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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2007

Nascidos antes de 1986...

Deliciem-se... Nascidos antes de 1986. De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas "à prova de crianças", ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes. Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentose depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para ...

Provérbios - Letra G

Gado de bico, nunca deixou ninguém rico. Gaivotas em terra temporal no mar. Galinha cantadeira é pouco poedeira. Galinha do mato, não quer capoeira. Galinha gorda ao maltês, ou podre, ou choca de um mês. Galinha que canta, faca na garganta. Galinhas de S. João, no Natal ovos dão. Galo cantador é pouco galador. Galo que acompanha pato morre afogado. Ganhá-lo como um preto, gastá-lo como um fidalgo. Ganhai o que souberdes e poupai o que puderdes. Gato escaldado, de água fria tem medo. Goraz de Janeiro vale dinheiro. Gordura, é formosura. Grandes discursos não provam grande sabedoria. Grão a grão, enche a galinha o papo. Guarda de comer, não guardes de fazer. Guarda hoje o que não precisas, que amanhã pode servir-te. Guarda o melhor saio para Maio. Guarda o que não presta, terás o que é preciso. Guarda prado, criarás gado. Guarda-te do homem que não fala e do cão que não ladra. Guardado está o bocado para quem o há-de comer.

Manto branco em Buenos Aires

A neve caiu em Buenos Aires, na Argentina, um fenónemo natural que já não acontecia desde 1928. Esta criança posa para a fotografia junto de um carro depois da supreendente queda de neve na capital. Os media locais afirmam que já morreram três pessoas na última vaga de frio na Argentina, uma das quais perdeu a vida em Buenos Aires. Foto: Enrique Marcarian/Reuters

Poema de uma criança

O meu nome é "Sara" Tenho 3 anos Os meus olhos estão inchados, Não consigo ver. Eu devo ser estúpida, Eu devo ser má, O que mais poderia pôr o meu pai em tal estado? Eu gostaria de ser melhor, Gostaria de ser menos feia. Então, talvez a minha mãe me viesse sempre dar miminhos. Eu não posso falar, Eu não posso fazer asneiras, Senão fico trancada todo o dia. Quando eu acordo estou sozinha, A casa está escura, Os meus pais não estão em casa. Quando a minha mãe chega, Eu tento ser amável, Senão eu talvez levaria Uma chicotada à noite. Não faças barulho! Acabo de ouvir um carro, O meu pai chega do bar do Carlos. Ouço-o dizer palavrões. Ele chama-me. Eu aperto-me contra o muro. Tento-me esconder dos seus olhos demoníacos. Tenho tanto medo agora, Começo a chorar. Ele encontra-me a chorar, Ele atira-me com palavras más, Ele diz que a culpa é minha, que ele sofra no trabalho. Ele esbofeteia-me e bate-me, E berra comigo ainda mais, Eu liberto-me finalmente e corro até à port...