Google Analytics

    MINHA AUTORIA    PIMENTINHA    LIVROS    FILMES

27 de julho de 2024

Terror... 666?

Entrei numa casa, em que uma parte era velha com madeira e outra parte mais moderno. 
A parte térrea era uma cozinha à moda antiga, uma casa de banho grande com uma banheira e um quarto razoavelmente grande. No primeiro andar tinha três quartos com portas brancas com vidros aos quadrados. Uma sala que tinha uma porta com as escadinhas para o sótão, pequeno com um metro de altura. 
Antes de mudamos o telhado, fomos ver o estado dessa parte, contava visualizar apenas ratinhos. Mas havia um esqueleto estendida no chão, já sem pele, nem cabelos e não dava para ver se era um homem ou uma mulher. E ao lado do cadáver, uma caixa de livros antigos, de horror, nem consegui ler os títulos. Fiquei parada nos números 666, o considerado número do diabo. 
Que aconteceu ali? É porque que ninguém deu pela falta deste ser humano? Era diabólico?

26 de julho de 2024

Mais uma barragem...

Amanheceu um dia tristonho e cinzento. Mas decidido, fizemos a trouxa, saco com toalhas, mochilas, um para um, até para a cadela também. Comidinha, copo de água, documentos e um biscoito para o caminho. 
E arrancamos. Arruda dos vinhos, Canha, Coruche e finalmente chegamos ao destino. 
Um sol brilhante, calor de verão. 
Demos uma volta a aldeia de Montargil e seguimos para restaurante Montes de Argila. 
A beira da barragem com uma bela vista para lagoa. Tudo verdejante e calmo. 
Almoçamos na esplanada com a cadelinha connosco. 
Sopa de 🍅, feijoada de cogumelos e castanhas. E o melhor chegou: carne no alguidar com migas da época. 
Uma delícia!! 
E para comatar o final, tarte de amêndoa caramelizada com uma bola de gelado de limão. 
Quase a rebolar, descemos para a praia fluvial, havia tanta gente. A fazer Picnic e a tomar banho. 
Estácionamos e ao lado um casal estavam a tentar desenterrar o carro da areia. 
Ninguém a ajudar? Nós tentamos ajudar. Mas sozinhos... Enterrava cada vez mais. 
A seguir o merecida descanso e 🚿 na deliciosa água da praia fluvial. Até a cadela entrou com calma que ela não gosta de água. 
E só saimos dali, já o sol ☀️ estava a esconder-se. 
Regressamos ao Sobral e continuava cinzento e frio. 

12 de julho de 2024

Um Momento Transformador

 Desafio de Escrita de JULHO: Autoficção 

Tema: Um Momento Transformador

Objectivo: Escrever um conto biográfico, com até 300 palavras, baseado num momento transformador da sua vida. 

Este desafio deverá misturar elementos reais e fictícios, criando uma narrativa de auto ficção que capte a essência desse evento significativo, os sentimentos envolvidos e as mudanças que trouxe.

Regras do Desafio:

Baseado em Factos Reais: A narrativa deve ser inspirada num momento real da sua vida que tenha causado uma transformação importante.

Elementos de Ficção: Adicione toques de ficção para enriquecer a história. Isto pode incluir diálogos imaginários, exageros poéticos ou a introdução de personagens fictícias que representem sentimentos ou desafios internos.

Estrutura: O conto deverá ter um início, meio e fim claros.

Deve incluir uma reflexão sobre como o momento narrado moldou a personalidade e visão do mundo do autor (sem ser moralista).

Estilo: Use uma linguagem envolvente e pessoal. A narração pode ser em primeira pessoa para aumentar a proximidade com o leitor. Inclua descrições vividas que ajudem o leitor a visualizar as cenas e a sentir as emoções vividas.

Limite de Palavras: O conto deverá ter exactamente 300 palavras.

Dicas para a Escrita:

Escolha um Momento Central: Pode ser uma decisão importante, um encontro inesperado, uma mudança de ambiente ou uma realização pessoal significativa.

Detalhes Pessoais: Insira detalhes específicos que tornem a narrativa autêntica e pessoal.

Equilíbrio: Mantenha um equilíbrio entre os factos reais e os elementos de ficção para criar uma história coesa e interessante.

Emoção e Reflexão: A história deve transmitir emoções genuínas e incluir uma reflexão sobre o impacto desse momento na vida do autor.

Minha narrativa ao desafio de Escrita de JULHO: Autoficção

11 de julho de 2024

"A luz das letras"

Abre um livro que tenhas perto de ti;

Procura a página que representa o dia do teu aniversário (ontem procuramos a pág. 10) ;

O primeiro parágrafo dessa página dará o mote para uma narrativa de 300 palavras;

Narrativa escrita em 30 minutos.

 O resultado foi: Do livro de Valter Hugo Mãe. «O Deus da Escuridão»; pág. 10; O nascimento do Pouquinho: Verão de 1981. Os resultados foram fantásticos 😍

O meu texto em relação ao livro que estou a ler: A caixa de truques!

7 de julho de 2024

Dinamicas

Nesta sessões de escrita criativa, vão aparecendo dinâmicas que nos mexem os neurónios:

Sugeriram um filme. E perguntam qual o evento instigador? Qual a personagem? E a franqueza e ferida emocional? Quando motivo, neste caso o relógio era importante? 

Desperta-nos a curiosidade e atenção para focar nos objectivos. Vi o filme e tirei as conclusões:

https://larita-caramela.blogspot.com/p/o-evento-instigador.html

Mas acabei por fazer o mesmo a outros filmes e livros. E ao tentar ficar em certos objectivos e intenções, perde-se outros... 

Veja este video: 

https://www.youtube.com/watch?v=FzeXeXR9cCs

Interessante e cativante!

6 de julho de 2024

Abelhas e mel

🐝 🐝🐝
Você sabia que uma colher de sopa de 🍯 mel é o suficiente para manter uma pessoa viva por 24 horas?
Você sabia que uma das primeiras moedas do mundo tinha o símbolo de uma abelha?
Você sabia que o mel contém enzimas vivas?
Você sabia que em contato com uma colher de metal essas enzimas morrem? A melhor maneira de comer mel é com uma colher de madeira; se não encontrar um, use uma colher de plástico.
Você sabia que o mel contém uma substância que ajuda o cérebro a funcionar melhor?
Você sabia que o mel é um dos poucos alimentos na terra que por si só pode sustentar a vida humana?
Você sabia que as abelhas salvaram o povo da fome na África?
Você sabia que o propóleo produzido pelas abelhas é um dos antibióticos naturais mais potentes?
Você sabia que o mel não tem data de validade?
Você sabia que os corpos dos maiores imperadores do mundo foram enterrados em caixões de ouro e depois cobertos com mel para evitar a podridão?
Você sabia que o termo “Honeymoon” (lua de mel) vem do fato de que os noivos consumiam mel para fertilidade após o casamento?
Você sabia que uma abelha vive menos de 40 dias, visita pelo menos 1000 flores e produz menos de uma colher de chá de mel, mas para ela é o trabalho de uma vida inteira.
Obrigado, preciosas abelhas..! 
🙏🏻✨

5 de julho de 2024

Euro 2024

Portugal e França, jogo renhido e interessante até ao último minuto. Ir a pênaltis é sorte e azar. Selecção portuguesa estiveram muito bem. OBRIGADA

1 de julho de 2024

PORTUGAL!! Olé!!

Está explicado na revista Visão o jogo de ontem, escrito por Manuel Barros Moura. Não se entende várias coisas e Portugal ficou salvo pelo grande guarda-redes Diogo Costa, que estamos nos quartos finais. 

 

Pepe, está velho, mas ainda joga! Falhou é humano! Uma vez. 

 Ronaldo, também está velho. E... Já não é considerado Estrela! Pelo menos em jogo, nem como capitão. Quando houve a falta, deveria ter deixado o jogador que teve a falta, tentar o livre, em vez disso, novamente, Ronaldo, diretamente para as mãos do guarda-redes, pela segunda vez. 

 Ir a penaltis, não é jogo, é sorte!

Mas avancemos para quartos finais com a França. 

Dia Mundial das Redes Sociais

Dia Mundial das Redes Sociais (30 Junho): navegar na realidade digital com responsabilidade e humanidade (Titulo de uma reportagem na revista Visão).

As redes sociais têm duas vertentes, boa e má.
A boa:
Podemos estar informada de muitas coisas, eventos, trabalhos, atividades de muitas pessoas.
Homenagens, aventuras, eventos, caminhadas, cenas esporádicas.
Acontecimentos do momento, de outros sítios.
Podemos encontrar pessoas que não vemos há muito tempo.
Podemos estar a par de eventos noutros países, ou com os nossos familiares e amigos noutros locais.
Aprender coisas novas, com encontros ao vivo, conferencias que não podemos estar ao vivo.
E a má:
Os vícios que criamos ao estar horas e horas nas redes sociais, deixamos de ter viva própria.
Expor a vida nas redes sociais., podemos trazer problemas para a nossa vida.
Há que ter responsabilidade e humanidade. Não se entregar de cabeça, como senão houvesse mais vida cá fora.
Temos de conviver, estar presencialmente com a família e amigos.
Ler mais e escrever. Caminhar pelo país fora, nos passadiços, nas aventuras pedestres.
CARPE DIEM - Aproveitar os momentos!


30 de junho de 2024

Sábado à noite

Passámos pelo centro de Torres Vedras para comprar uma planta e verificamos uma ferramenta no Leroy Merlin. Conseguimos despachar tudo rapidamente.

Seguimos para os lados de Santa Cruz, para a festa de aniversário de um amigo. Parámos na casa dele e lá estava ele no seu carrinho, bem-disposto e alegre, com o seu sorriso contagiante.

O jantar era ali perto, no Mercado Saloio. Fiquei encantada com o sítio: muito espaçoso, com muitas mesas baixas e altas de madeira, as estantes decoradas com caixas de fruta e no sótão visível, os barris de vinho. Havia uma esplanada, mas como pingava, só se viam pessoas a fumar ou na conversa.

Ia haver música ao vivo, testavam o som e os microfones. Sentámo-nos com um casal de estrangeiros e ficámos à espera do resto do grupo. Entretanto, serviram champanhe de melão. Confesso que fiquei reticente – melão não me cai bem no estômago –, mas experimentei. Fresquinha e deliciosa. Olhámos para o menu, ainda cheios do almoço, mas os petiscos... hmmm!

Chegou o resto do pessoal: quatro meninas, um casal e uma criança. A mesa ficou cheia. Pedimos petiscos, que mais pareciam pratos completos e acabámos por dividir um prato principal. Muitas conversas e risadas, muitos copos de vinho e o jogo Alemanha-Dinamarca do Euro 2024 a dar na televisão gigante.

Às 22h, começou a música brasileira ao vivo, cantada por uma portuguesa. Cantámos os parabéns, um bolo e os cafés. A seguir, foi loucura total. Dançámos músicas da juventude durante quase duas horas. Abraços, beijos, os copos de vinho... o ambiente estava ao rubro.

Mas, como sempre, há limites. Já havia trocas de copos, mais garrafas, muita confusão... e até as calças mijadas! Decidimos que era hora de pagar a conta e irmos embora.

No entanto, senti-me desconfortável. Uma amiga nova conhecida hoje, alterada pelo álcool, tentou beijar-me. Desviei-me várias vezes, mas não queria ser rude. Apesar disso, lembrei-me que todos têm os seus momentos e quem sabe, um dia, precisem de ajuda (e foi essa a situação, descomprimia de más situações).

No fim, ar puro, o último cigarro à porta do carro e seguimos para casa. Não consegui dormir.

Por quê? Café? Assédio? Ou o excesso de emoções daquela noite?

23 de junho de 2024

Greenland - O Último Refúgio

John Garrity é um engenheiro estrutural que vive em AtlantaGeórgia, com sua ex-esposa, Allison, e seu filho diabético, Nathan. Ele volta para casa para ver a passagem quase terrestre de um cometa interestelar recentemente descoberto chamado Clarke, com sua família e vizinhos.

Chegando a um supermercado, John recebe um estranho telefonema automatizado, informando que ele e sua família foram pré-selecionados para abrigo de emergência. Preocupado, ele volta para casa assim como um fragmento de cometa entra na atmosfera na televisão ao vivo. Anteriormente previsto para pousar perto das Bermudas, o fragmento atinge TampaFlórida, destruindo a cidade e grande parte da Flórida. John mais uma vez recebe uma chamada automática com instruções para estar na Base Aérea Warner Robins para fazer um voo de evacuação. Os Garritys então aprendem com seu vizinho Ed, que Clarke é na verdade um gigantesco grupo de objetos que devem bombardear a Terra nos próximos dois dias, com o maior fragmento esperado para causar um evento de nível de extinção em massa. A família faz as malas e vai embora, relutantemente deixando a amiga de Nathan, Ellie, quando sua mãe implora desesperadamente para levá-la, já que Ellie não teria permissão para embarcar no avião.

Na Base áerea Robins, a família é permitida com o código QR no telefone de John e suas pulseiras. Quando forçados a consolidar seus pertences em um saco, eles descobrem que Nathan acidentalmente deixou sua insulina no carro. John volta para pegá-lo, enquanto Allison e Nathan são informados que a família não pode ser evacuada devido à doença de Nathan, e são posteriormente escoltados para fora da base. Percebendo o que aconteceu com eles ao embarcar em um avião, John deixa a base enquanto uma multidão em pânico invade, causando um tiroteio que inadvertidamente acende combustível de jato, destruindo os aviões de evacuação e matando seus ocupantes e encalhando os sobreviventes.

Ao voltar para o carro, ele encontra um bilhete deixado por Allison que ela e Nathan estão indo para a casa de seu pai em LexingtonKentucky. Allison e Nathan recebem suprimentos médicos de uma loja saqueada e são pegos pelo casal Ralph e Judy Vento, que também estão indo para lá. Na manhã seguinte, Ralph sequestra Nathan, para o horror de Judy. depois que Allison conta o que aconteceu na base. John consegue pegar uma carona em um caminhão com outros sobreviventes, onde ele descobre através de um jovem chamado Colin que os aviões estão voando para Groenlândia. Outro sobrevivente percebe a pulseira de John e tenta lutar com ele por isso, fazendo com que o caminhão caia. Colin é morto e o homem hostil é morto por John com um martelo. Enquanto isso, Ralph e uma Judy relutante tentam passar sem sucesso como os pais de Nathan em um acampamento da FEMA e são presos. Allison e Nathan se reúnem pouco depois.

No dia seguinte, John assiste a destruição mundial e uma contagem regressiva para o impacto final na TV. Ele rouba um carro e finalmente chega à casa de seu sogro, Dale, e se reúne com Nathan e Allison pouco depois. A família inicialmente decide aceitar seus destinos, mas ao saber sobre cinco bunkers subterrâneos perto da Base aérea de Thule, na Groenlândia, onde aqueles que estão sendo evacuados estão sendo levados, John percebe que eles podem ter tempo suficiente para fazer um voo de última hora no Canadá para alcançá-los. A família então vai embora, dizendo adeus a Dale antes de continuar em seu caminhão.

Horas depois, eles chegam ao norte de Nova York e ficam presos em um engarrafamento quando destroços derretidos começam a chover, destruindo carros, pessoas e um helicóptero. John consegue levá-los a um viaduto para refúgio e eles continuam para o Canadá, aprendendo que o maior fragmento de Clarke, que tem nove milhas de largura, causará impacto em algum lugar da Europa Ocidental. Eles chegam a um pequeno aeroporto e convencem o piloto de um avião pequeno a levá-los.

Na manhã seguinte, o avião se aproxima da Groenlândia. No entanto, outro fragmento atinge a costa e a subsequente onda de choque faz com que o avião caia em um vale, matando os pilotos. Com apenas minutos antes do impacto, John, sua família e os sobreviventes são pegos por um caminhão militar que os leva a Thule, e eles conseguem entrar em um dos bunkers logo quando o maior fragmento de Clarke entra na atmosfera. Nove meses depois, a base da Groenlândia tenta fazer contato por rádio com outros potenciais sobreviventes, já que várias cidades são mostradas em ruínas, incluindo SydneyBuenos AiresCidade do MéxicoParis e Chicago. Os Garritys e outros ocupantes do abrigo saem do bunker para ver uma paisagem radicalmente alterada, e a Groenlândia finalmente faz contato com outras estações ao redor do mundo, que cada uma está aliviada por ouvir uns aos outros e relatar que a atmosfera está finalmente limpando, potencialmente dando à humanidade a chance de reconstruir a civilização.


22 de junho de 2024

Cansaço!

 Como está a escrita? A procrastinar!!

Tenho tanta soneira!! Será que fui mordida pela mosca-do-sono?


21 de junho de 2024

Isto não se vê em Lisboa!!

Estava uma tarde linda, quente, sem vento. Vim do trabalho e fomos passear a cadela pelo caminho de sempre. Costumamos passar por uma quinta, que tem galo e galinhas selvagens, de vez de enquanto vemos nas árvores. Mas desta vez, vimos uma galinha sentada num descampado sem se mexer. 
Eu disse ao meu companheiro: 
— Olha, uma galinha. Está muito sossegada, nem a cadela deu conta dela, passou-lhe ao lado. 
— Será que está a morrer?
— Tem uma boa cara- respondi-lhe — deve estar a descansar. 
E seguimos caminho. Ainda pensei ir avisar o vizinho da galinha, mas não o vimos. 
De volta, procurei pela galinha já não estava no mesmo sitio. 
Estava mais a frente, assim.
Tivemos de colocar a trela na cadela, pois a mãe galinha era capaz de atacar em defesa dos filhotes.
Afinal, escondia os filhotes debaixo dela quando fomos para baixo.

10 de junho de 2024

Celebrar dia de Camões

 

Dia 10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, foi-me enviado uma crónica acerca “Esta língua que nos une” – a língua portuguesa é o elo de 260 milhões de pessoas.

E disse o que achava do acordo ortográfico, em algumas palavras não concordo com a mudança, é falta de ética: 

-facto para fato; 

-Egipto para o Egito; 

-recepção para receção;

-Meses deixaram de ser maiúsculas; 

-E outros.

5 de junho de 2024

Morte Imediata!

Estranho são as cenas que vemos logo pela manha, na nossa rua estreita. 

Já vimos gatos esborrachados ou encostados a um canto. Vimos ratazanas e sapos. Percebi que era sapo, pelas patinhas com três dedos. 

Já vimos javalizinhos, uns sete ou oito a passear pela estrada abaixo, mal nos viram, viraram pelo descampado abaixo. Ovelha e cabras, pois temos ali quintas. 

Galos e perus, que atravessam a estrada como se nada fosse. Até uma cobra, e rebolava pela estrada a tentar fugir dos carros.

E esta semana, um ratinho e uma ave esborrachada na estrada. Deveria ser um gavião a caça, viu o rato e não viu o carro/camião. 

Tiveram morte imediata, os dois. 

2 de junho de 2024

Dinâmica da Escrita

Tomar como mote este trecho poético da poetisa brasileira Francesca Cricelli: 

«A mulher dirige-se à montanha todas as manhãs / como uma peregrina segue ao santuário»;

-Responder sequencialmente a cada pergunta do LEAD, sem mostrar a pergunta: O Quê? Quem? Quando? Onde?  Como? Porquê?;

-Usar exatamente sete palavras em cada resposta;

-Pontuar cada resposta com um ponto final.

Imagem da senhora dirigindo-se à montanha.

Mulher peregrina determinada na sua jornada diária.

Todos os santos dias, sem excluir nenhum. 

Na montanha majestosa, imponente, desafiante e transcendente.

A caminhar transmitindo conexão com a natureza.

Refúgio sagrado, onde se encontra consigo mesma.

30 de maio de 2024

Formação PRP

"Muito obrigada", respondi à formadora da PRP - Prevenção Rodoviária Portuguesa, no último dia da formação. Éramos onze participantes presentes nas quatro noites de formação, que totalizaram doze horas. Nove homens, duas mulheres e a formadora.
Inicialmente, achei que seria uma seca. Mas a formadora era simpática, interativa e pronta a responder a qualquer questão sobre segurança rodoviária.
Começou por perguntar como tínhamos chegado à formação, quantas contraordenações tínhamos acumulado e como isso afetava os pontos da carta de condução. Um a um, apresentámo-nos: nome, idade, profissão, onde ocorreram as infrações e se já tínhamos tido algum acidente.
As suas perguntas faziam-nos refletir. O que é velocidade? O que é ser um bom condutor? Que erros cometemos ao volante? Discutimos fatores que influenciam a condução, como álcool, drogas, medicamentos, sono, distrações (telemóvel) e condições atmosféricas. Também analisámos quanto tempo o cérebro leva para ver, prever, decidir e agir em situações de risco.
Falou-nos das diferenças entre conduzir há 20 anos e agora: as pessoas são as mesmas, os carros e as estradas melhoraram, mas o tráfego aumentou. Mostrou estatísticas europeias de sinistralidade, mortes e acidentes, destacando como os jovens entre 18 e 24 anos e os seniores estão mais vulneráveis.
No último dia, usámos um simulador para perceber os riscos do excesso de velocidade em atropelamentos. Apesar das melhorias nos veículos e nas estradas, os nossos ossos e órgãos permanecem frágeis. É assustador pensar no que pode acontecer.
Escrevi no relatório que estas formações deviam ser dadas mais cedo, talvez aos 24 anos, ou repetidas periodicamente. Marcaram-me profundamente.
Acredito que, se as pessoas refletissem antes de cometer infrações ou ultrapassar os limites de velocidade, evitaríamos muitos acidentes. Esta formação tem o poder de salvar vidas.

26 de maio de 2024

Semana dura

Foi uma semana intensa, dividida entre formações, trabalho, fisioterapia e as tarefas de casa.
No trabalho, além de programar, passo horas a responder a emails e participar em reuniões para resolver pontos cruciais de alguns projetos. A fisioterapia da ATM, que agora faço uma vez por semana, tem ajudado bastante. Antes tinha dores de cabeça e pescoço quase todos os dias; agora são uma ou duas vezes por semana. Ainda assim, com tanto stress, tive alguns dias mais complicados. Descanso com panos quentes que me permitem relaxar e adormecer por cinco minutos.
As tarefas domésticas não param. Preciso organizar os almoços e jantares para os dias em que chego tarde, pôr roupa a lavar e secar, e deixá-la pronta para a senhora que a passa a ferro. Há sempre algo para arrumar na cozinha, sem contar com os meus bichos, que miam ou choram quando querem atenção.
Esta semana foi especialmente atarefada com formações. Tive de cancelar a visita à minha mãe. Entre as três horas diárias da formação rodoviária em Lisboa (PRP), a formação de Escrita para decidir se continuo com o Caminho do Livro e ainda sessões online sobre desenvolvimento web para me manter atualizada, o cansaço acumulou-se.
Na sexta-feira à noite, acabei por adormecer no sofá. Ainda exausta, fui para a cama e dormi toda a manhã. À tarde, dediquei-me a tosquiar a minha cadela — quase duas horas! Ficou linda e mais leve, mas olhava para mim como se estivesse despida.
Ainda cuidei das plantas: colhi frutas, cortei ramos secos e estragados. No final, ao olhar para a varanda cheia de flores vibrantes e cheias de vida, senti uma ponta de tranquilidade. Apesar da correria, foi gratificante ver tudo a ganhar forma.

15 de maio de 2024

Oficina Escreva o seu livro

Primeira sessão da oficina Escreva o seu livro acontecerá hoje às 21h30 (horário de Portugal Continental e Madeira).

Tema da sessão: Tudo começa com uma ideia
Nesta aula, vamos explorar os alicerces essenciais da escrita literária, começando pela origem de qualquer obra: uma ideia. Discutiremos como essa ideia inicial poderá ser desenvolvida e refinada para servir de base a uma narrativa cativante.
Seguiremos para as três principais virtudes da prosa literária, analisando exemplos que ilustrem como essas qualidades se manifestam em textos de excelência. 
Por fim, abordaremos a importância de estabelecer uma boa premissa e de desenvolver um conflito robusto, elementos fundamentais para manter o interesse do leitor e construir uma trama memorável. 
Este conteúdo será enriquecido com um desafio prático, permitindo a aplicação direta dos conceitos aprendidos.
 No final da sessão lançarei uma dinâmica de escrita para os participantes que estiverem presentes ao vivo.
Esta dinâmica ajudará a explorar diferentes temas e conceitos para a sua história, ajudando-o a encontrar a ideia central que mais o inspira.

5 de maio de 2024

Mãe 80

Escrevi isto em 2008, ainda continua aqui...
"É de ti que nasce a alegria de viver,
pelas coisas bonitas que fizeste e ainda fazes.
Por tudo o que tocas
e que se torna belo aos meus olhos.

Mãe, a ti agradeço:
por tudo o que sou,
por dares-me a vida,
por seres sempre a minha mãe.

Pela paciência que tiveste,
por estares ao meu lado,
por me ensinares o que importa,
e por continuares a ser a minha guia.

Agradeço pelo teu sorriso,
que ilumina o meu dia
e que me fazes sorrir para a vida.

Mãe, és tu:
a força que me inspiras,
a ternura que permaneces.
E no meu coração,
vives eternamente,
com amor e gratidão."
(Autoria: LMCF)

28 de abril de 2024

MÓDULO BÓNUS - WORKSHOP COMO CRIAR VÍDEOS EFICAZES E DE SUCESSO

O DESAFIO SURPRESA consiste na realização de um VÍDEO TESTEMUNHO (com menos de 3 minutos) da sua jornada no programa ESCRITA EM AÇÃO®. 

Deverá, por favor, procurar responder às seguintes questões:

como era a sua vida e a sua escrita ANTES de frequentar o ESCRITA EM AÇÃO®?

como está a sua vida e a sua ESCRITA AGORA, após frequentar este programa?

o que diria a alguém que esteja interessado em frequentar este programa no futuro?

Data limite: 23h59, de domingo, 28 de abril. 

Feito.


27 de abril de 2024

Som da Liberdade

Num fim de semana em que se fala do 25 de Abril em Portugal, escravatura, tortura, submissão e da liberdade. Vimos um filme que tivemos de alugar, pois não passou no cinema, nem passa na televisão.
Um filme que me marcou, primeiro por ser com crianças pequenas e pobres, segundo por ser verídico e ainda é a realidade de hoje e terceiro por ter o ator a falar no fim para divulgação deste filme/história.
Começa numa casa, com uma menina bonita, de cabelos pretos e compridos, com um sorriso lindo, a tocar tambor numa caixa de madeira, com o sonho de ser conhecida. 
Uma senhora bate na porta a fazer propaganda para realização dos sonhos, ouvindo os tambores. Com autorização do pai, Rocio e o seu irmão Miguel são levados para a cidade de Honduras, para uma audiência de fotos.  As crianças entram para uma sala e o pai tinha de regressar no final do dia para vir buscá-los. 
São raptados e levados para o porto de Cartagena, via marítima, num contentor com mais meninas. Ao chegar, Miguel é escolhido por um adulto, gordo com dinheiro. Com a amostra de comida e ameaça à irmã, suborna o rapazinho moreno, olhos castanhos, pele morena, com 6 anos, cheio de medo, a fazer coisas a pedido dele.
A irmã que não tinha mais do que 11 anos é levada para uma casa, com outras raparigas, todas bem arranjadas. Enquanto espera por um rumo, é levada para o quarto a troco de dinheiro.
Um ex-agente do governo americano responsável por uma missão de resgate de centenas de crianças vítimas do tráfico sexual na Colômbia. Após resgatar Miguel, Timóteo descobre que a irmã do menino também está a ser mantida como refém. Ele decide, então, dar início a uma perigosa missão para salvá-la. Ao pensar que poderia ser um das filhas e com força da mulher, Tim se demite do seu antigo emprego no Governo e viaja para as profundezas da selva colombiana em busca da quadrilha, aonde Rocio poderia estar a ser abusada, escravizada.
Um dos companheiros, conta uma história que é uma realidade. Comprou uma menina da rua, pensando ter 25 anos. No fim, quando se vestiam, reparou nas unhas dos pés, com ursinhos pintados. Olhou bem para ela, parecia ter menos de idade, mais ou menos 20. Mas a rapariga acaba por desabafar e diz ter 14 anos. E que tinha começado esta vida com seis anos. Como é possível!!
Recuperada, Rocio volta a casa com o pai e o irmão. E termina na mesma casa, com a menina com olhar diferente, mas quando toca no tambor real, parece voltar a ser aquela criança. 
O actor no fim dos créditos, pede para divulgar, publicar este filme considerado polémico. Por ser uma história real, com tráfico humano e resgates de crianças de traficantes de uma rede de exploração sexual, há mais de uma década.