Google Analytics

    MINHA AUTORIA    PIMENTINHA    LIVROS    FILMES

20 de janeiro de 2007

Provérbios - Letra A

A ambição cerra o coração.
A apressada pergunta, vagarosa resposta.
A ave de rapina não canta.
A barriga não tem fiador.
A boa mão, do Rocim faz cavalo; e a ruim, do Cavalo faz Rocim.
A boca do ambicioso só se fecha com terra da sepultura.
A boda e a baptizado não vás sem ser convidado.
A cada Bacorinho, vem seu S. Martinho (11/11).
A cada boca uma sopa.
A cadela, com pressa, pariu os cachorros cegos.
A campo fraco, Lavrador forte.
A casamento e baptizado, não vás sem ser convidado.
A cavalo dado não se olha o dente.
A chuva de S. João (24/6), bebe o Vinho e come o Pão.
A chuva e o frio, metem a Lebre a caminho.
A conselho amigo, não feches o postigo.
A culpa morreu solteira.
A desgraça não marca encontro.
A encomenda é igual ao cabaz.
A espada e o anel, segundo a mão em que estiverem.
A falta do amigo há-de-se conhecer mas não aborrecer.
A fama longe soa. E mais depressa a má que a boa.
A fome é a melhor cozinheira.
A fome é boa mostarda.
A fome é o melhor tempero.
A fome faz sair o lobo do mato.
A galinha da vizinha é sempre melhor que a minha.
A ganhar se perde e a perder se ganha.
A gosto danado, o doce é amargo.
A ignorância e o vento são do maior atrevimento.
A justiça tarda mas não falha.
A Laranja, de manhã é Ouro, de tarde é Prata, e à noite mata.
A lei é dura, mas é para se cumprir.
A melhor Cozinheira, é a azeiteira.
A Morte abre a porta da Fama e fecha a da Inveja.
A mulher, sem pôr o pé faz pegada.
A necessidade aguça o engenho.
A necessidade não tem lei.
A noite é boa conselheira.
A nuvem passa, mas a chuva fica.
A ocasião faz o ladrão.
A ociosidade é mãe de todos os vícios.
A palavra é de prata e o silêncio é de ouro.
A pedra e a palavra, não se recolhe depois de deitada.
A Pescada de Janeiro, vale um carneiro.
A pintura e a peleja, de longe se veja.
A pobreza não é vileza, nem a riqueza nobreza.
A preguiça é a mãe de todos os vícios.
A preguiça morre à sede, andando a boiar.
A pressa é inimiga da perfeição.
A primeira, qualquer cai. À segunda cai quem quer.
A quem do seu foi mau despenseiro, não fies o teu dinheiro.
A quem tudo quer saber, nada se lhe diz.
A razão e a verdade fogem quando ouvem disputas.
A rir se corrigem os costumes.
A roupa suja lava-se em casa.
A união faz a força.
A vaidade é o espelho dos tolos.
A valentia com os fracos, só cobardia revela.
A ventre farto o mel amarga.
A verdade é como o azeite: Vem sempre ao de cima.
A vozes loucas, orelhas moucas.
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
Abril, Abril, está cheio o covil.
Agosto tem a culpa, e Setembro leva a fruta.
Água de Fevereiro, mata o Onzeneiro.
Água de Julho, no rio não faz barulho.
Água detida é má para a bebida.
Água e vento são meio sustento.
Água mole em pedra dura, tando dá até que fura.
Águas da Ascensão, das palhas fazem Grão.
Águas passadas não movem Moinhos.
Águas verdadeiras, por S. Mateus as primeiras.
Aí por Sant'ana, limpa a pragana.
Ainda que mude a pele a Raposa, seu natural desponja.
Albarda-se o burro à vontade do dono.
Almoço cedo, faz carne e sebo; almoço tarde, nem sebo nem carne.
Alto mar e não de vento, não promete seguro o tempo.
Amigo deligente, é melhor que parente.
Amigo disfarçado, inimigo dobrado.
Amigo que não presta e faca que não corta: que se percam, pouco importa.
Amigo verdadeiro vale mais do que dinheiro.
Amigo, vinho e azeite o mais antigo.
Amigos, amigos, negócios à parte.
Amor com amor se paga.
Amor de pais não há jamais.
Amor querido, amor batido.
Amores arrufados, amores dobrados.
Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar.
Ande por onde andar o Verão, há-de vir no S. João.
Ano de nevão, ano de pão.
Ano de neve, paga o que deve.
Antes caia do cú do que do alforge.
Antes cegues que mal vejas.
Antes martelo que bigorna.
Antes mau ano que mau vizinho.
Antes minha face com fome amarela, que vergonha nela.
Antes que te cases, vê o que fazes.
Antes quebrar que torcer.
Antes quero Asno que me leve, que Cavalo que me derrube.
Ao arrendar cantar e ao pagar chorar.
Ao bebado e ao tolo, dá-se o caminho todo.
Ao bom amigo, com teu pão e teu vinho.
Ao bom pagador não dói o penhor.
Ao Diabo e à mulher nunca falta que fazer.
Ao Fevereiro e ao rapaz, perdoa tudo quanto faz.
Ao homem de esforço a fortuna lhe põe ombro.
Ao homem ousado a fortuna dá a mão.
Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo.
Ao pé do pano é que se talha a obra.
Ao quinto dia verás que mês terás.
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam.
Ao rico não devas e ao pobre não peças.
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas.
Apanha com o cajado quem se mete onde não é chamado.
Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo.
Apanham-se mais moscas com mel do que com fel.
Apressado come cru.
Aproveite Fevereiro quem folgou em Janeiro.
Aquele que me tira do perigo, é meu amigo.
Aquilo que sabe bem, ou faz mal ou é pecado.
Arco de teixo duro de armar e fraco para disparar.
Arco sempre armado, ou frouxo ou quebrado.
Arrenda a vinha e o pomar se os queres desgraçar.
As aparências iludem.
As boas contas fazem os bons amigos.
As cadelas apressadas parem cães tortos.
As favas, Maio as dá, Maio as leva.
As obras falam, as palavras calam.
As palavras são como as cerejas, vêm umas atrás das outras.
As palavras voam, a escrita fica.
As paredes têm ouvidos.
As sopas e os amores, os primeiros são os melhores.
Às vezes não se respeita o burro, mas a argola a que ele está amarrado.
Assim como vires o tempo de Santa Luzia ao Natal, assim estará o ano mês a mês até final.
Até ao lavar dos cestos é vindima.
Até ao Natal um saltinho de pardal.
Até S. Pedro abre rego e fecha rego.
Até S. Pedro tem a vinha medo.
Atrás de mim virá, quem de mim bem dirá.
Ave que canta demais não sabe fazer o ninho.
Ave só não faz ninho.
Azeite de cima, mel do fundo e vinho do meio.

19 de janeiro de 2007

Babel


De: Alejandro González Iñárritu
Com: Brad Pitt, Cate Blanchett, Mohamed Akhzam, Gael García Bernal
Vencedor do Prémio de Melhor Realizador e o Prémio do Júri Ecuménico no Festival de Cannes e somando já sete nomeações para os Globos de Ouro nas categorias principais, "Babel", o novo filme de Alejandro González Iñárritu ("Amor Cão", "21 Gramas") é a história de um incidente trágico que gera uma cadeia de acontecimentos em quatro famílias, em quatro continentes. Ligados por circunstâncias mas separados por continentes, culturas e línguas, cada personagem descobre que é a família que, em ultima análise, providencia consolo. Nas areias longínquas do deserto Marroquino, um tiro de espingarda detona uma série de acontecimentos que ligam um casal de turistas americanos, dois rapazes marroquinos, uma ama que atravessa ilegalmente a fronteira para o México com duas crianças americanas e o pai de uma adolescente japonesa procurado pela polícia em Tóquio. Em poucos dias, cada um enfrentará a sensação vertiginosa de estar verdadeiramente perdido - perdido no deserto, perdido no mundo, perdido de si próprio.

Cães usados como isca para tubarão em ilha francesa

Cães e gatos, vivos e mortos, estão sendo usados como isca para tubarões por pescadores amadores na ilha sob administração francesa de Réunion, revelaram organizações de defesa dos direitos dos animais e autoridades locais.

(Clique nas fotos para vê-las ampliadas.¨)

A pequena ilha vulcânica localizada ao largo da costa oriental de África está repleta de cães vadios, mais de 150000, diz Reha Hutin, presidente da organização com sede em Paris Fondation 30 Millions d'Amis.

Hutin enviou uma equipe de filmagens a Réunion no Verão passado, para obter provas documentais de que os animais vivos estavam sendo usados como isca para tubarões, com o objetivo de expor esta bárbara prática no programa de defesa dos direitos dos animais da organização na televisão.

Um veterinário conseguiu tratar com sucesso um dos cães, o cão de seis meses de idade com um anzol no focinho que se vê na foto acima, na SPA (Société Protectrice des Animaux) da capital de Réunion, St.-Denis.

Ao contrário da maioria dos animais usados nesta prática, o cão era o animal de estimação de alguém, revela Saliha Hadj-Djilani, repórter do programa televisivo da organização. O cão tinha, aparentemente, escapado aos seus captores e foi levado à SPA por um cidadão preocupado. Totalmente recuperado, o animal já está de regresso a casa e à companhia dos donos.

O caso de Clain não é único, diz Fabienne Jouve da GRAAL (Groupement de Réflexion et d'Action pour l'Animal), uma organização de defesa dos direitos dos animais com base em Charenton-le-Pont, França. "Ultimamente, quase todas as semanas, temos encontrado cães com anzóis na ilha, para não falar de gatos encontrados nas praias e parcialmente devorados por tubarões."

Tão logo os pescadores capturam os animais, colocam-lhes imediatamente anzóis, "ou pelo menos no dia anterior, para que sangrem o suficiente". Alguns escapam antes de serem atirados ao mar, outros não têm essa sorte.

Após os anzóis serem colocados nas patas e/ou focinhos, os animais são atados a tubos infláveis com linha de pesca e largados no mar, relata o Clicanoo. Para evitar a detecção, os pescadores colocam o isco no meio da noite e regressam de manhã para verificar se capturaram algum tubarão.

"Este tipo de prática bárbara não tem qualquer tipo de desculpa em pleno século XXI", diz Jouve. -- Fonte da notícia: Simbiotica.Org

16 de janeiro de 2007

40 000 jovens europeus encheram-se de esperança

Os 40 000 jovens reunidos por Taizé entre 28 de Dezembro e 1 de Janeiro na capital croata foram acolhidos calorosamente pela cidade e pelas famílias. Com o desejo de ir às fontes da confiança em Deus e no outro.
Antes da partida para Zagreb, os últimos avisos práticos recomendavam que se levassem roupas quentes. O conselho estava longe de ser supérfluo. Escondida atrás de uma pequena montanha, a capital croata não está ao abrigo dos rigores do Inverno. Prudentemente, todos estavam cheios de gorros, fortes blusões e botas grossas. Mas o calor do Encontro não tardou a voltar a aquecer os mais friorentos.
Todos os peregrinos do 29º Encontro Europeu de Jovens - cerca de 40 000, de uma trintena de países (1) – foram acolhidos em casas de famílias. Audrey Marty e os seus amigos de Aveyron não poupam elogios às qualidades dos seus anfitriões e à mobilização dos jovens que receberam os grupos nas 150 paróquias da cidade e dos arredores: «De facto, eles derrubaram todas as barreiras.»
«O acolhimento nas famílias tocou-nos muito», confessa o irmão Richard, de Taizé, que fala croata e fez parte da equipa de preparação chegada no início de Setembro. «Algumas destas famílias sofreram muito por causa da guerra. Outras são refugiadas».
«Fizeram todos um esforço admirável. As famílias abriram verdadeiramente as portas dos seus corações e das suas casas. O Cardeal Josip Bozanic, arcebispo de Zagreb, e os seus bispos auxiliares estiveram constantemente ao nosso lado e facilitaram-nos muito o trabalho da organização. Tal como a Câmara Municipal e as autoridades civis e políticas. De resto, muitas personalidades, incluindo o Primeiro Ministro, Ivo Salader, manifestaram a sua simpatia e a sua solidariedade através da sua presença, num ou noutro dia, na oração da noite. Mesmo o grande mufti da Croácia e o rabino de Zagreb», prossegue o irmão Richard, «quiseram passar algum tempo connosco.»

13 de janeiro de 2007

Cavaco Silva em Goa


Presidente pede aos portugueses e indianos para não ficarem reféns da História
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, aconselhou hoje empresários portugueses e indianos a não ficarem reféns da História, na abertura de um seminário económico, em Goa, no terceiro dia da sua visita à Índia.
Quarenta e cinco anos depois de Goa, Damão e Diu terem sido anexadas pela Índia, pondo fim a mais de 450 anos de colonização portuguesa, o Presidente português desembarcou sob um calor intenso no aeroporto da capital do Estado e ao fim da tarde discursou perante empresários dos dois países. Admitindo sentir uma emoção - "aquela que cada um de nós experimenta ao reconhecer traços da sua história e da sua civilização" - por estar em Goa, Cavaco Silva deixou também um conselho.

11 de janeiro de 2007

Poseidon

De: Wolfgang Petersen
Com: Kurt Russell, Josh Lucas, Richard Dreyfuss
Género: Dra, Thr
Classificacao: M/12
EUA, 2006, Cores, 99 min.
Na noite de Passagem de Ano, os passageiros do luxuoso cruzeiro "Poseidon" reúnem-se para saudar o ano novo. É então que uma onda gigante, uma parede de água com 50 metros de altura, embate contra o navio, virando-o. O capitão tenta convencer os sobreviventes a esperar por um salvamento, mas um grupo de pessoas, encabeçadas por um jogador, tentam salvar-se pelos seus próprios meios. Determinados a alcançar a superfície, o grupo tenta descobrir o caminho através de um labirinto de metal retorcido, atravessando o navio naufragado. À medida que este começa a meter cada vez mais água, os sobreviventes não têm outra solução senão utilizar as suas capacidades para lutar contra o tempo.

10 de janeiro de 2007

Piratas das Caraíbas: O Cofre do Homem Morto

Título original: Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest
De: Gore Verbinski
Com: Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley
Género: Ave, Com

Depois de "A Maldição do Pérola Negra", "O Cofre do Homem Morto" marca o regresso do único e incrível Capitão Jack Sparrow (Johnny Depp), numa nova aventura ao lado de Orlando Bloom e Keira Knightley, cheia de mistério, emoção e muita comédia. O Capitão Jack Sparrow descobre que tem uma dívida de sangue com o lendário Davey Jones, o capitão do navio assombrado Flying Dutchman. Com o tempo a esgotar-se, Jack tem de descobrir uma forma de fugir à sua dívida ou será condenado ao eterno sofrimento. Por causa desta dívida, Jack acaba por estragar os planos de casamento de Will Turner (Bloom) e Elizabeth (Knightley) e por os arrastar em mais uma aventura.

9 de janeiro de 2007

Déjà Vu

Título original: Déjà Vu
De: Tony Scott
Com: Denzel Washington, Paula Patton, Val Kilmer, James Caviezel

Doug Carlin (Denzel Washington) é destacado para uma investigação sobre um rebentamento. É então que é inserido num programa especial do FBI que usa tecnologias inovadoras que permitem uma análise surpreendente do passado. Enquanto perseguem o autor da explosão, Carlin interroga-se sobre os fins com que essa nova tecnologia pode ser usada. E deixa-se dominar e conduzir por uma estranha sensação de "déjà vu"...

http://dejavu.movies.go.com/

6 de janeiro de 2007

Cavaco não vai «passear» à Índia


6/1/2007 Constantino Hermanns Xavier in: Portugal Diário

A imprensa começou, finalmente, a cobrir a visita de Cavaco Silva à Índia. Segundo Nunes Liberato, da Casa Civil, a visita de Estado à Índia serve para «construir uma relação de futuro» com aquele país e que «não será nem um passeio turístico nem uma peregrinação histórica». O programa oficial, bem como a página oficial da Presidência dedicada especialmente à cobertura da viagem, prometem, desde já, um sucesso.
O Presidente da República inicia terça-feira uma visita de Estado à Índia para «construir uma relação de futuro» com aquele país e que «não será nem um passeio turístico nem uma peregrinação histórica», refere a Lusa.
Companhia de três ministros
Acompanhado por três ministros - Luís Amado (Negócios Estrangeiros), Manuel Pinho (Economia) e Isabel Pires de Lima (Cultura) - e por uma extensa comitiva de empresários, Cavaco Silva quer relançar as relações económicas com um país, a Índia, que é uma das potências emergentes, a par da China.
O Presidente da República cumpre um programa de oito dias que inclui encontros, em Nova Deli, com o Presidente indiano, Abdul Kalam, o primeiro-ministro, Manmohan Singh, e o líder da oposição, Lokh Sabha, além da homenagem a Mahatma Ghandi.
De Nova Deli, Cavaco Silva parte para Goa, colónia portuguesa durante mais de 450 anos até 1961, onde recebe o doutoramento «honoris causa» da Universidade de Goa.
E esse é, à partida, um dos momentos de maior «carga simbólica» na passagem do Presidente pelo território que foi português até 1961, onde cumpre um programa cultural e inaugura uma exposição sobre a presença portuguesa na Índia.
Os últimos dias da visita são passados em Bangalore, o «Silicon Valley» da Índia, e onde se concentra grande número de empresas de tecnologia de ponta, incluindo a gigante informática INFOSYS, que a comitiva visita.
O objectivo de Cavaco Silva nesta visita de Estado é aproveitar o bom relacionamento político entre os dois países para tentar relançar as relações económicas, que são pouco significativas - as exportações portuguesas para a Índia cifraram-se em cerca de 21,5 milhões de euros em 2005.
«Esta visita não é um passeio turístico nem é uma peregrinação histórica. É uma visita para estabelecer uma relação com futuro com uma potência emergente», na definição de uma fonte da Presidência.
Visita acompanhada «on-line»
A visita de Estado de Cavaco Silva à Índia, de 10 a 17 de Janeiro, vai ser acompanhada «on-line», na página da Presidência da República, com textos, fotos, sons e videos.
O objectivo, segundo fonte da Presidência, é proporcionar aos cidadãos, através do «site» http://www.presidencia.pt/, informação o mais actualizada possível sobre a deslocação de Cavaco Silva a Nova Deli, Goa, Mumbai e Bangalore.
A partir de dia 10, após a chegada do Presidente a Nova Deli, haverá imagens (fotos) e serão colocados «on-line» os discursos, os sons e os videos dos principais pontos do programa do Presidente da República.
Uma das opções permite aos cidadãos enviar mensagens com comentários sobre a visita ao próprio Presidente.

3 de janeiro de 2007

007 - Casino Royale

Título original: Casino Royale
De: Martin CampbellCom: Daniel Craig, Mads Mikkelsen, Eva Green
EUA/GB/República Checa, 2006, Cores, 144 min.
Baseado no primeiro livro de Ian Fleming da série James Bond, publicado em 1953, é a história de Bond ainda sem licença para matar. É-lhe dado o estatuto de agente secreto "00" por causa de dois perigosos assassinos profissionais. A sua primeira missão leva-o a Madagáscar, com o objectivo de espiar um terrorista. Mas nem tudo corre como planeado e Bond, em vez de se cingir às ordens do MI6, resolve investigar e capturar o resto da célula terrorista. Daniel Craig é o actor que veste a pele do mítico 007, e depois dos apupos durante a rodagem e das críticas de fãs que afirmavam que não servia para o papel, tem a seus pés os seguidores de Bond.

1 de janeiro de 2007

Em Zagreb temos tido dias bastante intensos...

Em Zagreb temos tido dias bastante intensos: encontros nas paróquias, em escolas e universidades, com comunidades religiosas, etc... e a parte mais logística da preparação também exige nesta altura muito tempo e concentração...

Quarta-feira, com um pequeno grupo de voluntários, fomos visitar as irmãs da Madre Teresa. Estivemos a ajudar a servir comida a várias dezenas de pessoas, pobres, que ali foram almoçar. As irmãs dizem que há dias em que chegam a ser 200... A eficácia e capacidade de organização das irmãs deixou-nos espantados! Durante o Encontro Europeu, aqueles que quiserem participar nesse workshop terão também a possibilidade de visitar as irmãs.

Uma visita que me marcou bastante foi a que fizemos à Mesquita de Zagreb. O responsável pela comunidade acolheu-nos muito bem, falou-nos sobre o Islão e sobre valores que partilham com os cristãos e não hesitou em criticar os excessos fundamentalistas que, segundo ele, se afastam do Alcorão. Ele, que veio da Bósnia apenas há alguns anos e que vive no meio de um povo marcado pela guerra, teve palavras surpreendentes em relação à recusa da violência e à procura da paz. Durante o Encontro, um dos workshops será nesta Mesquita...

Em geral as pessoas falam pouco sobre a guerra. São feridas demasiado recentes. No entanto, nalgumas paróquias ouvimos experiências bastante dolorosas. A linha de frente da guerra ficou a cerca de 50 quilómetros a sul de Zagreb: a capital ficou assim protegida. Mas algumas das terras que estiveram na linha de frente fazem questão de acolher jovens durante o Encontro. Apesar da distância, achámos que não podíamos recusar esse pedido... numa pequena aldeia, contaram-me como o exército sérvio conseguiu  a dada altura avançar e ocupar a zona... toda a população pôde fugir a tempo e não houve vítimas civis... mas depois da guerra, quando as pessoas regressaram às suas casas, só encontraram ruínas: a aldeia tinha sido completamente destruída. Hoje vemos que nessa zona todas as casas são novas e por vezes as pessoas vivem em casas ainda em construção... Noutra terra, algumas pessoas do grupo de preparação contavam a experiência de viver cinco anos com um exército inimigo às portas da cidade, fazendo regularmente bombardeamentos...

As irmãzinhas de Jesus, que têm casas em vários países dos Balcãs e da Europa Central, vão animar um workshop durante o Encontro. Elas têm certamente uma visão sobre a história recente desta região menos parcial do que muitas das pessoas que encontramos... e vão falar sobre a procura de comunhão.

O bispo auxiliar de Zagreb tem-nos apoiado muito e têm dito coisas que nós, vindos de fora, não poderíamos dizer. Por exemplo, respondendo à pergunta «de que tipo de confiança se fala quando se chama ao Encontro Europeu de Jovens uma 'Peregrinação de Confiança através da Terra'?» (http://www.taize.fr/pt_article4127.html), ele diz: «Trata-se da confiança em Deus e nos seres humanos. Não há fé sem confiança, como não há amor nem qualquer outra boa relação humana sem confiança. Mesmo as relações internacionais dependem em grande medida da confiança, ou da desconfiança, que habitam os membros dos diferentes povos. Por exemplo, quanta  desconfiança fica nos corações humanos depois das guerras! Quando se viram injustiças, massacres ou destruições é difícil reconstruir pontes de confiança em direcção aos outros, aos outros povos, àqueles que pertencem a outras confissões ou comunidades. Mas isso não é apenas possível: para nós, cristãos, deve ser uma das prioridades.» Ele também dará o seu testemunho num dos workshops.

No dia 1 terminou o prazo de inscrição no Encontro. Com os números que temos neste momento, ainda faltam muitos lugares para alojar os participantes. Em média, cada paróquia conseguiu encontrar até agora metade dos lugares que fixámos juntos como objectivo. Para que todos fiquem em famílias será necessário que as paróquias atinjam os objectivos definidos. Como muitos deixam tudo para a última hora, continuamos a ter esperança de poder acolher todos em famílias... mas ainda há muito trabalho a fazer! 


A folha de cânticos para o Encontro está já disponível em: http://www.taize.fr/IMG/pdf/Songs.pdf 

21 de dezembro de 2006

Natal em Lisboa

As origens de muitas das tradições que caracterizam as celebrações modernas do Natal perdem-se nos tempos. A festa que é das crianças, e encanta os adultos, é a época do ano mais esperada. Mas o importante é não nos esquecermos de oferecer algo aqueles de quem gostamos, não importa se é cara ou barata, importa é se é dada com amor.

O acto de trocar presentes entre aqueles que estão próximos uns dos outros é o mais antigo de todos os costumes do solstício do Inverno. As suas origens remotas podem ser seguidas até à Idade da Pedra Polida, há cerca de 10 mil anos, quando os seres humanos começaram a substituir a incerteza da vida caçadora, pelas garantias mais seguras da agricultura. O aparecimento da agricultura, traduziu-se pela primeira vez, num excedente de comida, o que tornou possível criar provisões de alimentos que ajudariam as pessoas durante os meses duros do Inverno..

Após terem passado os meses mais difíceis, a Primavera fazia os bons dias aparecerem e isso exigia uma grande celebração e uma maior descontracção em relação às provisões acumuladas. Organizava-se uma festa.

Cada agricultor tinha as suas especialidades alimentares e preparava-se uma troca de alimentos. Desta maneira todos podiam gozar de uma rica variedade de pratos.

Esta troca de comida foi o costume original da troca de presentes no solstício do Inverno e transformou-se no núcleo central das festividades. Tudo o resto que se se desenvolveu mais tarde se centralizava em volta dela.

Ao longo dos séculos, a gama de presentes aumentou, passando a incluir outras coisas além da comida. Na Roma antiga, a cerimónia da entrega de presentes tornou-se altamente elaborada e atraiu muitas superstições.

15 de dezembro de 2006

Côcos Gigantes


Depois do "Super Pacu", agora é a vez dos "Côcos Gigantes"
30-Mai-2006
Dez dias depois de revelar para o mundo, o caso do "super pacu" de 42 quilos, encontrado em um dos córregos poluídos que cortam a cidade de Campo Grande, MS, o programa O Povo na TV destacou nesta terça-feira outra descoberta curiosa de sua equipe de reportagem: "côcos gigantes", cujo diâmetro ultrapassa 80 cm e o peso é estimado entre 30 e 40 quilos.

12 de dezembro de 2006

A Casa da Lagoa


Título original: The Lake House De: Alejandro Agresti Com: Keanu Reeves, Sandra Bullock, Christopher Plummer EUA, 2006, Cores, 105 min.

http://thelakehousemovie.warnerbros.com/


Kate é uma médica solitária que vai iniciar uma nova vida em Chicago, mas sente saudades da casa à beira de uma lagoa em que viveu. Começa então a corresponder-se com Alex, um arquitecto frustrado que ela pensa ser o novo inquilino da casa. Mas Alex habitou essa casa dois anos antes. Ao perceberem que as cartas que trocam são um elo entre o passado e o presente, Kate e Alex vão tentar deslindar o mistério por trás do romance que os une, antes que seja tarde demais.

3 de dezembro de 2006

Bhopal... it was 22 years ago, did you know about that?

"We are not expendable. We are not flowers offered at the altar of profit and power. We are dancing flames committed to conquering darkness and to challenging those who threaten the planet and the magic and mystery of life."Rashida Bee, Bhopal gas leak survivor

2 de dezembro de 2006

piadas do dia

Um certo advogado, especialista, não quis saber de outra função que não
fosse a sua especialidade.
Um dia em casa a asua esposa reclamou:
- Querido, o ferro não aquece dê uma olhada se faz favor...
- Querida acorda eu não sou electricista. - Respondeu o Advogado.
Na segunda feira seguinte:
- Querido a torradeira tá pegando fogo!
- Querida vê se acorda eu não sou bombeiro, sou advogado.
No fim de semana, descansando, o marido descobre que tudo o que a esposa
havia reclamado estava em perfeito estado e funcionamento. Ele perguntou:
- Querida, quem fez esses todos reparos?
- Querido você lembra daquele seu amigo engenheiro que você trouxe para
jantar aqui no sábado passado??
- Sim lembro.
- Então, ele prontificou-se a consertar tudo.
- Como assim??! Ele fez tudo de graça?!?!
- É claro que não!! Ele me disse que eu poderia pagar de duas formas: Eu
faria outro prato igual ao que ele jantou aqui ou iria com ele visitar um
motel...
- E o que você fez?????????
- Querido acorda eu não sou cozinheira!!!!
--------------------------------------------------------------------------
Um padre, um médico e um engenheiro vão jogar golfe mas têm de aguardar
vez, porque um grupo de 3 jogadores extremamente ruins está a sua frente.
 Não acertam nenhuma jogada.
O padre pergunta ao garoto que carrega os tacos:
- Quem são esses "toscos" ?
- Eles são cegos, senhor - responde o garoto - Perderam a visão salvando o
clube de um incêndio no ano passado. O clube permite que joguem de graça.
- Que chato - lamenta o padre - Vou rezar por eles esta noite.
- Vou pedir a um colega, oftalmologista, para ver o que se pode fazer por
eles. - acrescentou o médico.
- O engenheiro pergunta: - Mas porque é que eles não jogam à noite,
porra ??

30 de novembro de 2006

Caso austriaco de sequestro...

Natascha Kampusch (Viena, 17 de fevereiro de 1988) é uma garota austríaca que foi seqüestrada quando tinha dez anos de idade em 1998, permanecendo sob custódia de seu raptor por mais de oito anos, até sua fuga em 23 de agosto de 2006. O caso foi descrito como um dos mais dramáticos da história criminal da Áustria.

Natascha deixou sua residência no distrito vienense de Donaustadt dia 2 de março de 1998 para ir à escola, mas não voltou para casa. Inicialmente foi levantada a hipótese que o desaparecimento fosse fruto de discussões da criança com sua mãe, Brigitte Sirny. Todavia, testemunhas declararam ter visto Natascha subir num microônibus de cor branca. Intensas buscas foram levadas a cabo em seguida, não obtendo êxito.

Em 2001, um político da região da Estíria, Martin Wabl, acusou a família da menina de cumplicidade no caso. A polícia federal austríaca, entretanto, não encontrou nenhuma prova para tal afirmação.

Em agosto de 2006, Natascha aproveitou-se de um momento de distração de seu seqüestrador para escapar; na fuga, pediu ajuda a uma mulher, que avisou as autoridades. A garota foi identificada por uma cicatriz no corpo, bem como por seu passaporte, deixado no porão do cativeiro, onde ficou, durante todos os anos, em poder do criminoso.

Assim que o raptor, de 44 anos de idade, Wolfgang Priklopil, soube que a polícia o estava buscando, matou-se, saltando na linha de um trem de subúrbio em Viena.

O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Natascha Kampusch.Após a fuga, Natascha recebeu acompanhamento psicológico, demonstrando fortes sinais de simpatia e afeto por seu seqüestrador, o que foi diagnosticado como síndrome de Estocolmo.

24 de novembro de 2006

Mary Poppins

Mary Poppins é um filme norte-americano de 1964, dos gêneros fantasiacomédia musical e infantil, dirigido por Robert Stevenson, e com roteiro baseado nos livros homônimos de P. L. Travers.[1][2]
Este filme ocupa a 6.ª colocação na Lista dos 25 maiores musicais americanos de todos os tempos, idealizada pelo American Film Institute (AFI), divulgada em 2006.[carece de fontes]
Em 1910, em Londres, o banqueiro Mr. Banks, um homem frio que trata com rigidez Jane e Michael, seus filhos sapecas, não consegue contratar uma babá, pois elas desistem facilmente do emprego.
Numa noite, enquanto redige com sua esposa um anúncio de jornal procurando uma babá, sua filha Jane aparece com uma carta mostrando como seria uma babá perfeita. Esta carta acaba chegando nas mãos de Mary Poppins, que é tudo aquilo que está descrito na carta. Mary Poppins possui poderes mágicos e, com seu amigo faz-tudo Bert, transforma a vida daquela família, com muita música, magia e diversão.[3]
Julie Andrews como
Mary Poppins.
Os filhos do Sr. Banks.

Personagens principais[editar | editar código-fonte]

  • Julie Andrews - Mary Poppins - babá com poderes mágicos, que vai trabalhar na casa do Sr. Banks para cuidar de seus filhos; ela chega na casa do patrão voando e usando um guarda-chuva como paraquedas e traz consigo diversas brincadeiras que mudam a vida daquela família.[4]
  • Dick Van Dyke - Bert - animado e prestativo, Bert é um velho amigo de Mary Poppins, que abre o filme tocando vários instrumentos sozinho para ganhar dinheiro das pessoas que assistem; além disso, ele também faz pinturas na calçada e limpa chaminés.
  • David Tomlinson - Sr. Banks (George W. Banks) - um homem frio e rígido que tenta manter ordem na casa, é o patrão de Mary Poppins; trabalha no banco Dawes Tomes Mousley Grubbs Fidelity Fiduciary Bank.
  • Glynis Johns - Sr.ª Banks (Winifred Banks) - é a esposa maluca de George Banks; parece ser uma mulher calma e pacata, mas na verdade é uma ativista que quer garantir o direito do voto às mulheres.
  • Karen Dotrice e Matthew Garber - Jane e Michael Banks - os filhos sapecas dos Banks, que fazem as babás desistirem muito rápido de trabalhar em sua casa, até que Mary Poppins chega e elas, além de se divertirem muito, viajam a lugares além da imaginação.

18 de novembro de 2006

Francesco Alberoni

O médico e filósofo Francesco Alberoni nasceu em 1929, em Piacenza, na Itália. Considerado um dos nomes mais importantes da moderna sociologia na Europa, tornou-se conhecido em todo o mundo com a sua teoria do estado nascente, dos movimentos coletivos, do enamoramento e do amor. Professor da Universidade IULM, de Milão, introduziu novas problemáticas e sugestões à pesquisa sociológica. Ao todo, já lançou 17 livros:
-enamoramento e Amor;
-A Amizade;
-O Erotismo;
-O Altruismo e a Moral;
-Génese;
-Os Invejosos;
-O Voo nupcial;
-Valores;
-O Optimismo;
-Amo-te;
-O Primeiro Amor;
-Tenham Coragem;
-As nascentes dos sonhos;
-A esperança;
-Saber decidir;
-O mistério do enamoramento;
e o ultimo, no qual fui á apresentação na embaixada de Itália:
-Sexo e Amor.

10 de novembro de 2006

Juntos ao luar


Nicholas Sparks é um dos maiores romancistas da actualidade. E após o livro "Quem Ama Acredita" e da sua sequela "À Primeira Vista", o autor chega com mais uma bela história de amor.

Esta conta a difícil história de amor de John e Savannah, dois jovens que se conhecem por obra do destino e que pelo mesmo se vêem perante decisões de vida muito complexas. Devido à sua carreira militar, John vê-se separado da mulher da sua vida, Savannah. Deverá a jovem protagonista seguir a sua vida, lembrando para sempre a noite de lua cheia que passaram juntos, ou deverá esperar pelo seu grande amor? Conseguirá o amor destes jovens resistir a esta separação? Uma história maravilhosa, marcada pela força do amor e pelas partidas do destino.

9 de novembro de 2006

Dia Mundial dos Recordes

Para comemorar o Guinness Day (o Dia Mundial dos Recordes), que é celebrado em todo mundo em 9 de novembro, a Ediouro traz ao Brasil o homem mais alto do planeta. Ele é chinês, tem 55 anos e mede nada menos que 2,36m. Xi Shun cumprirá extensa agenda, que inclui visitas a livrarias para autografar o "Guinness World Records 2007", que está sendo lançado pela Ediouro. O chinês gigantão nasceu na Mongólia Interior, província situada no norte da China, e foi criado no campo. "Antes eu queria ser 'normal', mas agora estou satisfeito", costuma dizer Xi quando perguntado como se sente sendo tão alto.

Por conta de sua estatura, tornou-se jogador do time de basquete do Comando Militar de Shenyang, em 1973, mas tempos depois foi obrigado a parar de jogar por causa de reumatismo. Em 1975, voltou a trabalhar como pastor em sua cidade natal, Chifeng.

O chinês, que vive em uma casa especialmente construída para ele, em sua cidade natal, Chifeng, entrou para o Livro dos Recordes após ser submetido a uma bateria de exames físicos e mentais, em janeiro de 2005. Médicos do Hospital Municipal de Chifeng comprovaram que Xi cresceu naturalmente e não sofre de nenhuma enfermidade, o que garantiu o recorde.

Só para se ter idéia do tamanho do gigante, só a bengala que o chinês usa para se apoiar mede 1,30m. Outra medida impressionante é a altura do pé direito de sua casa: mede 5 metros!
Hospedado numa suíte presidencial, Xi Shun precisou de algumas adaptações no hotel em que ficou, no Flamengo, na Zona Sul do Rio. A cama de casal king size teve que se somar a uma cama de solteiro na horizontal para dar o comprimento necessário ao gigante chinês.

8 de novembro de 2006

Festival Internacional de Chocolate (Óbidos)


Um mercado tradicional de frutas e legumes em chocolate e esculturas coloridas de personagens de banda desenhada e cinema, como Tintim ou o Homem Aranha, são as novidades deste ano da 5ª edição do Festival do Chocolate de Óbidos, que decorre de 2 a 12 de Novembro.
Outra novidade serão os cenários da Casa do Chocolate, um espaço onde só é permitida a entrada a crianças. Nesta casa, os mais novos poderão retirar e comer chocolate das paredes, mais uma novidade da edição de 2006 do festival. O evento inclui ainda uma passagem de modelos com chocolate e os concursos chocolatier português do ano, peças artísticas ao vivo e internacional de receitas de chocolate.

7 de novembro de 2006

Manual de Amor


Manual de Amor relata situações pelas quais passam os casais ao longo das suas vidas. É uma história de amor, vista através de um caleidoscópio de cores, que descreve as quatro fases do amor: «a paixão», «a crise», «a traição» e «o abandono». Assim, as fases de Manual de Amor estão narradas em quatro episódios protagonizados por quatro casais diferentes. Trata-se de histórias normais e extraordinárias, doces, irónicas, românticas e divertidas. Coloridas como um caleidoscópio, emocionantes como o próprio amor.

Conhecer a Bailarina Tarikavalli e a dança Bharata Natyam


Bailarina Tarikavalli de regresso a Portugal para mostrar dança indiana

Quatro anos depois de ter pisado pela primeira vez os palcos portugueses, a bailarina francesa Tarikavalli, está de regresso com quatro espectáculos de Bharata Natyam, dança tradicional indiana, que apresentará em três localidades.

Tarikavalli, que se considera a única portuguesa (é luso- descendente) a dançar profissionalmente a Bharata Natyam, tem espectáculos marcados para Palmela (sexta-feira), Abrantes (sábado) e Santarém (domingo).

Em entrevista à agência Lusa, a bailarina historiou o seu percurso profissional, contando como surgiu nela a paixão pela dança clássica indiana e a vontade de morar em Portugal para ensinar a sua arte.

Tarikavalli nasceu em França, é filha de portugueses e estudou dança na Faculdade de Sorbonne, em Paris, onde conheceu Amali Devi, a professora indiana que a iniciou na Bharata-Natyam. O interesse e o gosto por esta dança levaram-na até à Índia para estudar dança tradicional indiana.
"A minha paixão pela Bharata Natyam nasceu quando assisti a um espectáculo interpretado por uma bailarina francesa", referiu Tarikavalli, precisando que, "à medida que descobria e aprendia tudo o que envolvia essa dança, mais vontade tinha de continuar". Na Índia, estudou e participou em grupos de trabalho para aprofundar os seus conhecimentos. A bailarina explicou também por que adoptou o nome artístico Tarikavalli.
"Os professores indianos dão um nome aos alunos quando consideram que estes dominam a arte ensinada. No meu caso, o nome Tarikavalli foi-me dado pela minha primeira professora, Amala Devi", disse.

"`Tarika` quer dizer estrela e `Valli` grinalda", indicou, adiantando que "a tradução de Tarikavalli será `grinalda de estrelas`, uma espécie de presente que os indianos oferecem a Deus, tendo por isso um significado tradicional e profundamente religioso". Tarikavalli actuou pela primeira vez em Portugal em 2002 no Teatro da Trindade e diz ter ficado surpreendida com o interesse e o entusiasmo do público português por esta arte. A bailarina manifestou a vontade de viver em Portugal, onde não tem concorrência na sua arte, pois é a única "portuguesa" que faz dança indiana com carácter profissional.

A Bharata Natyam é o mais antigo de oito grandes estilos da Índia e é caracterizada por linhas simétricas e geometricamente perfeitas, voltas, saltos e complicadas deslocações de pés que marcam ritmos complexos. "à técnica pura acrescenta-se a abbinaya, que é um misto das expressões da cara acompanhadas de gestos de mãos (hasta) e postura do corpo (anga) para interpretar poemas e os hinos cantados", esclareceu. O repertório musical deste género de dança é constituído por excertos de textos religiosos ou composições de poetas, santos ou místicos. De acordo com os livros sagrados da Índia, a Bharata Natyam tem uma origem divina.
Várias regiões do sul da Índia desenvolveram o seu próprio estilo clássico, sendo o Bharata Natyam o mais antigo dos oito grandes estilos indianos. A tradição manteve-se no Sul da Índia durante séculos, preservada por mestres de dança e bailarinas sagradas, as "devasis" (servidoras da divindade), que estavam ligadas aos templos e que eram responsáveis pela oferenda diária da dança ritual.

6 de novembro de 2006

Portugal no Guiness com a maior bandeira humana...


PORTUGUESE FEMALE POWER
On 20 May 2006 we had the pleasure of spending 48 hours in Portugal adjudicating an attempt on the Guinness World Record for the Largest Human National Flag. The record to beat was set in Scotland earlier this year when 13,254 fans formed the Saltire, the Scottish national flag, at a Scotland v France Six-Nations game at Murrayfield Rugby Club.

Held at Lisbon's national stadium, the event was organized by a company called Realizar who had plenty of experience having organized seven other successful Guinness World Records attempts. These include the Largest Hockey Stick, a staggering 56 ft 7 in ( 17.25 m) long, the Largest Human Logo made up of 34,000 people (part of Portugal's successful bid to host the Euro 2004 soccer championships) and the Largest Football with a whopping diameter of 19 ft 10 in (6.06 m)!

But the focus this time was once again on mass participation. The record attempt was part of a larger celebration organized by Banco Espirito Santo, Federação Portuguesa de Futebol and Parceiros de Comunicação to show the support of Portuguese women for the national soccer team at the forthcoming World Cup in Germany. We are thrilled to say the previous record was smashed and these record–breaking Portuguese managed to gather 18,788 people! If that doesn't get Ronaldo, Pauleta and the rest of the Selecção going, nothing will – congratulations and good luck in Germany!!

5 de novembro de 2006

Nelson de la Rosa, o menor homem do mundo, morre aos 38 anos


O dominicano Nelson de la Rosa, considerado o menor homem do mundo, morreu no domingo em Nova York. De la Rosa, que era ator e tinha 38 anos, será sepultado na República Dominicana.

De la Rosa, de 54 centímetros de estatura, ficou famoso por sua atuação, em 1996, ao lado de Marlon Brando e Val Kilmer no filme "A Ilha do Dr. Moreau".

Segundo Andrés Durán, representante do ator, seus problemas de saúde começaram quando ele viajava do Chile a Boston (EUA), após concluir sua atuação em um circo que inaugurava um espetáculo no país sul-americano.

4 de novembro de 2006

Mãe negra e pai branco podem gerar filhos de cores diferentes


O jornal britânico "The Sun" fez neste fim-de-semana uma coletânea com vários casos recentes que parecem desafiar a lógica -- bebês gêmeos com cor de pele diferente, um "branco" e outro "negro". O último caso a ganhar notoriedade foi o da britânica Kerry Richardson, com seus meninos Layton (loiro) e Kaydon (mulato).

Trata-se de um acontecimento raro, mas não tem nada de miraculoso - e não é nem preciso duvidar da fidelidade da mãe ao marido para explicar o que acontece!

A informação crucial na maioria dos casos é que pelo menos um dos membros do casal tem herança racial mista. Como a cor da pele entre seres humanos é determinada por um conjunto de quatro a seis genes diferentes, casais mestiços podem, com uma bela dose de sorte, gerar bebês muito diferentes entre si.

Esses vários genes contêm a receita para a produção da melanina, a "tinta" bioquímica que dá cor à pele humana. Cada um deles induz a produção de tipos ligeiramente diferentes de melanina, uns ligados a pessoas de pele mais clara, outros a pessoas de pele mais escura. Os bebês recebem cópias desses genes tanto do pai quanto da mãe.


Luca e Marina
(inglesas)
Boyd e Oliver
(ingleses)
Alícia e Jasmin
(australianas)


Normalmente, se o pai é branco e a mãe é negra, os efeitos se misturam: é por isso que o filho de um negro (com genes para pele escura) com uma branca (com genes para pele clara) tende a ser mulato, ou seja, ter cor de pele intermediária. Mas, em seu DNA, o bebê tem ambos os tipos de gene.

Assim, no caso de Kerry, ela poderia passar a seus filhos tanto genes para pele clara quanto os para pele escura. Aí é que vem o acaso: quando produziu seus óvulos, ela deve ter passado para um deles apenas as cópias ligadas à pele clara; já o outro óvulo "ganhou" apenas as cópias de genes para pele escura. Assim, um dos bebês nasceu mulato (por causa da ação dos genes para pele clara do marido), enquanto o outro é loiro. -- Fonte: http://www.g1.com.br/

1 de novembro de 2006

Dia de Todos os Santos

Essa celebração teve origem em Antioquia no Oriente no século IV, e foi introduzida no Ocidente em Roma no século VI.

Várias foram as razões para realizar essa festa: resgatar a lembrança daqueles cujo nomes foram omitidos por falta de documentos e que somente são conhecidos por Deus, alcançar, por sua intercessão, as graças de que necessitamos e ter sempre presente esses modelos de conduta, a fim de imitá-los.

Deus prometeu de fato dar a eterna bem-aventurança aos pobres no espírito, aos mansos, aos que sofrem e aos que têm fome e sede de justiça, aos misericordiosos, aos puros de coração, aos pacíficos, aos perseguidos por causa da justiça e a todos os que recebem o ultraje da calúnia, da maledicência, da ofensa pública e da humilhação. Hoje todos esses Santos que tiveram fé na promessa de Cristo, a despeito das fáceis seduções do mal e das aparentes derrotas do bem, alegram-se e exultam pela grande recompensa dada por um Rei incompreensivelmente misericordioso e gênero, DEUS. Os Santos são amigos eficazes, pois a vontade deles e totalmente semelhante à de Deus, manifestada em Cristo, único Senhor deles e nosso.

Essa celebração presta homenagem também a todos os Santos desconhecidos, sem nome, que pareceram presença inútil no mundo, mas que carregaram em silêncio a marca do Filho do homem, ou seja a cruz. Para Deus, os Santos são amados todos do mesmo modo, pois o que conta não é a irradiação do testemunho dado na terra pelo mais lembrado ou pelo mais escondido deles, mas a fidelidade e o amor que somente Deus conhece.

Esta festa quer homenagear a multidão dos Santos que estão na glória de Deus e são para todos nós motivo de imensa alegria, pois são irmãos e irmãs nossos que souberam viver em Cristo e, pela graça de Deus, alcançaram a plenitude da vida eterna.

31 de outubro de 2006

LENDA DE LINDA-A-VELHA

Segundo “Lendas Portuguesas” - Investigação recolha e texto de Fernanda Frazão, Amigos do Livro Editores, Lda. Anos 70/80, Transcrevemos a Lenda de Linda-a-Velha:

« Naquela tempo recuado, num ponto elevado das vizinhanças de Lisboa, existia um pequeno castelo com uma bela torre, à volta do qual se desenvolveu uma povoação. Num varandim da torre, virado ao rio, costumava sentar-se pela tarde uma velhinha de cabelos branquíssimos e rosto entranhadamente limpo de rugas, como se o tempo só lhe tivesse passado pelo corpo e a alma tivesse ficado incólume e esquecida noutras épocas.

As raparigas da povoação, quando calhava por ali passarem, ficavam extasiadas ante aquela beleza calma que dia a dia viam olhando longamente o estuário do Tejo como quem espera, esperando sempre o que já se não espera voltar a ver. Mas a velhinha sorria, sorria, como quem sorri para alguém que ama e está presente ainda que ausente. E as raparigas olhavam a torre e a velha e diziam:
- Como é bonita a velha!
- Linda a velha!

Curiosas, as raparigas interrogavam-se muitas vezes sobre a vida que teria vivido a velhinha da torre e imaginavam mil e umas vidas, que a castelã nunca vivera. Certa tarde em que se entretinham neste passatempo, passou por ali uma anciã da aldeia e ouviu a conversa das raparigas. Enquanto descansava sentada numa pedra foi ouvindo as divagações das mossas e, a certa altura, não se teve que não as interrompesse:
- A vida dela, minhas filhas, não foi o que estais para aí imaginando.
- Então a tiazinha conhece a história da castelã?
- Claro que conheço. E qualquer outra pessoa do meu tempo a conhece também.
- Então conte, por favor, conte!

Enquanto a tarde ia caindo docemente sobre os campos e reflectindo no rio e no mar cores miríficas e inimagináveis, a velha começou a contar:
- Quando eu era nova, e ela também, eu trabalhava nas cozinhas do castelo. A senhora era então uma bela rapariga de cabelos muito negros que toucava de véu e jóias. Nessa altura, o castelo era um corrupio de gentes, especialmente cavaleiros e jograis, jovens e velhos, que vinham cortejar a minha senhora. Mas ela, que a todos sorria delicadamente, recebia as homenagens que lhe prestavam corando, e sempre que podia escapava-se para os seus quartos, na torre, porque era ciosa de si e no fundo aborrecia-a tudo aquilo, talvez por não gostar de ninguém.

As paredes deste passo, meninas, viram mais moços fidalgos que castelo de rei e ouviram mais cantares ao luar que moura de história já cantou em noites de São João.”
“Acho que estes cantares e as homenagens dos fidalgos agradavam à minha senhora. Muitas vezes a vi sorrir, sem que dessem por ela. Mas era só à vaidade que aquilo agradava porque nunca ela cortejou ninguém, até que

A velha fez uma pausa quem sabe para se recordar os pormenores da história. Fechou os olhos por uns segundos e apareceu às raparigas que aqueles olhos estavam fechados à uma eternidade, tal a tenção e curiosidade com que seguiam a narração:
- Então, tiazinha, e depois! Não vá adormecer agora! O resto, o resto! …
- Calma, minhas filhas! Estou velha e a memória das coisas escapa-me. Vamos lá a ver se me recordo bem.
- A tiazinha está é a meter-se connosco! Não há direito de nos fazer sofrer! Conte, Conte!

- … Até que um dia apareceu um moço fidalgo. Chegou num alazão e trazia às costas uma viola. Ela recebeu-o como os outros, mas para ela, ele não foi mais como os outros, «Reparei, a hora da ceia quando servi os fidalgos um faisão recheado de nozes, que os olhos da minha senhora viram os do fidalgo, que, na ponta da mesa (por ser mais novo que os outros e recém chegado), se esquecera até da taça de vinho que tinha na mão. Não se falaram, nem uma palavra de cortesia sequer, mas que os olhos da minha senhora ficaram brandos e brilhantes.

«Pela noite estava já o paço descansado, ouvi um tanger de viola, tão lindo, tão suave como nunca ouvira antes nenhum. Enquanto o moço começava uma balada cheia de uma dor qualquer, vesti-me e saí a espreitar.
«Espreitar. Viu-o a ele, ali debaixo daquela árvore que fica em frente da varanda, de pé, olhando o mar. E via-a a ela, que nunca vinha à janela fosse quem fosse que cantava. Quando a música acabou falaram-se: ela do balcão; ele, ali debaixo. Tive vergonha de estar à espreita, e medo de ser vista e apanhada.

Voltei para dentro e deitei-me a dormir porque o meu dia não era como o dos fidalgos e ao alvorecer já eu tinha de acender o lume da cozinha, arear os tachos de cobre, amassar o pão e muitas vezes carregar a lenha ou ir apanhar a fruta ao pomar. Bem vêm, eu era a mais nova na cozinha e faziam de mim gato – sapato. Depois…
- Ora, tiazinha, isso não interessa! Conte mas é o resto da história da velhinha do castelo!
- Vá lá a gente querer contar alguma coisa da nossa vida!... Já nem os pobres querem saber da vida dos pobres!... Mas, então vá lá, ouvi o resto…
«Estava eu contando da serenata do moço… Pois a minha senhora apaixonou-se pelo fidalgo, que ele já o estava por ela. Presos um no outro, nem deram por que os outros convidados, ao verem aquela paixão, iam saindo do castelo, desenganados, definitivamente.

«Acontece que nessa, altura, o Papa e el-Rei pregaram uma cruzada e chamaram os fidalgos. E Também o cavaleiro-trovador teve de se preparar para partir para além-mar, para a Palestina, a combater os infiéis.
«Caiu então sobre o castelo uma névoa de tristeza.

Muitas vezes vi lágrimas brilhando teimosas no canto dos olhos da minha senhora. Uma noite, que foi a última, ouvi uma serenata do cavaleiro, mais doce e triste que nenhuma outra, cheia de dor de partida tão grande que até a mim magoou o coração. E nunca mais o vi.
No dia seguinte, a minha senhora, logo pela manhã, subiu à varanda da torre, donde se vê a praia e o mar. Todo o dia lá ficou. Quando subi a levar um caldinho – que ela nem tocou! - , olhei para as bandas do rio e vi os barcos que se aprestavam para partir, os batéis que iam e vinham coloridos de cavaleiros e pajens, cheios de provisões, as barcaças que transportavam os cavalos de guerra até às naus engalanadas de festa.

À tarde, eu quis ir ver a partida. Quando saí do paço vi a minha senhora lá no alto da torre olhando as velas que no mar já enfunavam de vento. Corri o mais que pude para não perder a partida – eu era nova, então, e as pernas obedeciam à minha vontade. Cheguei ainda a tempo de me juntar ao povo que na praia agitava os chapéus aios que partiam. E imaginei no alto da torre um lenço branco ondulando na brisa que levava os barcos rio abaixo, rio adiante, mar sem fim, até ficar embebido, como as velas, no sal do mar, no sal do corpo.

Quando retomei ao paço, a minha senhora rezava na capela. Dias e dias rezou ajoelhada na laje fria, até que a certa altura voltou à torre. Dali olhava o mar esperando uma vela branca não mais voltou…
«Soube-se, mais tarde, no Reino, que ao atravessar as longínquas Colunas de Hércules uma tempestade terrível fez naufragar o navio em que partira na esperança de voltar o cavaleiro-trovador. Ninguém ousou dizer-lho a ela, mas creio que o adivinhou na própria hora da desgraça põe essa estranha maneira de comunicar que têm os seres que se amam.

«Correram-lhe as lágrimas a fio, durante muito tempo. Depois secaram e o cabelo embranqueceu-lhe. Eu casei e saí do castelo porque o meu homem precisava de mim na horta. No entanto, nunca deixei de ver a minha senhora porque ela não mas largou a sua torre e a varanda sobre o rio.
«Hoje já não espera o seu trovador. Espera o tempo, o seu tempo, como eu espero o meu…

A velha calou-se. Fez-se um silêncio quem sabe se de respeito. Se de nostalgia, se de uma certa saudade de um amor assim, que se não teve e desejava ter tido.
A velha levantou-se por fim e partiu para casa porque a noite já ali estava roçando o seu manto pelos corpos recostados nas árvores. Levantaram-se as moças também, em silêncio.

Mais uma vez olharam a doce velha que na torre do castelo já mal se via e uma delas murmurou:
- Linda a velha!
O tempo que a linda velhinha esperava chegou por fim. E veio outro mais longo que derrubou os muros do velho paço e da sua torre. Mas este longo tempo que chegou poupou a povoação, de que não conheço o nome antigo, mas que a lenda chama, ainda hoje, Linda-a-Velha.