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10 de agosto de 2011

Sr.Roubado

Localizado à saída da Calçada de Carriche, num pequeno largo junto à estrada que leva a Odivelas, encontra-se o padrão do Senhor Roubado, monumento datado de 1744.

A sua construção deveu-se a um roubo efectuado na igreja de Odivelas, em 1671, alegadamente pelo jovem António Ferreira, que aí roubou do altar-mor e de outros altares desta igreja, as contas do rosário de N. Sra. do Rosário, as vestes do Menino Jesus e da Senhora do Egipto, os Vasos Sagrados, entre outros, escondendo-os numa mata de caniços onde está hoje o Senhor Roubado.

Numa época de extrema religiosidade, a dimensão deste caso foi tal que, quando chegada a notícia à capital, foram enviadas missivas a todo o reino, e afixados éditos prometendo recompensa em dinheiro e um emprego na justiça ou na fazenda, a quem denunciasse o autor do crime; a corte pôs luto e foram feitas procissões nas ruas.


Encontrados os objectos escondidos, e mais tarde confessado o roubo sacrílego por António Ferreira, após ter sido apanhado a roubar galinhas, por uma criada do Mosteiro de Odivelas, e tendo-lhe sido encontrada na bolsa a cruz de prata do remate do vaso dourado do Santíssimo, foi julgado em Lisboa e condenado a ser "arrastado e levado à praça do Rocio desta cidade, aonde lhe serão decepadas ambas as mãos e queimadas à sua vista, e depois seu corpo será queimado ...".

No local, numa oliveira, foi colocado um padrão de cruz, em madeira, que, mais tarde, o religioso António dos Santos transformou no padrão do Senhor Roubado, construído com pedra cedida pela pedreira da Paradela, e que o próprio realizou, pagando o restante trabalho com esmolas.

Era um local para os fiéis se encomendarem a Deus e pedirem perdão pelos seus pecados.

O Monumento ao Senhor Roubado é composto por um recinto, em forma de trapézio isósceles, com uma superfície de dez metros de comprido por oito de largura, e o arranjo arquitectónico apresenta-se a modo de templo descoberto. É uma espécie de altar ou oratório, constituído por um alpendre assente em quatro colunas toscanas e fechado por parede na parte posterior. No interior encontra-se o padrão que rememora o roubo sacrílego. Existe ainda no recinto um púlpito, conferindo-lhe a feição de lugar consagrado ao culto divino. Na face ocidental, um paredão inteiramente forrado de azulejos monocromáticos; nas partes inferior e superior, doze quadros ou painéis historiados, cada um composto por 72 azulejos, com legenda explicativa sobre as cenas do roubo.

Localização:
Rua Pedro Álvares Cabral/Rua do Sr. Roubado, Odivelas

O Monumento
O acontecimento foi caindo no esquecimento, no entanto no local onde António Ferreira escondera o produto do furto fora colocada uma cruz de madeira, onde mais tarde será erguido o Senhor Roubado, tendo o próprio monumento nele uma inscrição explicativa da sua origem:

“Aqui ocultou a ingratidão
Do maior roubo a insolência
Mas levou a clemência
A memória do perdão.

Este piedoso padrão
Com eterna dor se leia
Aqui um atroz ladrão
Às duas da noite e meia
Os céus enterrou no chão.

Caso de Odivelas – Ano de 1671
Este padrão dez-se no ano de 1744″

Sr. Roubado – Painel de Azulejos
Do lado ocidental do Monumento ao Senhor Roubado, eleva-se um paredão tendo ao longo da parte superior um beiral de telha. a meio da parede há uma porta fingida, ou simulada e que é típica do simbolismo religioso como designativa do Portal do Céu, pelo que dois anjos a guardam, um em cada lado. No cimo desta parte, está gravada a inscrição:

Louvado seja o Santíssimo Sacramento e a trindade da terra- Jesus-Maria-José. Feita pelas almas, Padre nosso, Avé-Maria.

E, no enxaimel: Esta foi feita com esmolas dos fiéis. 1744

De cada lado da porta perfilam 12 painéis de azulejo não assinados, no entanto julga-se serem datados de 1744 ou reinado de D. João V pela técnica empregue.

1º Painel: António Ferreira estava a jogar e, vendo passar o Sacristão da freguesia de Odivelas, decidiu segui-lo. Meteu-se na igreja, onde ficou oculto, sem ser notado pelo Sacristão.

2º Painel: A seguir despiu as imagens dos santos, arrombou a porta do Sacrário e furtou os vasos sagrados. Nesse instante, talvez por temor, desmaiou.

3º Painel: Sentindo gente aproximar-se, enrolou as vestimentas das imagens e dirigiu-se a Lisboa, pelo caminho do sítio dos Caniços, onde, numa vinha, enterrou os vasos roubados.

4º Painel: Continuando para Lisboa, foi a casa de uma mulher velha, onde, numa arca, escondeu os paramentos dos santos.

5º Painel: sabedor do caso, el-rei D. Pedro II mandou efectuar a devassa ao furto de Odivelas. Entre os ouvidos conta-se António Ferreira. Não se dá por autor,e chega a afirmar que à pessoa que tal acto consumou deveriam ser cortadas as mãos

6º Painel: Entretanto, o mesmo António Ferreira é apanhado a pilhar galinhas na cerca do Convento de S. Dinis, às freiras. Apanhado em flagrante, viu-se que trazia ao peito uma cruz que pertencia aos vasos roubados.

7º Painel: Detido, vem a confessar o roubo das vestimentas e revela onde as tinha escondido.

8ºPainel: Confessa, por fim, que tinha sido o autor do roubo dos vasos, e informa do local onde os escondera.

9º Painel: Vem o Pároco de Odivelas, com o Paiol, e muito povo, e leva o Santíssimo para o Paroquial.

10º Painel: O réu é conduzido a Lisboa, onde lhe é dada a sentença do corte das mãos. A sentença foi proferida em Alfama, pois do azulejo consta a Casa dos Bicos

11º Painel: É levado ao suplicio do corte das mãos.

12º Painel: Condenado, como herege, ao garrote e à fogueira.

Quando acontecem coisas más a pessoas boas

“Durante a doença de Aaron (o filho de Harold S. Kushner) fomos apoiados por pessoas que faziam questão de mostrar que se preocupavam e entendiam: o homem que fez ao Aaaron uma raquete de ténis em escala reduzida, adaptada ao seu tamanho, e a mulher que lhe deu um pequeno violino feito à mão que era uma relíquia de família; o amigo que lhe deu uma bola de basebol autografada pela equipa do Red Sox, e as crianças que passavam por cima do seu aspecto e limitações físicas para jogar stickball com ele no pátio das traseiras, e que o tratavam de igual para igual, como todos os outros – essas pessoas era a «linguagem de Deus»”.

“(…) a angústia que sinto quando leio acerca do sofrimento de pessoas inocentes reflecte a angústia e a compaixão de Deus(…). Ele e eu estamos do mesmo lado quando apoiamos a vítima contra aqueles que lhe fazem mal”.

“Deus, que não causa nem pode impedir tragédias, ajuda-nos inspirando as pessoas a ajudar o próximo”

Harold S. Kushner, Quando acontecem coisas más a pessoas boas (estrela polar, 2005)

Harold S. Kushner, rabino norte-americano, teve de enfrentar a dor do seu filho Aaron que, aos três anos de idade foi vítima de uma doença rara que provoca o envelhecimento precoce, tendo morrido adolescente, com 14 anos. No prefácio, Harold Kushner explica a razão do seu livro: “…eu acredito que Deus, que não enviou esta doença e nada pôde fazer para a impedir, fez por mim aquilo que Ele faz por tantas outras pessoas na mesma situação. Deu-me a força e a sabedoria para aceitar a minha dor e transformá-la num instrumento de redenção, capaz de ajudar os outros…”. Atualmente dedica-se ao apoio a pessoas vítimas de sofrimentos diversos.

8 de agosto de 2011

Coincidências

"Quando o discípulo está pronto o mestre aparece".

Esse antigo ditado chinês descreve uma ideia básica oriental, a conexão entre a psique humana e as ocorrências exteriores, o mundo interior e exterior. Alguma vez pensaste muito como resolver determinada situação, sem saber como deveria agir?
E de repente teve uma intuição que deveria mudar o rumo das coisas ou o caminho a seguir, podendo ser logo depois de abrir a página de um livro que leu sem querer, ao ouvir uma conversa na fila ou após um sonho?
Pensou em alguém que gostaria de falar ou encontrar e logo em seguida se encontrou ou recebeu um telefonema da pessoa que pensou? Essas situações podem se tornar comum em alguma época na vida de algumas pessoas, onde passam a acreditar que nada acontece por acaso.

Apesar de nós, ocidentais, termos muita dificuldade em entender esses eventos, muitas vezes acreditando que tudo aquilo que não pode ser percebido pelos cinco sentidos ou explicados pela razão, seja considerado de menor valor, na verdade, a sincronicidade nos proporciona um vislumbre interior e que há de facto um elo entre nós e o Universo. Mas como os eventos significativos são manifestos em linguagem simbólica, podem dificultar seu entendimento e assim se tornam ignorados e desprezados. Mas talvez seja possível entender um pouco mais sobre as coincidências significativas tendo uma compreensão da teoria de Jung. A primeira vez que Jung utilizou o termo sincronicidade publicamente foi em 1930, mas a primeira publicação só ocorreu em 1952, quando ele tinha 75 anos.

Muitos acontecimentos aparentemente casuais podem ser significativos. Quantas vezes não se depararam com coincidências ou encontros e não pôde explicar como ocorreram? Ou seja, quando existe uma coincidência entre um sentimento ou um pensamento e acontece um evento externo do qual a pessoa sente como significativo, damos o nome de sincronicidade. As coincidências significativas mais comuns acontecem quando estamos num momento de maior reflexão sobre o sentido da vida, momentos que parecem de algum modo diferentes, mais intensos e que não conseguimos muito explicar o que ocorre.

Não há explicação racional para situações em que uma pessoa tem um pensamento, sonho ou um estado psicológico interior que coincida com um acontecimento. Como nos casos em que pensamos em alguém, o telefone toca, e quem chama é a pessoa na qual estávamos pensando. E quando esses eventos tornam-se constantes é comum, as pessoas ficarem assustadas, pois não entendem a profundidade desse processo.

Quando entendemos e aceitamos a ideia de sincronicidade, qualquer acontecimento pouco comum é um convite para parar e pensar. Podemos sentir que "algo está tentando nos dizer alguma coisa" e essa sensação aumenta com cada novo acontecimento nesse sentido. Ter consciência de que as coincidências acontecem connosco é o primeiro passo para que elas passem a acontecer cada vez mais.
Seja qual for o sinal, sentimos que é preciso decifrar uma mensagem e com isso tendemos a nos conhecer e crescer. É quando começamos a ter consciência de que algumas ocorrências podem mudar nossa vida. Para a sincronicidade, as coincidências dos acontecimentos significam algo mais do que mero acaso. Houve alguma coincidência que fez com que você chegasse até esse artigo e que agora percebe que foi significativa?

A sincronicidade pode nos dar a confirmação de que estamos no caminho correcto. Algumas sensações como calafrio subindo pela espinha, de espanto ou calor frequentemente acompanham a sincronicidade.

Se quiser, poderá fazer um registo de informações em forma de diário. Assim, formule as perguntas certas e fique atento que as respostas chegarão. Mais cedo ou mais tarde as coincidências vão ocorrer para levar você na direcção indicada pela intuição. Quando passar a ouvir sua intuição, sua voz interior, logo perceberá que sua confiança proporcionalmente irá aumentar. Comece a ficar atento aos factos de sua vida e em que circunstâncias, eles ocorreram.

Poderá ainda fazer um exercício construindo sua linha de tempo para aumentar seu autoconhecimento. Escreva eventos significativos de sua vida desde seu nascimento até o momento presente. Quais foram as situações mais marcantes em sua vida? Não precisa ser minucioso no relato, coloque eventos chaves que aconteceram de acordo com o ano ou com sua idade na época. Depois analise e identifique as lições que cada fato pode ter trazido para você e que pode não ter percebido quando ocorreram. Tenha consciência que sua vida tem um objectivo e que tudo que te acontece pode ter uma mensagem e um aprendizado. O que podem ter te ensinado? Percebeu um padrão repetitivo de experiências? Qual parece ser o objectivo da sua vida até agora? É isso que ainda quer para você ou tem perseguido objectivos que foram impostos e você os aceitou como seus? O que você preferia estar fazendo? O que te impede de mudá-los? Essas são apenas algumas sugestões de perguntas que você poderá fazer e deixar sua intuição e a sincronicidade te guiarem.

Como diz Richard Bach: "Cada pessoa e todos os episódios de sua vida, estão aí porque os colocou ali. O que escolhem fazer com eles, depende de nós!" E o que fazer com eles pode ser indicado pela sua intuição e sincronicidade. E realmente acontecem, por isso fique atento!

6 de agosto de 2011

Livros & Conhecimentos

Quando acontecem coisas más a pessoas boas...
Vejam mais

4 de agosto de 2011

Dignidade

"No reino dos fins, tudo tem um preço ou uma dignidade. Quando uma
coisa tem um preço, pode pôr-se, em vez dela, qualquer outra coisa como equivalente; mas quando uma coisa está acima de todo o preço, e portanto não permite equivalente, então ela tem dignidade" (Kant, 1991: 77).

Custe o que custar, vou ter a minha dignidade de volta.

29 de julho de 2011

Ashes and Snow

Pessoas convivendo harmoniosamente (e à distância de um toque) com animais selvagens como elefantes, onças, baleias e pássaros em seu habitat natural pode parecer uma cena utópica ou demasiadamente bucólica, talvez mais adequada a um ancestral primitivo. No entanto, em locais distantes da civilização moderna, na Índia, Egito, Burma, Tonga, Sri Lanka, Namibia, Quênia, Antártica, Açores e Bornéo, esta sugestão se torna uma surpeendente realidade.

Longe do modo de vida e dos espaços artificiais do mundo "civilizado", emerge uma vivência altamente sensibilizadora, registrada com a paciência de um monge pelas lentes grande angulares do artista canadense Gregory Colbert.
Ashes and Snow é também um museu itinerante e auto-sustentável (todo construído com bambus), que já atraiu mais de 10 milhões de visitantes no mundo todo, desde sua estréia em Veneza em 2002 (recorde de público para uma exposição de artista vivo). Com mais de 60 fotografias de aproximadamente 3,5m x 2,5m cada (em tons de sépia e sobre papel artesanal), um filme de 60 minutos, dois curtas de 9 minutos no estilo haiku e um livro, o Museu Nômade - um espaço onde podemos nos reconectar com quem realmente somos - aterrisa no Brasil este ano.

Nenhuma das imagens foi digitalmente sobreposta ou colada, registrando apenas o que o artista viu através das câmeras. O título faz referência ao componente literário da exposição (e do filme), que é a história fictícia de um homem que, ao longo da jornada de um ano, escreve 365 cartas para sua esposa, revelando o significado do título na última.

"O poder das imagens não vem tanto de sua beleza formal, mas da maneira como elas envolvem o espectador em seu estado de espírito... Elas são simplesmente janelas para um mundo onde o silêncio e a paciência governam o tempo". - The New York Times

27 de julho de 2011

Nossa Senhora dos Remédios


Não é conhecida a data da sua construção, mas já existia em 1755.

A capela tem uma adro elevado em relação à via pública. No seu interior há painéis de azulejos do século XVIII.

A custódia e cálice de prata que pertenciam a esta igreja, encontram-se hoje no Museu Nacional de Arte Antiga.

Esta devoção foi introduzida em Portugal por religiosos franceses da Ordem Hospitalar da Santíssima Trindade, que estiveram em Lisboa no início do século XIII. A finalidade desta Ordem era a Redenção dos cativos no oriente e a sua padroeira era Nossa Senhora dos Remédios. Esta confraria espalhou-se pela Europa, especialmente na Península Ibérica. Até ao século XVIII já havia libertado 900.000 prisioneiros.
Conta-se que São João da Mata e São Félix de Valois fundaram aquela Ordem para a libertação dos cativos, em grande número na altura, e, não tendo dinheiro para o fim em vista, lhes apareceu Nossa Senhora, entregando-lhes uma bolsa cheia. Desta maneira deu "remédio" a uma grave situação. A partir daí começaram a dar à Virgem Santíssima, o nome de Nossa Senhora dos Remédios.
Talvez por isso as suas imagens aparecem com a mão direita estendida, como quem oferece uma coisa, enquanto a esquerda segura o Menino, fonte de poder contra todos os males.
(…) A devoção a Nossa Senhora dos Remédios, além de muito antiga é muito querida do povo português, ainda nos nossos dias. A atestá-lo estão não apenas as freguesias que a tomaram como orago, mas os santuários e as muitas capelas construídas em sua honra, o número de imagens espalhadas pelo País e as festas que em sua honra se celebram.
No patriarcado de Lisboa a freguesia de Carcavelos é disso exemplo.
(Pe. José do Vale Carvalheira, Nossa Senhora na história e devoção do povo português, Ed. Salesianas)

26 de julho de 2011

Dia dos Avós

O papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos. Por isso, se diz que os avós são pais duas vezes.

As avós são também chamadas de "segunda mãe", e os avôs, de "segundo pai", e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.

Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.

Os Padroeiros dos Avós
Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.

Século I a.C. - Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.

25 de julho de 2011

Saldos...


Os saldos vieram mais cedo. E em força. Vão ser charters...

24 de julho de 2011

Igreja de Altura


A igreja do Imaculado Coração de Maria, em Altura, comunidade da paróquia de Castro Marim, será dedicada e benzida, dia 11 de Junho de 2005, pelo Bispo do Algarve, D. Manuel Neto Quintas, no decorrer de uma Celebração Eucarística que acontecerá pelas 15 horas.



Para a comunidade cristã local, o dia da inauguração da tão esperada igreja reveste-se de uma importância ímpar, pois passarão a poder contar com uma infraestrutura pastoral que em parte também foi construída graças à sua generosidade e colaboração.
Depois de assinado, em 25 de Março de 2000, o protocolo entre a diocese do Algarve e Câmara Municipal de Castro Marim que estabelecia o financiamento de verbas para construção da nova igreja, só em Outubro de 2002 é que a obra foi finalmente iniciada.
A construção da infraestrutura contemplou quatro fases distintas mas segundo o actual pároco, o padre Marclino de Freitas, «o financiamento garantido pela autarquia não chegou para terminar a primeira fase». De acordo com o sacerdote, «as obras de construção dos alicerces e estrutura da nova igreja importaram em 675 mil euros e a totalidade da verba atribuída pela edilidade não ultrapassou os 500 mil euros».
No entanto, garante ainda o padre Marcelino de Freitas, a segunda e terceira fases, que contemplaram respectivamente a edificação do salão paroquial e das salas de catequese e da residência paroquial e das duas casas mortuárias, «contaram com o apoio da população». «Todos os construtores civis de Altura, Vila Real de Santo António, Castro Marim e Monte Gordo ofereceram materiais de construção para a obra e também alguns operadores turísticos da zona contribuiram», afirma.
Foi ainda promovida, pelos membros da comunidade, uma campanha para aquisição dos bancos da igreja, sendo que «as pessoas associaram-se em grupos para que cada um conseguisse angariar 500 euros», valor de cada assento.
A última fase da obra foi a edificação da nave da igreja, construção que custou cerca de 170 mil euros.
Apesar de ainda não conseguir contabilizar o valor total da construção, o padre Marcelino de Freitas assegura que 70 por cento do seu custo está já liquidado.
Para o pároco, «a nova igreja vai sobretudo ajudar as comunidades vizinhas de Monte Gordo e Manta Rota, uma vez que as pessoas dessas localidades deixarão de ter o incómodo de fazer grandes deslocações para poder participar na Eucaristia».

23 de julho de 2011

Porque me olhas assim...

Porque que me olhas assim
Porque que me deixas com ciúmes e ao mesmo tempo serena.
Porque que apenas com um toque
Me deixas eriçada e ao mesmo tempo calorosa.

Porque que quando não estou perto de ti, procuro por ti sem cessar
Penso em ti, sem querer, durmo e acordo a pensar em ti
Por mais que queira esquecer de ti, não consigo
Estás preso nas teias no meu coração…

Sinto a frustração de não te ter, sinto a decepção de ter quase nada
Sinto a tristeza de te perder antes de te ter
Porque que me deixas desassossegada
Porque que os sentimentos são tão contraditórios, porque que o tempo não passa…

Quando estou perto de ti,
Quando me olhas nos olhos e desvias o olhar,
Finges que não estou nem ai
Sinto-me magoada, sinto uma pontada no peito

Quando estou perto de ti,
Quando me olhas nos olhos, na fraca luz do teu brilho
Sinto a tristeza que vai no teu coração
Tenho a vontade enorme de te enrolar nos meus braços

Quando estou perto de ti,
Quando me olhas nos olhos, demoradamente em câmara lenta
Vejo um brilho forte e vibrante
Capaz de por o meu coração aos pulos e quando vem com um sorriso…

14 de julho de 2011

Toalhinha....RIA À VONTADE

Numa estação de rádio canadense, dão um prémio de 1000 a 5000 dólares à pessoa que contar um fato verídico e que tenha ocasionado um verdadeiro embaraço, daqueles que nos fazem enfiar-nos pelo "chão abaixo."
Esta história recebeu o prémio máximo, ou seja, 5.000 dólares.
Tinha consulta no ginecologista marcada para essa semana, mas tinham ficado de me avisar o dia e a hora.
De manhã bem cedo, recebo um telefonema da funcionária do consultório informando que a minha consulta tinha passado para esse mesmo dia pela manhã, às 09h30. Tinha acabado de tratar do desjejum do meu marido e crianças e ia no momento começar a despachar-me; eram precisamente 08:45. Fiquei em pânico, não tinha um minuto a perder.
Tenho a certeza que sou igual a todas as mulheres e que temos todas muito cuidado e uma particular atenção com a nossa higiene pessoal, principalmente quando vamos ao ginecologista mas, desta vez, eu nem sequer tive tempo de tomar uma ducha. Subi as escadas correndo, tirei o  pijama, agarrei uma toalhinha que estava em cima da borda da banheira, desdobrei-a  e molhei-a passando-a depois, com todo o cuidado, pelas "partes íntimas" para ter a certeza que ficara o mais limpo possível.
Joguei a toalhinha no saco da roupa suja, vesti-me e "voei" para o consultório.
Estava na sala de espera há alguns minutos quando me chamaram para fazer o exame.
Como já sei o procedimento, deitei-me sem ajuda e tentei como sempre faço imaginar-me muito longe dali, num lugar assim como o Caribe, ou em qualquer outro lugar lindo e pelo menos a 10.000 km daquela situação.
Fiquei muito surpreendida quando o meu médico me disse:
- "Oh lá, lá!!! Hoje de manhã fez um esforço suplementar para ficar bonita, e ficou muito bonita!"
Não recebi muito bem o cumprimento, e não respondi. Fui para casa tranqüila e o resto do dia desenrolou-se normalmente: Limpei a casa, cozinhei, tive tempo de ler uma revista, etc.
Depois da escola, já acabados os seus deveres, a minha filha, de 6 anos, estava preparada para ir brincar, quando gritou do banheiro:
- "Mamãe! Onde é que está a minha toalhinha?"
Gritei de volta que tirasse uma do armário.
Quando me respondeu, juro que o que me passou pela cabeça, foi desaparecer da face da terra. O comentário do médico martelava na minha cabeça sem descanso e a minha filhinha disse-me só isto:
- "Não mamãe, eu não quero uma toalhinha do armário; quero mesmo aquela que estava dobrada na borda da banheira. Foi nela que eu deixei todas as  minhas purpurinas e as estrelinhas prateadas e douradas!"

13 de julho de 2011

Esperar dói. Esquecer dói...

"Nem sempre os nossos sentimentos estão explícitos no nosso coração,
onde facilmente se expõem em palavras o que está a acontecer dentro de nós.
Se a dor tiver que vir, que venha rápido,
porque tenho uma vida pela frente e preciso de a viver da melhor maneira possivel.
Se ele tem que fazer alguma escolha, que a faça logo.
Então, eu espero-o. Ou esqueço-o.
Esperar dói. Esquecer dói.
Mas não saber que decisão tomar é o pior dos sofrimentos."

12 de julho de 2011

Catedral de São Basílio

A Catedral de São Basílio (em russo: Собор Василия Блаженногo/Sobor Basiliya Blazhennogo), é uma catedral ortodoxa russa erguida na Praça Vermelha em Moscou, Rússia, entre 1555 e 1561. Construída sob a ordem de Ivã IV da Rússia, para comemorar a captura de Kazan e Astrakhan, marca o centro geométrico da cidade e o centro do seu crescimento, desde o século XIV. Foi o edifício mais alto de Moscou até a conclusão do Campanário de Ivã, o Grande, em 1600.

O edifício original, conhecido como "Igreja da Trindade" e depois de "Catedral da Trindade", continha oito igrejas laterais dispostas ao redor do edifício central; a décima igreja foi erguida em 1588 sobre o túmulo do santo venerado local Vasily (Basílio). Nos séculos XVI e XVII a catedral, considerada o símbolo terreno da "Cidade Celestial", era popularmente conhecida como "Jerusalém" e serviu como uma alegoria ao Templo de Jerusalém no desfile de Domingo de Ramos com a presença do Patriarca de Moscou e do czar.

O projeto do edifício, em forma de chama de uma fogueira subindo ao céu, não tem análogos no domínio da arquitetura russa: "É como nenhum outro edifício russo. Nada semelhante pode ser encontrado no milênio inteiro da tradição bizantina, do século V ao XV ... um estranhamento que surpreende pela sua imprevisibilidade, complexidade e beleza." A catedral antecipou o clímax da arquitetura nacional da Rússia no século XVII.

A catedral tem operado como uma divisão do Museu Histórico do Estado desde 1928.Foi completamente secularizada em 1929 e, em 2010, continuou a ser uma propriedade federal da Federação Russa. A catedral é parte do Kremlin e da Praça Vermelha, Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1990.

10 de julho de 2011

Felicidade

Desejamos sempre alguma coisa mais da vida. Temos necessidade de ser felizes. Poderemos encontrar satisfação nas “coisas”, mas logo ela tem de voltar a ser satisfeita com outra “coisa”. Então a felicidade não está nas coisas… está na busca serena que toca as profundezas do coração.
Grão de mostarda

Pecados Capitais

Os conceitos incorporados no que se conhece hoje como os sete pecados capitais se trata de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente como vícios que é muito antiga e que precede ao surgimento do cristianismo mas que foi usada mais tarde pelo catolicismo com o intuito de controlar, educar, e proteger os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano. O que foi visto como problema de saúde pelos antigos gregos, por exemplo, a depressão (melancolia, ou tristetia), foi transformado em pecado pelos grandes pensadores da Igreja Católica.

Castidade (latim: castitas) — opõe luxúria.
Auto-satisfação, simplicidade. Abraçar a moral de si próprio e alcançar pureza de pensamento através de educação e melhorias.
A luxúria (do latim luxuriae) é o desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e material. Também pode ser entendido em seu sentido original: “deixar-se dominar pelas paixões”.

Generosidade (latim: liberalitas) — opõe avareza.
Despreendimento, largueza. Dar sem esperar receber, uma notabilidade de pensamentos ou ações.
Avareza é o apego excessivo e descontrolado pelos bens materiais e pelo dinheiro, priorizando-os e deixando Deus em segundo plano. É considerado o pecado mais tolo por se firmar em possibilidades.

Temperança (latim: temperantia) — opõe gula.
Auto-controle, moderação, temperança. Constante demonstração de uma prática de abstenção.
Gula é o desejo insaciável, além do necessário, em geral por comida, bebida ou intoxicantes.

Diligência (latim: diligentia) — opõe preguiça.
Presteza, ética, decisão, concisão e objetividade. Ações e trabalhos integrados com a própria fé.
A preguiça é caracterizado pela pessoa que vive em estado de falta de capricho, de esmero, de empenho, em negligência, desleixo, morosidade, lentidão e moleza, de causa orgânica ou psíquica, que a leva à inatividade acentuada. Aversão ao trabalho, frequentemente associada ao ócio, vadiagem.

Paciência (latim: patientia) — opõe ira.
Serenidade, paz. Resistência a influências externas e moderação da própria vontade.
É o intenso e descontrolado sentimento de raiva, ódio, rancor que pode ou não gerar sentimento de vingança. É um sentimento mental que conflita o agente causador da ira e o irado.
A ira torna a pessoa furiosa e descontrolada com o desejo de destruir aquilo que provocou sua ira, que é algo que provoca a pessoa.

Caridade (latim: humanitas) — opõe inveja.
Auto-satisfação. Compaixão, amizade e simpatia sem causar prejuízos
.A inveja é considerado pecado porque uma pessoa invejosa ignora suas próprias bençãos e prioriza o status de outra pessoa no lugar do próprio crescimento espiritual.
É o desejo exagerado por posses, status, habilidades e tudo que outra pessoa tem e consegue. O invejoso ignora tudo o que é e possui para cobiçar o que é do próximo.

Humildade (latim: humilitas) — opõe soberba.
Modéstia. Comportamento de total respeito ao próximo.
A vaidade (chamada também de orgulho ou soberba) é o desejo de atrair a admiração das outras pessoas. Uma pessoa vaidosa cria uma imagem pessoal para transmitir aos outros, com o objetivo de ser admirada. Mostra com extravagância seus pontos positivos e esconde seus pontos negativos.

9 de julho de 2011

“Nada me faltará”

“Nada me faltará”
Aura Miguel
RR on-line 08-07-2011 08:40
Encontrei a Zezinha Nogueira Pinto pouco depois de ela saber que estava gravemente doente. Ao dizer-lhe que podia contar com as minhas orações, ela agradeceu e sorriu com um ar tão jovial, que até parecia que estávamos a falar de uma coisa boa…
Impressionou-me, sobretudo, a certeza serena que ela tinha. E foi, talvez perante o meu silêncio, que então me explicou que não rezava a Deus pela sua cura, mas para que a ajudasse a dizer sempre que sim.
“Porque – disse ela – ou tudo isto em que acreditamos é verdade ou então não faz sentido o que andamos a dizer”.
Quando nos despedimos, ainda acrescentou: “Sabe o que também me ajuda a abraçar esta cruz? O modo como o nosso João Paulo II viveu o sofrimento!”.
Assim foi. Tal como o grande Papa polaco, a Zezinha não se escondeu por estar doente, nem disfarçou a sua fragilidade, ensinando-nos, deste modo, a abraçar todas as circunstâncias que Deus nos dá, “confiando no melhor”.
Mas que tipo de confiança é esta? A resposta partilhou-a ela com todos, no último artigo que própria escreveu, publicado ontem postumamente: “Seja qual for o desfecho, como o Senhor é meu pastor, nada me faltará”.

Sardinhada na Casa de Goa

8 de julho de 2011

Pico entre as 5 melhores ilhas secretas do mundo

Pico entre as 5 melhores ilhas secretas do mundo

ilha do Pico, nos Açores, está entre as cinco melhores ilhas secretas do mundo, classificação atribuída esta sexta-feira, pela BBC. O património classificado pela UNESCO e a paisagem da cultura da vinha da ilha do Pico (cultivada em chão de lava) são algumas das características que, segundo a BBC, tornam a ilha especial.
Christine Ciarmelloo, jornalista da BBC, sublinha que a ilha "permanece virtualmente desconhecida" e enaltece a beleza da ilha, que fez parte de uma das expedições de Colombo, destacando a paisagem predominante assente em chão de lava.
A Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, uma área com 987 hectares, foi classificada património da UNESCO em 2004. A zona inclui uma paisagem de muros lineares paralelos e perpendiculares à linha de costa rochosa, onde as vinhas são cultivadas em chão de lava negra.
A BBC destaca ainda um dos locais da ilha que permaneceu inalterado com a passagem dos tempos, a Baía do Pocinho, uma zona balnear, no lugar do Monte, do concelho da Madalena do Pico.
As melhores ilhas secretas do mundo classificadas pela BBC são sempre cinco, sendo o critério de classificação a manutenção do estado natural destes territórios. Além do Pico, este ano a BBC enumera ainda as seguintes ilhas: Scrub (nas ilhas virgens britânicas), Con Dao (Vietnam), Sandön (Suécia) e Gili Trawangan (Indonésia).

in 
Boas Notícias http://www.boasnoticias.pt/noticias_Pico-entre-as-5-melhores-ilhas-secretas-do-mundo_6896.html

6 de julho de 2011

Porque Cantam os Pássaros?

Um professor, muito elogiado pelos conhecimentos e discursos acerca da natureza do universo, foi questionado por um aluno acerca da diferença que esperava fazer no mundo através dos seus ensinamentos.
Depois de pensar por um instante, o professor respondeu que não esperava fazer diferença nenhuma.
“Aqueles que conseguem verdadeiramente ouvir o que tenho a dizer não precisam de facto que eu o diga; e os que não conseguem, podiam escutar-me até eu estar rouco e afónico, e mesmo assim não mudavam o que quer que fosse. ”
O aluno ficou baralhado.
“Mas se não consegue fazer nenhuma diferença com as suas ideias, porque é que as ensina?”
O professor sorriu.
“Porque cantam os pássaros?”

- Autor Desconhecido -

Pense diferente, encontre novas soluções
Enviada por SM

3 de julho de 2011

Nossa Senhora do Carmo (escapulário)

Nossa Senhora do Carmo é um título consagrado a Nossa Senhora, também conhecida por Nossa Senhora do Monte Carmelo. Este título apareceu por propósito de relembrar o convento construído em honra à Virgem Maria, nos primeiros séculos do Cristianismo, no Monte Carmelo, na Samaria.

Sua principal característica é carregar consigo o escapulário, que representa estar a serviço do Reino de Deus e traz muitas indulgências, graças e outros benefícios espirituais a quem assume este sinal e esta proposta como seus. A festa a Ela é comemorada em 16 de Julho.

Todo cristão deve ter especial devoção por Maria, pela função que esta mulher representa na história da salvação, sendo a mãe de Jesus. “Mas quando veio à plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher e nasceu submetido à lei, a fim de remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a sua adoção” (Gl, 4, 4-5)

Não sendo diferente no Carmelo, desde o principio os carmelitas reconheceram Nossa Senhora não só como a mãe de Jesus, mas como a usa própria mãe, a ponto de na tradição carmelitana se fazer uma analogia entre a nuvenzinha vista pelo Profeta Elias no Carmelo (1Rs, 18) com a Virgem, pois assim como a nuvenzinha traria a chuva a Israel que vivia numa grande seca, ou seja a benção, Nossa Senhora foi aquela que derramou a chuva de graças, e não só sobre Israel mais sobre todo a mundo nos concedendo o Salvador.

Porém, a devoção a Mãe de Deus no monte Carmelo se inicia com os primeiros carmelitas, que no centro entre suas celas (habitação dos frades) construíram uma capela dedicada a Nossa Senhora, que passa a ser chamada de Senhora do Lugar, e posteriormente Senhora do Carmo. Carmelo significa jardim, o jardim do Carmelo foi ornado com a mais bela Flor, Maria, e por relação tão íntima dos carmelitas para com a Virgem, esses ficam conhecidos como os Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.

Os frades em 1238 foram expulsos do Monte Carmelo e assim chegaram a Europa, cultivando a mesma pura e profunda devoção pela Mãe do Senhor; é na Inglaterra que se dá outro importante fato da tradição mariana no Carmelo, aconteceu em 1251 quando São Simão Stock, por ver as grandes dificuldades que a Ordem enfrentava na, Europa, reza a Santíssima Virgem, e esta lhe aparece e toca o escapulário de seu habito, prometendo proteção a todos que dele se revestissem. São Simão reza então um das mais belas orações marinas da Igreja, que depois se tornaria o hino a Virgem do Carmo, a oração diz: “Flor do Carmelo, Videira florida, Esplendor do Céu, Virgem Mãe singular. Mãe afável, mas sempre Virgem, aos carmelitas, sê tu propícia. Estrela do mar.

Desde este dia os frades começaram a usar o escapulário como insígnia de devoção a Maria. Muitas outras pessoas passaram também a usá-lo, tornando o escapulário a segunda maior devoção mariana da Igreja. São incontáveis as pessoas que se encontram sobre especial proteção da Irmã do Carmelo, por usarem esta veste, que é uma marca colocada no coração de cada um, para que sirva de memorial a Virgem Santíssima, e sempre recorramos a ela em nossos corações, sendo um convite para se viver na divina presença e como Maria guardar todas as coisas em nosso coração.

Você também é convidado a fazer parte desta família, participe da novena de Nossa Senhora do Carmo, e de sua solene festa no dia 16 de Julho, peça a imposição do Santo Escapulário e manifeste sua devoção a Mãe de Jesus.

Também nesse domingo que é o dia do Senhor, recorramos à benção de Maria, para que com seu exemplo e auxilio possamos mais perfeitamente seguir seu filho Jesus.
Orações a N. Sra. do Carmo

Nota: Meu Pai nasceu no dia a seguir ao dia Padroeira de Corturim, Nossa Senhora do Carmo (16 Julho).