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7 de janeiro de 2010

ATENA, DEUSA DA GUERRA, DA SABEDORIA E DAS ARTES

Atena era a Deusa grega da sabedoria e das artes conhecida como Minerva pelos romanos. Atena era uma Deusa virgem, dedicada a castidade e celibato. Era majestosa e uma linda Deusa guerreira, protetora de seus heróis escolhidos e de sua cidade homônima Atenas. Única Deusa retrata usando couraça, com pala de seu capacete voltada para trás para deixar a vista sua beleza, um escudo no braço e uma lança na mão.
 
Contradizendo com seu papel como uma Deusa que presidia às estratégias da batalha na época de guerra e às artes domésticas em tempo de paz, Atena era também apresentada com uma lança em uma das mãos e uma tigela ou roca na outra.
 
Era protectora das cidades das cidades, das forças militares, e Deusa das tecelãs, ourives, oleiras e costureiras. Atena foi creditada pelos gregos ao dar à humanidade as rédeas para amansar o cavalo, ao inspirar os construtores de navios em sua habilidade, e ao ensinar as pessoas a fazerem o arado, ancinho, canga de boi e carro de guerra. A oliveira foi seu presente especial a Atenas, um presente que produziu o cultivo das azeitonas.
 
A Deusa Atena foi retratada com uma coruja, ave associada a sabedoria e de olhos proeminentes, duas de suas características. Cobras entrelaçadas eram apresentadas como um modelo no debrum de sua capa e escudo.
 
Quando Atena era retratada com outro indivíduo, esse sempre era do sexo masculino. Por exemplo, era vista perto de Zeus na atitude de um guerreiro de sentinela para seu rei. Ou era reconhecida atrás ou ao lado de Aquiles ou de Odisseu, os principais heróis gregos de Ilíada e da Odisséia.
 
As habilidades bélicas domésticas associadas com Atena envolvem planejamento e execução, atividades que requerem pensamento intencional e inteligente. A estratégica, o aspecto prático e resultados tangíveis são indicações de qualidades e legitimidade de sua sabedoria própria. Atenas valoriza o pensamento racional e é pelo domínio da vontade e do intelecto sobre o instinto e a natureza. Sua vitalidade é encontrada na cidade. Para Atena, a selva deve ser subjugada e dominada.
 
Atena era a filha predileta de Zeus, que lhe concedeu muitas das suas prerrogativas. Ela tinha o dom da profecia e tudo que autorizava com um simples sinal de cabeça era irrevogável. Ora conduz Ulisses em suas viagens, ora ensina as mulheres a arte de tapeçaria. Foi ela que faz construir o navio dos Argonautas, segundo seu desenho e coloca à popa o pau falante, cortado na floresta de Dodona, o qual dirigia a rota, advertindo perigos e indicando os meios de os evitar.
 
Era na cidade de Atenas que seu culto foi perpetuamente honrado: tinha seus altares, as suas mais belas estátuas, as suas festas solenes e um templo de notável arquitetura, o Partenon. Esse templo foi reconstruído no período de Péricles.
 
NASCIMENTO MITOLÓGICO
Zeus ingere sua primeira esposa, Métis (que estava grávida), uma Titã, na esperança de prevenir o nascimento de um futuro rival. Mas esse ato de integração tem uma conseqüência imprevista: um dia, Zeus tem uma dor de cabeça lancinante e logo dá à luz, pela cabeça, o feto que estava no útero de sua primeira esposa. A criança que nasce já madura da cabeça do pai é Atena, a filha consumada do pai.
 
A Deusa não conheceu sua mãe, Métis.
 
Nesse primeiro relato do mito, o ato de engolir a esposa grávida e a filha nascer da cabeça do pai, nos faz lembrar do nascimento de Eva da costela de Adão. É bem sugestivo que tanto Atena como Eva se associem com a serpente: as vezes a serpente inclusive podia aparecer no lugar de Atena, e na Gênesis a serpente tem, as vezes, o rosto de Eva, enquanto que o significado que são dadas as essas imagens são muito diferentes. Porém, em ambos os mitos a Mãe Natureza perde força e o macho se apropria de seus poderes como doadora de vida.
 
Esse mito é o maior testemunho do momento histórico em o patriarcado se impõe sobre a ordem anterior (matriarcado).
 
Entretanto, conforme o mito vai se desenrolando, Atena torna-se uma boa companheira para seu pai e uma das mais íntimas conselheiras.
 
Essa história nos conta, especificamente, de como a consciência lunar desenvolve-se dentro da solar, dominante. É Atena que introduz na psique dominada por Zeus um elemento de interioridade reflexiva que suaviza o elemento opiniático-recriminador da posição solar dominante.
 

ATENA E PALAS
Habitualmente, considerava-se Atena e Palas como o mesma divindade. Os gregos até juntaram os dois nomes: Palas-Atena. Entretanto, muitos poetas afirmaram que essas duas divindades não poderiam ser confundidas. Palas, chamada Tritônia, de olhos verdes, filha de Tritão, fora encarregada da educação de Atena. Ambas se apraziam nos exercícios das armas.
 
Certa vez, conta-se que elas se desafiaram. Atena teria saído ferida se Zeus não tivesse colocado a égide diante de sua filha; Palas ao ver tal ficou aterrorizada, e enquanto recuava olhando para a égide, Atena feriu-a mortalmente. Veio-lhe depois um profundo sentimento de culpa e para se consolar fez esculpir uma imagem de Palas, tendo a égide sobre o peito. Consta que é essa imagem ou estátua que mais tarde ficou sendo o famoso Paládio de Tróia.
 
ZEUS E ATENA
Zeus, na mitologia grega, repete os padrões de comportamento de seu pai Cronos e de seu avô Urano. Como eles, destinatários de um oráculo segundo o qual um filho os destronará, Zeus teme por sua autoridade. Quando Métis engravida, ingere-a, imitando assim o procedimento do pai Cronos, que engolia os filhos. Se a estratégia defensiva de Cronos era cooptação das novas possibilidades de vida, já  Zeus é bem mais eficiente, pois tenta incorporar o elemento feminino propriamente dito, a mãe de novas possibilidades. O que pode até parecer um ato de integração, é na verdade um inteligente golpe com a intenção de privar o inconsciente de seu poder criativo. Zeus pensava em integrar os desafios e as resistências inconscientes compondo-os em uma aliança com a atitude dominante, utilizando inclusive o inconsciente para suas metas.
 
Logicamente fracassa, pois não contava com a implacável hostilidade das "mães" da consciência lunar e dá à luz a Atena: o "justo equilíbrio". 
 
Diferentemente de Zeus, Atena tem um ativo interesse pelas questões da humanidade e é ela que intervém no trágico destino de Orestes, perseguido pelas Erínias,  que acabou sendo julgado por ter praticado matricídio:
 
"Orestes, uma vez já o salvei
Quando fui árbitro das colinas de Ares
E rompi o nó votando em seu favor.
Que agora seja lei: aquele que obtém
Um veredito igualmente repartido ganha
Sem causa."
(Eurípedes, "Ifigênia em Taurus", 1471-1475)
 
A nota de misericórdia nessa fala indica sua propensão a favorecer a manutenção das possibilidades de vida e a deixar transpirar a inclinação de Atena para a adoção prática da função de consciência lunar nos assuntos atinentes à justiça.
 
Entretanto, a Deusa Atena dentro do mundo do Olimpo é profundamente influenciada por sua inquestionável aliança com o pai. Atena pertence ao pai, Zeus. Por conseguinte, Atena é uma Deusa que representa uma versão pouco expressiva da consciência matriarcal. Ela representa, na realidade, uma tentativa de fazer com que a consciência solar (animus) incorpore alguns aspectos da consciência lunar (anima). Atena amplia os horizontes de Zeus, interioriza e suaviza o cosmo patriarcal, mas não desafia de maneira fundamental os pressupostos olímpicos. Em vez disso, ela lhe oferece apoio e introduz no seu mundo da consciência um pouco de reflexão estratégica e momentos de interioridade.
 
 ATENA E ARACNE
Como Deusa das Artes, Atena foi desafiada numa competição de destreza por uma tecelã presunçosa chamada Aracne. Ambas trabalhavam com rapidez e habilidade. Quando as tapeçarias ficaram terminadas, Atena admirou o trabalho impecável de sua competidora, mas ficou furiosa porque Aracne ousou ilustrar as desilusões amorosas de seu pai, Zeus. Na tapeçaria, Leda está acariciando um cisne, uma simulação para Zeus, que tinha entrado no dormitório da rainha casada disfarçado de cisne para fazer-lhe a corte.
 
Um outro painel era de Dânae, a quem Zeus fecundou na forma de um chuvisco dourado; um terceiro representava a donzela Europa, raptada por Zeus disfarçado na forma de um majestoso touro branco.
 
O tema de sua tapeçaria ocasionou a ruína de Aracne. Atena ficou tão brava que rasgou todo o trabalho de Aracne e a induziu a enforcar-se. Depois, sentindo pena, Atena deixou Aracne viver, transformando-a em aranha, condenada para sempre a tecer.
 
Observamos aqui, novamente, o comprometimento do julgamento da Deusa Atena com os princípios solares de Zeus, a tal ponto de esquecer-se de quem ela exatamente é. Como defensora categórica do pai, ela pune por tornar público o comportamento ilícito de Zeus, sem questionar o desaforo do próprio desafio.
 
DEUSA-TECELÃ
Como Deusa-tecelã, Atena, envolvia-se em fazer coisas que eram ao mesmo tempo úteis e belas. Era muito admirada por suas habilidades como tecelã, onde as mãos e o cérebro devem trabalhar juntos.
 
Para se fazer uma tapeçaria ou tecelagem, a mulher deve esquematizar e planejar o que fará depois, fileira por fileira, criá-la metodicamente. Esse método é uma expressão do arquétipo de Atena, que dá ênfase à previsão, planejamento, domínio da habilidade e paciência.

As habitantes da fronteira da Grécia que teciam, criavam roupas e faziam praticamente tudo que era usado por suas famílias, incorporavam Atena em seu domínio doméstico. Lado a lado com seus maridos, elas desbravavam a terra selvagem, dominando a natureza conforme prosseguiam. Sobreviver e ser bem sucedido requer os traços da Deusa Atena.
 
A Deusa não só ensina a tecer, mas também a trabalhar a lama, inventou as bridas e o carro de cavalos, ajudou na construção do cavalo de madeira com que se derrotou Tróia e construiu o primeiro barco.
 
ATENA E HEPHAESTUS
Durante o período da Guerra de Tróia, a Deusa Atena dirigiu-se a Hephaestus, para que forjasse seu arsenal. O Deus do fogo, aceitou o encargo e se pôs a trabalhar, apaixonado pela bela e decidida Deusa. Poseidon encorajou-o mais ainda ao dizer-lhe que Atena desejava ser possuída por ele.
 
Quando a Deusa se prontificou a pagar pelo trabalho, o Deus da Forja disse que receberia tão somente seu amor como símbolo de gratidão e lançou sobre Atena tentando violá-la. A Deusa afastou-o energicamente, mas não antes que o seu sêmen caísse acidentalmente em seu pé. Ela limpou-se com suas vestes de lã, mas um pouco do esperma caiu na terra. Gaia (a Terra), ao receber o sêmen, imediatamente engravidou.
 
Gaia deixou claro que não ia aceitar o filho resultante daquela estupidez e Atena sentindo-se responsável pelo incidente, tomou a decisão de cuidar da criança, tão logo Gaia a tivesse. O recém-nascido, recebeu o nome de Erictonio, foi levado do Olimpo até a corte do rei Cécrope, para mais tarde ocupar o trono de Atenas, como sucessor de seu pai adotivo.
 
Erictonio, foi o primeiro rei mítico de Atenas, que por peculiar concepção possuía a mesma Terra, como mãe e pátria. Desse modo, não é possível remontar a linhagem grega até a geração de um "pai", e sim até a pátria na sua totalidade, que em comum lhes pertencia, e da qual admitiam ser originários.
 
Não seria necessário dizer, que essa idéia prestou um grande serviço para minimizar a importância social e histórica do papel da mulher.
 
Essa crença dos homens gregos também teve conseqüências políticas e militares muito benéficas para a sobrevivência da "polis". Entre elas, a confirmação do dever de todo o cidadão de defender sua pátria do ódio dos bárbaros.
 
FESTIVAIS EM HONRA A DEUSA ATENA
Durante as Panathenaias, festas solenes dedicadas a Deusa Atena, todos os povos da Ática, corriam a Atenas. Essas festas, a princípio só duravam um dia, duração que mais tarde, a partir de 565 a.C,  passou para cinco dias, de 19 (dezenove) a 23 (vinte e três) de março.
 
Distinguiam-se as Grandes e as Pequenas Panathenaias: as primeiras se celebravam de quatro em quatro anos, e as outras anualmente. Nessas cerimônias disputavam-se três espécies de prêmios: os de corrida, os de luta e os de poesia ou música. Os ganhadores recebiam vasos pintados cheios de azeite de oliva puro, produto da árvore sagrada da Deusa Atena.
 
Os gregos antigos realizaram um "lampadedromia" (palavra grega para o condução da tocha), onde os atletas competiram passando com a tocha em uma corrida na condução à reta final. Em Atenas antiga o ritual era parte importante da Festa Panathenaia.
 
A grande atração desses festivais era uma procissão em que uma veste nova e bordada era confeccionada por um seleto número de mulheres atenienses, era carregada pela cidade em um navio ornado. Essa procissão estava representada nos frisos do Paternon.
 
Os magistrados de Atenas ofereciam sacrifícios para Deusa e todos os serviços de seu santuário eram conduzidos por duas virgens eleitas por um período e um ano.
 
A FILHA DO PAI
Talvez o maior diferenciação da Deusa Atena está em não ter conhecido e não ter convivido com a mãe, Métis. Na verdade Atena parecia não ter consciência de que tinha mãe, pois considerava-se portadora de um só genitor, Zeus. Na qualidade de tão somente "filha do pai", Atena tornou-se uma defensora dos direitos e dos valores patriarcais.
 
Ela era o "braço direito" de Zeus, com crédito total para usar bem sua autoridade e proteger as prerrogativas dele. Muitas dedicadas secretárias executivas, que devotam suas vidas a seus patrões, são bons exemplos das convicções da Deusa Atenas.
 
ATENA COMO DEUSA DA SABEDORIA
Levando-se em conta que as Deusas e Deuses são arquétipos que todo ser humano tem acesso, parece que o mito de Atena explora antes de tudo a qualidade da reflexão. Suas histórias constituem uma meditação sobre o valor do pensamento minucioso e pausado, o de ver muito além da reação imediata ante à um acontecimento. A Deusa encarna a virtude da contenção, e seus olhos "resplandecentes" são o emblema de uma inteligência lúcida que poder ver além da satisfação imediata.
 
Atena oferece a seus protegidos o bom conselho, o pensar cuidadoso ou a previsão prática: a capacidade de refletir. A essa virtude se denomina "metis", derivado do nome de sua mãe e que podemos traduzir como "conselho" ou "sabedoria prática".
 
Quando o arquétipo de Atena está ativo em uma mulher, ela mostrará uma tendência natural de fazer todas as coisas com muita moderação para viver em "justo equilíbrio", que era o ideal ateniense. O "justo equilíbrio" é também mantido pela tendência que possui a Deusa Atena de conduzir acontecimentos, notar efeitos e mudar de curso da ação tão logo ele pareça improdutivo.
 
Além disso, é interessante notar que Atena chega ao cenário olímpico com esplêndida couraça dourada. Estar "encouraçada" é um traço marcante dessa Deusa. Foi seu grande desenvolvimento intelectual que a deixou longe do sofrimento, tanto seu como dos outros.
 
 No mundo competitivo em que vivemos o arquétipo de Atena tem indiscutível vantagem, pois  a mulher-Atena (arquétipo ativo) não é uma mulher que é pessoalmente atingida por qualquer hostilidade ou decepção. Toda a mulher quando ferida ou insultada, pode tornar-se emotiva e menos efetiva. Na mesma condição, a mulher-Atena avalia friamente o que está acontecendo.
 
Todas as mulheres que desejam desenvolver as qualidades da Deusa Atena, devem dar especial atenção à educação. Toda a instrução estimula o desenvolvimento desse arquétipo. Aprender fatos objetivos, pensar claramente, preparar-se para concursos e exames são todos excelentes exercícios que evocam Atena.
 
CONCILIANDO-SE COM A "MÃE"
Na mitologia, a Deusa Atena era órfão de mãe e sentia orgulho por ter apenas Zeus como pai. Metaforicamente as mulheres tipo Atena também são "órfãos de mãe" de muitos modos. Mas é muito importante redescobrir a mãe e valorizá-la.
 
A mulher-Atena, geralmente deprecia sua própria mãe. Ela precisa descobrir as energias de sua mãe, muitas vezes antes que possa valorizar quaisquer semelhanças entre a mãe e ela mesma. Ela necessitará da conexão com esse arquétipo materno para experienciar a maternidade e sentir-se mãe profunda e instintivamente.
 
É muito útil para mulher tipo Atena aprender que os valores femininos matriarcais, que existiam muito antes da mitologia grega. Adquirindo conhecimento de tais conceitos, ela poderá começar a pensar diferentemente sobre sua própria mãe e outras mulheres, e depois de si própria. Mudando seu modo de pensar, poderá também melhorar seu relacionamento com outras pessoas.
 
MEDO DO FEMININO
Toda a ideologia do patriarcado concebe o "feminino" como uma força irracional destrutiva. Entretanto, a desvalorização do Feminino deve ser entendida como uma tentativa de superação do medo do Feminino e de seu aspecto perigoso como a "Grande Mãe" e como a "anima".
 
No patriarcado, o inconsciente, o instinto, o sexo e a terra, enquanto coisas terrenas, pertencem ao "feminino negativo", ao qual o homem associa a mulher, e que todas as culturas patriarcais, até o presente momento, a mulher e o Feminino têm sofrido sob a atitude defensiva e o desprezo masculinos.
 
Essa avaliação negativa não se aplica apenas ao caráter elementar e ao aspecto matriarcal, mas igualmente ao seu transformador. Para o homem, que considera-se "superior", a mulher se torna feiticeira, sedutora, bruxa, e é rejeitada em virtude do medo associado ao Feminino irracional. O homem denuncia o Feminino como escravizador, como algo confuso e sedutor, que pode colocar em risco a estabilidade de sua existência. Ele rejeita o feminino, especialmente porque ele o prende no casamento, na família e na adaptação à realidade, e o confunde quanto o pensar de si próprio. Como o indivíduo do sexo masculino é dominado pelo elemento espiritual superior, ele foge da realidade da terra e prefere ascender rumo ao céu.
 
O resultado dessa postura unilateral, torna o homem não integrado que é atacado por seu lado reprimido e em muitas vezes sobrepujado por ele.
 
A negativização do Feminino não deixa que o homem experiencie a mulher como uma igual, mas com características distintas. A conseqüência da altivez patriarcal leva à incapacidade de fazer qualquer contato genuíno com o Feminino, isto é, não apenas com a mulher real, mas também com o Feminino em si, com o inconsciente.
 
Enquanto o indivíduo do sexo masculino não deixar desenvolver o Feminino (anima) em uma psique interior, jamais chegará a alcançar a totalidade. A separação da cultura patriarcal do Feminino e do inconsciente torna-se assim, uma das causas essenciais da crise de medo que agora se encontra o mundo patriarcal.
 
VIVER DE ACORDO COM A DEUSA ATENA
Viver sob a influência do arquétipo Atena, significa viver inteligentemente e agir premeditadamente no mundo patriarcal. A mulher que vive desse modo, leva uma vida unilateral e vive quase que exclusivamente para seu trabalho. Ainda que aprecie a companhia dos outros, falta-lhe a carga emocional, atração erótica, intimidade, paixão ou êxtase.
 
A exclusiva identificação com a racional Atena desliga toda a mulher da cadeia e intensidade da emoção humana. Seus sentimentos são bem modulados por Atena, limitados ao meio-termo.
 
Agindo intelectualmente, a mulher-Atena pouco sabe sobre a sensualidade, pois Atena a mantém acima do nível instintivo, e portanto ela não sente a força total dos instintos maternais, sexuais ou procriativos. Não há possessão no amor de Atena e inclusive quase nenhum desejo sexual.
 
A mulher-Atena pode ainda, produzir o "efeito medusa", ou seja, afastar as pessoas que não sejam como ela.
 
Em seu peitoral, a Deusa Atena usava um símbolo do seu poder, a égide, uma pele de cabra decorada com a cabeça de uma Gógona, a cabeça da Medusa. A Górgona é também um aspecto da mulher tipo Atena.
 
 No nível psicológico, Atena é o arquétipo da mulher artisticamente criativa. Para homens e mulheres, é o espírito da realização, da competência e da ação.
 
RITUAL DA SABEDORIA
Atena é a mais sábia das Deusas e todos nós podemos nos beneficiar atraindo algo de sua sabedoria e percepção para nossas vidas.
 
Os antigos gregos quando iam honrar a Deusa Atena em sua festividade, usavam roupas novas, como se assim se revestissem a si mesmo com sua sabedoria. Portanto, a primeira coisa que devemos fazer é comprar uma roupa nova digna de uma Deusa.
 
Púrpura é a cor tradicional da sabedoria, sendo assim, é melhor que escolha algo dessa cor, ou pelo menos um detalhe ou bordado em púrpura. Quando vestir seu traje novo pela manhã, pense que está se vestindo com a sabedoria de Atena.
 
As azeitonas estão consagradas à Atena, assim que ao final do dia se sente com uma vasilha de azeitonas e invoque-a dizendo:
-"Ao comer essas azeitonas, peço-lhe que me enchas de sabedoria e astúcia, e que essas qualidades se mantenham durante todo o ano."
Coma as azeitonas uma a uma, e ao mesmo tempo reflita sobre as áreas de sua vida que podem se beneficiar com a sabedoria de Atena.
 
ORAÇÃO A DEUSA ATENA
Deusa Atena, ouça a prece
De sua seguidora mais humilde
Gloria Deusa Atena
Busco seu amor, sua força, sua sabedoria
Ajoelho-me aos teus pés, Atena, Deusa-Virgem
Eu a venero e a respeito
Sou tua seguidora mais fiel
Abençoe minha casa e meus familiares
Ajude-me com meu trabalho, meus relacionamentos, minha vida.
"Athena, Hilathi!"
 
Texto pesquisado e desenvolvido por: ROSANE VOLPATTO
Os mistérios da Mulher - M. Esther Harding
O Ramo de Ouro - Sir James George Frazer
A Deusa Interior - Jennifer Baker Woolger/Roger j. Wooger
As Deusas e a Mulher - Jean Shinoda Bolen
O Oráculo da Deusa - Amy Sophia Marashinsky
 

6 de janeiro de 2010

Reis Magos

Os Reis Magos são personagens que vieram do Oriente, guiados por uma estrela, para adorar o Deus Menino, em Belém (Mateus 2, 1-12).

A designação “Mago” era dada, entre os Orientais, à classe dos sábios ou eruditos, contudo esta palavra também era usada para designar os astrólogo. Isto fez com que, inicialmente, se pensasse que estes magos eram sábios astrólogos, membros da classe sacerdotal de alguns povos orientais, como os caldeus, os persas e os medos. Posteriormente, a Igreja atribuiu-lhes o apelido de “Reis”, em virtude da aplicação liberal que se lhes fez do Salmo 71,10.

Quanto ao número e nomes dos Reis Magos são tudo suposições sem base histórica, aliás algumas pinturas dos primeiros séculos mostram 2, 4 e até mesmo 12 Reis Magos adorando Jesus. Foi uma tradição posterior aos Evangelhos que lhes deu o nome de Baltasar, Gaspar e Belchior (ou Melchior), tendo-se também atribuído a cada um características próprias.

Belchior (ou Melchior) seria o representante da raça branca (europeia) e descenderia de Jafé; Gaspar representaria a raça amarela (asiática) e seria descendente de Sem; por fim, Baltasar representaria todos os de raça negra (africana) e descenderia de Cam. Estavam assim representadas todas as raças bíblicas (e as únicas conhecidas na altura: os semitas, os jafetitas e camitas. Pode então dizer-se que a adoração dos Reis Magos ao Menino Jesus simboliza a homenagem de todos os homens na Terra ao Rei dos reis, mesmo os representantes do tronos, senhores da Terra, curvam-se perante Cristo, reconhecendo assim a sua divina realeza.

Esta ideia só surgiu no século XVI, assim só a partir deste século é que se começou a considerar que Baltasar era negro, de forma a que se pudesse abranger todas as raças.

Nota: Jafé, Sem e Cam são os 3 filhos de Noé, que segundo o Antigo testamento representavam as 3 partes de mundo e as 3 raças que o povoavam naquele tempo.

Para além desta simbologia, pela cultura a cristã, os Reis Magos simbolizam que os que os poderosos e abastados devem curvar-se perante os humildes, despojando-se dos seus bens e colocando-os aos pés dos demais seres humanos, ou seja, devem partilhar a sua fortuna com os mais pobres.

Também em relação às idades dos Reis Magos tudo são suposições sem nenhuma base histórica. Só no século XV, se fixou que Belchior teria 60 anos, Gaspar estaria com 40 anos e Baltasar 20 anos. Tem de se ter em atenção que as características físicas e as idades dos Reis Magos variam consoante o autor.

O dia de Reis celebrava-se a 6 de Janeiro, partindo-se do princípio que foi neste dia que os Reis Magos chegaram finalmente junto ao Menino Jesus. Em alguns países é no dia 6 de Janeiro que se entregam os presentes.

Ao chegarem ao seu destino, os Reis Magos deram como presentes ao Menino Jesus:
Ouro (oferecido por Belchior): este representa a Sua nobreza;
Incenso (oferecido por Gaspar): representa a divindade de Jesus;
Mirra (oferecido por Baltasar): a mirra é uma erva amarga e simbolizava o sofrimento que Cristo enfrentaria na Terra, enquanto salvador da Humanidade, também simbolizava Jesus enquanto homem.

Assim, os Reis Magos homenagearam Jesus como rei (ouro), como deus (incenso) e como homem (mirra).

Coloca-se a questão de saber como é que os Reis Magos associaram o aparecimento da Estrela com o nascimento de Jesus. A verdade é que existem várias teorias, mas não há como saber qual delas é a correcta. Uma dessas teorias considera que os Reis Magos descobriram a relação entre o novo astro e o nascimento de Cristo.

Mais explicações sobre esta questão e outras relacionadas com os Reis Magos são dadas através de textos apócrifos, isto é, textos não reconhecidos pela Igreja.

Contudo estes textos foram, de um modo geral, escritos nos séculos II e III da era cristã, para preencherem lacunas sobre a vida de Jesus e de outras personagens do Novo Testamento, assim objectivo destes era saciar a curiosidade religiosa, transformando o vago em concreto, independentemente da veracidade dos factos, daí não estarem incluídos nos chamados Livros Canónicos.


Simbologia dos Presentes (Ouro, Incenso e Mirra)
Como já foi dito, o incenso simboliza o sacerdócio, o ouro a realeza e a mirra o sofrimento de Jesus na Terra. Contudo, também se tem entendido que estes produtos simbolizavam as várias idades do Homem: a juventude e fecundidade do trabalhador; a maturidade do guerreiro; e, por fim, a velhice do sacerdote.

5 de janeiro de 2010

A torre do inferno

The Towering Inferno (br: Inferno na torre / pt: A torre do inferno) é um filme estadunidense de 1974, dirigido por John Guillemin e Irwin Allen, e com roteiro baseado nos livros The Tower, de Richard Martin Stern, e The Glass Inferno, de Thomas N. Scortia.

Sinopse
O filme mostra um edifício de 138 andares que sofre um grande incêndio no dia de sua inauguração. A tragédia foi causada por uso de material fora das especificações, crime cometido por um dos parentes do proprietário (William Holden) e descoberto pelo arquiteto feito por Paul Newman. Steve McQueen faz o líder dos heróicos bombeiros. O.J. Simpson em uma famosa participação, é um segurança que salva o gato de uma das vítimas, e ao final o entrega a Fred Astaire.

Apesar da culpa da tragédia ter sido jogada sobre a corrupção, no final o bombeiro McQueen faz uma recomendação ao arquiteto: que ele e seus companheiros de profissão devessem ouvir os bombeiros antes de projetar prédios daquela natureza, sugestão que é prontamente aceita por Newman.

Deusa Atena

Atena (em grego, Αθηνά, transl. Athiná, em grego moderno, ou Athēná, em grego antigo) é a deusa grega da sabedoria, do ofício, da inteligência e da guerra justa. Há também quem grafe o seu nome como Palas Atená. Frequentemente é associada a um escudo de guerra, à coruja da sabedoria ou à oliveira.

Estátua de Atena em frente ao parlamento austríaco em VienaZeus apaixonou-se por Métis, tendo sido ela sua primeira esposa. Contudo, foi advertido por sua avó Gaia de que Métis lhe daria um filho e que este o destronaria, assim como ele destronou Cronos e, este, Urano. Amedrontado, Zeus resolveu engolir Métis. Para tanto, utilizou-se de um fabuloso ardil. Convenceu sua esposa a participar de uma brincadeira divina, na qual cada um deveria se transformar em um animal diferente. Métis, desta vez, não foi prudente, e se transformou numa mosca. Zeus aproveitou a oportunidade e a engoliu. Todavia, Métis já estava grávida de Atena, e continuou a gestação na cabeça de Zeus, aproveitando o tempo ocioso para tecer as roupas da sua vindoura filha.

Um dia, durante uma guerra, Zeus sentiu uma forte dor de cabeça, e Hefesto, o deus ferreiro e do fogo, lhe deu uma machadada na cabeça, de onde Atena saiu já adulta com elmo, armadura e escudo - este coberto com a pele de Amaltéia. Atena ensinou aos homens praticamente todas as atividades, como pesca, uso de arco-e-flecha, costurar (algo que ela fazia como ninguém),dançar, e, como havia saído da mente de Zeus, sua marca é a inteligência. Atena também é muitas vezes vista segurando em uma das mãos uma pequena imagem de Niké, a deusa da vitória.

Quando Atena e Posídon disputavam o padroado de uma cidade importante, estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente ao povo da cidade venceria. Posídon criou o cavalo,de grande utilidade e muito importante. Atena deu uma oliveira que produzia alimentos, óleo e madeira. Atena sagrou-se vencedora e a cidade recebeu o nome de Atenas. Atena desempenhou um papel importante no poema épico de Homero, a Ilíada e a Odisséia. Teve participação no julgamento de Páris, sendo uma das deusas rejeitadas, apoiou os gregos na Guerra de Tróia e atuou como padroeira de Odisseu durante toda a sua longa jornada.

Atena Velletri, LouvreAtena (ao que tudo indica), permaneceu virgem durante toda sua história, pois pediu aos Deuses Olímpicos para não se apaixonar, porque se ela tivesse filhos, teria de abandonar as guerras pela justiça e viver uma vida doméstica.

Há quem diz que Atena se envolveu com os heróis que acompanhava, e até mesmo com Ares, seu grande rival. Sendo tais boatos falsos ou verdadeiros, sabe-se que ela jamais teve romances com mulheres e jamais teve filhos com deuses, e seus romances com homens guerreiros são um mistério.

Outro julgamento importante em que teve participação especial foi no Areópago, quando julgou Orestes juntamente com o povo de Atenas e o absolveu dando o voto de desempate – o voto de Minerva, do seu nome romano.

4 de janeiro de 2010

Newton

Sir Isaac Newton (Woolsthorpe, 4 de janeiro de 1643 — Londres, 31 de março de 1727) foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo.
Sua obra, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes em História da ciência. Publicada em 1687, esta obra descreve a lei da gravitação universal e as três leis de Newton, que fundamentaram a mecânica clássica. Ao demonstrar a consistência que havia entre o sistema por si idealizado e as leis de Kepler do movimento dos planetas, foi o primeiro a demonstrar que o movimento de objectos, tanto na Terra como em outros corpos celestes, são governados pelo mesmo conjunto de leis naturais. O poder unificador e profético de suas leis era centrado na revolução científica, no avanço do heliocentrismo e na difundida noção de que a investigação racional pode revelar o funcionamento mais intrínseco da natureza.

Em uma pesquisa promovida pela instituição Royal Society, Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na história da ciência. De personalidade sóbria, fechada e solitária, para ele, a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional.

Óptica
Réplica do telescópio newtoniano. Entre 1670 e 1672 trabalhou intensamente em problemas relacionados com a óptica e a natureza da luz. Newton demonstrou, de forma clara e precisa, que a luz branca é formada por uma banda de cores (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta) que podiam separar-se por meio de um prisma.

Como resultado de muito estudo, concluiu que qualquer telescópio "refrator" sofreria de uma aberração hoje denominada "aberração cromática", que consiste na dispersão da luz em diferentes cores ao atravessar uma lente. Para evitar esse problema, Newton construiu um "telescópio refletor" (conhecido como telescópio newtoniano). Isaac Newton acreditava que existiam outros tipos de forças entre partículas, conforme diz na obra Principia. Essas partículas, capazes de agir à distância, agiam de maneira análoga à força gravitacional entre os corpos celestes. [6] Em 1704, Isaac Newton escreveu a sua obra mais importante sobre a óptica, chamada Opticks, na qual expõe suas teorias anteriores e a natureza corpuscular da luz, assim como um estudo detalhado sobre fenômenos como refração, reflexão e dispersão da luz.

A obra Principia, de Newton.Em verdade, foi exatamente em 1684 que Newton informou a seu amigo Edmond Halley de que havia resolvido o problema da força inversamente proporcional ao quadrado da distância. Newton relatou esses cálculos no tratado De Motu e os desenvolveu de forma ampliada no livro Philosophiae naturalis principia mathematica. A gravitação universal é muito mais do que uma força relacionada ao Sol. É também um efeito dos planetas sobre o Sol e sobre todos os objetos do universo. Newton explicou facilmente a partir de sua Terceira Lei da Dinâmica que, se um objeto atrai um segundo objeto, este segundo também pode atrair o primeiro com a mesma força. Concluiu-se que o movimento dos corpos celestes não podiam ser regulares. Para o célebre cientista, que era bastante religioso, a estabilidade das órbitas dos planetas implicava reajustes contínuos sobre suas trajetórias impostas pelo poder divino.

Macieira, plantada no Jardim Botânico de Cambridge em homenagem a Newton.
A história mais popular é a da maçã de Newton. Se por um lado essa história seja mito, o fato é que dela surgiu uma grande oportunidade para se investigar mais sobre a Gravitação Universal. Essa história envolve muito humor e reflexão. Muitas charges sugerem que a maçã bateu realmente na cabeça de Newton, quando este se encontrava num jardim, sentado embaixo de uma macieira, e que seu impacto fez com que, de algum modo, ele ficasse ciente da força da gravidade, como se perguntasse: "por que em vez da maçã flutuar, ela caiu?". A pergunta não era se a gravidade existia, mas se se estenderia tão longe da Terra que poderia também ser a força que prende a Lua à sua órbita. Newton mostrou que se a força diminuísse com o quadrado inverso da distância, poderia então calcular corretamente o período orbital da Lua. Ele supôs ainda que a mesma força seria responsável pelo movimento orbital de outros corpos, criando assim o conceito de "gravitação universal". O escritor contemporâneo William Stukeley e o poeta Voltaire foram duas personalidades que citaram a tal maçã de Newton em alguns de seus textos.

Visão religiosa
Sepultura do Newton na abadia de Westminster.O formulador da Lei da gravitação universal teve uma aproximação com um clérigo, o seu próprio padrasto Barnabas Smith, que possuía bacharelado em Oxford. Newton possuía uma extensa biblioteca de teologia e filosofia a seu dispor, incluíam desde estudos de línguas até todos os tipos de literatura clássica e bíblica, isto deve ter vitalizado seu espírito para inspiradoras abstrações. Adquirido uma grande fama como cientista, Newton foi influenciado pela política e acabou não se ordenando clérigo, entretanto permaneceu fiel à sua crença no Universo, embora tenha comportado-se como um bom cristão anglicano e atendendo serviços na capela do Trinity Colege e, mais tarde, em Londres.[7] Iniciou uma série de correspondências com o filósofo John Locke.

Entre suas obras teológicas, destacam-se An Historical Account of Two Notable Corruption of Scriptures, Chronology of Ancient Kingdoms Atended e Observations upon the Prophecies. Algumas das coisas que ele acreditava, era o tempo, sempre igual para todos os instantes e os seis mil anos de existência que a Bíblia dá à Terra. E considerava que a Mecânica celeste era governada pela gravitação universal e, principalmente, por Deus que, segundo uma frase do próprio cientista em questão: "A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta."[8]

Pontos de vista do fim do mundo
Em um manuscrito que ele escreveu em 1704 no qual ele descreve sua tentativa de extrair informações científicas a partir da Bíblia, ele estima que o mundo não iria terminar antes de 2060.

Seu epitáfio foi escrito pelo poeta Alexander Pope:

"Nature and nature's laws lay hid in night; God said 'Let Newton be' and all was light" (A natureza e as leis da natureza estavam imersas em trevas; Deus disse "Haja Newton" e tudo se iluminou).

A causa provável de sua morte foram complicações relacionadas ao cálculo renal que o afligiu em seus últimos anos de vida.[12]

[editar] O apocalipse segundo Newton
Newton provavelmente fazia muitas anotações e possuía muitos manuscritos. Em 2007, a Biblioteca Nacional de Israel divulgou três manuscritos atribuídos a Isaac Newton nos quais ele calcula a data aproximada do apocalipse.:[13]

Nestes manuscritos estão as duas passagens abaixo:

"(…)Em um dos manuscritos, datado do começo do século XVIII, Newton, por meio dos textos bíblicos do Livro de Daniel, chega à conclusão de que o mundo deve acabar por volta do ano de 2060. 'Ele pode acabar além desta data, mas não há razão para acabar antes'
(…)
Em outro documento, o cientista interpreta as profecias bíblicas que contam sobre o retorno dos judeus à Terra Prometida antes do final do mundo. Segundo ele, se verá 'a ruína das nações más, o fim do choro e de todos os problemas, e o retorno dos judeus ao seu próspero reino.
(…)"

2 de janeiro de 2010

Ano Europeu de Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social


Apesar de a União Europeia ser uma das regiões mais ricas do mundo, 17% da sua população não tem os meios necessários para satisfazer as suas necessidades mais básicas.

A pobreza é normalmente associada aos países em vias de desenvolvimento nos quais a subnutrição, a fome e a falta de água limpa e potável são desafios quotidianos. Contudo, a Europa também é afectada pela pobreza e pela exclusão social, onde apesar de estes problemas poderem não ser tão gritantes, são ainda assim inaceitáveis. A pobreza e a exclusão de um indivíduo implicam o empobrecimento de toda a sociedade. A Europa só pode ser forte se utilizar ao máximo o potencial de cada um dos seus cidadãos.

Não há nenhuma solução milagrosa para acabar com a pobreza e com a exclusão social mas uma coisa é certa: não podemos vencer esta batalha sem si. É tempo de renovarmos o nosso compromisso para com a solidariedade, justiça social e maior inclusão. Chegou o momento do Ano Europeu Contra a Pobreza e a Exclusão Social.

Um valor fundamental da União Europeia é a solidariedade, particularmente importante em tempos de crise. A palavra “União” diz tudo – enfrentamos juntos a crise económica e é esta solidariedade que nos protege a todos.

Aqui ficam algumas das coisas que iremos fazer juntos:
Encorajar a participação e o compromisso político de todos os segmentos da sociedade para participarem na luta contra a pobreza e a exclusão social, desde o nível europeu ao nível local, no sector público e no privado;
Motivar todos os cidadãos europeus a participarem na luta contra a pobreza e a exclusão social;
Dar voz às preocupações e necessidades de todos quanto atravessam situações de pobreza e de exclusão social;
Dar a mão a organizações da sociedade civil e a ONG na área da luta contra a pobreza e a exclusão social;
Ajudar a derrubar os estereótipos e a estigmatização da pobreza e da exclusão social;
Fomentar uma sociedade que garanta a qualidade de vida, o bem-estar social e a igualdade de oportunidades para todos;
Reforçar a solidariedade entre gerações e garantir o desenvolvimento sustentável.

Visite o sítio Internet do Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social

31 de dezembro de 2009

Boas saidas e Boas entradas

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...”


Hoje preparamo-nos para comemorar o fim de mais um e a chegada de um novo ano.
Olhamos para trás, podemos perceber todos os nossos erros, acertos, dúvidas e problemas enfrentados. Olhar para os sonhos que tínhamos e que o destino encarregou de melhora-los ou muda-los para melhor.

Podemos olhar as nossas vidas sobre uma óptica totalmente diferente da que tínhamos no dia 31 de Dezembro de 1999. Um dia memorável devido ao Bug 2000, a mudança do século, a mudança de 4 dígitos.

O ser humano é o único animal do planeta que tem a consciência de seu lugar no mundo e de sua própria mortalidade. Mesmo sabendo disso, acabamos por convencer de que somos imortais e partimos rumo aos desafios que a vida nos apresenta.

Nos dedicamos, nos doamos, nos atiramos às oportunidades e aos perigos como se fôssemos deuses caídos que esperam apenas recuperar a sua divindade para ascender ao paraíso mais uma vez.

E, esse sentimento, é que nos dá a capacidade de olhar para as estrelas e ousar. Partir para o desconhecido e conquistar novos desafios. Unir inimigos e fazer do mundo a nossa volta um lugar melhor para todos. Continuarmos nossa caminhada rumo ao desconhecido e ao além.

Queremos sempre mais e melhor, seja para nós, seja para os nossos familiares, seja para os (as) nossos (as) amigos (as)...

Que o ano 2010, seja o ano de alegrias, de famílias, de amizades, de saúde.

30 de dezembro de 2009

Gengibre

O gengibre (Zingiber officinale) é uma planta herbácea da família das Zingiberaceae, originária da ilha de Java, da Índia e da China, de onde se difundiu pelas regiões tropicais do mundo. Outro nome conhecido no norte do Brasil, principalmente pelos indígenas é Mangarataia ou mangaratiá.

É conhecido na Europa desde tempos muito remotos, para onde foi levado por meio das Cruzadas. Em Portugal existe registo da sua presença desde o reinado de D. João III (1521-1557).

No Brasil, o gengibre chegou menos de um século após o descobrimento. Naturalistas que visitavam o país (colônia, naquela época) achavam que se tratava de uma planta nativa, pois era comum encontrá-la em estado silvestre. Hoje, o gengibre é cultivado principalmente na faixa litorânea do Espírito Santo,Santa Catarina,Paraná e no sul de São Paulo, em razão das condições de clima e de solo mais adequadas. Trata-se de uma planta perene da Família das Zingiberáceas, que pode atingir mais de 1 m de altura. As folhas verde-escuras nascem a partir de um caule duro, grosso e subterrâneo (rizoma). As flores são tubulares, amarelo-claro e surgem em espigas eretas.

[editar] Usos medicinais

Rizomas de gengibre.Como planta medicinal o gengibre é uma das mais antigas e populares do mundo. Suas propriedades terapêuticas são resultado da ação de várias substâncias, especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona.

Popularmente, o chá de gengibre, feito com pedaços do rizoma fresco fervido em água, é usado no tratamento contra gripes, tosse, resfriado e até ressaca. Banhos e compressas quentes de gengibre são indicados para aliviar os sintomas de gota, artrite, dores de cabeça e na coluna, além de diminuir a congestão nasal, cólicas menstruais e um tipo de câncer. [citação?]

Desde a Antigüidade, o gengibre é utilizado na fabricação de xaropes para combater a dor de garganta. Sua ação anti-séptica pode ser a responsável pela fama, tanto que muitos locutores e cantores revelam que entre os seus segredos para cuidar bem da voz está o hábito de mastigar lentamente um pedacinho de gengibre. No entanto, esse hábito (mascar gengibre e em seguida cantar ou falar, enfim, fazer uso da voz) é contra-indicado visto que o gengibre possui também propriedades anestésicas e esta "anestesia tópica" diminui o controle da emissão vocal, favorecendo o aparecimento de abusos vocais.

Recentemente, o programa de TV americano Myth Busters (no Brasil conhecido como "Os Caçadores de Mito") comprovou sua eficácia como uma solução natural para enjôos e tonturas. No programa, dois voluntários foram submetidos a girar vendados em uma cadeira desenvolvida pela NASA para testar astronautas. Ambos permaneceram durante cerca de 40 minutos sem sentir qualquer tipo de náusea. Este teste foi realizado nos mesmos voluntários diversas vezes utilizando outros medicamentos naturais. Por todas as vezes os voluntários permaneceram na cadeira uma média de 4 minutos antes de "vomitarem".

No Japão, massagens com óleo de gengibre são tratamentos tradicionais e famosos para problemas de coluna e articulações. Na fitoterapia chinesa, a raiz do gengibre é chamada de "Gan Jiang" e apresenta as propriedades acre e quente. Sua ação mais importante é a de aquecer o baço e o estômago, expelindo o frio. É usada contra a perda de apetite, membros frios, diarréia, vômitos e dor abdominal. Aquece os pulmões e transforma as secreções. A medicina ayurvédica reconheceu a ação dessa planta sobre o sistema digestivo, tornando-a oficialmente indicada para evitar enjôos e náuseas, confirmando alguns dos seus usos populares, onde o gengibre é indicado na digestão de alimentos gordurosos.

[editar] Cultivo
Os rizomas da planta, as partes subterrâneas e comestíveis, são os responsáveis pela propagação vegetativa. A produção no Brasil é pequena e quase totalmente absorvida pelo mercado externo. Para o cultivo, o solo ideal deve ser argilo-arenoso, fértil e de boa drenagem. A cultura necessita de muita água, mas não suporta encharcamento. De acordo com os técnicos do Instituto Agronômico do Paraná, o plantio deve ser feito no início da estação das chuvas.

O gengibre prefere solos com pH entre 5,5 e 6,0 e a correção com calcário deve ser feita no mínimo três meses antes do plantio. Os sulcos de plantio precisam ter cerca de 15 centímetros de profundidade e a distância recomendada entre os rizomas é de 5 a 8 centímetros. Depois de plantados, os rizomas são cobertos com uma camada de 10 centímetros de terra.

Embora resistente, o gengibre necessita de alguns tratos culturais: a chamada "amontoa" (o rizoma cresce para cima, portanto, é preciso cobri-lo periodicamente com terra), a irrigação e o controle de pragas. O ciclo da planta varia de sete a dez meses. Os rizomas estão no ponto de colheira quando as folhas começam a amarelar.

O gengibre tem ação bactericida, é desintoxicante e acredita-se também que possua poder afrodisíaco. Suas propriedades afrodisíacas e estimulantes são conhecidas há séculos. Na medicina chinesa tradicional, por sua reconhecida ação na circulação sangüínea, ele é utilizado contra a disfunção erétil. Além disso, o óleo de gengibre também é utilizado para massagear o abdome, provocando calor ao corpo e excitando os órgãos sexuais.

O gengibre possui sabor picante e pode ser usado tanto em pratos salgados quanto nos doces e em diversas formas: fresco, seco, em conserva ou cristalizado. O que não é recomendado é substituir um pelo outro nas receitas, pois seus sabores são muito distintos: o gengibre seco é mais aromático e tem sabor mais suave.

O gengibre fresco é amplamente utilizado na China, no Japão, na Indonésia, na Índia e na Tailândia. No Japão costuma-se usar o suco (com o gengibre espremido) para temperar frango e as conservas (beni shouga) feitas com os rizomas jovens são consumidas puras ou com sushi. Já o gengibre cristalizado é um dos confeitos mais consumidos no Sudeste Asiático.

O seu caule subterrâneo é utilizado como especiaria desde a antiguidade, na culinária e na preparação de medicamentos.

Graças ao seu alto poder bactericida, tem-se comprovado que o consumo desta planta em estado crú por uns trinta dias (pode-se moer e acrescentar adoçante, mel, etc.) elimina de vez a bactéria Helicobacter pylori existente em casos de gastrite ou úlceras

29 de dezembro de 2009

Curar constipação e voz de bagaço

Fui à internet em busca de sugestões para isto me passar depressa, porque os medicamentos demoram a fazer efeito, são caros e habituam mal o corpo.

Eis o que deu a minha busca:

1 -Vapores quentes com eucalipto e beber chá com mel.
Mas onde vou em arranjar o eucalipto?

2 - Um banho de 15 minutos a 37 graus com semente de feno e 15 a 20 gotas de óleo de eucalipto
Semente de feno? Óleo de Eucalipto? E isso existe?

3 - Dissolva uma colher de chá de sal marinho em água morna, deite um pouco na palma da mão e aspire-a pelas narinas
Cruzes. Eu já vos tinha dito que sou mariquinhas? Faz-me confusão. É isso e colocar gotas nos olhos. É uma fita...

4 - Latido de Cereja Selvagem; fluido 1/2 onça; Essência combinação 1 onça; Sincera Combinação Pínea branca 3 onças
??????!!!!!!!!

5 - Muita vitamina C
Lima não tem muita vitamina C? Então sai mais uma caipirinha...

6 - Ferva 300 gramas de leite e 60 gramas de mel com um pouco de sumo de cebola verde. Beba-o logo pela manhã de estômago vazio
Cruzes... Isto é para curar constipação ou para ir ao gregório?

7 - Borrifar com água a palha ou o feno
Como? Ah, desculpem, este era um blog sobre cavalos...

8 - Whiskey escocês novo, puro, com açúcar
Preferia com whiskey velho, mas...

9 - Compressa fria por cima do nariz com um banho quente dos pés.
Pelo menos parece fácil...

10 - Técnica dos 4 joelhos
Que técnica é esta? Deixa ver... Uma pessoa deitada de costas com as pernas dobradas, a outra pessoa de gatas, por cima do primeiro, apoiando os joelhos nos joelhos. Consta que as pessoas transpiram tanto que ou acaba em sexo ou na cura da constipação... Há sempre a hipótese, com o jeito que tenho, de acabar no hospital...

11 - Rezar: “Eu te benzo constipação
Em nome de Jesus e do Sr. São Simão.
Se trazes constipação do vento,
Te benzo pelo Santíssimo Sacramento.
Se a constipação é repentina,
Te benzo por Santa Catarina.
Se a constipação foi do frio,
Te benzo por São Pio.
Se a constipação foi do calor,
Te benzo em nome do Senhor.

12-Meu remédio santo:
Ao deitar espetar com 2 Ilvicos juntamente com leite QUENTE com mel e um pouco de whisky. Meter VIC no nariz e dormir ...

13-Léa disse...
Receita da minha avó portuguesa:
Pinga com café ou conhaque com café.
Ela diz que é tiro e queda...mata a gripe...rsrsrs
Como ela toma vinho como água (na infância dela em Portugal, seu café da manhã era vinho batido com ovo), acredito que seu organismo não se ressente com álcool....

14-vita disse...
charope de cenoura..é simples..cenoura cortadinha ás rodelas muito finas..junta-se açucar mascavado e deixa-se de um dia para o outro..ou seja amanhã já o podes beber..fica um liquido que é igual aos charopes tradicionais..

15-Deve beber muitos líquidos, pelo menos seis a oito copos por dia, com o fim de evitar uma desidratação e tornar o muco mais fluido.
Beba muita água e chá de limão com uma colher de chá de mel. O sumo de limão é rico em vitamina C e o mel ajuda a suavizar a garganta.
O chá de limão com o mel e ainda um “cheirinho” de whisky pode não estar comprovado cientificamente mas é reconfortante, acalma e ajuda a dormir.
Pode ainda beber chá de limão e cebola com mel. A cebola, assim como o alho, contêm bioflavonóides, substâncias conhecidas por fortalecer o sistema imunitário.

Bem, algumas são possiveis e resultam...

Psiquiatras recusam tratar homossexualidade


por Ana Bela Ferreira e Elisabete Silva

Médicos defendem que a homossexualidade não se altera por acção clínica. Parecer da Ordem dos Médicos, que é discutido hoje, fala, porém, em casos mutáveis.
Os psiquiatras consideram que a homossexualidade não é mutável por acção médica e recusam tratar quem lhes peça este tipo de ajuda. Uma posição diferente aquela defendida pelo parecer do Colégio de Especialidade de Psiquiatria, que hoje deverá ser aprovado (ver texto ao lado), e onde se refere que em alguns casos a orientação sexual pode ser mutável e, que os médicos não devem ignorar os pedidos de ajuda dos homossexuais.
"Se tenho à minha frente um homossexual exclusivo que não aceita esse facto e me pede para ser heterossexual digo que não há tratamento", defende Júlio Machado Vaz. Também o presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria, António Palha, não têm dúvidas que "a homossexualidade não se trata". Uma opinião reforçada por Caldas de Almeida, coordenador nacional para a Saúde Mental: "As pessoas homossexuais não deixam de o ser por causa de um tratamento com o psiquiatra".
Apesar de recusar a validade dos tratamentos, Pedro Varandas admite que  ainda"há determinadas terapias de orientação comportamental que já provaram ser eficazes em algumas pessoas que sofrem com a sua homossexualidade". Isto no caso dos indivíduos insistirem num tratamento.
Filipe Nunes Vicente também não acredita em terapias de reconversão, mas sabe "que há médicos que defendem o tratamento da homossexualidade". Contudo, este psicólogo confessa que não recusa tratar "uma pessoa homossexual que se apaixone por alguém do sexo oposto" e que lhe solicite ajuda.
Ideia reforçada por Daniel Sampaio. O psicólogo considera que "a orientação sexual não é imutável", mas realça que "o médico não deve tentar mudar, deve dis-cutir, deve ajudar essa pessoa".
Já a psiquiatra Graça Cardoso é peremptória: "Não se pode fazer nada. A homossexualidade não é uma escolha. Tratar um homossexual para que o deixe de ser é o mesmo que tratar alguém por ser alto ou baixo." Para esta médica é essencial ajudar a pessoa "a viver com essa situação", para tentar evitar depressão que, em casos extremos, pode levar ao suicídio.
Existem no entanto problemas de mudança de orientação que chegam aos psiquiatras por causa das dúvidas e ansiedade que criam. "Há casos de pessoas com a sua vida formalizada, casadas e com filhos e que não conseguem conter mais essa situação. São pessoas que percebem o que se passa mas não têm armas para sobreviver às tensões sociais", explica o psiquiatra Marcelo Feio.

As dificuldades em aceitar uma mudança na orientação sexual, acontecem "tanto em homens como em mulheres", adianta o médico do Hospital Santa Maria, em Lisboa.
Da mesma forma que há pessoas que "sempre se afirmaram como homossexuais e numa fase mais tardia da sua vida fazem uma viragem para a heterossexualidade", acrescenta Marcelo Feio.


Orientação

Parecer será hoje discutido na Ordem dos Médicos

O parecer do Colégio de Especialidade de Psiquiatria da Ordem dos Médicos sobre a homossexualidade deverá ser aprovado hoje.
O bastonário Pedro Nunes garantiu ao DN que a discussão do parecer está na ordem de trabalhos para a reunião do Conselho Nacional Executivo, mas recusou comentar o seu conteúdo.
A polémica sobre o tratamento da homossexualidade surgiu, em Maio, quando vários profissionais da saúde mental, entre eles Daniel Sampaio e Júlio Machado Vaz, lançaram uma petição a exigir à Ordem uma tomada de posição sobre o tema. Isto na sequência de declarações feitas por alguns especialistas, entre eles o presidente do Colégio da especialidade da Ordem, João Marques Teixeira, sobre uma eventual cura da homossexualidade. Este perito veio depois explicar o que defende é que os "médicos respondam a pedidos dos clientes (uns doentes, outros clientes de uma acção psicológica ou psicoterapêutica) que têm necessidade de solicitar aos técnicos ajuda para os problemas". Essa é a principal ideia do parecer, que refere ainda que "podem existir orientações sexuais imutáveis, enquanto que outras não o serão". No documento é aconselhado ao "clínico estar sempre atento ao pedido do seu doente singular e preocupar-se em estabelecer um diagnóstico da situação (...) antes de propor qualquer tipo de intervenção ou abster-se dela".


Orientação

ILGA vai contestar posição dos peritos

A associação ILGA Portugal - Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero [LGBT] reconhece ao DN intervir se o parecer do Colégio de Psiquiatria da Ordem dos Médicos admitir que a homossexualidade pode ser tratada.
"É muito grave que assim seja, porque induz em erro e pode contribuir para agravar situações já difíceis de aceitação da homossexualidade", refere o dirigente da Ilga, Paulo Côrte-Real. O responsável espera ainda que os próprios médicos contestem esta posição da Ordem.

27 de dezembro de 2009

Cabo da Roca


O Cabo da Roca, com um altitude de 140 metros acima do nível do mar, faz parte da costa marítima portuguesa, localizando-se na freguesia de Colares, no concelho de Sintra e distrito de Lisboa.
As suas coordenadas geográficas são N 38º47', W 9º30', o que faz do cabo o ponto mais ocidental do continente europeu, ou, como escreveu Luís de Camões, o local “Onde a terra se acaba e o mar começa” (in Os Lusíadas, Canto III).
Um padrão em pedra com uma lápide assinalam esta particularidade geográfica a todos quanto visitam este local. A sua flora é diversa e, em muitos casos, tem espécies únicas, sendo objecto de vários estudos que se estendem, igualmente, à geomorfologia, entre outros.
Estando inserido numa zona de fáceis acessos e de grande afluência turística, são muitas as pessoas que o visitam.

Palácio Nacional de Mafra

Em 1711, mandou D. João V erguer o Palácio Nacional de Mafra, obra-prima do barroco português. Das suas 666 divisões, realce para a Biblioteca, única no país, para a Basílica e para os famosos Carrilhões
O Palácio Nacional de Mafra, um dos mais imponentes monumentos de Portugal, símbolo do reinado absolutista de D. João V, supreenderá o olhar do visitante pela projecção que alcança na paisagem.

A origem da sua construção está ligada ao cumprimento de um voto que o Rei teria feito, desconhecendo-se se para obter sucessão ou se para curar grave enfermidade.
Em 1711, decreta El-Rei D. João V que por justus motivos se erga na Vila de Mafra um convento a Nossa Senhora e St. António, a ser entregue à Ordem dos Frades Arrábidos. Escolhe D. João V o local (Alto da Vela), compram-se os terrenos e iniciam-se as obras. Desde o lançamento da primeira pedra, em 1717, à cerimónia de Sagração da Basílica, em 1730, o projecto, sob a direcção do arquitecto João Frederico Ludovice, sofreria inúmeras alterações, e de um convento para 13 frades passar-se-ia a um palácio-mosteiro para 300. Durante os 13 anos que duraram as obras, operários, mestres, médicos, frades, boticários e animais vieram de todo o País, alojando-se na "Ilha de Madeira" (ver caixa). Em 1730, a Real Obra de Mafra empregava tanta gente que se tornava difícil em qualquer outro lugar do Reino encontrar um carpinteiro ou um balde de cal.

À excepção da pedra lioz de Pero Pinheiro e Sintra, quase tudo foi importado. Itália, Brasil, Holanda, França e Antuérpia enviavam as encomendas de mármores, madeiras, esculturas, paramentos, baixelas, utensílios de culto, sinos e carrilhões, e tudo pago com o ouro do Brasil, rapidamente transformado nas pedras de Mafra.

A 22 de Outubro de 1730, embora as obras ainda estivessem atrasadas, decidiu El-Rei que se celebrasse a cerimónia de Sagração da Basílica, presidida pelo Cardeal Patriarca D. Tomás de Almeida, participando toda a Família Real, Corte e representantes de todas as Ordens. Calcula-se que tenham assistido mais de 20 mil pessoas, sem contar com os quarenta e cinco mil operários, numa festa que durou oito dias e onde se ouviu pela primeira vez o som dos Carrilhões

26 de dezembro de 2009

Cabo Espichel com muito e muito vento...

O Cabo Espichel está localizado em Portugal, a ocidente da vila de Sesimbra. É delimitado a sul e oeste pelo oceano Atlântico e a norte pela estrada nacional 379 e Ribeira dos Caixeiros. Na sua extremidade, vislumbra-se, vertiginosa e abissal, a Baía dos Lagosteiros.
Conjunto histórico
• Conjunto do Santuário de Nossa Senhora da Pedra Mua - Igreja de Nossa Senhora do Cabo, Ermida da Memória, Casa dos Círios, Terreiro no Cabo Espichel, Cruzeiro, Casa da Água e Aqueduto no Cabo Espichel.
• Farol do Cabo Espichel

O Santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel também conhecido por (Santuário de Nossa Senhora da Pedra Mua) situa-se em Cabo Espichel concelho de Sesimbra, freguesia do Castelo, Distrito de Setúbal.

História
Há mais de 600 anos, em meados do século XIV, foi construída uma ermida para guardar uma imagem da Virgem, venerada há muito em cima do rochedo onde foi encontrado. À sua volta foram crescendo modestas casas para receber os peregrinos que aqui demandavam, dando mais tarde (1715) lugar à construção das hospedarias com sobrados e lojas, também conhecidas pelas casas dos círios.
À Sra. do Cabo afluem vários e numerosos grupos de círios (grandes grupos de peregrinos). Foi ao designado Círio Saloio (peregrinos das redondezas da capital) que coube o incentivo da construção do santuário, conforme se pode ler numa lápide junto à porta da igreja: "Casas de N. Sra. de Cabo feitas por conta do Sírio dos Saloios no ano de 1757 p. acomodação dos mordomos que vierem dar bodo".

Lenda
No século XIII, o local foi muito popular junto dos peregrinos, depois de um homem ter tido uma visão de uma grande luz que brilhava sobre o Cabo. Lá chegado, teria visto Nossa Senhora subindo no dorso de uma mula pela rocha acima.
As pegadas correspondem, na realidade, a vários trilhos fossilizados deixados por dinossauros do Jurássico.

Conjunto arquitectónico do Santuário
A Igreja de Nossa Senhora do Cabo do século XVII está de costas para o mar. O interior da igreja é decorado com pinturas barrocas, ex-votos e frescos.
De cada lado da igreja há uma fila de alojamentos para peregrinos, chamada de Casa dos Círios ou simplesmente hospedarias, que formam o Terreiro no Cabo Espichel, ao fundo pode-se avistar um cruzeiro, local onde começa verdadeiramente o Santuário.
Junto à igreja fica a Ermida da Memória, uma capela abobadada, com painéis de azulejos azuis e brancos no seu interior. No exterior encontram-se dois quadros de imagens em azulejo que estão muito degradados.
Junto às hospedarias ficam as ruínas da "Casa da Ópera", edificada em 1770. Era destinada a prover animação cultural, sobretudo teatro, para os romeiros e festeiros, tendo sido muito utilizada em espectáculos promovidos pela família real, que no santuário também se mantinha durante todo o período de romaria. No seu palco chegaram a actuar os maiores artistas e grupos teatrais da Europa, sobretudo italianos, tendo o edifício divisões de apoio que asseguravam a permanência destes grupos durante as festividades.
Fora do espaço propriamente dito do Santuário de Nossa Senhora do Cabo, mas ainda dentro do conjunto encontra-se a Casa da Água e o Aqueduto no Cabo Espichel, edificações muito importantes para o Santuário pois levavam até este água potável.

A Igreja de Nossa Senhora do Cabo situa-se no Cabo Espichel concelho de Sesimbra, freguesia do Castelo, Distrito de Setúbal. Construída no século XVIII está de costas para o mar.
No interior da igreja salienta-se o tecto em pintura ilusionística de perspectiva pintado por Lourenço da Cunha, segundo encomenda de D. João V em 1740, o único que subsiste deste artista em todo o País.
Na capela-mor do templo - que inclui dez altares oferecidos pelos "círios" ou romarias de Lisboa, Almada, Palmela, Sesimbra, Setúbal, Caparica, Azeitão, Arrentela/Amora e pelos "círios saloios" - guarda-se a velha imagem de Nossa Senhora do Cabo, cuja descoberta no promontório esteve na base de um culto popular que se estendeu a ambas as margens do Tejo, documentalmente registado desde 1366 numa carta régia de D. Pedro I.
Juntamente com os edifícios das Hospedarias destinadas aos romeiros, de uma Casa da Água e respectivo Aqueduto, de um Teatro de Ópera e da Ermida da Memória - edificada na arriba do promontório, no local onde teria sido achada a imagem - a Igreja de Nossa Senhora do Cabo insere-se no Santuário de Nossa Senhora da Pedra Mua.

A Ermida da Memória situa-se no Cabo Espichel concelho de Sesimbra, freguesia do Castelo, Distrito de Setúbal, estando integrada no Santuário de Nossa Senhora da Pedra de Mua.
De planta quadrangular e paredes pouco elevadas, o templo é coroado por uma invulgar cúpula contracurvada, em forma de bolbo, terminada por um pináculo boleado (mas cuja bola terminal desapareceu nos anos 90 do século passado).
Rodeada por um pequeno miradouro com adro, de que se avista uma extraordinária panorâmica alargada, tem o interior revestido até meia altura por silhares de azulejos setecentistas azuis e brancos, dos inícios da segunda metade do séc. XVIII, representando a descoberta da imagem de Nossa Senhora do Cabo, a construção da própria Ermida, da Igreja e das Hospedarias e os "círios" ou romarias da época.
O templo, de origem medieval, foi construído precisamente no local onde, segundo reza a tradição, terá sido achada a imagem de Nossa Senhora.
A Casa dos Círios (ou simplesmente Hospedarias) situa-se no Cabo Espichel concelho de Sesimbra, freguesia do Castelo, Distrito de Setúbal.
As Hospedarias são constituídas por duas alas de edifícios de rés-do-chão e primeiro andar, sobre arcadas de pedra, que ladeiam a Igreja de Nossa Senhora do Cabo e que com ela delimitam o terreiro do "arraial". Trata-se de construções típicas da arquitectura popular saloia, que assim contrastam com o carácter erudito da igreja barroca.
À igreja afluíam antigamente vários e numerosos grupos de círios (grandes grupos de peregrinos), cujo número se aproximou da meia centena. Foi ao designado "círio saloio", integrando romeiros das redondezas da capital, que coube o incentivo da construção do santuário e de algumas das hospedarias, conforme se pode ler numa lápide: "Casas de N. Sra. de Cabo feitas por conta do Sírio dos Saloios no ano de 1757 p. acomodação dos mordomos que vierem dar bodo".

A Casa da Água situa-se no Cabo Espichel concelho de Sesimbra, freguesia do Castelo, Distrito de Setúbal. Foi construída em 1770 por iniciativa do rei D. José I, que nesse ano ali se deslocou em romaria.
Tem forma hexagonal, coberta por cúpula em meia-laranja rematada por lanternim, cimalha envolvente, cunhais apilastrados marcando as seis faces. É antecedida por escadaria de vários lanços.
No interior, uma fonte "rocaille" em mármore, com motivos escultóricos ao gosto Berniniano, bancos de pedra ao longo das paredes, restos de um silhar de azulejo (Fábrica de Belém) com cenas de caça e cenas alusivas aos círios.
O Aqueduto
Aqueduto que serve à Casa da Água. A Casa da Água recebia a água trazida por aqueduto desde a Azóia, a aldeia mais próxima, por uma extensão de aproximadamente 2,5 quilómetros. Possuía um poço e dois tanques para dar de beber aos animais

O Farol do Cabo Espichel é um farol português que se localiza no cabo de mesmo nome, em Sesimbra, freguesia do Castelo, Distrito de Setúbal, Portugal.
Torre hexagonal de alvenaria e edifícios anexos.
Inaugurado em 1790, em 1865 era alimentado por azeite, mudando de combustível em 1886, quando a sua luz passou a ser alimentada por incandescência de vapor de petróleo e, muito mais tarde em 1926 por electricidade.
Em 1983 este farol tinha instalado um aparelho iluminante chamado de primeira ordem que emitia luz em grupos de quatro clarões brancos, em vez do antigo sistema de luz fixa. Com este novo sistema passou a ter um alcance luminoso de vinte e oito milhas náuticas (quarenta e cinco quilómetros).
A estrutura de apoio ao farol foi aumentada para os lados por volta de 1900.
Em 1947 entrou numa nova era no que diz respeito à iluminação. Foi montado um aparelho óptico aeromarítimo, que já tinha estado ao serviço do Farol do Cabo da Roca. Esta nova óptica dióptica - catadióptica chamada de quarta ordem, um modelo de grandes dimensões, apresenta três metros de distância focal, produzindo lampejos simples, agora com um alcance luminoso de quarenta e duas milhas náuticas (cerca de sessenta e sete quilômetros).

REflexão

Com esta graça do aquário associei-me a vários sites para aquários, de um deles recebi o texto seguinte ao qual achei alguma graça e me deu muito que pensar…..

Era uma vez, um lindo aquário, enorme, onde havia muitos peixes de vários tipos e tamanhos. Na parte de cima do aquário estavam os peixes maiores, pois a comida, quando caía na água, era para eles, que vinham primeiro. Então, os peixes de cima estavam sempre satisfeitos, pois nunca lhes faltava comida.

Na parte intermediária, estavam os peixes de porte médio. Também havia para eles muita comida. Era o que os grandes peixes da parte de cima não comiam. Mas não havia tanta comida assim para que estes pudessem ficar grandes.

Na parte de baixo estavam os pequeninos peixes. A comida que eles tinham para comer mal dava para mantê-los vivos, pois o pouco que lhes vinha era a sobra dos de cima.

Nesse ambiente, nasceu um pequenino peixe. Ele não se conformava com aquela situação. Certo dia, encontrou um pequeno buraco, numa parte obscura do aquário. Ficou pensando onde aquele buraco iria levá-lo, pois tinha uma grande esperança a vida do lugar onde morava. O pequenino peixe, então, resolveu passar pelo buraco e ver onde ia parar. Encontrou um fio de água que o levava para um ralo, do ralo caiu em um encanamento, e foi parar em um rio.

Observou aquele lugar e viu que era maravilhoso: não faltava comida, tinha espaço suficiente para nadar e ir onde quisesse. Mas o pequenino peixe pensou em seus amigos do aquário e resolveu voltar para dizer a respeito do lugar maravilhoso que encontrou. Indo de volta pelo caminho, chegou ao aquário e começou a falar com todos sobre o lugar maravilhoso que havia encontrado. Todos os peixes começaram a ficar curiosos e questionaram o que deveriam fazer para chegar ao local. Foi quando o peixinho falou:

- Os peixes grandes da parte de cima deverão mudar de lugar. Terão que vir para a parte de baixo para perder peso e, assim, poder passar pelo pequeno buraco. Os peixes da região intermediária deverão alimentar-se menos para perder um pouco de peso também. E os peixes de baixo deverão alimentar-se um pouco mais para obter forças e seguir viagem.

A confusão dentro do aquário começou, com muita discussão, muita discórdia, e alguns começaram a se revoltar contra o pequeno peixe. Depois de muita briga, de pontos de vista diferentes, os peixes tomaram uma decisão: resolveram matar o peixinho que havia causado tanto transtorno àquele lugar.

MORAL: Quando surgir uma nova oportunidade de crescimento em nossa vida, não devemos considerá-la como uma ameaça. Não "mate" as portas que se abrem à sua frente.

Obrigada.
É este um dos meus grandes receios... gosto muito de partilhar com os meus amigos as coisas boas que vou experimentando e através das quais vou crescendo, mas depois fico sempre na dúvida se deveria ou não fazê-lo. Tenho um certo receio que um dia me "matem"... Nós muitas vezes fazemos pelo Bem, depois como é interpretado, é que é.... De qualquer maneira, acho que vou continuar a partilhar, a convencê-los e a arrastá-los, depois as consequências logo se verá... Adorei a história...
Um beijo imenso.

25 de dezembro de 2009

Ondas varreram o Índico e 230.000 vidas se perderam

24 Dez (Lusa) – Quando a terra tremeu a 26 de Dezembro de 2004 na costa ocidental da ilha de Samatra do Norte, na Indonésia, ninguém pensou na tragédia que seria conhecida nas semanas seguintes e que levou a vida de cerca de 230.000 pessoas.

O tremor de terra foi registado às 07:58 locais, teve uma magnitude de 9,3 graus na escala de Richter e deu origem a ondas gigantescas que nas horas seguintes varreram o Índico e, num ápice, levaram a destruição a paraísos de férias.

Nas semanas seguintes, os sobreviventes tentaram ajudar quem procurava familiares e amigos ou simplesmente mostrar a realidade aos milhares de jornalistas que de todo o mundo chegaram à Indonésia, à Tailândia ou ao Sri Lanka, os países mais afectados.

A solidariedade internacional movimentou milhões de pessoas, de ilustres desconhecidos a famosos como Cristiano Ronaldo, que menos de seis meses depois estava na Indonésia a visitar a zona de Ulle Lheu acompanhado de Martunis, o rapaz de oito anos encontrado com vida 21 dias depois da tragédia apenas com a camisola da selecção portuguesa.

Os governos apressaram-se a reagir, queriam reconstruir tudo e depressa para apagar da memória de nacionais e estrangeiros uma tragédia que, afinal, cinco anos depois ainda está bem viva na mente das pessoas.

Todos os anos, à hora a que as ondas chegaram às diversas praias da região, dezenas de pessoas concentram-se em silêncio a olhar o mar, azul ou verde e tranquilo.
Na manhã de 26 de Dezembro de 2004, o fenómeno estranho do recuo do mar atraiu os curiosos para ver o que se passaca, antes de as ondas surgirem e arrasarem as costas atingidas.

Cinco anos depois, apesar dos milhões de dólares de donativos e apoios de privados e instituições – só a UNICEF recebeu 695 milhões de dólares para ajudar as vítimas e a reconstrução – ainda há muito por fazer.

A maior parte das zonas afectadas está reconstruída, mas os apoios internacionais continuam, sobretudo porque famílias ficaram desfeitas e há ainda milhares de pessoas a viverem em abrigos temporários e que esperam por habitações novas, como sucede no Sri Lanka.

O que mudou, para melhor, foram os sistemas de alertas instalados em toda a região pelos diversos países e que, hoje, permitem pelo menos minimizar acidentes idênticos.
Feito o luto das vítimas que foi possível identificar, a tragédia não terminou ainda para algumas famílias que não encontraram os seus familiares.

Padma Wawlanbokke é um caso que está a ser seguido com interesse no Sri Lanka. Desapareceu com o marido e os filhos na tragédia, foi dada como morta, mas um irmão reconheceu-a agora numa cidade do país e, com autorização da polícia, recolheu a mulher que mendigava nas ruas para um hospital para fazer testes de ADN.
Durante dias a mulher não falou, depois confundiu identidades e até o seu nome era confundido com o de uma irmã.
Mas a equipa médica ficou atenta quando a mulher viu uma fotografia do seu próprio casamento e disse que o homem da imagem era o seu marido.

24 de dezembro de 2009

Natal

O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.

As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.

Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.


A Árvore de Natal e o Presépio
Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações natalinas, as árvores proporcionam um clima especial neste período.

Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.

Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram morar na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.

O presépio também representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também fazem parte desta linda festa.

22 de dezembro de 2009

Signo de Capricórnio

O signo de Capricórnio simboliza a ambição e a busca de projecção através do trabalho. O capricorniano é responsável, perfeccionista e económico. É cauteloso, teimoso e não deixa que suas emoções dominem seu lado prático e racional.

Signo de muita responsabilidade, praticidade, ambição, confiança e firmeza. A vida pode parecer-lhe difícil, mas no fim das contas sempre vence. Boa capacidade de raciocínio, senso de propósitos e de objectivos, podendo ser sério e reservado, mas é leal e constante.

Tem necessidade de controlar as coisas. Tem o pé no chão, é ordeiro, conservador, tradicional, competitivo e impenetrável. Quer auxiliar os outros, mas é lento e enrolado, porém perseverante. Oculta suas emoções mas gosta de se divertir. Precisa aprender a liberar as tensões.

Necessita dominar primeiro seu ambiente e depois a si próprio. Se preocupa com gastos, é econômico e
busca a segurança. Primeiro os deveres e as obrigações. Exigente e rígido: pune-se, culpa-se e
reprime suas necessidades. Quer moldar o mundo e as pessoas.

O MUNDO SOCIAL - a profissão, a situação, a carreira, a reputação e as honras.

Representa as realizações, a posição social, a persistência, as ambições, as cristalizações, o auto-controlo e as reservas.

Condimento: Cravo.
Erva: Maioria da ervas.
Metal: Lead.
Animal: Cabra.
Cristais: Turqueza e Ametista.
Árvores: Pinho e teixo.
Flores: Amor perfeito e hera.
Elemento: terra
Planeta regente: Saturno
Princípio: passivo
Parte do corpo: joelhos e parte inferior das pernas
Frase: "Se fosse fácil, não teria a menor graça."
Cor: Preto, Cinza e verde escuro
Pedra: Turquesa

21 de dezembro de 2009

Texto Leonardo Boff

A propósito da Cimeira da Terra, um texto interessantíssimo de Leonardo Boff... para reflectir...


"A forma imediata de salvarmos o planeta é voltarmos à ética do cuidado, procurando o trabalho sem exploração, a produção sem contaminação, a competência sem arrogância e a solidariedade para com os mais frágeis. Este é o grande salto que se impõe neste momento. Com ele a Terra e a Humanidade podem chegar a um acordo que salvará ambos". Leonardo Boff


 

Confrontaciones en Copenhague

2009-12-18


En Copenhague, en las discusiones sobre las tasas de reducción de los gases productores del cambio climático se enfrentan dos visiones de mundo: la de la mayoría de los que están fuera de la Asamblea, venidos de todas partes del mundo, y la de los pocos que están dentro, que representan a los 192 estados. Estas visiones diferentes están cargadas de consecuencias, significando, en el límite, la garantía o la destrucción de un futuro común.
Los que están dentro, fundamentalmente, reafirman el sistema actual de producción y de consumo, incluso sabiendo que implica sacrificio de la naturaleza y creación de desigualdades sociales. Creen que, con algunas regulaciones y controles, la máquina puede seguir produciendo crecimiento material y ganancias como ocurría antes de la crisis.
Pero hay que denunciar que justamente este sistema es el principal causante del calentamiento global al emitir anualmente 40 mil millones de toneladas de gases contaminantes. Tanto el calentamiento planetario como las perturbaciones de la naturaleza y la injusticia mundial son consideradas como externalidades, es decir, como realidades no intencionadas y que por eso no entran en la contabilidad general de los estados y de las empresas. Lo que cuenta en definitiva es el lucro y tener un PIB positivo.
Pero ocurre que estas externalidades se han vuelto tan amenazantes que están desestabilizando el sistema-Tierra, mostrando el fracaso del modelo económico neoliberal y poniendo en grave peligro el futuro de la especie humana.
No pasa por la cabeza de los representantes de los pueblos que la alternativa sea cambiar a un modo de producción que implique una relación de sinergia con la naturaleza. La sola reducción de las emisiones de carbono manteniendo el mismo pillaje de los recursos es como si pusiéramos un pie en el cuello de alguien y le dijéramos: quiero que seas libre, pero con la condición de que sigas teniendo mi pie en tu cuello.
Precisamos impugnar la filosofía subyacente a esta cosmovisión. Ella desconoce los límites de la Tierra, afirma que el ser humano es esencialmente egoísta y que por eso no puede cambiar, que puede disponer de la naturaleza como quiera, que la competición es natural, que por la selección natural los débiles son engullidos por los más fuertes, y que el mercado es el regulador de toda la vida económica y social.
Por el contrario, reafirmamos que el ser humano es esencialmente cooperativo, porque es un ser social, pero se vuelve egoísta cuando rompe con su propia esencia. Dando centralidad al egoísmo, como hace el sistema del capital, hace imposible una sociedad de rostro humano. Un hecho reciente lo demuestra: en cincuenta años los pobres recibieron 2 billones de dólares de ayuda mientras que los bancos recibieron 18 billones de dólares en un año. No es la competición lo que constituye la dinámica central del universo y de la vida sino la cooperación de todos con todos. Desde que se descubrieron los genes, las bacterias y los virus como principales factores de la evolución, no se puede sostener la selección natural como se hacía antes. Ésta sirvió de base para el darwinismo social. El mercado entregado a su lógica interna enfrenta a todos contra todos y así desgarra el tejido social. Postulamos una sociedad con mercado, no de mercado.
La otra visión, la de los representantes de la sociedad civil mundial, sostiene: la situación de la Tierra y de la Humanidad es tan grave que solamente el principio de cooperación y una nueva relación de sinergia y de respeto hacia la naturaleza podrán salvarnos. Sin eso vamos hacia el abismo que hemos cavado nosotros mismos.
Esa cooperación no es una virtud cualquiera. Es aquella que en otro tiempo nos permitió dejar atrás el mundo animal e inaugurar el mundo humano. Somos esencialmente seres cooperativos y solidarios sin lo cual nos devoramos unos a otros. Por eso la economía debe dar lugar a la ecología. O hacemos este viraje o Gaia puede que continúe sin nosotros.
La forma más inmediata de salvarnos es volver a la ética del cuidado, buscando el trabajo sin explotación, la producción sin contaminación, la competencia sin arrogancia y la solidaridad a partir de los más débiles. Éste es el gran salto que se impone en este momento. A partir de él la Tierra y la Humanidad pueden llegar a un acuerdo que salvará a ambos.


20 de dezembro de 2009

Natal 2009

Estamos na época natalícia, em que montamos a Árvore de Natal,
E com carinho pomos as luzes, as bolas e as estrelas,
Com sentimento, colocamos o presépio e as prendinhas.
É a ternura do passado, o valor do presente e a esperança do futuro.

No dia de Natal, junto da nossa família, que eu possa agradecer a Deus
Por ter alimento, quando tantos passam fome.
Por ter saúde, quando tantos sofrem neste momento.
Por ter uma casa, quando tantos dormem nas ruas.
Por ser feliz, quando tantos choram na solidão.
Por ter amor, quantos tantos vivem no ódio.
Pela minha paz, quando tantos vivem o horror da guerra.
Pela minha alegria, quando tantos escondem o sorriso.
Por ter esperança, quando tantos estão desesperados.
Pelas minhas mãos, que possa oferecer muito mais do que recebo.
Por acreditar, que o mundo ainda pode ser melhor.
Melhor do que todos os presentes é a presença de uma família feliz.

A Melhor mensagem de Natal que eu desejo a todos os amigos e familiares,
Que tenham muito amor, paz, solidariedade, saúde e espírito de alegria
Boas Festas e Feliz Ano Novo 2010.


Arábia - Idah Saidan Wa Sanah Jadidah
Argentina - Feliz Navidad
Arménia - Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand
Brasil - Boas Festas e Feliz Ano Novo
Bulgária - Tchestita Koleda; Tchestito Rojdestvo Hristovo
Chile - Feliz Navidad
China - (Cantonese) Gun Tso Sun Tan'Gung Haw Sun
Colômbia - Feliz Navidad y Próspero Año Nuevo
Croácia - Sretan Bozic
Holanda - Vrolijk Kerstfeest en een Gelukkig Nieuwjaar!
EUA, Inglaterra e países de língua inglesa - Merry Christmas
França - Joyeux Noel
Grécia - Kala Christouyenna!
Hungria - Kellemes Karacsonyi unnepeket
Indonésia - Selamat Hari Natal
Iraque - Idah Saidan Wa Sanah Jadidah
Irlanda - Nollaig Shona Dhuit, or Nodlaig mhaith chugnat
Itália - Buone Feste Natalizie
Japão - Shinnen omedeto. Kurisumasu Omedeto
Coréia - Sung Tan Chuk Ha
Latim - Natale hilare et Annum Faustum!
Lituânia - Linksmu Kaledu
Macedônia - Sreken Bozhik
Noruega - God Jul, ou Gledelig Jul
Papua Nova Guiné - Bikpela hamamas blong dispela Krismas na Nupela yia i go long yu
Peru - Feliz Navidad y un Venturoso Año Nuevo
Filipinas - Maligayan Pasko!
Polônia - Wesolych Swiat Bozego Narodzenia ou Boze Narodzenie
Portugal - Feliz Natal
Roménia - Sarbatori vesele
Rússia - Pozdrevlyayu s prazdnikom Rozhdestva is Novim Godom
Sérvia - Hristos se rodi
Slovaquia - Sretan Bozic ou Vesele vianoce
Tailândia - Sawadee Pee Mai
Turquia - Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu Olsun
Ucrânia - Srozhdestvom Kristovym
Vietnam - Chung Mung Giang Sinh
Yugoslavia - Cestitamo Bozic

19 de dezembro de 2009

Terramoto em 1755

O sismo fez-se sentir na manhã de 1 de novembro de 1755 às 9:30[1] ou 9:40 da manhã[2], dia que coincide com o feriado do Dia de Todos-os-Santos.

O epicentro não é conhecido com exatidão, havendo diversos sismólogos que propõem locais distanciados de centenas de quilómetros. No entanto, todos convergem para um epicentro no mar, entre 150 a 500 quilómetros a sudoeste de Lisboa. Devido a um forte sismo, ocorrido em 1969 no Banco de Gorringe, este local tem sido apontado como tendo forte probabilidade de aí se ter situado o epicentro em 1755. A magnitude pode ter atingido 9 na escala Richter[1].

Relatos da época afirmam que os abalos foram sentidos, consoante o local, durante entre seis minutos a duas horas e meia, causando fissuras enormes de que ainda hoje há vestígios em Lisboa. O padre Manuel Portal é a mais rica e completa fonte sobre os efeitos do terramoto, tendo descrito, detalhadamente e na primeira pessoa, o decurso do sismo e a vida lisboeta nos meses que se seguiram. A intensidade do sismo em Lisboa e no cabo de São Vicente estima-se entre X-XI na escala de Mercalli[3]. Com os vários desmoronamentos os sobreviventes procuraram refúgio na zona portuária e assistiram ao recuo das águas, revelando o fundo do mar cheio de destroços de navios e cargas perdidas. Poucas dezenas de minutos depois, um tsunami, que atualmente se supõe ter atingido pelo menos seis metros de altura[1], havendo relatos de ondas com mais de metros, fez submergir o porto e o centro da cidade, tendo as águas penetrado até 250 metros[3]. Nas áreas que não foram afetadas pelo tsunami, o fogo logo se alastrou, e os incêndios duraram pelo menos cinco dias. Todos tinham fugido e não havia quem o apagasse.

17 de dezembro de 2009

Abalo, abalão...

A terra tremeu hoje na Península Ibérica e em Marrocos, exactamente às 01:37:47h, numa intensidade de 6,0 na escala de Richter, segundo o Instituto de Meteorologia de Portugal. Não há danos a registar.

De acordo com dados do Instituto de Meteorologia de Portugal, o sismo que foi sentido esta madrugada em toda a Península Ibérica registou 6,0 graus na escala de Richter (num total de 10), uma intensidade considerada média.

Os instrumentos registaram uma duração de alguns minutos, mas o sismo apenas foi sentido pelas pessoas durante cinco a oito segundos, disse a mesma fonte.

O epicentro deu-se no mar, a 30km de profundidade e a Oeste de Gibraltar, cerca de 185km a Oeste de Faro e 264km a Sudoeste de Lisboa. O primeiro abalo foi seguido de dezasseis réplicas. Às 11:00 (em Portugal Continental) a actividade sísmica ainda ocorria.

O Instituto de Meteorologia (IM) considera que este sismo foi o "maior registado desde 1969", disse hoje à Lusa o presidente daquele organismo.

De acordo com o responsável do IM, Adérito Serrão, "o sismo desta madrugada é o maior registado desde 1969", a cerca de 100 quilómetros do Cabo de São Vicente, no Algarve, mas "sem problemas a registar", reforçou.

"Não existem vítimas a registar", foi apenas um sismo "sentido com alguma intensidade, em bastantes locais pelas populações", explicou Adérito Serrão à agência Lusa junto ao Centro Operacional de Sismologia, em Lisboa.

O sismólogo Fernando Carrilho afirmou, por seu lado, que as "réplicas são normais" e que "tendem a diminuir quer em intensidade, quer em intervalos de tempo".

O sismo foi registado pela rede de 40 equipamentos distribuídos por todo o território nacional, e teve uma "duração aproximada de três minutos", concluiu o sismólogo.
De acordo com o European-Mediterranean Seismological Centre (Centro Sismológico Euro-Mediterrânico) e do U.S. Geological Survey (USGS, o instituto de geologia norte-americano), o abalo deu-se exactamente às 01:37:47h e teve uma magnitude um pouco mais baixa do que a avaliada pelo Instituto de Meteorologia: 5,7 na escala de Richter.
Já o Instituto de Sismologia de Espanha avaliou em 6,3 na escala de Richter a intensidade do abalo sísmico.

Oito réplicas de fraca intensidade
Até às 03.47h, o site do Instituto de Meteorologia dava conta de oito réplicas do abalo, todas a Sudoeste do Cabo de São Vicente e com magnitudes entre os 2,3 e os 1,3 graus na escala de Richter.

Sem danos a registar
Contactada pelo DN.pt, a Protecção Civil afirma não ter registo de danos pessoais ou materiais. As chamadas recebidas foram apenas para dar conta da ocorrência do sismo e não foram registados quaisquer pedidos de ajuda.

Comentário: Na minha casa, 4 andar, senti perfeitamente. A cama a abanar, o candeeiro...Ai é um sismo, quando parou, voltei para o outro lado...e fiquei pensativa.

16 de dezembro de 2009

Tamarindo

O tamarindo ou tamarino, como também é chamado, é uma fruta originária da África equatorial e da Índia. Os árabes a denominavam de “Tamr al-Hindi”, que significa “tâmara da Índia”. Antigamente, o tamarindeiro e sua fruta eram considerados maléficos; as armas feitas com a madeira dessas árvores eram vistas como invulneráveis. O tamarindeiro é uma árvore com uma copa densa e pode alcançar até 25m, sendo apreciada também como forma de ornamentação em áreas urbanas. A temperatura média ideal para o desenvolvimento da planta é de 25ºC, em regiões de clima tropical úmido ou árido.

O tamarindo é uma vagem revestida por uma casca não muito grossa, porém dura e quebradiça. No interior da casca, há uma polpa avermelhada, fibrosa, com um alto teor de ácido tartárico.

A fruta demora aproximadamente, 245 dias para chegar à fase de maturação. No período em que as frutas estão amadurecidas, as sementes crescem, a polpa se encolhe e a casca se torna frágil, sendo quebrada facilmente com a mão.

Entre todos os outros frutos, o tamarindo é o que possui o maior teor de proteínas, glicídios e elementos minerais. O tamarindo é utilizado na fabricação de refrescos, sorvetes, pastas, doces, licores, polpas, etc., além de servir como ingrediente de temperos para alimentos. Suas sementes também são usadas como estabilizantes de sucos, outros alimentos industrializados e cola de tecidos.

No Brasil, a fruta é muito consumida nas regiões Norte e Nordeste, tendo se adaptado a essas regiões facilmente, devido ao clima que é mais quente.

15 de dezembro de 2009

Criança hospitalizada com 50 agulhas no organismo

Uma criança brasileira de dois anos que se queixava de dores de barriga foi levada pela mãe ao hospital de Ibotirama onde, após uma radiografia, foram 17 agulhas no aparelho digestivo da criança.

Os médicos decidiram fazer nova radiografia, para comprovar o resultado, e descobriram 50 agulhas, mais 33 que o primeiro diagnóstico.

O menino encontra-se internado no hospital, em estado grave, com os pequenos objectos metálicos ainda espalhos pelo tórax, abdómen, pescoço e pernas.

Os pais da criança mostram-se chocados, sem perceberem o que terá provocado esta situação.

“Sou mãe de seis filhos e não estou sempre em casa, devido ao emprego. As crianças costumam ficar com a minha mãe, mas nunca tinha ocorrido nada semelhante”, declarou a progenitora do menino.

A polícia está agora a investigar o caso, para perceber como 50 agulhas foram parar ao organismo do menino. Os médicos afirmam que, como os objetos estão espalhados pelo organismo, dificilmente terão entrado por ingestão.

11 de dezembro de 2009

Melancia

A melancia é uma fruta rasteira, originária da África. Pertence a mesma família do pepino, da abóbora e do melão.

O fruto é arredondado ou alongado, de polpa vermelha, doce, com alto de teor de água. A casca é verde e lustrosa, com estrias verde-escuro no sentido do comprimento. Além do alto teor de água, a fruta contém açúcar, vitaminas do complexo B e sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro.


É cultivada ou aparece quase espontaneamente em várias regiões do Brasil. Seu plantio é feito o ano todo nas regiões quentes e de agosto a novembro em regiões onde o clima é mais frio.

Geralmente a melancia é consumida ao natural, como sobremesa, principalmente no verão. A polpa pode ser utilizada no preparo de suco e compota.

Quando de boa qualidade, a fruta apresenta casca firme, lustrosa e sem manchas escuras. Conserva-se bem durante uma semana, em lugar fresco e arejado. Depois de cortada, conserve-a em geladeira, envolvida em plástico ou papel alumínio.

10 de dezembro de 2009

Marcas

Há pessoas e animais sejam elas especiais ou não,
Que tem de passar pelas nossas vidas
Que nos marcam de alguma maneira
Por cinco minutos, por cinco anos, por cinquenta anos
Pelo o resto da vida ou pela vida que vivemos na terra

Há marcas que nos mudam a vida
Que nos mostra a vida de um outro aspecto
Que nos diz que vida na terra é passageiro
Que um dia iremos-nos encontrar noutro lugar

As marcas encontradas na invisibilidade da alma
Na dor, no sofrimento, na tristeza
Na experiencia da vida que nos faz crescer
Nos faz passar fases importantes

Acredito que nós voltamos á terra
Para completar as fases todas
de uma vida vivida, trabalhada, personalizada
para um dia encontrarmos no átrio dos anjos

9 de dezembro de 2009

7 de dezembro de 2009

MontJuic

Datado do século XVIII, o Castell de Montjuïc situa-se no topo da montanha mais conhecida de Barcelona.
Em 1640, durante a Guerra dos Segadors, foi construída uma pequena fortaleza para resistir a Filipe IV (III de Portugal).
Esta fortaleza foi convertida, entre 1751 e 1779, no Castell de Montjuïc, um símbolo da repressão e da abolição das liberdades catalãs; ao princípio, a missão da fortaleza era acabar com a repressão mas, mais tarde, tornou-se uma prisão militar.
Actualmente, o Castell de Montjuïc alberga o Museu Militar, à saída da última paragem do teleférico, e guarda o porto, com a sua grande exibição de armamento.

Com seus 250 hectares de extensão, o Parc de Montjuïc (Parque de Montjuïc) é um dos maiores pulmões verdes de Barcelona. Trata-se de um espaço ideal para praticar esportes ou descansar. Além disso, dentro do parque você poderá encontrar muitos espaços culturais e lúdicos. Uma ótima maneira de chegar ao parque consiste em chegar ao cume da montanha por meio do funicular ou teleférico, apreciando assim uma das vistas mais abrangentes e interessantes da cidade, que inclui o importante Porto de Barcelona.

Indubitavelmente, o monumento mais antigo do Parc de Montjuïc (Parque de Montjuïc) é o Castell de Montjuïc (Castelo de Montjuïc), que atualmente alberga o museu militar da cidade. Outros monumentos e instalações foram acrescentados ao parque em virtude da Exposição Universal de 1929 e dos Jogos Olímpicos de 1992. Alguns exemplos são a Font Màgica (Fonte Mágica), um incrível espetáculo que mistura jatos de água, música e luzes coloridas, o Palácio Real e o Poble Espanyol, todas elas obras de 1929, e as Piscinas Picornell e o Palau Sant Jordi, construídos em 1992

6 de dezembro de 2009

Feira Medieval de Vic

Este fin de semana fuimos a Vic, un pueblo que queda a una hora de Barcelona. En estas fechas recrean en el la plaza del pueblo un mercado medieval.