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28 de setembro de 2016

A L Z H E I M E R

...


Dizem os estrategas que a melhor defesa é o ataque.
Portanto, vamos tomar todas as medidas possíveis para evitar que o alemão, inimigo das nossas mentes possa ganhar algum terreno.

ALZHEIMER  (interessante)

A cada um minuto de tristeza, perdemos a oportunidade de sermos felizes por 60 segundos.

Sobre o ALZHEIMER
Roberto Goldkorn é psicólogo e escritor

O meu pai está com Alzheimer.
Logo ele, que durante toda vida se dizia "O Infalível".
Logo ele, que um dia, ao tentar ensinar-me matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no tecto.
Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastóideo.

O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais as suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas
 demências tipo Alzheimer.

Aliás, fico até mais tranquilo diante do "não sei ao certo" dos médicos; prefiro isso ao "estou absolutamente certo de que...", frase
 que me dá arrepios.

E o que fazer... para evitarmos essas drogas?
 

Como?

Ler muito, escrever, buscar a clareza das ideias, criar novos circuitos neurais que venham substituir os afectados pela idade e
 pela vida "bandida".

O meu conselho é para não serem infalíveis como o meu pobre pai;
 não cheguem ao topo, nunca, pois dali só há um caminho: descer. 
Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente asnootrópicas), mas a correr atrás dos vazios e lapsos.

Não sossego enquanto não me lembro do nome de algum velho conhecido,
 ou de uma localidade onde estive há trinta anos.
Leiam e empenhem-se em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.

Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades: 
"7" de cada "10doentes nunca ligaram para essas "bobagens" e viveram vidas medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso.

Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro.
 
Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? hummmm... preocupante).
Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade.
 
Parodiando Maiakovski, que disse "melhor morrer de vodca do que de tédio", eu digo: melhor morrer a lutar o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.

Dicas para escapar do Alzheimer:

Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém
 a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.

Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin(2000), revelam que 
NEURÓBICA, a "aeróbica dos neurónios", é uma nova forma de exercício cerebral projectada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurónios em seu cérebro.
Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro.

Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios
 "cerebrais" que fazem as pessoas pensarem somente no que estão a fazer, concentrando-se na tarefa.
O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional.
Tente fazer um teste:
- use o relógio de pulso no braço direito;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal a treinar
 isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.
A proposta é mudar o comportamento rotineiro!
Tente, faça alguma coisa diferente o com seu outro lado e estimule o seu
 cérebro.
Vale a pena tentar!
Que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado?
Que tal começar agora enviando este e-mail, usando o mouse com a mão esquerda?
 
FAÇA ESSE TESTE E PASSE ADIANTE PARA OS SEUS AMIGOS.

Pense profundamente
Fale gentilmente
Ame bastante
Ria frequentemente
Trabalhe com afinco
Dê com generosidade
Pague pontualmente
Ore fervorosamente
E seja bom...
 (Elmer Wheeler)

 

27 de setembro de 2016

26 de setembro de 2016

23 de setembro de 2016

22 de setembro de 2016

Milagre


Pela primeira vez na minha vida, na semana passada fui a uma reunião da tão criticada Igreja Universal e partilhei as práticas e orações dos presentes.
De repente, o Pastor se aproximou do lugar onde estava.
Olhou-me fixamente e apontou-me o dedo.
Piedosamente, ajoelhei-me e ele colocou as suas mãos na minha cabeça e clamou em voz alta:
-Você vai caminhar.
Eu respondi-lhe baixo:
-Mas não tenho nenhum problema de locomoção.
Ele ignorou minha resposta e quase gritando, voltou a exclamar:
-Irmão, você vai caminhar!
Toda a Assembleia, com as mãos ao alto, começou a chorar:
-Você vai caminhar!
Mais uma vez, tentei explicar que não tinha nenhum problema com meus membros inferiores, mas foi em vão.
Cada vez mais forte e com mais energia, ele repetiu:
-Você vai caminhar!!
Enquanto a Assembleia em transe gritava ainda mais forte:
- Você vai caminhar!!!!
Optei por me calar e não dizer mais nada.

Quando o acto acabou deixei a Assembleia e, acredite ou não, o maldito pastor tinha razão:
Tinham-me gamado o carro!!!

20 de setembro de 2016

16 de setembro de 2016

Festival da Sapateira vai começar...

Gastronomia

16 de setembro a 16 de outubro 2016
EVENTOS
Local: Vários restaurantes de Santa Cruz
Esta atividade integra o programa Onda de Verão
O Festival da Sapateira constitui um festival gastronómico em que a sapateira é rainha.
Trata-se de uma iniciativa realizada em Santa Cruz e organizada por um conjunto de restaurantes aderentes à iniciativa.
Em 2016 celebramos a 20.ª edição deste festival.
Venha deliciar-se!!
Restaurantes aderentes: O Navio, Vela d'Ouro, La Fontana, Hotel Santa Cruz, O Polvo e Santa.Come

Preço: 16,50 €

15 de setembro de 2016

14 de setembro de 2016

11 de setembro de 2016

Mudança

“Tudo é uma constante mudança.
As pessoas mudam, o mundo muda...
Tudo se transforma com o tempo e nada permanece igual.
O que nos resta são os bons momentos que foram vividos e que ficaram guardados para sempre em nossa lembrança.  
Devemos viver cada segundo intensamente.
Nada é perfeito e lutarmos por aquilo que realmente desejamos.
Devemos sempre seguir a voz de nosso coração e seguir sem medo de viver.
A vida é feita de momentos muitas vezes ruins e bons, tristes e alegres e de presente, passado e futuro.
O passado foi vivido e as recordações ficam.
Para o futuro termos esperanças de uma vida feliz.
A cada dia, aprendemos novas lições e com elas tiramos proveito para não errar novamente, não "tropeçar" no mesmo erro.
Todos os dias acordamos e fazemos praticamente o mesmo, e às vezes o quotidiano cansa.
Mas mesmo assim, olho para o céu e para o sol/lua.
Enquanto ele brilhar para nós, ainda existirá esperança.  
Podemos ser felizes com pequenas coisas.
Podemos fazer da vida uma eterna primavera com flores sempre a nascer. Vida é renovação, é esperança e temos que ter força para lutar.
Apenas vive e tento ser feliz, luto até o fim, busco e realizo os meus sonhos.
E no fim da vida, poderei olhar para trás e dizer com orgulho:
"Eu lutei, eu vivi, eu busquei, eu venci." 
A nossa felicidade está aonde nós sentimos felizes 
e podemos sentir ao redor de nós.
Dá mas não permitas que te usem. 
Ama mas não permitas que abusem do teu coração, 
Confia mas não sejas ingénuo(a),
Escuta mas não percas a tua propria voz.
Eu quero a felicidade, a liberdade de viver.
CARPE DIEM

7 de setembro de 2016

Dentro do cérebro: Uma viagem interativa

Dentro do cérebro: Uma viagem interativa

Vamos aprender um pouco, sobre essa máquina fantástica, com essa viagem!

 

http://www.alz.org/brain_portuguese/
  

Essa viagem explica o funcionamento do cérebro e como a doença de Alzheimer o afeta.
Como fazer a viagem?

Há 16 slides interativos. Ao visualizar cada slide, passa o mouse sobre qualquer texto colorido para destacar os recursos especiais de cada imagem. Em seguida, clica na seta para avançar para o próximo slide.
1. Ao abrir a página, clica em "INICIAR A VIAGEM?.
2. Em cada página exibida, clica nas palavras realçadas em vermelho.
Boa viagem!!

2 de setembro de 2016

Sonha ser como o ídolo

O menino sem pernas que sonha ser como o ídolo Cristiano Ronaldo

Mohammad Abdullah perdeu as duas pernas num acidente de comboio, em 2001.




A esperança e a força de vontade são palavras chave nesta história. Mohammad Abdullah, de 22 anos, perdeu as duas pernas num terrível acidente de comboio, em 2001. Contudo, o sonho deste menino do Bangladesh não morreu: Quer competir profissionalmente, como o seu ídolo… Cristiano Ronaldo.
A trágica história remonta ao ano de 2001. Mohammad estava a viajar num comboio, quando tentou mudar de carruagem, com o mesmo em andamento. O jovem acabou por escorregar e ficou com as suas pernas presas e o pior aconteceu.
Mohammad foi também abandonado pela sua mãe aos sete anos de idade, mas nem isso lhe tirou a esperança. Depois do acidente, o jovem nunca desistiu.
“Nunca pensei que poderia voltar a andar, quanto mais jogar futebol. Quando estava preso à cadeira de rodas, tive medo de ficar toda a minha vida preso”, começou por dizer, em declarações ao Daily Mail.
Neste momento, o jovem do Bangladesh alimenta então o sonho se ser futebolista, mas enquanto não o consegue realizar mantém o seu trabalho numa estação de comboios.
“Meti na cabeça que teria de voltar a andar. Estava determinado que teria de ser independente e tentei andar. Estava cansado de olhar para mim e estar naquela situação sem retorno. Enfrentei as dificuldades com a mentalidade que iria ser bem sucedido. Agora consigo andar, trabalhar e jogar futebol como as outras pessoas”, contou Mohammad.

1 de setembro de 2016

29 de agosto de 2016

Conversa entre dois bebés

No ventre de uma mãe havia dois bebés. Um perguntou ao outro:
 
 
"Acreditas na vida após o parto?"
O outro respondeu: "É claro. Tem de haver algo após o parto.Talvez
nós estejamos aqui para nos prepararmos para o que virá mais tarde."
"Disparate", disse o primeiro. "Que tipo de vida seria essa?"
O segundo disse: "Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez
nós possamos andar com as nossas próprias pernas e comer com as nossas
bocas. Talvez tenhamos outros sentidos que não podemos entender
agora."
O primeiro disse: "Isso é um absurdo. O cordão umbilical fornece-nos
nutrição e tudo o mais de que precisamos. O cordão umbilical é muito
curto. A vida após o parto está fora de cogitação."
O segundo insistiu: "Bem, eu acho que há alguma coisa e talvez seja
diferente do que é aqui. Talvez nós não iremos mais precisar deste
tubo físico."
O primeiro contestou: "Disparate, e além disso, se há realmente vida
após o parto, então, por que é que ninguém jamais voltou de lá?"
"Bem, eu não sei", disse o segundo, "mas certamente vamos encontrar a
Mãe e ela vai cuidar de nós."
O primeiro respondeu: "Mãe!, acreditas realmente na Mãe? Isso é
ridículo. Se a Mãe existe, então, onde ela está agora?"
O segundo disse: "Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela.
Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não
poderia existir."
Disse o primeiro:" Bem, eu não posso vê-la, então, é lógico que ela não existe."
Ao que o segundo respondeu: "Às vezes, quando estamos em silêncio, se
nos concentrarmos e realmente ouvirmos, poderás perceber a presença
dela e ouvir a sua voz amorosa"


Este foi o modo pelo qual um escritor húngaro explicou a existência de Deus.

25 de agosto de 2016

Pica-pau




A RTP nunca apostou muito nos desenhos animados do Pica-Pau (Woody Woodpecker), normalmente eram usados como tapa buracos na programação, o que é uma pena já que era um dos desenhos animados mais divertidos da altura envolvendo um animal representado de uma forma antropomórifca, neste caso um Pica-Pau. Esta ideia surgiu depois de uma viagem em que o criador do programa, Walter Lantz,foi atormentado por um destes animais que ao mesmo tempo provocou-lhe situações engraçadas. Foi difícil vender a ideia aos estúdios da Universal, mas nos anos 40 este animal começou a ganhar destaque nas curta metragens cinematográficas do estúdio atingindo algum sucesso.

No começo ele era desenhado de uma forma mais rude, com um aspecto "louco" e uma aparência grotesca, sendo que as histórias representadas seguiam mais essa linha, atingindo uma grande violência que só viu um abrandamento quando começou a ser transmitido na TV em 1957. Até 1972, altura que o criador decidiu encerrar o estúdio, o desenho foi ganhando contornos mais simpáticos e simples, com o seu comportamento sendo acalmado e abandonando os teores agressivos do começo.


Por cá deu a versão original, um dos actores originais era o lendário Mel Blanc, e a sua gargalhada histérica ganhou contornos épicos com tudo a tentar imitá-la. Mais tarde vi a versão Brasileira e a mesma está extremamente bem feita, os dubladores captaram na perfeição a loucura da personagem e aumentavam o carisma da mesma, um pouco como a dobragem Portuguesa do Ren & Stimpy.

Ben Hardaway e Grace Stafford foram as outras vozes da personagem, mantendo a risada usada por Blanc e que virou imagem de marca do desenho, sendo que sofriam da mesma "aceleração" para dar aquele tom "esganiçado" ao pássaro que combinava com o seu espírito louco e agressivo. Apesar disso tudo, Pica-Pau foi dos primeiros desenhos animados a ter direito a uma estrela no passeio da fama em Los Angeles, e teve uma música baseada nele que alcançou sucesso no top de vendas.

Lembro-me que gostava bastante da revista da editora Abril, tanto quando aparecia ele ou os seus personagens secundários como a Morsa, ou ainda companheiros como o Picolino, um pinguim bem engraçado. Na TV quando ele virou algo mais engraçado e calmo, perdeu muito da piada e do carisma, piorando quando juntaram a ele 2 sobrinhos pequenos.

24 de agosto de 2016

22 de agosto de 2016

Piada do mês

Uma dona de casa recebe um amante todos os dias em casa, enquanto o marido trabalha.
Durante esse tempo ela mete o filho de 9 anos trancado no armário do quarto.
Certo dia o marido chega a casa e o amante ainda lá está. Então ela tranca o amante no armário onde estava o filho. Ficaram lá um bocado, até que o miúdo diz:
- Tá escuro aqui...
* Tá...
* Eu tenho uma bola de ténis para vender...
* Que giro!
* Queres comprar?

* Não!
* Pronto... Se preferes que eu diga ao meu pai...
* Quanto é que queres pela bola?
* 5 contos.
* Toma.
Uma semana depois, o marido torna a chegar cedo. O amante está em casa. O miúdo está no armário. O amante vai para o armário. Eles lá ficam em silêncio até que o miúdo diz:
* Tá escuro aqui...
* É, está.
* Eu tenho aqui uma raquete de ténis para vender por 50 contos.
* Que bom.
* Queres comprar?
* 50 contos??? É muito cara!!
* Se preferes que eu diga ao meu pai... É contigo..

* Nao, não... Eu compro.
* Aqui está.
Outra semana depois, o marido torna a chegar cedo. O amante está em casa. O miúdo está no armário. O amante vai para o armário. Eles lá ficam em silêncio até que o miúdo diz:
* Tá escuro aqui...
* É, está.
* Eu tenho aqui umas sapatilhas da Nike para vender por 100 contos.
* Que bom para ti.
* Queres comprar?
* 100 contos??? Tás doido?!!

* Se preferes que eu diga ao meu pai... É contigo..
* Não não, eu compro, eu compro.
No fim-de-semana, o pai chama o filho:
* Pega na bola e na raquete e vamos jogar.
* Não posso. Vendi tudo.
* Vendeste? Por quanto?
* 155 contos.
* Não podes enganar os teus amigos assim. Vou levar-te agora ao padre para te confessares.
Chegando à igreja, o miúdo entra pela portinha, ajoelha-se e fecha a portinha. Abre-se uma janelinha e aparece o padre.
* Meu filho, não temas a Deus, diz e Ele perdoar-te-á. Qual é o teu pecado?
* Tá escuro aqui, não tá?
* Não vais começar com essa merda outra vez, pois não??

Praias Fluviais Aldeias do Xisto

O número de Praias Fluviais Aldeias do Xisto distinguidas continua a aumentar! Ano após ano estão entre as melhores Praias Fluviais do país com diversos galardões.
BANDEIRA AZUL DISTINGUE 11 PRAIAS FLUVIAIS ALDEIAS DO XISTO:
Albufeira de Santa Luzia, Pampilhosa da Serra
Alvôco das Várzeas, Oliveira do Hospital
Bogeira, Lousã
Bostelim, Vila de Rei
Canaveias, Góis
Carvoeiro, Mação
Louçainha, Penela
Pampilhosa da Serra
Peneda/ Pego Escuro, Góis
Pessegueiro, Pampilhosa da Serra
Piódão, Arganil

Bandeira Azul é um símbolo de qualidade ambiental atribuído anualmente às praias e portos de recreio e marinas que se candidatam e que cumpram um conjunto de critérios. Os Critérios do Programa Bandeira Azul estão divididos em 4 grupos: Informação e Educação Ambiental; Qualidade da Água; Gestão Ambiental e Equipamentos; Segurança e Serviços.
A Associação Bandeira Azul faz uma avaliação na altura do início da época balnear e uma monitorização ao longo do verão para comprovar o respeito pelos requisitos.
QUERCUS DISTINGUE 10 PRAIAS FLUVIAIS ALDEIAS DO XISTO:
Também a Quercus identificou este ano 10 praias fluviais Aldeias do Xisto que distinguiu com a Medalha de Ouro:
Albufeira de Santa Luzia, Pampilhosa da Serra
Bogeira, Lousã
Carvoeiro, Mação
Fernandeires, Vila de Rei
Fróia, Proença-a-Nova
Peneda da Cascalheira/ Secarias, Arganil
Peneda/ Pego Escuro, Góis
Pessegueiro, Pampilhosa da Serra
Piódão, Arganil
Zaboeira, Vila de Rei

As avaliações da Quercus têm em conta as análises realizadas à água seguindo parâmetros de elevado rigor que incluem a avaliação das análises efetuadas às praias nos últimos cinco anos, exigindo a associação que os resultados do último ano sejam todos excelentes por forma a garantir a qualidade e uma maior fiabilidade.
A partir deste ano, passou a ser igualmente ponderado na atribuição do galardão, a existência de eventuais atentados ambientais ou paisagísticos nas praias.

21 de agosto de 2016

Cardigos e Penedo Furado

CARDIGOS
A Praia Fluvial de Cardigos está localizada a 5 min da freguesia de Cardigos, na estrada que liga Cardigos ao lugar dos Vales no concelho de Mação.
Localizada a junto da Barragem do Vergancinho, em Cardigos possuichurrasqueiras próprias, um espaçoso parque de merendas, um bar de apoio, e uma agradável zona de descanso.
Existe zona relvada muito convidativa para estender a toalha (com sombra natural), e ainda um pequeno espaço com areia e chapéus de palha.

PENEDO FURADO

As características do maciço rochoso fazem deste local, bastante arborizado, um autêntico paraíso, oferecendo um conjunto de pequenas quedas de água, visíveis a escassos metros, que podem ser apreciadas ao percorrer um estreito caminho talhado na rocha. Esta é a estância balnear mais procurada do concelho de Vila de Rei, não só pela sua água límpida e cristalina que lentamente vai correndo pelo leito, através de uma passagem natural na rocha, mas também pelas infra-estruturas.
Este local é indicado para programas de família, pois a água tem pouca profundidade. A praia é também bastante procurada por campistas.
O local permite a realização de diversas atividades desportivas, tais como pedestrianismo, escalada, rappel, slide ou canoagem, sendo um espaço polivalente de recreio e lazer. A água desta praia é classificada nos últimos anos como Boa e/ou Excelente.
Na zona mais elevada, existe um rochedo gigantesco com uma enorme abertura de feitio afunilado, que dá nome à praia, onde foi criado o Miradouro do Penedo Furado, de onde é possível admirar a magnífica paisagem de serras e montes revestidos de pinhais, a ribeira do Codes, a albufeira da Barragem do Castelo do Bode e algumas casas das povoações envolventes.
Do lado direito do miradouro, existe um nicho com a imagem de Nossa Senhora dos Caminhos, após a qual existe um trilho lateral que permite passar à zona mais baixa do penedo, e descer até à praia fluvial, passando pela denominada “Bicha Pintada”.
A “Bicha Pintada”, localizada na margem direita da Ribeira do Codes, abaixo do miradouro do Penedo Furado, é um fóssil que, segundo alguns estudiosos, se crê que tenha mais de 480 milhões de anos, inserido no topo de uma camada de quartzito cinzento-escuro, com 30 cm de espessura.
Próximo do Miradouro do Penedo Furado, existe o Miradouro das Fragas do Rabadão, onde existe uma via-sacra e um pequeno santuário, cujas estatuetas foram oferecidas por populares, de onde se pode apreciar a paisagem até à albufeira de Castelo de Bode e onde se inicia um trilho confluente com o trilho do miradouro anterior, com ligação à "Bicha Pintada".
No local existe também o Trilho das Bufareiras, percurso pedestre linear que culmina na Praia Fluvial do Penedo Furado e que conduz depois por caminhos antigos e plenos de mistério até à zona das Bufareiras, local de uma paisagem invulgar, fruto do maciço rochoso envolvente, por onde se descobrem várias quedas de água naturais, sendo um dos locais mais emblemáticos da região e importante atrativo turístico do concelho.
O Penedo Furado é um dos locais mais místicos da região. Mitos, contos e lendas que o povo foi passando de geração em geração, fazem também parte da História do Penedo Furado e deixam a imaginação popular aliar-se a toda a beleza do espaço envolvente.

Este era só crianças a falar alto e os pais a gritar. Mtos emigras...

Neste, sim, foi um místico lugar, aonde ficamos, mergulhamos, comemos e apreciamos a linda paisagem, junto ás cascatas. 

Adeus, até um dia..

Já foram duas, há-de haver uma terceira....

20 de agosto de 2016

Belver e Alamal

 
O Sítio
Carta Militar de Portugal, escala 1:25000, fl. 322
Coordenadas: Latitude: 39º29'46''N (39.4962)
Longitude: 7º57'27''W (-7.9576)
Distrito: Portalegre
Concelho: Gavião
Freguesia: Belver
O Castelo de Belver ergue-se na vertente sul de um cabeço granítico em cotas da ordem dos 229 m. As suas encostas sul e oeste apresentam uma inclinação acentuada, o que lhes confere uma certa defensibilidade natural. O acesso ao castelo é feito pela encosta nascente.
Encontramos o castelo, a 500 m da vila com o mesmo nome e a 4,5 km para noroeste da vila de Gavião, a cavaleiro da margem direita do Rio Tejo. A 500 m deste Castelo encontramos a confluência da Ribeira de Belver com aquele rio. Esta situação confere um excelente comando sobre a rede fluvial do médio Tejo. Esta localização revelou-se de grande importância estratégica no controlo e vigilância da travessia do Tejo talvez já desde a época romana, acentuando-se no período da reconquista cristão e da 1ª dinastia, em que a defesa da Linha do Tejo era uma necessidade absoluta.
Por aqui passava uma via, com origem romana, com travessia do rio por uma ponte (já desaparecida), que ligava Mérida à Guarda e dava também serventia à ligação entre Mérida e Conímbriga.
Estrategicamente construído, sobranceiro ao Tejo, dominando a paisagem, é facilmente defensável pelas encostas sul e oeste devido à inclinação acentuada e características rochosas do terreno. O acesso ao Castelo é feito pela encosta nascente onde se formou a vila de Belver.
 

Os Acontecimentos
Não é conhecida uma presença mais antiga que o período medieval, séc. XII, para o Castelo de Belver.
João de Almeida, em 1948, sugere-nos que onde hoje se ergue o castelo de Belver teria havido um castro lusitano e que após a conquista romana, ali teria sido erguido no séc. I a. C uma fortificação destruída pelos Vândalos em 411. Tais afirmações não podem ser, neste momento confirmadas, uma vez que não existem evidências arqueológicas que atestem a sua veracidade. Apenas uma investigação arqueológica poderá clarificar esse passado remoto do Castelo de Belver. São, contudo, conhecidos no território da freguesia elementos do Neolítico (monumentos megalíticos) e ainda de vários achados atribuíveis à época romana (como a Quinta do Ribeiro de Nata).
Em 1194, com a doação das terras de Guindinstesta à Ordem Militar dos Hospitalários de São João de Jerusalém, por D. Sancho I, são dadas indicações para a construção de um castelo a que se chamará de Belver. Este estaria operacional em 1212 sendo um dos mais importantes locais da referida Ordem. A importância de Belver assume-se durante esta fase da Reconquista, em que o Tejo separa os reinos cristãos dos muçulmanos, assumindo-se como fronteira, mas também como linha de defesa. À Ordem do Hospital foi dada a tarefa de defesa e povoamento da região, procurando desta forma consolidar a possessão dos novos territórios. Terá sido essa a génese da vila de Belver, que nasce a nascente e sobre a protecção do seu castelo. Antes da ainda da conclusão da sua construção, em 1210, D. Sancho I, em testamento, deixa à guarda do Prior da Ordem do Hospital, no Castelo de Belver, uma parte importante do tesouro constituído por 500.000 maravedis de ouro e 1.400 marcos de prata destinados aquela ordem, demonstrando assim que o Castelo já estaria numa fase quase imediata de conclusão.
Após a definição das fronteiras, que genericamente consideramos após 1297, com o Tratado de Alcanizes, e com a conquista do Algarve, o castelo de Belver vê a sua função inicial diminuída, tendo perdido alguma da sua importância.
No contexto da crise política de 1383-85, e das sequentes guerras com Castela o Tejo como linha de defesa volta a ter a sua importância, e com ele o Castelo de Belver. Esta renascida importância está patente nas obras de ampliação e melhoramento executadas no Castelo por ordem do Condestável D. Nuno Álvares Pereira em 1390. Após a paz com Castela em 1411 o castelo e toda a linha de defesa do Tejo voltam, novamente, a perder importância estratégica.
Ainda no séc. XV, Belver é palco de confrontos que envolvem partidários da Rainha viúva D. Leonor contra as tropas do Regente D. Pedro, sendo que, nesta ocasião, Belver tomara partido pela Rainha, enfrentando o cerco imposto por D. Lopo de Almeida às ordens de D. Pedro.
Durante o séc. XVI o castelo terá servido de presídio para Luís de Camões mas também como residência nobre para a princesa Santa Joana que, neste castelo de Belver, terá vivido alguns anos. Já na segunda metade do séc. XVI, o príncipe D. Luís, filho de D. Manuel I , terá mandado construir a capela de S. Brás no interior do recinto do castelo. Em 1580 o povo e o alcaide de Belver opõem-se ao poder Filipino tomando partido por D. António, Prior do Crato.
A partir do final do séc. XVI, o Castelo de Belver não foi adaptado às novas formas de fazer guerra, com o recurso à pirobalística resultando em novos traçados de fortificação. Foi progressivamente votado ao esquecimento, em parte pela inadequação da sua planta medieval à nova fortificação e porque o seu valor estratégico não era suficiente numa península unida.
No séc. XVIII, em 1755, o grande terramoto danificou gravemente o castelo que permanecerá em estado de abandono e esquecimento até ao séc. XIX altura em que o seu perímetro será utilizado como cemitério da vila. Em 1909 a terra volta a tremer e este novo sismo agrava mais o seu estado de ruína. Assim permanecerá até às campanhas de restauro efectuadas na década de 40 do séc. XX pela Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais.
Actualmente o castelo está abrangido pelo Programa de Recuperação de Castelos promovido pelo IPPAR.

O Desenho
Embora não tendo notícia de representações antigas da planta do Castelo, alguns trabalhos de investigação desenvolvidos no perímetro fortificado permitem-nos considerar este castelo como um dos mais imponentes construídos pela Ordem dos Hospitalários em Portugal.
Na sua construção encontramos elementos característicos da Ordem, como por exemplo a torre de menagem não maciça, mas com masmorra no seu piso térreo (como acontece também no Castelo da Amieira do Tejo) e o acesso à porta principal do castelo protegido por um cotovelo e a porta ladeada por poderosas torres, a sul. Algumas características testemunham a vivência da Ordem no mediterrâneo e Próximo Oriente, que daqui trouxeram soluções arquitectónicas militares e incorporaram-nas nas suas edificações.
O Castelo de Belver está perfeitamente adaptado às condicionantes do terreno, resultando na sua planta irregular, com uma forma ovalada. As muralhas apresentavam ameias e a torre de menagem, de planta rectangular está isolada no centro do perímetro. Estaria unida ao adarve da muralha por uma passadiço hoje desmantelado.
A porta da traição encontra-se discretamente dissimulada na banda poente da muralha por um torreão semicircular e por um ressalto da própria muralha cujo acesso exterior é naturalmente protegido pela íngreme e pedregosa encosta. No lado oeste do perímetro encontramos também a cisterna de duas bocas redondas. A sul, fronteiro à porta principal do castelo, encontramos as ruínas dos edifícios da alcaidaria e da guarnição.
O castelo, apesar de algumas modificações ao longo dos séculos, manteve praticamente intacta a sua primitiva estrutura, considerando-se uma das mais representativas da fase românica da arquitectura militar no nosso país. Das campanhas de restauro e fortificação promovidas por D. Nuno Álvares Pereira, no final do séc. XIV, temos na cisterna de duas bocas a maior evidência. Podemos considerar que terão ocorrido algumas alterações na estrutura fortificada, mas nesta fase da investigação não existem dados suficientes para com clareza os identificarmos. Do século XV, é a porta de entrada, com arco de volta redonda.
O papel de Belver na Guerra da Restauração está ainda por descobrir. Na sua planta actual não temos praticamente vestígios de intervenções nesta altura, com excepção de uma pequena obra exterior, adossada à muralha oeste, batendo o rio. Há notícias de que o Eng.º holandês Cosmander pudesse ter feito aqui uma intervenção, no âmbito das suas competências enquanto inspector das praças alentejanas.
O que está hoje visível em Belver é resultado das campanhas da década de 40 do séc. XX. Dentro do perímetro fortificado, a norte, podemos encontrar ainda a Capela de S. Brás datada do séc. XVI, exemplar da arquitectura renascentista, com elementos de traça maneirista que inclui um belo retábulo-mor de influência italiana.

Traços de Identidade
Este castelo é o primeiro construído na íntegra pelos Hospitalários em Portugal e é, ainda hoje, um magnifico exemplar da arquitectura militar românica da baixa Idade Média.
Foi declarado Monumento Nacional em 1910 (16-06-1910, Diário do Governo n.º136, de 23-06-1910), foi ainda decretado uma ZEP (zona especial de protecção) regulamentada no Diário do Governo (II Série), n.º 74, de 31-03-1947.
Serenamente imponente, altaneiro sobre o Tejo, domina a paisagem circundante sulcada pelo vale do Tejo a Sul e pelo vale da Ribeira de Belver, a oeste na sua confluência com aquele rio. Contrariamente às práticas de construção da época, em castelos estratégicos, cujas torres de menagem eram habitualmente maciças até à altura do adarve, em Belver encontramos uma torre de menagem não maciça e com masmorra no piso térreo, Característica introduzida pelos Hospitalários. A importância estratégica deste castelo está associada à importância de defesa da linha do Tejo. Assim que esta se consolidou, este castelo perde gradualmente a sua relevância militar, recuperando-a ocasionalmente quando o Tejo se transforma em potencial espaço de contenda.
As belas vistas que se apreciam do cimo das suas muralhas terão provavelmente inspirado o nascimento da lenda que associa o nome do castelo à exclamação proferida por uma bela princesa ao ver tal paisagem, “Oh meu pai, que belo ver!”. No entanto sabemos hoje que o nome de Belver foi imposto pelo próprio rei D. Sancho I quando confiou aquelas terras à Ordem Militar do Hospital e patente no próprio documento da doação.
A importância deste Castelo de Belver no séc. XIII é comprovada pelo facto de ser um dos seis lugares do reino onde se guardava o Tesouro Real.
Olhando para sul, para a outra margem do rio, onde outrora espreitava o perigo mouro, compreende-se como foi importante o olhar atento deste castelo para a defesa e consolidação da nacionalidade.

Cronologia do Monumento
Primeira ocupação militar do local desconhecida; apesar de conhecida e confirmada por vestígios arqueológicos a ocupação Romana da região de Belver, não existem ainda dados suficientes para o sítio do castelo;
1184 – Reconquista definitiva liderada por D. Sancho, (futuro D. Sancho I) ainda no reinado de D. Afonso Henriques;
1194 – Doação do termo de Guindinstesta por D. Sancho I à Ordem Militar dos Hospitalários de São João de Jerusalém, onde se encontra a referência ao castelo de Belver;
1194 – Construção do Castelo de Belver;
1210 – Recebe à sua guarda uma parte do Tesouro Real;
1212 – Conclusão da construção do castelo;
1336 – Belver é uma das comendadorias mais importantes da Ordem do Hospital;
Até 1341 – Belver era a localização mais a sul da Ordem do Hospital, altura em que se transferiu para o Crato;
1390 – obras de restauro e fortificação por ordem do Condestável D. Nuno Álvares Pereira;
1440 – Confrontos entre partidários da Rainha viúva D.ª Leonor e as tropas do Regente D. Pedro que cercam a vila e o castelo;
1518 – A vila de Belver recebe Carta de Foral de D. Manuel I;
1553 – Prisão de Luís de Camões no Castelo de Belver;
1580 – Resistência ao domínio Filipino tomando partido por D. António, Prior do Crato;
1642 – Notícia de uma provável intervenção de João Cosmander;
1755 – Gravemente danificado pelo terramoto;
1846 – Inicio da utilização do recinto do castelo como cemitério;
1909 – Danificado por outro sismo;
1910 – Declarado Monumento Nacional (16-06-1910, Diário do Governo n.º 136, de 23-06-1910);
Séc. XX – Nos anos 40 tem lugar uma campanha de restauro integral levada a cabo pela DGEMN;
1947 – Classificado como Zona Especial de Protecção; Diário do Governo (II Série), n.º 74, de 31-03-1947;
2005 – o castelo de Belver é integrado no “Programa de Recuperação de Castelos”, sob a alçada do IPPAR, com obras de recuperação que ainda decorrem.

A praia fluvial da Quinta do Alamal é um daqueles lugares concebidos pela magia da Mãe Natureza. 
As águas do Tejo encontram neste recanto, um abrigo, um lugar de descanso na sua caminhada para o mar. 
O extenso areal da praia é bordejado por arvoredo, frondoso, as madressilvas enleiam-se pelos medronheiros carregados de frutos vermelhos, os cheiros doces dos botões de ouro, da murta, dos lírios selvagens, espalham-se pelos ares na orvalhada das manhãs, os amieiros, os freixos os salgueiros, espelham-se nas águas límpidas do rio.
A paz reina, e no silêncio do lugar, só se ouve o sussurrar das águas que correm nos regatos que serpenteiam os socalcos de pedra seca da velha Quinta do Alamal. 
A praia do Alamal, é um lugar que conta um tempo antigo, um tempo que corre devagar, um tempo de cores e de cheiros, um tempo de outros tempos.
É muito mais que uma Praia, é um espaço singular na sua excelência ambiental, patrimonial e paisagística.