Um cê a mais Manuel Halpern****
Quando eu escrevo a palavra ação, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o c na pretensão de me ensinar a nova grafia. De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa.
Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim. São muitos anos de convívio. Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes cês e pês me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância. Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora: não te esqueças de mim! Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí.
E agora as palavras já nem parecem as mesmas. O que é ser proativo? Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.Depois há os intrusos, sobretudo o erre, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato. Caíram hifenes e entraram erres que andavam errantes. É uma união de facto, para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem. Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os és passaram a ser gémeos, nenhum usa chapéu.
E os meses perderam importância e dignidade, não havia motivo para terem privilégios, janeiro, fevereiro, março são tão importantes como peixe, flor, avião. Não sei se estou a ser suscetível, mas sem p algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.
As palavras transformam-nos. Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos. Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do cê não me faça perder a direção, nem me fracione, nem quero tropeçar em algum objeto abjeto. Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um cê a atrapalhar.
18 de agosto de 2011
17 de agosto de 2011
16 de agosto de 2011
Liberdade...
Levanto a minha cabeça cabisbaixa
Na direcção do horizonte,
Da linha ténue entre o mar e o céu azul
Com um olhar longínquo e pensativo,
Apesar da minha dor, meu coração apertado,
Abro as minhas mãos, abro as minhas saídas,
Liberta a minha mente, liberta a minha dor
Renova o meu sorriso, outrora contente e cativante.
Deixo-te em liberdade, voa como um pássaro livre
Liberto a minha paixão que abalou meu coração
Que não tem mais rumo para navegar
Nem sentido para estar aqui preso
Quero ser livre como uma borboleta
Quero aliviar o peso que carrego no peito
Viver alegrias e oportunidades do momento
Sentir sentimentos no corpo e na pele
Sei, que tenho que fechar os olhos
Para te ter, só em tempos de mudança
Aonde o dia transforma em noite
No limiar do consciente e o inconsciente
Vem meu anjo puro, meu companheiro
Vem, meu amor, que nunca me deixas só
Abraça-me forte sem magoar
Deixa-me sentir esses teus toques que arrepiam…
Na direcção do horizonte,
Da linha ténue entre o mar e o céu azul
Com um olhar longínquo e pensativo,
Apesar da minha dor, meu coração apertado,
Abro as minhas mãos, abro as minhas saídas,
Liberta a minha mente, liberta a minha dor
Renova o meu sorriso, outrora contente e cativante.
Deixo-te em liberdade, voa como um pássaro livre
Liberto a minha paixão que abalou meu coração
Que não tem mais rumo para navegar
Nem sentido para estar aqui preso
Quero ser livre como uma borboleta
Quero aliviar o peso que carrego no peito
Viver alegrias e oportunidades do momento
Sentir sentimentos no corpo e na pele
Sei, que tenho que fechar os olhos
Para te ter, só em tempos de mudança
Aonde o dia transforma em noite
No limiar do consciente e o inconsciente
Vem meu anjo puro, meu companheiro
Vem, meu amor, que nunca me deixas só
Abraça-me forte sem magoar
Deixa-me sentir esses teus toques que arrepiam…
15 de agosto de 2011
O PRINCIPEZINHO NA QUINTA DA REGALEIRA

Sessões diurnas 14 MAI · 9 OUT 2011 | Qui, Sex, Sáb, Dom e feriados *| 17h00
Sessões nocturnas 15 AGO · 5 SET 2011 | Segundas-feiras | 21h00 pela bYfurcação teatro
"O Principezinho", texto seminal que tem merecido, ao longo de quase sete décadas, a atenção de leitores de todo o mundo, vem conhecendo adaptações criativas diversas. Desde o cinema, aos desenhos animados, passando pelo teatro, a história do pequeno príncipe e do aviador continua e continuará a atrair criadores de todas as latitudes, mercê da valiosa mensagem humanista enunciada por Exupéry.

"Só se vê bem com os olhos do coração; o essencial é invisível aos olhos" - Saint-Exupéry
———
* Quintas-feiras apenas entre 4 Ago e 8 Set (inclusivé). Em Mai e Out o espectáculo realiza-se apenas ao fim de semana. Não se realiza na 1ª Sexta-feira de Jun.
Disponível para escolas e grupos organizados todos os dias, sob-consulta (geral@byfurcacao.pt).
Sintra
Confiança
Em cada manhã, em cada dia, por entre as contradições, nossas e da vida, buscamos CONFIANÇA… Desejo profundo do coração humano.
“A confiança na vida, contudo, não está ‘aí’ sem mais, requer ser aprendida…” (1)
(1) Hans Kung, Lo que yo creo (Editorial Trotta, 2011)
grão de mostarda
“A confiança na vida, contudo, não está ‘aí’ sem mais, requer ser aprendida…” (1)
(1) Hans Kung, Lo que yo creo (Editorial Trotta, 2011)
grão de mostarda
14 de agosto de 2011
Aqueduto da Águas Livres
Aqueduto da Águas Livres – na pista do Barroco
Marca imponente da entrada de Lisboa
A arcaria do Aqueduto das Águas Livres revela a obra notável de engenharia hidráulica que resistiu ao Terramoto de 1755 e demonstra o papel indispensável que o Aqueduto teve para a cidade.
Descobrir os seus trajectos e a história da sua construção, que demorou quase um século e se estende por cerca de 60 km , é a proposta do Museu da Água.
Das suas nascentes, na região de Carenque-Caneças, até à Mãe de Água das Amoreiras são, respectivamente, o ponto de partida e de chegada do passeio A Rainha Refresca-se – na pista do Barroco.
A Rainha Refresca-se
Este percurso recria o espírito barroco e proporciona a visita a locais de grande beleza ao longo das nascentes, de Caneças ao Vale de Alcântara, refazendo o percurso pelo Aqueduto das Águas Livres que a família real, a corte e o povo faziam ao deslocar-se de Mafra a Queluz.
Estamos às portas do século das luzes, a época que privilegia a razão por excelência e coloca no auge o espírito barroco onde se assiste à procura do êxtase da grandiosidade, como se se quisesse criar impressão a todo o custo.
Dá-se início a uma consciência de que a grandiosidade das obras públicas são o melhor símbolo de prestígio para o poder vigente.
As galerias do Aqueduto assemelham-se mais às alas de um convento do que a simples condutas de água.
Os respiradouros, situados ao longo das extensas galerias, oferecem um espectáculo natural de luz minimalista.
São estes jogos de luz, ar, sombra, respiração e a nobreza da pedra que tocam a imaginação e levam-nos até à “Rainha Refresca-se”.
Caminhos da Água
Com a colaboração da Quinta da Regaleira e do Palácio de Queluz os visitantes são convidados a experimentar o elemento Água nas suas três dimensões.
Entre os segredos e rituais dos Pedreiros Livres, insondáveis mistérios da Ordem dos Templários ou na promessa antiga de um Quinto Império que falta cumprir em Portugal, revela-se a verdadeira dimensão da Água enquanto símbolo esotérico na Quinta da Regaleira.
Em nenhuma época como no período áureo de D. Pedro e D. Maria, ficou tão bem demonstrada a intima ligação dos interiores do Palácio de Queluz com os seus jardins. Estes, cuidadosamente organizados, serviam os novos objectivos, ganhando um carácter eminentemente lúdico, prevendo harmoniosas e diversificadas possibilidades de fruição dos seus espaços. Em todo o jardim, dominado por lagos e cascatas, os jogos de água marcavam presença no quotidiano de exterior, ganhando novas formas e cores de acordo com a iluminação e os objectivos. Aqui o visitante encontra o elemento água enquanto “divertissment”.
Por fim o visitante tem a possibilidade de, nas nascentes do Aqueduto das Águas Livres, experimentar a água como um valor moral. O visitante é convidado a, por alguns instantes, entrar no Espírito Barroco, onde se assiste à procura do êxtase, da grandiosidade teatral, pomposa, numa ostentação de manifesto poder.
Da Patriarcal ao Chafariz do Vinho
O Museu da Água em colaboração com o Chafariz do Vinho retomou um percurso que leva os visitantes pelas galerias subterrâneas da cidade, desde a Patriarcal (Príncipe Real) ao Chafariz do Vinho (Praça da Alegria). Este último foi recuperado e adaptado às suas novas funções de enoteca.
Percurso Pedestre – Do Aqueduto ao Palácio Marquês da Fronteira
Com início no Aqueduto das Águas Livres, à Calçada da Quintinha, o percurso pedestre até ao Palácio Marquês da Fronteira, a S. Domingos de Benfica pretende criar uma simbiose entre o Património Ecológico e o Património Histórico- Cultural.
Atravessando o majestoso Aqueduto das Águas Livres sobre o Vale de Alcântara, os visitantes poderão contemplar uma agradável panorâmica de Lisboa entrando de seguida no Parque Florestal de Monsanto que, quer pelo seu relevo, quer pela sua área florestal, apresenta-se como um dos últimos refúgios de Lisboa.
Antes de finalizar o percurso, os visitantes são ainda convidados a apreciar a Igreja de
S. Domingos de Benfica e o Palácio dos Marqueses de Fronteira.
Os Caminhos da Luz
Quando a Arte se inscreve na sua condição de matéria, tem a capacidade de reflectir momentos, acontecimentos e conjunturas que ocorrem num determinado tempo e num determinado espaço.
Neste âmbito, a construção do Aqueduto das Águas Livres é um marco na história e na arte do século XVIII e do espírito Barroco que o envolveu, talvez a maior oferenda da arte deste século, conseguindo aliar à matéria, o Espírito e a Inteligência Portuguesa da época que aí se manifestam de forma tão especial, através do que há de mais imaterial: A LUZ
"Museu da água"
12 de agosto de 2011
Sobre o Acordo Ortográfico (AB)
Até que enfim!...
aparece alguém dizendo que o português
deriva do Latim!...
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Dia Internacional da Juventude 2011

Promoção válida entre as 00h00 do dia 12 e as 3h00 da madrugada do dia 13 de Agosto 2011
Informa-te das outras facilidades concedidas para este dia no Portal da Juventude ou através da Linha da Juventude 707 20 30 30
www.juventude.gov.pt
Porque este é o TEU dia, a CP oferece viagens gratuitas nos comboios dos serviços Regionais, Urbanos de Lisboa, Coimbra e Porto, a todos os jovens dos 12 aos 25 anos.
Esta promoção é válida entre as 00h00 do dia 12 e as 3h00 da madrugada do dia 13 de Agosto.
Pelo quarto ano consecutivo o Instituto Português da Juventude, I.P.J., com o apoio de outras entidades irá criar condições para te proporcionar um dia diferente, concedendo facilidades nas áreas do transporte, cultura, lazer e outros eventos.
NOTA BEM: Para usufruíres destas facilidades apenas necessitarás de apresentar o Bilhete de Identidade, ou documento equivalente com fotografia e data de nascimento nos Pontos de Venda Personalizados ou junto dos nossos colaboradores a bordo dos comboios urbanos*, se embarcar em local sem Venda Personalizada.
* Nos Urbanos de Lisboa, basta apresentar o documento de identificação nas portas de acesso, ou a bordo dos comboios.
Informa-te das outras facilidades concedidas para este dia no Portal da Juventude ou através da Linha da Juventude 707 20 30 30.
in CP - Comboios de Portugal - http://www.cp.pt/cp/displayPage.do?vgnextoid=67751c639f984010VgnVCM1000007b01a8c0RCRD&contentId=53298ded9b581310VgnVCM100000be01a8c0RCRD
11 de agosto de 2011
Leitaozinho....

Sim, zinhora, mudemos de posições...
LOOL...
Só rir!!!
Acrescento no dia 18/8:
O femimino do leitão é leitoa, logo é leitoazinha.
E... Leitoa pode transformar em "lei á toa" ...
Ou será pernil... é so rir.
10 de agosto de 2011
Sr.Roubado

A sua construção deveu-se a um roubo efectuado na igreja de Odivelas, em 1671, alegadamente pelo jovem António Ferreira, que aí roubou do altar-mor e de outros altares desta igreja, as contas do rosário de N. Sra. do Rosário, as vestes do Menino Jesus e da Senhora do Egipto, os Vasos Sagrados, entre outros, escondendo-os numa mata de caniços onde está hoje o Senhor Roubado.
Numa época de extrema religiosidade, a dimensão deste caso foi tal que, quando chegada a notícia à capital, foram enviadas missivas a todo o reino, e afixados éditos prometendo recompensa em dinheiro e um emprego na justiça ou na fazenda, a quem denunciasse o autor do crime; a corte pôs luto e foram feitas procissões nas ruas.
Encontrados os objectos escondidos, e mais tarde confessado o roubo sacrílego por António Ferreira, após ter sido apanhado a roubar galinhas, por uma criada do Mosteiro de Odivelas, e tendo-lhe sido encontrada na bolsa a cruz de prata do remate do vaso dourado do Santíssimo, foi julgado em Lisboa e condenado a ser "arrastado e levado à praça do Rocio desta cidade, aonde lhe serão decepadas ambas as mãos e queimadas à sua vista, e depois seu corpo será queimado ...".
No local, numa oliveira, foi colocado um padrão de cruz, em madeira, que, mais tarde, o religioso António dos Santos transformou no padrão do Senhor Roubado, construído com pedra cedida pela pedreira da Paradela, e que o próprio realizou, pagando o restante trabalho com esmolas.
Era um local para os fiéis se encomendarem a Deus e pedirem perdão pelos seus pecados.
O Monumento ao Senhor Roubado é composto por um recinto, em forma de trapézio isósceles, com uma superfície de dez metros de comprido por oito de largura, e o arranjo arquitectónico apresenta-se a modo de templo descoberto. É uma espécie de altar ou oratório, constituído por um alpendre assente em quatro colunas toscanas e fechado por parede na parte posterior. No interior encontra-se o padrão que rememora o roubo sacrílego. Existe ainda no recinto um púlpito, conferindo-lhe a feição de lugar consagrado ao culto divino. Na face ocidental, um paredão inteiramente forrado de azulejos monocromáticos; nas partes inferior e superior, doze quadros ou painéis historiados, cada um composto por 72 azulejos, com legenda explicativa sobre as cenas do roubo.
Localização:
Rua Pedro Álvares Cabral/Rua do Sr. Roubado, Odivelas
O Monumento
O acontecimento foi caindo no esquecimento, no entanto no local onde António Ferreira escondera o produto do furto fora colocada uma cruz de madeira, onde mais tarde será erguido o Senhor Roubado, tendo o próprio monumento nele uma inscrição explicativa da sua origem:
“Aqui ocultou a ingratidão
Do maior roubo a insolência
Mas levou a clemência
A memória do perdão.
Este piedoso padrão
Com eterna dor se leia
Aqui um atroz ladrão
Às duas da noite e meia
Os céus enterrou no chão.
Caso de Odivelas – Ano de 1671
Este padrão dez-se no ano de 1744″
Sr. Roubado – Painel de Azulejos
Do lado ocidental do Monumento ao Senhor Roubado, eleva-se um paredão tendo ao longo da parte superior um beiral de telha. a meio da parede há uma porta fingida, ou simulada e que é típica do simbolismo religioso como designativa do Portal do Céu, pelo que dois anjos a guardam, um em cada lado. No cimo desta parte, está gravada a inscrição:
Louvado seja o Santíssimo Sacramento e a trindade da terra- Jesus-Maria-José. Feita pelas almas, Padre nosso, Avé-Maria.
E, no enxaimel: Esta foi feita com esmolas dos fiéis. 1744
De cada lado da porta perfilam 12 painéis de azulejo não assinados, no entanto julga-se serem datados de 1744 ou reinado de D. João V pela técnica empregue.
1º Painel: António Ferreira estava a jogar e, vendo passar o Sacristão da freguesia de Odivelas, decidiu segui-lo. Meteu-se na igreja, onde ficou oculto, sem ser notado pelo Sacristão.
2º Painel: A seguir despiu as imagens dos santos, arrombou a porta do Sacrário e furtou os vasos sagrados. Nesse instante, talvez por temor, desmaiou.
3º Painel: Sentindo gente aproximar-se, enrolou as vestimentas das imagens e dirigiu-se a Lisboa, pelo caminho do sítio dos Caniços, onde, numa vinha, enterrou os vasos roubados.
4º Painel: Continuando para Lisboa, foi a casa de uma mulher velha, onde, numa arca, escondeu os paramentos dos santos.
5º Painel: sabedor do caso, el-rei D. Pedro II mandou efectuar a devassa ao furto de Odivelas. Entre os ouvidos conta-se António Ferreira. Não se dá por autor,e chega a afirmar que à pessoa que tal acto consumou deveriam ser cortadas as mãos
6º Painel: Entretanto, o mesmo António Ferreira é apanhado a pilhar galinhas na cerca do Convento de S. Dinis, às freiras. Apanhado em flagrante, viu-se que trazia ao peito uma cruz que pertencia aos vasos roubados.
7º Painel: Detido, vem a confessar o roubo das vestimentas e revela onde as tinha escondido.
8ºPainel: Confessa, por fim, que tinha sido o autor do roubo dos vasos, e informa do local onde os escondera.
9º Painel: Vem o Pároco de Odivelas, com o Paiol, e muito povo, e leva o Santíssimo para o Paroquial.
10º Painel: O réu é conduzido a Lisboa, onde lhe é dada a sentença do corte das mãos. A sentença foi proferida em Alfama, pois do azulejo consta a Casa dos Bicos
11º Painel: É levado ao suplicio do corte das mãos.
12º Painel: Condenado, como herege, ao garrote e à fogueira.
Quando acontecem coisas más a pessoas boas
“Durante a doença de Aaron (o filho de Harold S. Kushner) fomos apoiados por pessoas que faziam questão de mostrar que se preocupavam e entendiam: o homem que fez ao Aaaron uma raquete de ténis em escala reduzida, adaptada ao seu tamanho, e a mulher que lhe deu um pequeno violino feito à mão que era uma relíquia de família; o amigo que lhe deu uma bola de basebol autografada pela equipa do Red Sox, e as crianças que passavam por cima do seu aspecto e limitações físicas para jogar stickball com ele no pátio das traseiras, e que o tratavam de igual para igual, como todos os outros – essas pessoas era a «linguagem de Deus»”.
“(…) a angústia que sinto quando leio acerca do sofrimento de pessoas inocentes reflecte a angústia e a compaixão de Deus(…). Ele e eu estamos do mesmo lado quando apoiamos a vítima contra aqueles que lhe fazem mal”.
“Deus, que não causa nem pode impedir tragédias, ajuda-nos inspirando as pessoas a ajudar o próximo”
Harold S. Kushner, Quando acontecem coisas más a pessoas boas (estrela polar, 2005)
Harold S. Kushner, rabino norte-americano, teve de enfrentar a dor do seu filho Aaron que, aos três anos de idade foi vítima de uma doença rara que provoca o envelhecimento precoce, tendo morrido adolescente, com 14 anos. No prefácio, Harold Kushner explica a razão do seu livro: “…eu acredito que Deus, que não enviou esta doença e nada pôde fazer para a impedir, fez por mim aquilo que Ele faz por tantas outras pessoas na mesma situação. Deu-me a força e a sabedoria para aceitar a minha dor e transformá-la num instrumento de redenção, capaz de ajudar os outros…”. Atualmente dedica-se ao apoio a pessoas vítimas de sofrimentos diversos.
“(…) a angústia que sinto quando leio acerca do sofrimento de pessoas inocentes reflecte a angústia e a compaixão de Deus(…). Ele e eu estamos do mesmo lado quando apoiamos a vítima contra aqueles que lhe fazem mal”.
“Deus, que não causa nem pode impedir tragédias, ajuda-nos inspirando as pessoas a ajudar o próximo”
Harold S. Kushner, Quando acontecem coisas más a pessoas boas (estrela polar, 2005)
Harold S. Kushner, rabino norte-americano, teve de enfrentar a dor do seu filho Aaron que, aos três anos de idade foi vítima de uma doença rara que provoca o envelhecimento precoce, tendo morrido adolescente, com 14 anos. No prefácio, Harold Kushner explica a razão do seu livro: “…eu acredito que Deus, que não enviou esta doença e nada pôde fazer para a impedir, fez por mim aquilo que Ele faz por tantas outras pessoas na mesma situação. Deu-me a força e a sabedoria para aceitar a minha dor e transformá-la num instrumento de redenção, capaz de ajudar os outros…”. Atualmente dedica-se ao apoio a pessoas vítimas de sofrimentos diversos.
9 de agosto de 2011
8 de agosto de 2011
Coincidências
"Quando o discípulo está pronto o mestre aparece".
Esse antigo ditado chinês descreve uma ideia básica oriental, a conexão entre a psique humana e as ocorrências exteriores, o mundo interior e exterior. Alguma vez pensaste muito como resolver determinada situação, sem saber como deveria agir?
E de repente teve uma intuição que deveria mudar o rumo das coisas ou o caminho a seguir, podendo ser logo depois de abrir a página de um livro que leu sem querer, ao ouvir uma conversa na fila ou após um sonho?
Pensou em alguém que gostaria de falar ou encontrar e logo em seguida se encontrou ou recebeu um telefonema da pessoa que pensou? Essas situações podem se tornar comum em alguma época na vida de algumas pessoas, onde passam a acreditar que nada acontece por acaso.
Apesar de nós, ocidentais, termos muita dificuldade em entender esses eventos, muitas vezes acreditando que tudo aquilo que não pode ser percebido pelos cinco sentidos ou explicados pela razão, seja considerado de menor valor, na verdade, a sincronicidade nos proporciona um vislumbre interior e que há de facto um elo entre nós e o Universo. Mas como os eventos significativos são manifestos em linguagem simbólica, podem dificultar seu entendimento e assim se tornam ignorados e desprezados. Mas talvez seja possível entender um pouco mais sobre as coincidências significativas tendo uma compreensão da teoria de Jung. A primeira vez que Jung utilizou o termo sincronicidade publicamente foi em 1930, mas a primeira publicação só ocorreu em 1952, quando ele tinha 75 anos.
Muitos acontecimentos aparentemente casuais podem ser significativos. Quantas vezes não se depararam com coincidências ou encontros e não pôde explicar como ocorreram? Ou seja, quando existe uma coincidência entre um sentimento ou um pensamento e acontece um evento externo do qual a pessoa sente como significativo, damos o nome de sincronicidade. As coincidências significativas mais comuns acontecem quando estamos num momento de maior reflexão sobre o sentido da vida, momentos que parecem de algum modo diferentes, mais intensos e que não conseguimos muito explicar o que ocorre.
Não há explicação racional para situações em que uma pessoa tem um pensamento, sonho ou um estado psicológico interior que coincida com um acontecimento. Como nos casos em que pensamos em alguém, o telefone toca, e quem chama é a pessoa na qual estávamos pensando. E quando esses eventos tornam-se constantes é comum, as pessoas ficarem assustadas, pois não entendem a profundidade desse processo.
Quando entendemos e aceitamos a ideia de sincronicidade, qualquer acontecimento pouco comum é um convite para parar e pensar. Podemos sentir que "algo está tentando nos dizer alguma coisa" e essa sensação aumenta com cada novo acontecimento nesse sentido. Ter consciência de que as coincidências acontecem connosco é o primeiro passo para que elas passem a acontecer cada vez mais.
Seja qual for o sinal, sentimos que é preciso decifrar uma mensagem e com isso tendemos a nos conhecer e crescer. É quando começamos a ter consciência de que algumas ocorrências podem mudar nossa vida. Para a sincronicidade, as coincidências dos acontecimentos significam algo mais do que mero acaso. Houve alguma coincidência que fez com que você chegasse até esse artigo e que agora percebe que foi significativa?
A sincronicidade pode nos dar a confirmação de que estamos no caminho correcto. Algumas sensações como calafrio subindo pela espinha, de espanto ou calor frequentemente acompanham a sincronicidade.
Se quiser, poderá fazer um registo de informações em forma de diário. Assim, formule as perguntas certas e fique atento que as respostas chegarão. Mais cedo ou mais tarde as coincidências vão ocorrer para levar você na direcção indicada pela intuição. Quando passar a ouvir sua intuição, sua voz interior, logo perceberá que sua confiança proporcionalmente irá aumentar. Comece a ficar atento aos factos de sua vida e em que circunstâncias, eles ocorreram.
Poderá ainda fazer um exercício construindo sua linha de tempo para aumentar seu autoconhecimento. Escreva eventos significativos de sua vida desde seu nascimento até o momento presente. Quais foram as situações mais marcantes em sua vida? Não precisa ser minucioso no relato, coloque eventos chaves que aconteceram de acordo com o ano ou com sua idade na época. Depois analise e identifique as lições que cada fato pode ter trazido para você e que pode não ter percebido quando ocorreram. Tenha consciência que sua vida tem um objectivo e que tudo que te acontece pode ter uma mensagem e um aprendizado. O que podem ter te ensinado? Percebeu um padrão repetitivo de experiências? Qual parece ser o objectivo da sua vida até agora? É isso que ainda quer para você ou tem perseguido objectivos que foram impostos e você os aceitou como seus? O que você preferia estar fazendo? O que te impede de mudá-los? Essas são apenas algumas sugestões de perguntas que você poderá fazer e deixar sua intuição e a sincronicidade te guiarem.
Como diz Richard Bach: "Cada pessoa e todos os episódios de sua vida, estão aí porque os colocou ali. O que escolhem fazer com eles, depende de nós!" E o que fazer com eles pode ser indicado pela sua intuição e sincronicidade. E realmente acontecem, por isso fique atento!
Esse antigo ditado chinês descreve uma ideia básica oriental, a conexão entre a psique humana e as ocorrências exteriores, o mundo interior e exterior. Alguma vez pensaste muito como resolver determinada situação, sem saber como deveria agir?
E de repente teve uma intuição que deveria mudar o rumo das coisas ou o caminho a seguir, podendo ser logo depois de abrir a página de um livro que leu sem querer, ao ouvir uma conversa na fila ou após um sonho?
Pensou em alguém que gostaria de falar ou encontrar e logo em seguida se encontrou ou recebeu um telefonema da pessoa que pensou? Essas situações podem se tornar comum em alguma época na vida de algumas pessoas, onde passam a acreditar que nada acontece por acaso.
Apesar de nós, ocidentais, termos muita dificuldade em entender esses eventos, muitas vezes acreditando que tudo aquilo que não pode ser percebido pelos cinco sentidos ou explicados pela razão, seja considerado de menor valor, na verdade, a sincronicidade nos proporciona um vislumbre interior e que há de facto um elo entre nós e o Universo. Mas como os eventos significativos são manifestos em linguagem simbólica, podem dificultar seu entendimento e assim se tornam ignorados e desprezados. Mas talvez seja possível entender um pouco mais sobre as coincidências significativas tendo uma compreensão da teoria de Jung. A primeira vez que Jung utilizou o termo sincronicidade publicamente foi em 1930, mas a primeira publicação só ocorreu em 1952, quando ele tinha 75 anos.
Muitos acontecimentos aparentemente casuais podem ser significativos. Quantas vezes não se depararam com coincidências ou encontros e não pôde explicar como ocorreram? Ou seja, quando existe uma coincidência entre um sentimento ou um pensamento e acontece um evento externo do qual a pessoa sente como significativo, damos o nome de sincronicidade. As coincidências significativas mais comuns acontecem quando estamos num momento de maior reflexão sobre o sentido da vida, momentos que parecem de algum modo diferentes, mais intensos e que não conseguimos muito explicar o que ocorre.
Não há explicação racional para situações em que uma pessoa tem um pensamento, sonho ou um estado psicológico interior que coincida com um acontecimento. Como nos casos em que pensamos em alguém, o telefone toca, e quem chama é a pessoa na qual estávamos pensando. E quando esses eventos tornam-se constantes é comum, as pessoas ficarem assustadas, pois não entendem a profundidade desse processo.
Quando entendemos e aceitamos a ideia de sincronicidade, qualquer acontecimento pouco comum é um convite para parar e pensar. Podemos sentir que "algo está tentando nos dizer alguma coisa" e essa sensação aumenta com cada novo acontecimento nesse sentido. Ter consciência de que as coincidências acontecem connosco é o primeiro passo para que elas passem a acontecer cada vez mais.
Seja qual for o sinal, sentimos que é preciso decifrar uma mensagem e com isso tendemos a nos conhecer e crescer. É quando começamos a ter consciência de que algumas ocorrências podem mudar nossa vida. Para a sincronicidade, as coincidências dos acontecimentos significam algo mais do que mero acaso. Houve alguma coincidência que fez com que você chegasse até esse artigo e que agora percebe que foi significativa?
A sincronicidade pode nos dar a confirmação de que estamos no caminho correcto. Algumas sensações como calafrio subindo pela espinha, de espanto ou calor frequentemente acompanham a sincronicidade.
Se quiser, poderá fazer um registo de informações em forma de diário. Assim, formule as perguntas certas e fique atento que as respostas chegarão. Mais cedo ou mais tarde as coincidências vão ocorrer para levar você na direcção indicada pela intuição. Quando passar a ouvir sua intuição, sua voz interior, logo perceberá que sua confiança proporcionalmente irá aumentar. Comece a ficar atento aos factos de sua vida e em que circunstâncias, eles ocorreram.
Poderá ainda fazer um exercício construindo sua linha de tempo para aumentar seu autoconhecimento. Escreva eventos significativos de sua vida desde seu nascimento até o momento presente. Quais foram as situações mais marcantes em sua vida? Não precisa ser minucioso no relato, coloque eventos chaves que aconteceram de acordo com o ano ou com sua idade na época. Depois analise e identifique as lições que cada fato pode ter trazido para você e que pode não ter percebido quando ocorreram. Tenha consciência que sua vida tem um objectivo e que tudo que te acontece pode ter uma mensagem e um aprendizado. O que podem ter te ensinado? Percebeu um padrão repetitivo de experiências? Qual parece ser o objectivo da sua vida até agora? É isso que ainda quer para você ou tem perseguido objectivos que foram impostos e você os aceitou como seus? O que você preferia estar fazendo? O que te impede de mudá-los? Essas são apenas algumas sugestões de perguntas que você poderá fazer e deixar sua intuição e a sincronicidade te guiarem.
Como diz Richard Bach: "Cada pessoa e todos os episódios de sua vida, estão aí porque os colocou ali. O que escolhem fazer com eles, depende de nós!" E o que fazer com eles pode ser indicado pela sua intuição e sincronicidade. E realmente acontecem, por isso fique atento!
7 de agosto de 2011
6 de agosto de 2011
4 de agosto de 2011
Dignidade
"No reino dos fins, tudo tem um preço ou uma dignidade. Quando uma
coisa tem um preço, pode pôr-se, em vez dela, qualquer outra coisa como equivalente; mas quando uma coisa está acima de todo o preço, e portanto não permite equivalente, então ela tem dignidade" (Kant, 1991: 77).
Custe o que custar, vou ter a minha dignidade de volta.
coisa tem um preço, pode pôr-se, em vez dela, qualquer outra coisa como equivalente; mas quando uma coisa está acima de todo o preço, e portanto não permite equivalente, então ela tem dignidade" (Kant, 1991: 77).
Custe o que custar, vou ter a minha dignidade de volta.
2 de agosto de 2011
1 de agosto de 2011
30 de julho de 2011
29 de julho de 2011
Ashes and Snow

Longe do modo de vida e dos espaços artificiais do mundo "civilizado", emerge uma vivência altamente sensibilizadora, registrada com a paciência de um monge pelas lentes grande angulares do artista canadense Gregory Colbert.

Nenhuma das imagens foi digitalmente sobreposta ou colada, registrando apenas o que o artista viu através das câmeras. O título faz referência ao componente literário da exposição (e do filme), que é a história fictícia de um homem que, ao longo da jornada de um ano, escreve 365 cartas para sua esposa, revelando o significado do título na última.
"O poder das imagens não vem tanto de sua beleza formal, mas da maneira como elas envolvem o espectador em seu estado de espírito... Elas são simplesmente janelas para um mundo onde o silêncio e a paciência governam o tempo". - The New York Times

28 de julho de 2011
27 de julho de 2011
Nossa Senhora dos Remédios

Não é conhecida a data da sua construção, mas já existia em 1755.
A capela tem uma adro elevado em relação à via pública. No seu interior há painéis de azulejos do século XVIII.
A custódia e cálice de prata que pertenciam a esta igreja, encontram-se hoje no Museu Nacional de Arte Antiga.
Esta devoção foi introduzida em Portugal por religiosos franceses da Ordem Hospitalar da Santíssima Trindade, que estiveram em Lisboa no início do século XIII. A finalidade desta Ordem era a Redenção dos cativos no oriente e a sua padroeira era Nossa Senhora dos Remédios. Esta confraria espalhou-se pela Europa, especialmente na Península Ibérica. Até ao século XVIII já havia libertado 900.000 prisioneiros.
Conta-se que São João da Mata e São Félix de Valois fundaram aquela Ordem para a libertação dos cativos, em grande número na altura, e, não tendo dinheiro para o fim em vista, lhes apareceu Nossa Senhora, entregando-lhes uma bolsa cheia. Desta maneira deu "remédio" a uma grave situação. A partir daí começaram a dar à Virgem Santíssima, o nome de Nossa Senhora dos Remédios.
Talvez por isso as suas imagens aparecem com a mão direita estendida, como quem oferece uma coisa, enquanto a esquerda segura o Menino, fonte de poder contra todos os males.
(…) A devoção a Nossa Senhora dos Remédios, além de muito antiga é muito querida do povo português, ainda nos nossos dias. A atestá-lo estão não apenas as freguesias que a tomaram como orago, mas os santuários e as muitas capelas construídas em sua honra, o número de imagens espalhadas pelo País e as festas que em sua honra se celebram.
No patriarcado de Lisboa a freguesia de Carcavelos é disso exemplo.
(Pe. José do Vale Carvalheira, Nossa Senhora na história e devoção do povo português, Ed. Salesianas)
26 de julho de 2011
Dia dos Avós
O papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos. Por isso, se diz que os avós são pais duas vezes.
As avós são também chamadas de "segunda mãe", e os avôs, de "segundo pai", e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.
Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.

Os Padroeiros dos Avós
Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
Século I a.C. - Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.
As avós são também chamadas de "segunda mãe", e os avôs, de "segundo pai", e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.
Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.

Os Padroeiros dos Avós
Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
Século I a.C. - Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.
25 de julho de 2011
24 de julho de 2011
Igreja de Altura

A igreja do Imaculado Coração de Maria, em Altura, comunidade da paróquia de Castro Marim, será dedicada e benzida, dia 11 de Junho de 2005, pelo Bispo do Algarve, D. Manuel Neto Quintas, no decorrer de uma Celebração Eucarística que acontecerá pelas 15 horas.
Para a comunidade cristã local, o dia da inauguração da tão esperada igreja reveste-se de uma importância ímpar, pois passarão a poder contar com uma infraestrutura pastoral que em parte também foi construída graças à sua generosidade e colaboração.
Depois de assinado, em 25 de Março de 2000, o protocolo entre a diocese do Algarve e Câmara Municipal de Castro Marim que estabelecia o financiamento de verbas para construção da nova igreja, só em Outubro de 2002 é que a obra foi finalmente iniciada.
A construção da infraestrutura contemplou quatro fases distintas mas segundo o actual pároco, o padre Marclino de Freitas, «o financiamento garantido pela autarquia não chegou para terminar a primeira fase». De acordo com o sacerdote, «as obras de construção dos alicerces e estrutura da nova igreja importaram em 675 mil euros e a totalidade da verba atribuída pela edilidade não ultrapassou os 500 mil euros».
No entanto, garante ainda o padre Marcelino de Freitas, a segunda e terceira fases, que contemplaram respectivamente a edificação do salão paroquial e das salas de catequese e da residência paroquial e das duas casas mortuárias, «contaram com o apoio da população». «Todos os construtores civis de Altura, Vila Real de Santo António, Castro Marim e Monte Gordo ofereceram materiais de construção para a obra e também alguns operadores turísticos da zona contribuiram», afirma.
Foi ainda promovida, pelos membros da comunidade, uma campanha para aquisição dos bancos da igreja, sendo que «as pessoas associaram-se em grupos para que cada um conseguisse angariar 500 euros», valor de cada assento.
A última fase da obra foi a edificação da nave da igreja, construção que custou cerca de 170 mil euros.
Apesar de ainda não conseguir contabilizar o valor total da construção, o padre Marcelino de Freitas assegura que 70 por cento do seu custo está já liquidado.
Para o pároco, «a nova igreja vai sobretudo ajudar as comunidades vizinhas de Monte Gordo e Manta Rota, uma vez que as pessoas dessas localidades deixarão de ter o incómodo de fazer grandes deslocações para poder participar na Eucaristia».
23 de julho de 2011
Porque me olhas assim...
Porque que me olhas assim
Porque que me deixas com ciúmes e ao mesmo tempo serena.
Porque que apenas com um toque
Me deixas eriçada e ao mesmo tempo calorosa.
Porque que quando não estou perto de ti, procuro por ti sem cessar
Penso em ti, sem querer, durmo e acordo a pensar em ti
Por mais que queira esquecer de ti, não consigo
Estás preso nas teias no meu coração…
Sinto a frustração de não te ter, sinto a decepção de ter quase nada
Sinto a tristeza de te perder antes de te ter
Porque que me deixas desassossegada
Porque que os sentimentos são tão contraditórios, porque que o tempo não passa…
Quando estou perto de ti,
Quando me olhas nos olhos e desvias o olhar,
Finges que não estou nem ai
Sinto-me magoada, sinto uma pontada no peito
Quando estou perto de ti,
Quando me olhas nos olhos, na fraca luz do teu brilho
Sinto a tristeza que vai no teu coração
Tenho a vontade enorme de te enrolar nos meus braços
Quando estou perto de ti,
Quando me olhas nos olhos, demoradamente em câmara lenta
Vejo um brilho forte e vibrante
Capaz de por o meu coração aos pulos e quando vem com um sorriso…
Porque que me deixas com ciúmes e ao mesmo tempo serena.
Porque que apenas com um toque
Me deixas eriçada e ao mesmo tempo calorosa.
Porque que quando não estou perto de ti, procuro por ti sem cessar
Penso em ti, sem querer, durmo e acordo a pensar em ti
Por mais que queira esquecer de ti, não consigo
Estás preso nas teias no meu coração…
Sinto a frustração de não te ter, sinto a decepção de ter quase nada
Sinto a tristeza de te perder antes de te ter
Porque que me deixas desassossegada
Porque que os sentimentos são tão contraditórios, porque que o tempo não passa…
Quando estou perto de ti,
Quando me olhas nos olhos e desvias o olhar,
Finges que não estou nem ai
Sinto-me magoada, sinto uma pontada no peito
Quando estou perto de ti,
Quando me olhas nos olhos, na fraca luz do teu brilho
Sinto a tristeza que vai no teu coração
Tenho a vontade enorme de te enrolar nos meus braços
Quando estou perto de ti,
Quando me olhas nos olhos, demoradamente em câmara lenta
Vejo um brilho forte e vibrante
Capaz de por o meu coração aos pulos e quando vem com um sorriso…
21 de julho de 2011
18 de julho de 2011
17 de julho de 2011
14 de julho de 2011
Toalhinha....RIA À VONTADE
Numa estação de rádio canadense, dão um prémio de 1000 a 5000 dólares à pessoa que contar um fato verídico e que tenha ocasionado um verdadeiro embaraço, daqueles que nos fazem enfiar-nos pelo "chão abaixo."
Esta história recebeu o prémio máximo, ou seja, 5.000 dólares.
Tinha consulta no ginecologista marcada para essa semana, mas tinham ficado de me avisar o dia e a hora.
De manhã bem cedo, recebo um telefonema da funcionária do consultório informando que a minha consulta tinha passado para esse mesmo dia pela manhã, às 09h30. Tinha acabado de tratar do desjejum do meu marido e crianças e ia no momento começar a despachar-me; eram precisamente 08:45. Fiquei em pânico, não tinha um minuto a perder.
Tenho a certeza que sou igual a todas as mulheres e que temos todas muito cuidado e uma particular atenção com a nossa higiene pessoal, principalmente quando vamos ao ginecologista mas, desta vez, eu nem sequer tive tempo de tomar uma ducha. Subi as escadas correndo, tirei o pijama, agarrei uma toalhinha que estava em cima da borda da banheira, desdobrei-a e molhei-a passando-a depois, com todo o cuidado, pelas "partes íntimas" para ter a certeza que ficara o mais limpo possível.
Joguei a toalhinha no saco da roupa suja, vesti-me e "voei" para o consultório.
Estava na sala de espera há alguns minutos quando me chamaram para fazer o exame.
Como já sei o procedimento, deitei-me sem ajuda e tentei como sempre faço imaginar-me muito longe dali, num lugar assim como o Caribe, ou em qualquer outro lugar lindo e pelo menos a 10.000 km daquela situação.
Fiquei muito surpreendida quando o meu médico me disse:
- "Oh lá, lá!!! Hoje de manhã fez um esforço suplementar para ficar bonita, e ficou muito bonita!"
Não recebi muito bem o cumprimento, e não respondi. Fui para casa tranqüila e o resto do dia desenrolou-se normalmente: Limpei a casa, cozinhei, tive tempo de ler uma revista, etc.
Depois da escola, já acabados os seus deveres, a minha filha, de 6 anos, estava preparada para ir brincar, quando gritou do banheiro:
- "Mamãe! Onde é que está a minha toalhinha?"
Gritei de volta que tirasse uma do armário.
Quando me respondeu, juro que o que me passou pela cabeça, foi desaparecer da face da terra. O comentário do médico martelava na minha cabeça sem descanso e a minha filhinha disse-me só isto:
- "Não mamãe, eu não quero uma toalhinha do armário; quero mesmo aquela que estava dobrada na borda da banheira. Foi nela que eu deixei todas as minhas purpurinas e as estrelinhas prateadas e douradas!"
De manhã bem cedo, recebo um telefonema da funcionária do consultório informando que a minha consulta tinha passado para esse mesmo dia pela manhã, às 09h30. Tinha acabado de tratar do desjejum do meu marido e crianças e ia no momento começar a despachar-me; eram precisamente 08:45. Fiquei em pânico, não tinha um minuto a perder.
Tenho a certeza que sou igual a todas as mulheres e que temos todas muito cuidado e uma particular atenção com a nossa higiene pessoal, principalmente quando vamos ao ginecologista mas, desta vez, eu nem sequer tive tempo de tomar uma ducha. Subi as escadas correndo, tirei o pijama, agarrei uma toalhinha que estava em cima da borda da banheira, desdobrei-a e molhei-a passando-a depois, com todo o cuidado, pelas "partes íntimas" para ter a certeza que ficara o mais limpo possível.
Joguei a toalhinha no saco da roupa suja, vesti-me e "voei" para o consultório.
Estava na sala de espera há alguns minutos quando me chamaram para fazer o exame.
Como já sei o procedimento, deitei-me sem ajuda e tentei como sempre faço imaginar-me muito longe dali, num lugar assim como o Caribe, ou em qualquer outro lugar lindo e pelo menos a 10.000 km daquela situação.
Fiquei muito surpreendida quando o meu médico me disse:
- "Oh lá, lá!!! Hoje de manhã fez um esforço suplementar para ficar bonita, e ficou muito bonita!"
Não recebi muito bem o cumprimento, e não respondi. Fui para casa tranqüila e o resto do dia desenrolou-se normalmente: Limpei a casa, cozinhei, tive tempo de ler uma revista, etc.
Depois da escola, já acabados os seus deveres, a minha filha, de 6 anos, estava preparada para ir brincar, quando gritou do banheiro:
- "Mamãe! Onde é que está a minha toalhinha?"
Gritei de volta que tirasse uma do armário.
Quando me respondeu, juro que o que me passou pela cabeça, foi desaparecer da face da terra. O comentário do médico martelava na minha cabeça sem descanso e a minha filhinha disse-me só isto:
- "Não mamãe, eu não quero uma toalhinha do armário; quero mesmo aquela que estava dobrada na borda da banheira. Foi nela que eu deixei todas as minhas purpurinas e as estrelinhas prateadas e douradas!"
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