7 de setembro de 2011
5 de setembro de 2011
Santa Rosália
Santa Rosália, em siciliano "Santa Rusulìa", nascida Rosalia Sinibaldi (1130 — 1160) foi uma nobre virgem de Palermo (Sicília) tornada santa da Igreja Católica. O nome Rosália resulta da contração dos nomes "Rosa" e "Lilia" (Lirium). Segundo a tradição católica, pertencia a uma nobre família normanda, descendente de Carlos Magno. Era filha de Sinibaldo, senhor de Quisquina e Rose, na província de Agrigento, então chamada Girgenti. Viveu na corte de Rogério II, até retirar-se como eremita em uma gruta no Monte Pelegrino, nas proximidades de Palermo, onde morreu.
A reverência a Santa Rosália é documentado desde 1196. Promovido pelos Beneditinos, já no século XIII era bastante difundido. É tida como protetora contra doenças infecciosas.
Segundo a lenda, em 1624 "salvou" Palermo da peste. Naquele ano, grassava uma terrível epidemia na cidade, quando a "santa apareceu em sonho" a um caçador e indicou-lhe onde estariam seus restos mortais, ordenando que fossem levados em procissão. O caçador obedeceu e, segundo esta lenda, a epidemia "cessou". Desde então, seria venerada como santa padroeira de Palermo - "desbancando" Santa Cristina, Santa Olívia, Santa Ninfa e Santa Ágata.
É chamada "a Santuzza" (a santinha), pelos palermitanos.
Em 25 de agosto de 1624 , quarenta dias após a descoberta dos ossos, dois pedreiros, enquanto executavam trabalhos junto ao convento dos dominicanos de Santo Estêvão de Quisquina, acharam, numa gruta, uma inscrição latina, muito rudimentar, que dizia: Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo, decidi morar nesta gruta de Quisquina. Confirmando, assim, as tradições orais da época. Um santuário foi edificado na gruta onde seus restos mortais foram encontrados.
Anualmente acontece em Palermo a sua celebração, denominada Festino di Santa Rusulia, na noite de 14 para 15 de julho, sendo uma grande festa religiosa na cidade. Também no dia 4 de Setembro mantém-se a tradição de caminhar, com os pés descalços, de Palermo até o Monte Pelegrino.
A reverência a Santa Rosália é documentado desde 1196. Promovido pelos Beneditinos, já no século XIII era bastante difundido. É tida como protetora contra doenças infecciosas.
Segundo a lenda, em 1624 "salvou" Palermo da peste. Naquele ano, grassava uma terrível epidemia na cidade, quando a "santa apareceu em sonho" a um caçador e indicou-lhe onde estariam seus restos mortais, ordenando que fossem levados em procissão. O caçador obedeceu e, segundo esta lenda, a epidemia "cessou". Desde então, seria venerada como santa padroeira de Palermo - "desbancando" Santa Cristina, Santa Olívia, Santa Ninfa e Santa Ágata.
É chamada "a Santuzza" (a santinha), pelos palermitanos.
Em 25 de agosto de 1624 , quarenta dias após a descoberta dos ossos, dois pedreiros, enquanto executavam trabalhos junto ao convento dos dominicanos de Santo Estêvão de Quisquina, acharam, numa gruta, uma inscrição latina, muito rudimentar, que dizia: Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo, decidi morar nesta gruta de Quisquina. Confirmando, assim, as tradições orais da época. Um santuário foi edificado na gruta onde seus restos mortais foram encontrados.
Anualmente acontece em Palermo a sua celebração, denominada Festino di Santa Rusulia, na noite de 14 para 15 de julho, sendo uma grande festa religiosa na cidade. Também no dia 4 de Setembro mantém-se a tradição de caminhar, com os pés descalços, de Palermo até o Monte Pelegrino.
4 de setembro de 2011
Acordar...
Acordar ao lado de uma pequena "Blue Eyes". Inicialmente pensei que fosse o meu anjo da guarda, loirinha de olhos azuis, mas depois vi que era uma pequena menina....
Adorei..........mais.
Adorei..........mais.
3 de setembro de 2011
Alqueva
A Barragem de Alqueva é a maior barragem portuguesa e da Europa Ocidental, situada no rio Guadiana, no Alentejo interior, perto da aldeia de Alqueva. A construção desta barragem permitiu a criação do maior reservatório artificial de água da Europa.
Possui uma altura de 96 m acima da fundação e um comprimento de coroamento de 458 m. A capacidade instalada de produção de energia eléctrica é de 260 MW. A albufeira atinge, à cota máxima, os 250 km², sendo o maior lago artificial da Europa.
Foi construída com o objectivo de regadio para toda a zona do Alentejo e produção de energia eléctrica, para além de outras actividades complementares. Diversas infraestruturas do sistema global encontram-se já construídas (barragem de Pedrógão, infraestrutura 12, Aldeia da Luz) e muitas outras em fase avançada de projecto.
Neste momento está em construção o reforço de potência da Barragem do Alqueva, sendo esta nova central constituída por dois grupos geradores reversíveis, com 130MW de potência cada um. Assim, a potência instalada da Barragem duplicará. A nova central estará funcional em Julho de 2012.
Hoje, Alqueva está a tornar-se num dos destinos turisticos de excelência onde os fins de semana relaxantes ocupam lugar de destaque. A tranquilidade, aliada às inúmeras actividades e divulgação dos costumes tradicionais e artesanto local estão a tornar o Alqueva um lugar de eleição.
Lenda da Freguesia de Vera Cruz
A aldeia de Vera Cruz deve o seu nome à relíquia do Santo Lenho que se encontra religiosamente guardada na igreja da freguesia. Acredita-se que este tesouro é parte da cruz onde Cristo foi crucificado, tendo aqui chegado pelas mãos dos cruzados que combateram no norte de África.
Segue-se a versão da lenda recontada pelas crianças do Jardim de Infância de Vera Cruz.
Era uma vez…
Um senhor chamado D. Afonso Pires de Farinha, que foi combater para a Terra Santa (também chamada Palestina).
Da Terra Santa, os cruzados trouxeram um bocado da cruz de Cristo (onde Jesus foi crucificado), para levarem para a Sé de Évora.
O bocado da cruz, chamado Santo Lenho, vinha dentro de uma caixa de prata que estava guardada numa caixa de madeira. Quem transportava a caixa era uma mula.
Quando chegaram a Vera Cruz, a mula parou e teimosa não quis andar mais, mesmo sendo picada por um pau.
Então, zangado o arreeiro que picava a mula, espetou a vara no chão. E do chão, nasceu um formoso pinheiro (onde mais tarde foi construída a Capela do Pinheiro).
Quando descarregaram a caixa onde estava o Santo Lenho, brotou da terra um canal de água que ainda hoje se conserva e aí foi construída a Fonte-Santa.
Entenderam então,D. Afonso Pires de Farinha e os que o acompanhavam, ser este um sinal do céu para que o Santo Lenho ficasse em Vera Cruz.
O Santo Lenho foi guardado na Igreja, a sete chaves, onde ainda hoje se encontra, sendo visitado por muitas pessoas que acreditam no seu poder milagroso.
Clica aqui para ver mais
Possui uma altura de 96 m acima da fundação e um comprimento de coroamento de 458 m. A capacidade instalada de produção de energia eléctrica é de 260 MW. A albufeira atinge, à cota máxima, os 250 km², sendo o maior lago artificial da Europa.
Foi construída com o objectivo de regadio para toda a zona do Alentejo e produção de energia eléctrica, para além de outras actividades complementares. Diversas infraestruturas do sistema global encontram-se já construídas (barragem de Pedrógão, infraestrutura 12, Aldeia da Luz) e muitas outras em fase avançada de projecto.
Neste momento está em construção o reforço de potência da Barragem do Alqueva, sendo esta nova central constituída por dois grupos geradores reversíveis, com 130MW de potência cada um. Assim, a potência instalada da Barragem duplicará. A nova central estará funcional em Julho de 2012.
Hoje, Alqueva está a tornar-se num dos destinos turisticos de excelência onde os fins de semana relaxantes ocupam lugar de destaque. A tranquilidade, aliada às inúmeras actividades e divulgação dos costumes tradicionais e artesanto local estão a tornar o Alqueva um lugar de eleição.
Lenda da Freguesia de Vera Cruz
A aldeia de Vera Cruz deve o seu nome à relíquia do Santo Lenho que se encontra religiosamente guardada na igreja da freguesia. Acredita-se que este tesouro é parte da cruz onde Cristo foi crucificado, tendo aqui chegado pelas mãos dos cruzados que combateram no norte de África.
Segue-se a versão da lenda recontada pelas crianças do Jardim de Infância de Vera Cruz.
Era uma vez…
Um senhor chamado D. Afonso Pires de Farinha, que foi combater para a Terra Santa (também chamada Palestina).
Da Terra Santa, os cruzados trouxeram um bocado da cruz de Cristo (onde Jesus foi crucificado), para levarem para a Sé de Évora.
O bocado da cruz, chamado Santo Lenho, vinha dentro de uma caixa de prata que estava guardada numa caixa de madeira. Quem transportava a caixa era uma mula.
Quando chegaram a Vera Cruz, a mula parou e teimosa não quis andar mais, mesmo sendo picada por um pau.
Então, zangado o arreeiro que picava a mula, espetou a vara no chão. E do chão, nasceu um formoso pinheiro (onde mais tarde foi construída a Capela do Pinheiro).
Quando descarregaram a caixa onde estava o Santo Lenho, brotou da terra um canal de água que ainda hoje se conserva e aí foi construída a Fonte-Santa.
Entenderam então,D. Afonso Pires de Farinha e os que o acompanhavam, ser este um sinal do céu para que o Santo Lenho ficasse em Vera Cruz.
O Santo Lenho foi guardado na Igreja, a sete chaves, onde ainda hoje se encontra, sendo visitado por muitas pessoas que acreditam no seu poder milagroso.
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31 de agosto de 2011
Eléctricos comemora 110 anos
A Carris inaugurou há 110 anos a rede de eléctricos de Lisboa, um transporte emblemático da capital que viu a sua importância decrescer ao longo do tempo, mas ainda serve 20 milhões de pessoas por ano.
Foi a 31 de Agosto de 1901 que o primeiro eléctrico de Lisboa começou a circular, na então chamada Linha Marginal Ocidental, que ligava o Cais do Sodré e Algés (concelho de Oeiras), o trajecto mais antigo que ainda é percorrido.
Hoje, esta mesma Linha 15, que liga a Praça da Figueira e Algés, é a mais emblemática da rede de eléctricos de Lisboa, disse à Lusa o secretário-geral da Carris, Luís Vale, realçando que aquela foi «a primeira linha a ser totalmente modernizada e também a primeira a receber carros eléctricos modernos em Abril de 1995».
Também emblemática é a Linha 28, considerada um ex-líbris da cidade, inaugurada em 1914 e que liga o Martim Moniz e Campo de Ourique, percurso habitual entre turistas que visitam a capital.
A expansão da rede continuou nos anos 1920 e em 1958 foi inaugurada a última extensão, entre o Alto de S. João e a Rua Madre de Deus através da Av. Afonso III.
Nesse mesmo ano, a rede de eléctricos totalizava uma extensão de 145 quilómetros, divididos por 39 carreiras.
«Durante 43 anos o eléctrico foi, efectivamente, o único meio de transporte público da cidade de Lisboa. Depois de vencidas algumas resistências iniciais, a população aderiu em massa à sua utilização, sendo o meio de transporte por excelência da grande maioria dos lisboetas, de todos os estratos sociais, desde o presidente da República, Teófilo Braga, até aos operários a caminho dos seus locais de trabalho», contou Luís Vale.
À medida que novas linhas iam sendo inauguradas, outras iam sendo suprimidas, mantendo-se apenas cinco percursos dos inaugurados entre 1901 e 1991. Foram décadas de expansão que fizeram destes veículos amarelos um ícone tradicional da capital.
«Podemos afirmar que o serviço de eléctricos não só acompanhou sempre o desenvolvimento da cidade como até, em muitos casos, o antecipou», concluiu o responsável.
Hoje em dia, a frota de rede de eléctricos da Carris é constituída por 65 carros eléctricos, três ascensores (com seis veículos) e o Elevador de Santa Justa (com duas cabines).
Foi a 31 de Agosto de 1901 que o primeiro eléctrico de Lisboa começou a circular, na então chamada Linha Marginal Ocidental, que ligava o Cais do Sodré e Algés (concelho de Oeiras), o trajecto mais antigo que ainda é percorrido.
Hoje, esta mesma Linha 15, que liga a Praça da Figueira e Algés, é a mais emblemática da rede de eléctricos de Lisboa, disse à Lusa o secretário-geral da Carris, Luís Vale, realçando que aquela foi «a primeira linha a ser totalmente modernizada e também a primeira a receber carros eléctricos modernos em Abril de 1995».
Também emblemática é a Linha 28, considerada um ex-líbris da cidade, inaugurada em 1914 e que liga o Martim Moniz e Campo de Ourique, percurso habitual entre turistas que visitam a capital.
A expansão da rede continuou nos anos 1920 e em 1958 foi inaugurada a última extensão, entre o Alto de S. João e a Rua Madre de Deus através da Av. Afonso III.
Nesse mesmo ano, a rede de eléctricos totalizava uma extensão de 145 quilómetros, divididos por 39 carreiras.
«Durante 43 anos o eléctrico foi, efectivamente, o único meio de transporte público da cidade de Lisboa. Depois de vencidas algumas resistências iniciais, a população aderiu em massa à sua utilização, sendo o meio de transporte por excelência da grande maioria dos lisboetas, de todos os estratos sociais, desde o presidente da República, Teófilo Braga, até aos operários a caminho dos seus locais de trabalho», contou Luís Vale.
À medida que novas linhas iam sendo inauguradas, outras iam sendo suprimidas, mantendo-se apenas cinco percursos dos inaugurados entre 1901 e 1991. Foram décadas de expansão que fizeram destes veículos amarelos um ícone tradicional da capital.
«Podemos afirmar que o serviço de eléctricos não só acompanhou sempre o desenvolvimento da cidade como até, em muitos casos, o antecipou», concluiu o responsável.
Hoje em dia, a frota de rede de eléctricos da Carris é constituída por 65 carros eléctricos, três ascensores (com seis veículos) e o Elevador de Santa Justa (com duas cabines).
30 de agosto de 2011
Força...
Mais uma vitoria, mais vida…
Queria abraçar alguém, tirara um pouco desta energia negativa do meu corpo, este fardo que estava a pesar…
Abracei a uma arvore que me fez sentir bem…
"DEPOIS DA TEMPESTADE, A BONANZA"
Queria abraçar alguém, tirara um pouco desta energia negativa do meu corpo, este fardo que estava a pesar…
Abracei a uma arvore que me fez sentir bem…
29 de agosto de 2011
Nada, nada, nada...
Porque que hoje custa-me tanto respirar
Sentir o ar que respiro, tão fraco,
E o pouco que respiro, deito logo para fora
Como se tivesse algo a impedir o ar de entrar
Sinto-me fraca, sinto-me sem energias para nada
Apenas quero ficar sossegada,
Quero ficar sentada num canto,
Quero música suave nos meus ouvidos
E aquele silêncio sem sentido, sem ruídos
Sem fazer nada, pensar em nada.
Olhar as nuvens a passar, sentir o sol a aquecer-me
Sentir aquele frio gélido no meu corpo
Tudo ao mesmo tempo e à mistura
E num simples e prolongado arrepio
Poder aliviar este aperto que me dói no peito
Libertar estes sentimentos contraditórios
Desentalar as palavras presas na minha boca
Esvaziar a minha mente confusa e de rastos.
Apetece-me chorar, apetece-me gritar
Tenho sede de ti, ciúmes de ti, saudades de ti
Quero tirar-te, arrancar-te, quero esquecer-te
Tenho raiva, tenho ódio de mim
E só duas lágrimas caíram pela face abaixo
E aliviou-me um pouco este pedaço de mim,
Despedaçado sem força para reviver
Isto já não é paixão é uma doença
Uma ferida aberta que custa fechar.
Para além desta dura e crua dor
Tenho também o peso das saudades
O peso de mil coisas que acontecem
Que eu não percebo o porquê
Por vezes obrigo-me a sorrir das coisas tristes
Saber que amanhã, o dia amanhecerá
Saber que o meu coração irá transbordar
Sei que um dia, um dia vai acontecer.
Porque me das uma paixão avassaladora
Se não mereço um final feliz
Porque que tão depressa me deixas entrar, aventurar
Para tão devagar, dolorosamente sair dela
Porque me das força, motivos para lutar
Quando a menos espero, me tiras de mim
Porque que pões pedras perigosas no meu caminho
Me deixas na provação e paralisada
A enfrentar sozinha, o perigo que espreita na esquina
Quando quero seguir uma estrada sem medo.
Não percebo qual a missão da minha vida
Aonde está a minha maior felicidade?
Será que não a mereço?
Sei que tenho um caminho para percorrer
Todos os dias e todos os momentos,
Sei que tenho provações para enfrentar,
Derrotas para vencer, vitorias para vangloriar,
Ter um lugar no mundo, ser um mundo de alguém…
Será?
Sentir o ar que respiro, tão fraco,
E o pouco que respiro, deito logo para fora
Como se tivesse algo a impedir o ar de entrar
Sinto-me fraca, sinto-me sem energias para nada
Apenas quero ficar sossegada,
Quero ficar sentada num canto,
Quero música suave nos meus ouvidos
E aquele silêncio sem sentido, sem ruídos
Sem fazer nada, pensar em nada.
Olhar as nuvens a passar, sentir o sol a aquecer-me
Sentir aquele frio gélido no meu corpo
Tudo ao mesmo tempo e à mistura
E num simples e prolongado arrepio
Poder aliviar este aperto que me dói no peito
Libertar estes sentimentos contraditórios
Desentalar as palavras presas na minha boca
Esvaziar a minha mente confusa e de rastos.
Apetece-me chorar, apetece-me gritar
Tenho sede de ti, ciúmes de ti, saudades de ti
Quero tirar-te, arrancar-te, quero esquecer-te
Tenho raiva, tenho ódio de mim
E só duas lágrimas caíram pela face abaixo
E aliviou-me um pouco este pedaço de mim,
Despedaçado sem força para reviver
Isto já não é paixão é uma doença
Uma ferida aberta que custa fechar.
Para além desta dura e crua dor
Tenho também o peso das saudades
O peso de mil coisas que acontecem
Que eu não percebo o porquê
Por vezes obrigo-me a sorrir das coisas tristes
Saber que amanhã, o dia amanhecerá
Saber que o meu coração irá transbordar
Sei que um dia, um dia vai acontecer.
Porque me das uma paixão avassaladora
Se não mereço um final feliz
Porque que tão depressa me deixas entrar, aventurar
Para tão devagar, dolorosamente sair dela
Porque me das força, motivos para lutar
Quando a menos espero, me tiras de mim
Porque que pões pedras perigosas no meu caminho
Me deixas na provação e paralisada
A enfrentar sozinha, o perigo que espreita na esquina
Quando quero seguir uma estrada sem medo.
Não percebo qual a missão da minha vida
Aonde está a minha maior felicidade?
Será que não a mereço?
Sei que tenho um caminho para percorrer
Todos os dias e todos os momentos,
Sei que tenho provações para enfrentar,
Derrotas para vencer, vitorias para vangloriar,
Ter um lugar no mundo, ser um mundo de alguém…
Será?
27 de agosto de 2011
Fim-de-semana de realeza..
Sábado:
Ao todo, éramos 14 adultos, 2 adolescentes, 3 bebés, 2 bebé a bordo e os anjos.
Ora bem, depois de uma longa conversa:
-de 20 meses: Princess Kitty Caracolinhas;
-de 11 meses: Princesa Lulu BlueEyes;
-de 3 meses, Principe Marquinho OliveNere;
-A bordo: a 2 meses de nascer (mana do meio);
-A bordo: de 5 meses (mana da mais velha).
E neste almoço era a única tia, babadíssima.
Durante o almoço, eram as antenas no ar, sejam avos, sejam pais, a tentar saber de quem era o choro??!!
Depois do almoço, todos a mandar baixar o volume das conversas, pois estavam um bebé com a diferença e 9 meses, para cada quarto, uma mãe/ ou pai, para cantar as músicas de embalar, para tentarem dormir pelo menos uma hora...
Se os cotas e os dorminhocos quiserem fazer 5 minutos ou a “siesta”, á vagas no sofá, banheira ou varandas, LOOL!
Domingo:
Um bebé de 3 meses, era o príncipe da festa. Sempre bem disposto, a ver tudo e todos. Sorria assim de vez de enquanto.
E era um encanto, aos olhos de quem passava por ali. Até os mais velhos tiverem que ajoelhar…
Lindo este meu príncipe italiano de olhs de azeitonas pretas "olive nere"!
Foi um fim-de-semana cheia de emoções, muita comida, bebidas.
Mais importante, é a troca de mimos familiares...e cada vez maior.
Gosto!
Ao todo, éramos 14 adultos, 2 adolescentes, 3 bebés, 2 bebé a bordo e os anjos.
Ora bem, depois de uma longa conversa:
-de 20 meses: Princess Kitty Caracolinhas;
-de 11 meses: Princesa Lulu BlueEyes;
-de 3 meses, Principe Marquinho OliveNere;
-A bordo: a 2 meses de nascer (mana do meio);
-A bordo: de 5 meses (mana da mais velha).
E neste almoço era a única tia, babadíssima.
Durante o almoço, eram as antenas no ar, sejam avos, sejam pais, a tentar saber de quem era o choro??!!
Depois do almoço, todos a mandar baixar o volume das conversas, pois estavam um bebé com a diferença e 9 meses, para cada quarto, uma mãe/ ou pai, para cantar as músicas de embalar, para tentarem dormir pelo menos uma hora...
Se os cotas e os dorminhocos quiserem fazer 5 minutos ou a “siesta”, á vagas no sofá, banheira ou varandas, LOOL!
Domingo:
Um bebé de 3 meses, era o príncipe da festa. Sempre bem disposto, a ver tudo e todos. Sorria assim de vez de enquanto.
E era um encanto, aos olhos de quem passava por ali. Até os mais velhos tiverem que ajoelhar…
Lindo este meu príncipe italiano de olhs de azeitonas pretas "olive nere"!
Foi um fim-de-semana cheia de emoções, muita comida, bebidas.
Mais importante, é a troca de mimos familiares...e cada vez maior.
Gosto!
25 de agosto de 2011
Procura-me...
Procura-me, como se procurasses no escuro...Tacteia...
Procura-me no silêncio dum caminho sem destino...
Procura-me nos teus olhos que me olharam fixamente!
Eu estarei lá, a imagem que guardaste e que revelas,
Quando a memória despertar e tu acordares para a saudade.
Procura-me no sabor lascivo dos teus lábios...
Procura-me no sabor amargo duma lágrima órfã,
Que veio lavrar um risco incerto, na tua face...
Procura-me...Mesmo que não me encontres, eu estarei lá!
Procura-me, perdida dentro de ti,
Onde só tu me podes encontrar...
Procura-me e dá-me a mão, faz-me tua outra vez...
Talvez assim, eu seja eu novamente...
Procura-me...
E numa explosão de vontades,
E numa infinidade de desejos,
Numa avalanche de sentidos...
Ressuscitarei... para ti!...
Comentário (LMCF):
Não desisto de ti, mas já não te posso procurar
A vontade, a dor, os ciúmes consomem-me
Não consigo respirar, viver, pensar… em ti.
Nem sem ti mas tenho de te esquecer
Dói e é muito difícil mas não é impossível…
Vou vencer mais esta batalha,
O que me deixaria contente, neste momento,
É voltar a sorrir a tempo inteiro…
Procura-me no silêncio dum caminho sem destino...
Procura-me nos teus olhos que me olharam fixamente!
Eu estarei lá, a imagem que guardaste e que revelas,
Quando a memória despertar e tu acordares para a saudade.
Procura-me no sabor lascivo dos teus lábios...
Procura-me no sabor amargo duma lágrima órfã,
Que veio lavrar um risco incerto, na tua face...
Procura-me...Mesmo que não me encontres, eu estarei lá!
Procura-me, perdida dentro de ti,
Onde só tu me podes encontrar...
Procura-me e dá-me a mão, faz-me tua outra vez...
Talvez assim, eu seja eu novamente...
Procura-me...
E numa explosão de vontades,
E numa infinidade de desejos,
Numa avalanche de sentidos...
Ressuscitarei... para ti!...
Comentário (LMCF):
Não desisto de ti, mas já não te posso procurar
A vontade, a dor, os ciúmes consomem-me
Não consigo respirar, viver, pensar… em ti.
Nem sem ti mas tenho de te esquecer
Dói e é muito difícil mas não é impossível…
Vou vencer mais esta batalha,
O que me deixaria contente, neste momento,
É voltar a sorrir a tempo inteiro…
Como???
LMCF: Como é possivel existir um ser miseravelmente chato, irritante, insuportavel, que consegue deixar-me fora de mim? Como!?!
CM- oh amiga, ignora-o!! A indiferença é melhor solução...
TR- Eu também já conheci um ou dois!
CMV- Como é possivel só conheceres um??
AJ- Dizem que aonde existe alguem que nos faz isso devemos aproveitar para aprender algo sobre nós ... ex: porque é que me deixo afectar com isso? Mas na verdade é impossivel deixar de nao nos sentirmos irritados :)
LMCF- como posso ignorar ou ser indiferente, se nao pára de zumzurrar nos meus ouvidos?
LMCF- e pousar as suas patas peludas em cima de mim?
CM- Credo!!! patas peludas??? Será algum gorila???lolololol
LMCF- lol! Gorila em cima de mim? Q exagero.
Conversa no Facebook
CM- oh amiga, ignora-o!! A indiferença é melhor solução...
TR- Eu também já conheci um ou dois!
CMV- Como é possivel só conheceres um??
AJ- Dizem que aonde existe alguem que nos faz isso devemos aproveitar para aprender algo sobre nós ... ex: porque é que me deixo afectar com isso? Mas na verdade é impossivel deixar de nao nos sentirmos irritados :)
LMCF- como posso ignorar ou ser indiferente, se nao pára de zumzurrar nos meus ouvidos?
LMCF- e pousar as suas patas peludas em cima de mim?
CM- Credo!!! patas peludas??? Será algum gorila???lolololol
LMCF- lol! Gorila em cima de mim? Q exagero.
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24 de agosto de 2011
Parabéns...
Sobrinho italiano de olhos cor de azeitonas pretas, pelos poucos meses,
e nestes meses cresceste muito, aos olhos da familia e amigos...
23 de agosto de 2011
Saudades...
Saudade é não saber.
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos. Oscar Wilde
As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar. Leonardo da Vinci
Se A é o sucesso, então A é igual a X mais Y mais Z. O trabalho é X; Y é o lazer; e Z é manter a boca fechada. Albert Einstein
O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons. Martin Luther King
O silêncio é um amigo que nunca trai. Confúcio
Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo. Oscar Wilde
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos. Oscar Wilde
As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar. Leonardo da Vinci
Se A é o sucesso, então A é igual a X mais Y mais Z. O trabalho é X; Y é o lazer; e Z é manter a boca fechada. Albert Einstein
O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons. Martin Luther King
O silêncio é um amigo que nunca trai. Confúcio
Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo. Oscar Wilde
21 de agosto de 2011
Quem semeia colhe...
Quem semeia flores, colhe perfume.
Quem semeia o trigo, colhe o pão.
Quem planta amor, colhe amizade.
Quem semeia alegria, colhe felicidade.
Quem planta a vida, colhe milagres.
Quem semeia a verdade, colhe confiança.
Quem planta fé, colhe a certeza,
Quem semeia carinho, colhe gratidão.
No entanto, há quem prefira,
Semear tristeza e colher desconsolo,
Plantar discórdia e colher solidão,
Semear vento e colher tempestade,
Plantar ira e colher desafecto.
Semear descaso e colher um adeus.
Plantar injustiça e colher abandono.
Somos semeadores conscientes,
Espalhamos diariamente
Milhões de sementes ao nosso redor.
Que possamos escolher sempre as melhores,
Para que, ao recebermos a dádiva da colheita farta,
Tenhamos apenas motivos para agradecer...
NOTA: É ridiculo e por vezes faz-nos pensar... Mas tenho a noção que muitas das coisas que fazemos, um dia iremos pagar.
19 de agosto de 2011
Um anjo ao meu lado...
Um Anjo ao Meu Lado é uma inspiradora com-pilação de histórias verídicas sobre os anjos-da-guarda que nos protegem, avisam e guiam a partir do Além.
Uma voz angélica salva uma mulher de um acidente fatal. Um marido enlutado é reconfortado pelo toque de um anjo. Um misterioso desconhecido protege uma menina de um assalto e, em seguida, desaparece. Um anjo-animal salva um bebé doente quando o equipamento de monitorização falha.
Uma voz angélica salva uma mulher de um acidente fatal. Um marido enlutado é reconfortado pelo toque de um anjo. Um misterioso desconhecido protege uma menina de um assalto e, em seguida, desaparece. Um anjo-animal salva um bebé doente quando o equipamento de monitorização falha.
18 de agosto de 2011
Um cê a mais...
Um cê a mais Manuel Halpern****
Quando eu escrevo a palavra ação, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o c na pretensão de me ensinar a nova grafia. De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa.
Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim. São muitos anos de convívio. Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes cês e pês me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância. Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora: não te esqueças de mim! Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí.
E agora as palavras já nem parecem as mesmas. O que é ser proativo? Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.Depois há os intrusos, sobretudo o erre, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato. Caíram hifenes e entraram erres que andavam errantes. É uma união de facto, para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem. Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os és passaram a ser gémeos, nenhum usa chapéu.
E os meses perderam importância e dignidade, não havia motivo para terem privilégios, janeiro, fevereiro, março são tão importantes como peixe, flor, avião. Não sei se estou a ser suscetível, mas sem p algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.
As palavras transformam-nos. Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos. Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do cê não me faça perder a direção, nem me fracione, nem quero tropeçar em algum objeto abjeto. Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um cê a atrapalhar.
Quando eu escrevo a palavra ação, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o c na pretensão de me ensinar a nova grafia. De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa.
Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim. São muitos anos de convívio. Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes cês e pês me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância. Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora: não te esqueças de mim! Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí.
E agora as palavras já nem parecem as mesmas. O que é ser proativo? Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.Depois há os intrusos, sobretudo o erre, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato. Caíram hifenes e entraram erres que andavam errantes. É uma união de facto, para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem. Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os és passaram a ser gémeos, nenhum usa chapéu.
E os meses perderam importância e dignidade, não havia motivo para terem privilégios, janeiro, fevereiro, março são tão importantes como peixe, flor, avião. Não sei se estou a ser suscetível, mas sem p algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.
As palavras transformam-nos. Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos. Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do cê não me faça perder a direção, nem me fracione, nem quero tropeçar em algum objeto abjeto. Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um cê a atrapalhar.
17 de agosto de 2011
16 de agosto de 2011
Liberdade...
Levanto a minha cabeça cabisbaixa
Na direcção do horizonte,
Da linha ténue entre o mar e o céu azul
Com um olhar longínquo e pensativo,
Apesar da minha dor, meu coração apertado,
Abro as minhas mãos, abro as minhas saídas,
Liberta a minha mente, liberta a minha dor
Renova o meu sorriso, outrora contente e cativante.
Deixo-te em liberdade, voa como um pássaro livre
Liberto a minha paixão que abalou meu coração
Que não tem mais rumo para navegar
Nem sentido para estar aqui preso
Quero ser livre como uma borboleta
Quero aliviar o peso que carrego no peito
Viver alegrias e oportunidades do momento
Sentir sentimentos no corpo e na pele
Sei, que tenho que fechar os olhos
Para te ter, só em tempos de mudança
Aonde o dia transforma em noite
No limiar do consciente e o inconsciente
Vem meu anjo puro, meu companheiro
Vem, meu amor, que nunca me deixas só
Abraça-me forte sem magoar
Deixa-me sentir esses teus toques que arrepiam…
Na direcção do horizonte,
Da linha ténue entre o mar e o céu azul
Com um olhar longínquo e pensativo,
Apesar da minha dor, meu coração apertado,
Abro as minhas mãos, abro as minhas saídas,
Liberta a minha mente, liberta a minha dor
Renova o meu sorriso, outrora contente e cativante.
Deixo-te em liberdade, voa como um pássaro livre
Liberto a minha paixão que abalou meu coração
Que não tem mais rumo para navegar
Nem sentido para estar aqui preso
Quero ser livre como uma borboleta
Quero aliviar o peso que carrego no peito
Viver alegrias e oportunidades do momento
Sentir sentimentos no corpo e na pele
Sei, que tenho que fechar os olhos
Para te ter, só em tempos de mudança
Aonde o dia transforma em noite
No limiar do consciente e o inconsciente
Vem meu anjo puro, meu companheiro
Vem, meu amor, que nunca me deixas só
Abraça-me forte sem magoar
Deixa-me sentir esses teus toques que arrepiam…
15 de agosto de 2011
O PRINCIPEZINHO NA QUINTA DA REGALEIRA
Sessões diurnas 14 MAI · 9 OUT 2011 | Qui, Sex, Sáb, Dom e feriados *| 17h00
Sessões nocturnas 15 AGO · 5 SET 2011 | Segundas-feiras | 21h00 pela bYfurcação teatro
"O Principezinho", texto seminal que tem merecido, ao longo de quase sete décadas, a atenção de leitores de todo o mundo, vem conhecendo adaptações criativas diversas. Desde o cinema, aos desenhos animados, passando pelo teatro, a história do pequeno príncipe e do aviador continua e continuará a atrair criadores de todas as latitudes, mercê da valiosa mensagem humanista enunciada por Exupéry.
"Só se vê bem com os olhos do coração; o essencial é invisível aos olhos" - Saint-Exupéry
———
* Quintas-feiras apenas entre 4 Ago e 8 Set (inclusivé). Em Mai e Out o espectáculo realiza-se apenas ao fim de semana. Não se realiza na 1ª Sexta-feira de Jun.
Disponível para escolas e grupos organizados todos os dias, sob-consulta (geral@byfurcacao.pt).
Sintra
Confiança
Em cada manhã, em cada dia, por entre as contradições, nossas e da vida, buscamos CONFIANÇA… Desejo profundo do coração humano.
“A confiança na vida, contudo, não está ‘aí’ sem mais, requer ser aprendida…” (1)
(1) Hans Kung, Lo que yo creo (Editorial Trotta, 2011)
grão de mostarda
“A confiança na vida, contudo, não está ‘aí’ sem mais, requer ser aprendida…” (1)
(1) Hans Kung, Lo que yo creo (Editorial Trotta, 2011)
grão de mostarda
14 de agosto de 2011
Aqueduto da Águas Livres
Aqueduto da Águas Livres – na pista do Barroco
Marca imponente da entrada de Lisboa
A arcaria do Aqueduto das Águas Livres revela a obra notável de engenharia hidráulica que resistiu ao Terramoto de 1755 e demonstra o papel indispensável que o Aqueduto teve para a cidade.
Descobrir os seus trajectos e a história da sua construção, que demorou quase um século e se estende por cerca de 60 km , é a proposta do Museu da Água.
Das suas nascentes, na região de Carenque-Caneças, até à Mãe de Água das Amoreiras são, respectivamente, o ponto de partida e de chegada do passeio A Rainha Refresca-se – na pista do Barroco.
A Rainha Refresca-se
Este percurso recria o espírito barroco e proporciona a visita a locais de grande beleza ao longo das nascentes, de Caneças ao Vale de Alcântara, refazendo o percurso pelo Aqueduto das Águas Livres que a família real, a corte e o povo faziam ao deslocar-se de Mafra a Queluz.
Estamos às portas do século das luzes, a época que privilegia a razão por excelência e coloca no auge o espírito barroco onde se assiste à procura do êxtase da grandiosidade, como se se quisesse criar impressão a todo o custo.
Dá-se início a uma consciência de que a grandiosidade das obras públicas são o melhor símbolo de prestígio para o poder vigente.
As galerias do Aqueduto assemelham-se mais às alas de um convento do que a simples condutas de água.
Os respiradouros, situados ao longo das extensas galerias, oferecem um espectáculo natural de luz minimalista.
São estes jogos de luz, ar, sombra, respiração e a nobreza da pedra que tocam a imaginação e levam-nos até à “Rainha Refresca-se”.
Caminhos da Água
Com a colaboração da Quinta da Regaleira e do Palácio de Queluz os visitantes são convidados a experimentar o elemento Água nas suas três dimensões.
Entre os segredos e rituais dos Pedreiros Livres, insondáveis mistérios da Ordem dos Templários ou na promessa antiga de um Quinto Império que falta cumprir em Portugal, revela-se a verdadeira dimensão da Água enquanto símbolo esotérico na Quinta da Regaleira.
Em nenhuma época como no período áureo de D. Pedro e D. Maria, ficou tão bem demonstrada a intima ligação dos interiores do Palácio de Queluz com os seus jardins. Estes, cuidadosamente organizados, serviam os novos objectivos, ganhando um carácter eminentemente lúdico, prevendo harmoniosas e diversificadas possibilidades de fruição dos seus espaços. Em todo o jardim, dominado por lagos e cascatas, os jogos de água marcavam presença no quotidiano de exterior, ganhando novas formas e cores de acordo com a iluminação e os objectivos. Aqui o visitante encontra o elemento água enquanto “divertissment”.
Por fim o visitante tem a possibilidade de, nas nascentes do Aqueduto das Águas Livres, experimentar a água como um valor moral. O visitante é convidado a, por alguns instantes, entrar no Espírito Barroco, onde se assiste à procura do êxtase, da grandiosidade teatral, pomposa, numa ostentação de manifesto poder.
Da Patriarcal ao Chafariz do Vinho
O Museu da Água em colaboração com o Chafariz do Vinho retomou um percurso que leva os visitantes pelas galerias subterrâneas da cidade, desde a Patriarcal (Príncipe Real) ao Chafariz do Vinho (Praça da Alegria). Este último foi recuperado e adaptado às suas novas funções de enoteca.
Percurso Pedestre – Do Aqueduto ao Palácio Marquês da Fronteira
Com início no Aqueduto das Águas Livres, à Calçada da Quintinha, o percurso pedestre até ao Palácio Marquês da Fronteira, a S. Domingos de Benfica pretende criar uma simbiose entre o Património Ecológico e o Património Histórico- Cultural.
Atravessando o majestoso Aqueduto das Águas Livres sobre o Vale de Alcântara, os visitantes poderão contemplar uma agradável panorâmica de Lisboa entrando de seguida no Parque Florestal de Monsanto que, quer pelo seu relevo, quer pela sua área florestal, apresenta-se como um dos últimos refúgios de Lisboa.
Antes de finalizar o percurso, os visitantes são ainda convidados a apreciar a Igreja de
S. Domingos de Benfica e o Palácio dos Marqueses de Fronteira.
Os Caminhos da Luz
Quando a Arte se inscreve na sua condição de matéria, tem a capacidade de reflectir momentos, acontecimentos e conjunturas que ocorrem num determinado tempo e num determinado espaço.
Neste âmbito, a construção do Aqueduto das Águas Livres é um marco na história e na arte do século XVIII e do espírito Barroco que o envolveu, talvez a maior oferenda da arte deste século, conseguindo aliar à matéria, o Espírito e a Inteligência Portuguesa da época que aí se manifestam de forma tão especial, através do que há de mais imaterial: A LUZ
"Museu da água"
12 de agosto de 2011
Sobre o Acordo Ortográfico (AB)
Até que enfim!...
aparece alguém dizendo que o português
deriva do Latim!...
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Dia Internacional da Juventude 2011
CP oferece viagens gratuitas nos comboios dos serviços Regionais, Urbanos de Lisboa, Coimbra e Porto, a todos os jovens dos 12 aos 25 anos
Promoção válida entre as 00h00 do dia 12 e as 3h00 da madrugada do dia 13 de Agosto 2011
Informa-te das outras facilidades concedidas para este dia no Portal da Juventude ou através da Linha da Juventude 707 20 30 30
www.juventude.gov.pt
Porque este é o TEU dia, a CP oferece viagens gratuitas nos comboios dos serviços Regionais, Urbanos de Lisboa, Coimbra e Porto, a todos os jovens dos 12 aos 25 anos.
Esta promoção é válida entre as 00h00 do dia 12 e as 3h00 da madrugada do dia 13 de Agosto.
Pelo quarto ano consecutivo o Instituto Português da Juventude, I.P.J., com o apoio de outras entidades irá criar condições para te proporcionar um dia diferente, concedendo facilidades nas áreas do transporte, cultura, lazer e outros eventos.
NOTA BEM: Para usufruíres destas facilidades apenas necessitarás de apresentar o Bilhete de Identidade, ou documento equivalente com fotografia e data de nascimento nos Pontos de Venda Personalizados ou junto dos nossos colaboradores a bordo dos comboios urbanos*, se embarcar em local sem Venda Personalizada.
* Nos Urbanos de Lisboa, basta apresentar o documento de identificação nas portas de acesso, ou a bordo dos comboios.
Informa-te das outras facilidades concedidas para este dia no Portal da Juventude ou através da Linha da Juventude 707 20 30 30.
in CP - Comboios de Portugal - http://www.cp.pt/cp/displayPage.do?vgnextoid=67751c639f984010VgnVCM1000007b01a8c0RCRD&contentId=53298ded9b581310VgnVCM100000be01a8c0RCRD
Promoção válida entre as 00h00 do dia 12 e as 3h00 da madrugada do dia 13 de Agosto 2011
Informa-te das outras facilidades concedidas para este dia no Portal da Juventude ou através da Linha da Juventude 707 20 30 30
www.juventude.gov.pt
Porque este é o TEU dia, a CP oferece viagens gratuitas nos comboios dos serviços Regionais, Urbanos de Lisboa, Coimbra e Porto, a todos os jovens dos 12 aos 25 anos.
Esta promoção é válida entre as 00h00 do dia 12 e as 3h00 da madrugada do dia 13 de Agosto.
Pelo quarto ano consecutivo o Instituto Português da Juventude, I.P.J., com o apoio de outras entidades irá criar condições para te proporcionar um dia diferente, concedendo facilidades nas áreas do transporte, cultura, lazer e outros eventos.
NOTA BEM: Para usufruíres destas facilidades apenas necessitarás de apresentar o Bilhete de Identidade, ou documento equivalente com fotografia e data de nascimento nos Pontos de Venda Personalizados ou junto dos nossos colaboradores a bordo dos comboios urbanos*, se embarcar em local sem Venda Personalizada.
* Nos Urbanos de Lisboa, basta apresentar o documento de identificação nas portas de acesso, ou a bordo dos comboios.
Informa-te das outras facilidades concedidas para este dia no Portal da Juventude ou através da Linha da Juventude 707 20 30 30.
in CP - Comboios de Portugal - http://www.cp.pt/cp/displayPage.do?vgnextoid=67751c639f984010VgnVCM1000007b01a8c0RCRD&contentId=53298ded9b581310VgnVCM100000be01a8c0RCRD
11 de agosto de 2011
Leitaozinho....
Se sou a tua leitaozinha, aonde está o meu Cocas??
Sim, zinhora, mudemos de posições...
LOOL...
Só rir!!!
Acrescento no dia 18/8:
O femimino do leitão é leitoa, logo é leitoazinha.
E... Leitoa pode transformar em "lei á toa" ...
Ou será pernil... é so rir.
Sim, zinhora, mudemos de posições...
LOOL...
Só rir!!!
Acrescento no dia 18/8:
O femimino do leitão é leitoa, logo é leitoazinha.
E... Leitoa pode transformar em "lei á toa" ...
Ou será pernil... é so rir.
10 de agosto de 2011
Sr.Roubado
Localizado à saída da Calçada de Carriche, num pequeno largo junto à estrada que leva a Odivelas, encontra-se o padrão do Senhor Roubado, monumento datado de 1744.
A sua construção deveu-se a um roubo efectuado na igreja de Odivelas, em 1671, alegadamente pelo jovem António Ferreira, que aí roubou do altar-mor e de outros altares desta igreja, as contas do rosário de N. Sra. do Rosário, as vestes do Menino Jesus e da Senhora do Egipto, os Vasos Sagrados, entre outros, escondendo-os numa mata de caniços onde está hoje o Senhor Roubado.
Numa época de extrema religiosidade, a dimensão deste caso foi tal que, quando chegada a notícia à capital, foram enviadas missivas a todo o reino, e afixados éditos prometendo recompensa em dinheiro e um emprego na justiça ou na fazenda, a quem denunciasse o autor do crime; a corte pôs luto e foram feitas procissões nas ruas.
Encontrados os objectos escondidos, e mais tarde confessado o roubo sacrílego por António Ferreira, após ter sido apanhado a roubar galinhas, por uma criada do Mosteiro de Odivelas, e tendo-lhe sido encontrada na bolsa a cruz de prata do remate do vaso dourado do Santíssimo, foi julgado em Lisboa e condenado a ser "arrastado e levado à praça do Rocio desta cidade, aonde lhe serão decepadas ambas as mãos e queimadas à sua vista, e depois seu corpo será queimado ...".
No local, numa oliveira, foi colocado um padrão de cruz, em madeira, que, mais tarde, o religioso António dos Santos transformou no padrão do Senhor Roubado, construído com pedra cedida pela pedreira da Paradela, e que o próprio realizou, pagando o restante trabalho com esmolas.
Era um local para os fiéis se encomendarem a Deus e pedirem perdão pelos seus pecados.
O Monumento ao Senhor Roubado é composto por um recinto, em forma de trapézio isósceles, com uma superfície de dez metros de comprido por oito de largura, e o arranjo arquitectónico apresenta-se a modo de templo descoberto. É uma espécie de altar ou oratório, constituído por um alpendre assente em quatro colunas toscanas e fechado por parede na parte posterior. No interior encontra-se o padrão que rememora o roubo sacrílego. Existe ainda no recinto um púlpito, conferindo-lhe a feição de lugar consagrado ao culto divino. Na face ocidental, um paredão inteiramente forrado de azulejos monocromáticos; nas partes inferior e superior, doze quadros ou painéis historiados, cada um composto por 72 azulejos, com legenda explicativa sobre as cenas do roubo.
Localização:
Rua Pedro Álvares Cabral/Rua do Sr. Roubado, Odivelas
O Monumento
O acontecimento foi caindo no esquecimento, no entanto no local onde António Ferreira escondera o produto do furto fora colocada uma cruz de madeira, onde mais tarde será erguido o Senhor Roubado, tendo o próprio monumento nele uma inscrição explicativa da sua origem:
“Aqui ocultou a ingratidão
Do maior roubo a insolência
Mas levou a clemência
A memória do perdão.
Este piedoso padrão
Com eterna dor se leia
Aqui um atroz ladrão
Às duas da noite e meia
Os céus enterrou no chão.
Caso de Odivelas – Ano de 1671
Este padrão dez-se no ano de 1744″
Sr. Roubado – Painel de Azulejos
Do lado ocidental do Monumento ao Senhor Roubado, eleva-se um paredão tendo ao longo da parte superior um beiral de telha. a meio da parede há uma porta fingida, ou simulada e que é típica do simbolismo religioso como designativa do Portal do Céu, pelo que dois anjos a guardam, um em cada lado. No cimo desta parte, está gravada a inscrição:
Louvado seja o Santíssimo Sacramento e a trindade da terra- Jesus-Maria-José. Feita pelas almas, Padre nosso, Avé-Maria.
E, no enxaimel: Esta foi feita com esmolas dos fiéis. 1744
De cada lado da porta perfilam 12 painéis de azulejo não assinados, no entanto julga-se serem datados de 1744 ou reinado de D. João V pela técnica empregue.
1º Painel: António Ferreira estava a jogar e, vendo passar o Sacristão da freguesia de Odivelas, decidiu segui-lo. Meteu-se na igreja, onde ficou oculto, sem ser notado pelo Sacristão.
2º Painel: A seguir despiu as imagens dos santos, arrombou a porta do Sacrário e furtou os vasos sagrados. Nesse instante, talvez por temor, desmaiou.
3º Painel: Sentindo gente aproximar-se, enrolou as vestimentas das imagens e dirigiu-se a Lisboa, pelo caminho do sítio dos Caniços, onde, numa vinha, enterrou os vasos roubados.
4º Painel: Continuando para Lisboa, foi a casa de uma mulher velha, onde, numa arca, escondeu os paramentos dos santos.
5º Painel: sabedor do caso, el-rei D. Pedro II mandou efectuar a devassa ao furto de Odivelas. Entre os ouvidos conta-se António Ferreira. Não se dá por autor,e chega a afirmar que à pessoa que tal acto consumou deveriam ser cortadas as mãos
6º Painel: Entretanto, o mesmo António Ferreira é apanhado a pilhar galinhas na cerca do Convento de S. Dinis, às freiras. Apanhado em flagrante, viu-se que trazia ao peito uma cruz que pertencia aos vasos roubados.
7º Painel: Detido, vem a confessar o roubo das vestimentas e revela onde as tinha escondido.
8ºPainel: Confessa, por fim, que tinha sido o autor do roubo dos vasos, e informa do local onde os escondera.
9º Painel: Vem o Pároco de Odivelas, com o Paiol, e muito povo, e leva o Santíssimo para o Paroquial.
10º Painel: O réu é conduzido a Lisboa, onde lhe é dada a sentença do corte das mãos. A sentença foi proferida em Alfama, pois do azulejo consta a Casa dos Bicos
11º Painel: É levado ao suplicio do corte das mãos.
12º Painel: Condenado, como herege, ao garrote e à fogueira.
A sua construção deveu-se a um roubo efectuado na igreja de Odivelas, em 1671, alegadamente pelo jovem António Ferreira, que aí roubou do altar-mor e de outros altares desta igreja, as contas do rosário de N. Sra. do Rosário, as vestes do Menino Jesus e da Senhora do Egipto, os Vasos Sagrados, entre outros, escondendo-os numa mata de caniços onde está hoje o Senhor Roubado.
Numa época de extrema religiosidade, a dimensão deste caso foi tal que, quando chegada a notícia à capital, foram enviadas missivas a todo o reino, e afixados éditos prometendo recompensa em dinheiro e um emprego na justiça ou na fazenda, a quem denunciasse o autor do crime; a corte pôs luto e foram feitas procissões nas ruas.
Encontrados os objectos escondidos, e mais tarde confessado o roubo sacrílego por António Ferreira, após ter sido apanhado a roubar galinhas, por uma criada do Mosteiro de Odivelas, e tendo-lhe sido encontrada na bolsa a cruz de prata do remate do vaso dourado do Santíssimo, foi julgado em Lisboa e condenado a ser "arrastado e levado à praça do Rocio desta cidade, aonde lhe serão decepadas ambas as mãos e queimadas à sua vista, e depois seu corpo será queimado ...".
No local, numa oliveira, foi colocado um padrão de cruz, em madeira, que, mais tarde, o religioso António dos Santos transformou no padrão do Senhor Roubado, construído com pedra cedida pela pedreira da Paradela, e que o próprio realizou, pagando o restante trabalho com esmolas.
Era um local para os fiéis se encomendarem a Deus e pedirem perdão pelos seus pecados.
O Monumento ao Senhor Roubado é composto por um recinto, em forma de trapézio isósceles, com uma superfície de dez metros de comprido por oito de largura, e o arranjo arquitectónico apresenta-se a modo de templo descoberto. É uma espécie de altar ou oratório, constituído por um alpendre assente em quatro colunas toscanas e fechado por parede na parte posterior. No interior encontra-se o padrão que rememora o roubo sacrílego. Existe ainda no recinto um púlpito, conferindo-lhe a feição de lugar consagrado ao culto divino. Na face ocidental, um paredão inteiramente forrado de azulejos monocromáticos; nas partes inferior e superior, doze quadros ou painéis historiados, cada um composto por 72 azulejos, com legenda explicativa sobre as cenas do roubo.
Localização:
Rua Pedro Álvares Cabral/Rua do Sr. Roubado, Odivelas
O Monumento
O acontecimento foi caindo no esquecimento, no entanto no local onde António Ferreira escondera o produto do furto fora colocada uma cruz de madeira, onde mais tarde será erguido o Senhor Roubado, tendo o próprio monumento nele uma inscrição explicativa da sua origem:
“Aqui ocultou a ingratidão
Do maior roubo a insolência
Mas levou a clemência
A memória do perdão.
Este piedoso padrão
Com eterna dor se leia
Aqui um atroz ladrão
Às duas da noite e meia
Os céus enterrou no chão.
Caso de Odivelas – Ano de 1671
Este padrão dez-se no ano de 1744″
Sr. Roubado – Painel de Azulejos
Do lado ocidental do Monumento ao Senhor Roubado, eleva-se um paredão tendo ao longo da parte superior um beiral de telha. a meio da parede há uma porta fingida, ou simulada e que é típica do simbolismo religioso como designativa do Portal do Céu, pelo que dois anjos a guardam, um em cada lado. No cimo desta parte, está gravada a inscrição:
Louvado seja o Santíssimo Sacramento e a trindade da terra- Jesus-Maria-José. Feita pelas almas, Padre nosso, Avé-Maria.
E, no enxaimel: Esta foi feita com esmolas dos fiéis. 1744
De cada lado da porta perfilam 12 painéis de azulejo não assinados, no entanto julga-se serem datados de 1744 ou reinado de D. João V pela técnica empregue.
1º Painel: António Ferreira estava a jogar e, vendo passar o Sacristão da freguesia de Odivelas, decidiu segui-lo. Meteu-se na igreja, onde ficou oculto, sem ser notado pelo Sacristão.
2º Painel: A seguir despiu as imagens dos santos, arrombou a porta do Sacrário e furtou os vasos sagrados. Nesse instante, talvez por temor, desmaiou.
3º Painel: Sentindo gente aproximar-se, enrolou as vestimentas das imagens e dirigiu-se a Lisboa, pelo caminho do sítio dos Caniços, onde, numa vinha, enterrou os vasos roubados.
4º Painel: Continuando para Lisboa, foi a casa de uma mulher velha, onde, numa arca, escondeu os paramentos dos santos.
5º Painel: sabedor do caso, el-rei D. Pedro II mandou efectuar a devassa ao furto de Odivelas. Entre os ouvidos conta-se António Ferreira. Não se dá por autor,e chega a afirmar que à pessoa que tal acto consumou deveriam ser cortadas as mãos
6º Painel: Entretanto, o mesmo António Ferreira é apanhado a pilhar galinhas na cerca do Convento de S. Dinis, às freiras. Apanhado em flagrante, viu-se que trazia ao peito uma cruz que pertencia aos vasos roubados.
7º Painel: Detido, vem a confessar o roubo das vestimentas e revela onde as tinha escondido.
8ºPainel: Confessa, por fim, que tinha sido o autor do roubo dos vasos, e informa do local onde os escondera.
9º Painel: Vem o Pároco de Odivelas, com o Paiol, e muito povo, e leva o Santíssimo para o Paroquial.
10º Painel: O réu é conduzido a Lisboa, onde lhe é dada a sentença do corte das mãos. A sentença foi proferida em Alfama, pois do azulejo consta a Casa dos Bicos
11º Painel: É levado ao suplicio do corte das mãos.
12º Painel: Condenado, como herege, ao garrote e à fogueira.
Quando acontecem coisas más a pessoas boas
“Durante a doença de Aaron (o filho de Harold S. Kushner) fomos apoiados por pessoas que faziam questão de mostrar que se preocupavam e entendiam: o homem que fez ao Aaaron uma raquete de ténis em escala reduzida, adaptada ao seu tamanho, e a mulher que lhe deu um pequeno violino feito à mão que era uma relíquia de família; o amigo que lhe deu uma bola de basebol autografada pela equipa do Red Sox, e as crianças que passavam por cima do seu aspecto e limitações físicas para jogar stickball com ele no pátio das traseiras, e que o tratavam de igual para igual, como todos os outros – essas pessoas era a «linguagem de Deus»”.
“(…) a angústia que sinto quando leio acerca do sofrimento de pessoas inocentes reflecte a angústia e a compaixão de Deus(…). Ele e eu estamos do mesmo lado quando apoiamos a vítima contra aqueles que lhe fazem mal”.
“Deus, que não causa nem pode impedir tragédias, ajuda-nos inspirando as pessoas a ajudar o próximo”
Harold S. Kushner, Quando acontecem coisas más a pessoas boas (estrela polar, 2005)
Harold S. Kushner, rabino norte-americano, teve de enfrentar a dor do seu filho Aaron que, aos três anos de idade foi vítima de uma doença rara que provoca o envelhecimento precoce, tendo morrido adolescente, com 14 anos. No prefácio, Harold Kushner explica a razão do seu livro: “…eu acredito que Deus, que não enviou esta doença e nada pôde fazer para a impedir, fez por mim aquilo que Ele faz por tantas outras pessoas na mesma situação. Deu-me a força e a sabedoria para aceitar a minha dor e transformá-la num instrumento de redenção, capaz de ajudar os outros…”. Atualmente dedica-se ao apoio a pessoas vítimas de sofrimentos diversos.
“(…) a angústia que sinto quando leio acerca do sofrimento de pessoas inocentes reflecte a angústia e a compaixão de Deus(…). Ele e eu estamos do mesmo lado quando apoiamos a vítima contra aqueles que lhe fazem mal”.
“Deus, que não causa nem pode impedir tragédias, ajuda-nos inspirando as pessoas a ajudar o próximo”
Harold S. Kushner, Quando acontecem coisas más a pessoas boas (estrela polar, 2005)
Harold S. Kushner, rabino norte-americano, teve de enfrentar a dor do seu filho Aaron que, aos três anos de idade foi vítima de uma doença rara que provoca o envelhecimento precoce, tendo morrido adolescente, com 14 anos. No prefácio, Harold Kushner explica a razão do seu livro: “…eu acredito que Deus, que não enviou esta doença e nada pôde fazer para a impedir, fez por mim aquilo que Ele faz por tantas outras pessoas na mesma situação. Deu-me a força e a sabedoria para aceitar a minha dor e transformá-la num instrumento de redenção, capaz de ajudar os outros…”. Atualmente dedica-se ao apoio a pessoas vítimas de sofrimentos diversos.
9 de agosto de 2011
8 de agosto de 2011
Coincidências
"Quando o discípulo está pronto o mestre aparece".
Esse antigo ditado chinês descreve uma ideia básica oriental, a conexão entre a psique humana e as ocorrências exteriores, o mundo interior e exterior. Alguma vez pensaste muito como resolver determinada situação, sem saber como deveria agir?
E de repente teve uma intuição que deveria mudar o rumo das coisas ou o caminho a seguir, podendo ser logo depois de abrir a página de um livro que leu sem querer, ao ouvir uma conversa na fila ou após um sonho?
Pensou em alguém que gostaria de falar ou encontrar e logo em seguida se encontrou ou recebeu um telefonema da pessoa que pensou? Essas situações podem se tornar comum em alguma época na vida de algumas pessoas, onde passam a acreditar que nada acontece por acaso.
Apesar de nós, ocidentais, termos muita dificuldade em entender esses eventos, muitas vezes acreditando que tudo aquilo que não pode ser percebido pelos cinco sentidos ou explicados pela razão, seja considerado de menor valor, na verdade, a sincronicidade nos proporciona um vislumbre interior e que há de facto um elo entre nós e o Universo. Mas como os eventos significativos são manifestos em linguagem simbólica, podem dificultar seu entendimento e assim se tornam ignorados e desprezados. Mas talvez seja possível entender um pouco mais sobre as coincidências significativas tendo uma compreensão da teoria de Jung. A primeira vez que Jung utilizou o termo sincronicidade publicamente foi em 1930, mas a primeira publicação só ocorreu em 1952, quando ele tinha 75 anos.
Muitos acontecimentos aparentemente casuais podem ser significativos. Quantas vezes não se depararam com coincidências ou encontros e não pôde explicar como ocorreram? Ou seja, quando existe uma coincidência entre um sentimento ou um pensamento e acontece um evento externo do qual a pessoa sente como significativo, damos o nome de sincronicidade. As coincidências significativas mais comuns acontecem quando estamos num momento de maior reflexão sobre o sentido da vida, momentos que parecem de algum modo diferentes, mais intensos e que não conseguimos muito explicar o que ocorre.
Não há explicação racional para situações em que uma pessoa tem um pensamento, sonho ou um estado psicológico interior que coincida com um acontecimento. Como nos casos em que pensamos em alguém, o telefone toca, e quem chama é a pessoa na qual estávamos pensando. E quando esses eventos tornam-se constantes é comum, as pessoas ficarem assustadas, pois não entendem a profundidade desse processo.
Quando entendemos e aceitamos a ideia de sincronicidade, qualquer acontecimento pouco comum é um convite para parar e pensar. Podemos sentir que "algo está tentando nos dizer alguma coisa" e essa sensação aumenta com cada novo acontecimento nesse sentido. Ter consciência de que as coincidências acontecem connosco é o primeiro passo para que elas passem a acontecer cada vez mais.
Seja qual for o sinal, sentimos que é preciso decifrar uma mensagem e com isso tendemos a nos conhecer e crescer. É quando começamos a ter consciência de que algumas ocorrências podem mudar nossa vida. Para a sincronicidade, as coincidências dos acontecimentos significam algo mais do que mero acaso. Houve alguma coincidência que fez com que você chegasse até esse artigo e que agora percebe que foi significativa?
A sincronicidade pode nos dar a confirmação de que estamos no caminho correcto. Algumas sensações como calafrio subindo pela espinha, de espanto ou calor frequentemente acompanham a sincronicidade.
Se quiser, poderá fazer um registo de informações em forma de diário. Assim, formule as perguntas certas e fique atento que as respostas chegarão. Mais cedo ou mais tarde as coincidências vão ocorrer para levar você na direcção indicada pela intuição. Quando passar a ouvir sua intuição, sua voz interior, logo perceberá que sua confiança proporcionalmente irá aumentar. Comece a ficar atento aos factos de sua vida e em que circunstâncias, eles ocorreram.
Poderá ainda fazer um exercício construindo sua linha de tempo para aumentar seu autoconhecimento. Escreva eventos significativos de sua vida desde seu nascimento até o momento presente. Quais foram as situações mais marcantes em sua vida? Não precisa ser minucioso no relato, coloque eventos chaves que aconteceram de acordo com o ano ou com sua idade na época. Depois analise e identifique as lições que cada fato pode ter trazido para você e que pode não ter percebido quando ocorreram. Tenha consciência que sua vida tem um objectivo e que tudo que te acontece pode ter uma mensagem e um aprendizado. O que podem ter te ensinado? Percebeu um padrão repetitivo de experiências? Qual parece ser o objectivo da sua vida até agora? É isso que ainda quer para você ou tem perseguido objectivos que foram impostos e você os aceitou como seus? O que você preferia estar fazendo? O que te impede de mudá-los? Essas são apenas algumas sugestões de perguntas que você poderá fazer e deixar sua intuição e a sincronicidade te guiarem.
Como diz Richard Bach: "Cada pessoa e todos os episódios de sua vida, estão aí porque os colocou ali. O que escolhem fazer com eles, depende de nós!" E o que fazer com eles pode ser indicado pela sua intuição e sincronicidade. E realmente acontecem, por isso fique atento!
Esse antigo ditado chinês descreve uma ideia básica oriental, a conexão entre a psique humana e as ocorrências exteriores, o mundo interior e exterior. Alguma vez pensaste muito como resolver determinada situação, sem saber como deveria agir?
E de repente teve uma intuição que deveria mudar o rumo das coisas ou o caminho a seguir, podendo ser logo depois de abrir a página de um livro que leu sem querer, ao ouvir uma conversa na fila ou após um sonho?
Pensou em alguém que gostaria de falar ou encontrar e logo em seguida se encontrou ou recebeu um telefonema da pessoa que pensou? Essas situações podem se tornar comum em alguma época na vida de algumas pessoas, onde passam a acreditar que nada acontece por acaso.
Apesar de nós, ocidentais, termos muita dificuldade em entender esses eventos, muitas vezes acreditando que tudo aquilo que não pode ser percebido pelos cinco sentidos ou explicados pela razão, seja considerado de menor valor, na verdade, a sincronicidade nos proporciona um vislumbre interior e que há de facto um elo entre nós e o Universo. Mas como os eventos significativos são manifestos em linguagem simbólica, podem dificultar seu entendimento e assim se tornam ignorados e desprezados. Mas talvez seja possível entender um pouco mais sobre as coincidências significativas tendo uma compreensão da teoria de Jung. A primeira vez que Jung utilizou o termo sincronicidade publicamente foi em 1930, mas a primeira publicação só ocorreu em 1952, quando ele tinha 75 anos.
Muitos acontecimentos aparentemente casuais podem ser significativos. Quantas vezes não se depararam com coincidências ou encontros e não pôde explicar como ocorreram? Ou seja, quando existe uma coincidência entre um sentimento ou um pensamento e acontece um evento externo do qual a pessoa sente como significativo, damos o nome de sincronicidade. As coincidências significativas mais comuns acontecem quando estamos num momento de maior reflexão sobre o sentido da vida, momentos que parecem de algum modo diferentes, mais intensos e que não conseguimos muito explicar o que ocorre.
Não há explicação racional para situações em que uma pessoa tem um pensamento, sonho ou um estado psicológico interior que coincida com um acontecimento. Como nos casos em que pensamos em alguém, o telefone toca, e quem chama é a pessoa na qual estávamos pensando. E quando esses eventos tornam-se constantes é comum, as pessoas ficarem assustadas, pois não entendem a profundidade desse processo.
Quando entendemos e aceitamos a ideia de sincronicidade, qualquer acontecimento pouco comum é um convite para parar e pensar. Podemos sentir que "algo está tentando nos dizer alguma coisa" e essa sensação aumenta com cada novo acontecimento nesse sentido. Ter consciência de que as coincidências acontecem connosco é o primeiro passo para que elas passem a acontecer cada vez mais.
Seja qual for o sinal, sentimos que é preciso decifrar uma mensagem e com isso tendemos a nos conhecer e crescer. É quando começamos a ter consciência de que algumas ocorrências podem mudar nossa vida. Para a sincronicidade, as coincidências dos acontecimentos significam algo mais do que mero acaso. Houve alguma coincidência que fez com que você chegasse até esse artigo e que agora percebe que foi significativa?
A sincronicidade pode nos dar a confirmação de que estamos no caminho correcto. Algumas sensações como calafrio subindo pela espinha, de espanto ou calor frequentemente acompanham a sincronicidade.
Se quiser, poderá fazer um registo de informações em forma de diário. Assim, formule as perguntas certas e fique atento que as respostas chegarão. Mais cedo ou mais tarde as coincidências vão ocorrer para levar você na direcção indicada pela intuição. Quando passar a ouvir sua intuição, sua voz interior, logo perceberá que sua confiança proporcionalmente irá aumentar. Comece a ficar atento aos factos de sua vida e em que circunstâncias, eles ocorreram.
Poderá ainda fazer um exercício construindo sua linha de tempo para aumentar seu autoconhecimento. Escreva eventos significativos de sua vida desde seu nascimento até o momento presente. Quais foram as situações mais marcantes em sua vida? Não precisa ser minucioso no relato, coloque eventos chaves que aconteceram de acordo com o ano ou com sua idade na época. Depois analise e identifique as lições que cada fato pode ter trazido para você e que pode não ter percebido quando ocorreram. Tenha consciência que sua vida tem um objectivo e que tudo que te acontece pode ter uma mensagem e um aprendizado. O que podem ter te ensinado? Percebeu um padrão repetitivo de experiências? Qual parece ser o objectivo da sua vida até agora? É isso que ainda quer para você ou tem perseguido objectivos que foram impostos e você os aceitou como seus? O que você preferia estar fazendo? O que te impede de mudá-los? Essas são apenas algumas sugestões de perguntas que você poderá fazer e deixar sua intuição e a sincronicidade te guiarem.
Como diz Richard Bach: "Cada pessoa e todos os episódios de sua vida, estão aí porque os colocou ali. O que escolhem fazer com eles, depende de nós!" E o que fazer com eles pode ser indicado pela sua intuição e sincronicidade. E realmente acontecem, por isso fique atento!
7 de agosto de 2011
6 de agosto de 2011
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