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6 de agosto de 2007

Heidi

Este desenho japonês é uma adaptação do livro de Johanna Spryi, teve 52 episódios de meia hora e foi produzido pela Zuiyo Enterprise em 1974 adotando um estilo realista de anime, contando a história de pessoas normais, sem utilizar grandes efeitos de ação, monstros ou seres de outro mundo.
Conta a história da pequena Heidi uma garotinha órfã de oito anos que vivia com sua tia Dette. Ao arranjar um emprego a tia manda Heidi morar com seu avô, um pastor de uma pequena vila nos alpes Suíços.

O avô de Heidi é um sujeito rude e não gosta muito da idéia de Heidi morando com ele mas no fundo o velhinho tem um bom coração que Heidi acaba por conquistar. Tudo se ajeita e Heidi vive suas aventuras com muita alegria, criando cabras e brincando com seu amigo Pedro um pequeno pastor da vila.
Mais tarde sua tia a envia para Frankfurt para cuidar de seu futuro e Heidi passa a morar e trabalhar na casa de uma família rica onde ela tem de se adaptar à vida na cidade e ao convívio com a severa governanta Rottenmeyer.
Em compensação Heidi conhece Clara, uma garota loirinha muito gentil que está presa a uma cadeira de rodas, e as duas se tornam grandes amigas.
O tempo passa e Heidi acaba voltando para as montanhas pois sente muitas saudades deseu avô e de seus amigos, mas mesmo longe ela mantém sua amizade com Clara através da troca de correspondência.
Num final emocionante, Clara vai para os alpes nas férias para visitar Heidi e com sua ajuda e a de seus amigos, Heidi ajuda Clara a voltar a andar.

Eu me Lembro:Das belas paisagens dos alpes que apareciam no desenho !

4 de agosto de 2007

Casa na Pradaria.... inesquecivel



Era o ano de 1878, a corrida à terra era grande e, entre os muitos que partiram em busca de uma nova vida na nova terra estavam os Ingalls: Charles, a sua jovem mulher Caroline e as três filhas Mary, Laura e Carrie. Colocandos os seus escassos pertences dentro de uma carroça, depediram-se dos amigos e da família e seguiram o trilho do Oeste que os conduziria à sua nova casa em Plum Creek, nas planícies do Minnesota.
Os Ingalls, procurando o sonho Americano, chegam à conclusão de que têm que lutar por cada centímetro de terra em que tocam... por cada pedaço de terra que plantam. Lutar contra a doença, a natureza, os preconceitos locais, os rigores de um clima hostil.
Os episódios de aventuras da família são baseados nas memórias da já falecida Laura Ingalls Wilder, cuja colecção de livros "Little House" desenham um retrato realista da vida dos pioneiros nas longínquas terras do Oeste americano há mais de 100 anos atrás.



Alguns episódios, para nos lembrarmos da série: http://www.youtube.com/watch?v=j7cbBH9rGF4

2 de agosto de 2007

Recordando o "Verão azul". O assobio, as Aventuras...


Tito, Piraña, Beatriz, Desi, Pancho, Javi e Quique são o grupo de jovens que passa férias de verão em Nerja, Málaga. Esta série baseia-se na importância da amizade, do amor adolescente, das alegrias, frustrações e dúvidas. Estas aventuras sempre bem suaves e agradáveis de ver, completavam as nossas férias... Quem se recorda do famoso barco-casa "La Dorada" de Chanquete?

Provavelmente muitos de vós, recordam com imensa saudade essa série maravilhosa falada na língua de Cervantes, e que nos alegrava as tardes . Ainda hoje dou comigo a assobiar a música que servia de genérico da série, e recordo com clara nostalgia os personagens do miúdo gordo chamado Piranha, do velho Chanquete e da loira da grupo cujo nome Bea, ainda hoje deve destroçar corações ali no país vizinho.


30 de julho de 2007

Vai um casaco de peles?

O Inverno aproxima-se...

Vai um casaco de peles?

Apreciem o video e o site:
http://www.vegetarianismo.com.br/peles/peles.html

21 de julho de 2007

Nascidos antes de 1986...

Deliciem-se...

Nascidos antes de 1986. De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas "à prova de crianças", ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentose depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos PlayStation, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.
Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua. Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía! Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossosmas sempre sem processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados. Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola;
Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo. És um deles?
Parabéns!

Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, "para nosso bem".
Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de ler acerca de nós.
Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios.
A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986.
Chamam-se jovens.
Nunca ouviram "we are the world" e uptown girl conhecem de westlife e não de
Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.
Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname. A SIDA sempre existiu.
Os CD's sempre existiram. O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia um deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco.

Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.

SIM ESTÁS A FICAR VELHO heheheh , mas tivemos uma infância do caraças

20 de julho de 2007

Provérbios - Letra G

Gado de bico, nunca deixou ninguém rico.
Gaivotas em terra temporal no mar.
Galinha cantadeira é pouco poedeira.
Galinha do mato, não quer capoeira.
Galinha gorda ao maltês, ou podre, ou choca de um mês.
Galinha que canta, faca na garganta.
Galinhas de S. João, no Natal ovos dão.
Galo cantador é pouco galador.
Galo que acompanha pato morre afogado.
Ganhá-lo como um preto, gastá-lo como um fidalgo.
Ganhai o que souberdes e poupai o que puderdes.
Gato escaldado, de água fria tem medo.
Goraz de Janeiro vale dinheiro.
Gordura, é formosura.
Grandes discursos não provam grande sabedoria.
Grão a grão, enche a galinha o papo.
Guarda de comer, não guardes de fazer.
Guarda hoje o que não precisas, que amanhã pode servir-te.
Guarda o melhor saio para Maio.
Guarda o que não presta, terás o que é preciso.
Guarda prado, criarás gado.
Guarda-te do homem que não fala e do cão que não ladra.
Guardado está o bocado para quem o há-de comer.

10 de julho de 2007

Manto branco em Buenos Aires


A neve caiu em Buenos Aires, na Argentina, um fenónemo natural que já não acontecia desde 1928. Esta criança posa para a fotografia junto de um carro depois da supreendente queda de neve na capital. Os media locais afirmam que já morreram três pessoas na última vaga de frio na Argentina, uma das quais perdeu a vida em Buenos Aires. Foto: Enrique Marcarian/Reuters

8 de julho de 2007

Poema de uma criança

O meu nome é "Sara"
Tenho 3 anos
Os meus olhos estão inchados,
Não consigo ver.
Eu devo ser estúpida,
Eu devo ser má,
O que mais poderia pôr o meu pai em tal estado?
Eu gostaria de ser melhor,
Gostaria de ser menos feia.
Então, talvez a minha mãe me viesse sempre dar miminhos.
Eu não posso falar,
Eu não posso fazer asneiras,
Senão fico trancada todo o dia.
Quando eu acordo estou sozinha,
A casa está escura,
Os meus pais não estão em casa.
Quando a minha mãe chega,
Eu tento ser amável,
Senão eu talvez levaria
Uma chicotada à noite.
Não faças barulho!
Acabo de ouvir um carro,
O meu pai chega do bar do Carlos.
Ouço-o dizer palavrões.
Ele chama-me.
Eu aperto-me contra o muro.
Tento-me esconder dos seus olhos demoníacos.
Tenho tanto medo agora,
Começo a chorar.
Ele encontra-me a chorar,
Ele atira-me com palavras más,
Ele diz que a culpa é minha, que ele sofra no trabalho.
Ele esbofeteia-me e bate-me,
E berra comigo ainda mais,
Eu liberto-me finalmente e corro até à porta.
Ele já a trancou.
Eu enrolo-me toda em bola,
Ele agarra em mim e lança-me contra o muro.
Eu caio no chão com os meus ossos quase partidos,
E o meu dia continua com horríveis palavras...
"Eu lamento muito!", eu grito
Mas já é tarde de mais
O seu rosto tornou-se num ódio inimaginável.
O mal e as feridas mais e mais,
"Meu Deus por favor, tenha piedade!
Faz com que isto acabe por favor!"
E finalmente ele pára, e vai para a porta,
Enquanto eu fico deitada,
Imóvel no chão.

O meu nome é "Sara"
Tenho 3 anos,
Esta noite o meu pai *matou-me*.

Existem milhões de crianças que assim como a "Sara" são mortos. E tu podes
ajudá-los. E se porque tu ficaste sensibilizada(o), faz qualquer coisa!!
Tudo o que eu te peço, é de enviar isto e de reconheceres que estas coisas
acontecem, e que pessoas como o pai da "Sara" vivem na nossa sociedade.
Faz passar este poema porque mesmo se isto parece doido pode talvez mudar
indirectamente as nossas vidas.
Hey, nunca se sabe.

25 de junho de 2007

Postais de Lisboa

Alvalade, Av. de Roma, Areeiro..

24 de junho de 2007

Missão Impossível 3

Missão Impossível 3 (em inglêsMission: Impossible III ) é o terceiro filme baseado na série de televisão Impossible, lançado em 2006 e realizado por J.J. Abrams, com Tom Cruise retomando o personagem principal dos dois anteriores filmes, Ethan Hunt.
Totalmente rodado em flashback, o filme se inicia no seu final, quando Ethan Hunt (Tom Cruise) é interrogado por Owen Davian (Philip Seymour Hoffman). Ao passo de que Ethan não responde às perguntas, Davian atira em Julia (Michelle Monaghan), sua noiva.
O filme então volta no tempo para explicar o porquê destes acontecimentos, mais precisamente, na festa de noivado de Ethan e Julia. Agora, Ethan tem o cargo de treinador de novos agentes da IMF (Impossible Mission Force), não mais sendo espião. Durante a festa, Ethan recebe o chamado de John Musgrave (Billy Crudup), um dos chefes da IMF, que lhe informa que sua melhor pupila, Lindsey (Keri Russell), foi sequestrada por um traficante de armas, Davian. Ethan decide então voltar à ativa para salvar Lindsey, mesmo sem contar seu real trabalho à sua noiva.
A partir daí, desenvolve-se uma trama de ação, traição e descobertas importantes, onde Ethan, junto com seu fiel parceiro Luther (Ving Rhames) e mais dois agentes, Declan (Jonathan Rhys Meyers) e Zhen (Maggie Q), terá de, ao mesmo tempo, desbaratar a rede de tráfico montada por Davian e proteger sua amada, Julia, das garras do vilão, que usará não o físico, mas o sentimental e o psicológico do herói para deixá-lo de forma que não consiga parar esta máquina de crimes

20 de junho de 2007

Provérbios - Letra F

Fala pouco e bem, ter-te-ão por alguém.
Fala-se no diabo e aparece-lhe o rabo.
Falai no mau, aparelhai o pau.
Falar sem cuidar, é atirar sem apontar.
Faz da noite, noite; e do dia, dia e viverás com alegria.
Fazer bem a vilão ruim é lançar água em cesto roto.
Feno alto ou baixo, em Junho é cegado.
Fevereiro é dia, e logo é Santa Luzia.
Fevereiro enxuto, rói mais pão do que quantos ratos há no mundo.
Fevereiro quente, traz o diabo no ventre.
Fevereiro recouveiro, afaz a perdiz ao poleiro.
Fia-te na Virgem e não corras e logo vês o trambolhão que levas.
Fiandeira não ficaste, pois em Maio não fiaste.
Fidalgos, galgos e pardais são três espécies de animais.
Filho de burro não pode ser cavalo.
Filho de peixe sabe nadar.
Filho és pai serás, assim como fizeres assim acharás.
Filho que pais amargura, jamais conte com ventura.
Filho sem dor, mãe sem amor.
Filhos criados, trabalhos dobrados.
Filhos das minhas filhas, meus netos são. Filhos dos meus filhos serão ou não.
Flor ao peito, asno perfeito.
Formosura, pouco dura.
Fui a casa da minha vizinha, envergonhei-me; vim para a minha e governei-me.

17 de junho de 2007

Convenção da Diáspora Goesa de Goa para o Mundo

A Casa de Goa promove uma Convenção com o objectivo de reunir Goeses das comunidades da diáspora, para um fim-de-semana de convívio e debate sobre temas de interesse comum. Queremos trocar ideias e experiências sobre a nossa integração nas comunidades que nos acolheram e em que hoje vivemos.

Datas: 15 Junho a 17 de Junho de 2007

Local: Casa de Goa em Lisboa

Objectivos:
• Celebrar a diáspora goesa e os contributos positivos para as sociedades de acolhimento

• Apoiar os Goeses de segunda e terceira geração nos esforços para reforçarem os traços de “goanidade” nos diversos contextos sociais, económicos e culturais em que nasceram e vivem

Temas dos debates:
Artes
Literatura
Música
Educação
Empreendedorismo
Media
Tecnologias de Informação
Voluntariado



Como sabem, a Casa de Goa não é uma instituição académica nem científica. e, por isso, não pretendemos promover um evento dessa natureza. O que nos move é o objectivo de colocarmos a nossa Associação ao serviço de sócios e simpatizantes e de representantes da Diáspora, para a organização de um diálogo interactivo para partilha de experiências em que muito desejaríamos contar com as gerações mais novas.

É, também, uma celebração do 20º aniversário da fundação da Casa de Goa.

A vossa adesão é um estímulo para continuarmos a acompanhar a evolução dos tempos e das mentalidades.

Prof. Dr. Narana Coissoró
Presidente da Direcção

7 de junho de 2007

As 7 Maravilhas do Mundo!!

07/07/2007 - As 21 Maravilhas, são escolhidas apenas 7.

1 de junho de 2007

Dia Mundial da Criança

Hoje comemora-se mais um dia mundial da criança e porque as crianças têm direitos, ficam aqui de forma sucinta porque é sempre bom recordar para não esquecer, se quiserem saber ao pormenor, cliquem aqui Direitos das Crianças

1- Igualdade
Todas as crianças são iguais e têm os mesmos direitos, não importa a sua cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade.
2- Família
Toda criança deve ser protegida pela família, pela sociedade e pelo Estado, para que possa se desenvolver física e intelectualmente.
3-Nacionalidade
Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade.
4-Atendimento Médico
Toda criança tem direito à alimentação e ao atendimento médico antes e depois do seu nascimento. Esse direito também se aplica à sua mãe.
5-Cuidados Especiais
As crianças portadoras de dificuldades especiais, físicas ou mentais, têm direito a educação e cuidados especiais.
6-Amor e Compreensão
Toda criança tem direito ao amor e à compreensão dos pais e da sociedade.
7-Educação e Lazer
Toda criança tem direito à educação gratuita e ao lazer.
8-Preferência
Toda criança tem direito de ser socorrida em primeiro lugar em caso de acidentes ou catástrofes.
9-Protecção
Toda criança deve ser protegida contra o abandono e a exploração no trabalho.
10-Solidariedade e Justiça
Toda criança tem o direito de crescer em ambiente de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre povos.
Porque todos nós fomos ou somos ainda crianças, cumpram ou façam com que se cumpram estes princípios, elas merecem.
Ide Brincar

20 de maio de 2007

A vida numa caixa


Uma criança filipina pega em todos os seus pertences, incluindo o seu cachorro, e afasta-se da construção à qual costumava chamar casa, na localidade de Tambo, a sul de Manila. Centenas de famílias que vivem nas zonas costeiras perto da Baía de Manila foram forçadas a abandonar as suas casas, a fim de dar espaço a novos empreendimentos imobiliários. Foto: Joseph Agcaoili/Reuters

Provérbios - Letra E

É mais fácil prometer que dar.
É tarde para economia, quando a bolsa está vazia.
Em Abril águas mil.
Em Abril queima a velha o carro e o carril.
Em Abril, cada pulga dá mil.
Em Abril, lavra as altas, mesmo com água pelo machil.
Em Abril, vai onde deves ir, mas volta ao teu cuvil.
Em Agosto, antes vinagre do que mosto.
Em Agosto, nem vinho nem mosto.
Em Agosto, Sardinhas e mosto.
Em ano chuvoso, até o diligente é preguiçoso.
Em ano geado, não há pão dobrado.
Em casa de ferreiro, espeto de pau.
Em casa de Gonçalo, pode mais a galinha que o galo.
Em casa em que não há pão todos ralham e ninguém tem razão.
Em Dezembro, treme de frio cada membro.
Em dia de festa a barriga atesta.
Em dia de S. Matias (22/2), começam as enxertias.
Em Fevereiro, chega-te ao lameiro.
Em Fevereiro, chuva; em Agosto, uva.
Em Janeiro saltinho de carneiro.
Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a chorar, se vires nevar, põe-te a cantar.
Em Janeiro uma hora por inteiro e, quem bem olhar, hora e meia há-de achar.
Em Janeiro, cada Ovelha com seu Cordeiro.
Em Janeiro, nem Galgo lebreiro, nem Açor perdigueiro.
Em Janeiro, seca a Ovelha no fumeiro.
Em Janeiro, sete capelos e um sombreiro.
Em Janeiro, um Porco ao sol e outro ao fumeiro.
Em Maio queima-se a cereja ao borralho.
Em Maio, já a velha aquece o palácio.
Em Maio, nem à porta de casa saio.
Em Março, esperam-se as rocas e sacham-se as hortas.
Em Março, tanto durmo como faço.
Em Novembro, prova o vinho e planta o cebolinho.
Em Outubro sê prudente: guarda pão, guarda semente.
Em Outubro, o fogo ao rubro.
Em Outubro, paga tudo.
Em princípio de Maio, corre o Lobo e o Veado.
Em Roma, faz como os Romanos.
Em Setembro, ardem os montes, secam-se as fontes.
Em tempo de Figos, não há amigos.
Em tempo de guerra todo o buraco é trincheira.
Em tempo de guerra, não se limpam as armas.
Em terra de cegos, quem tem um olho é Rei.
Enquanto se capa, não se assobia.
Enquanto se cava na vinha, não se cava no bacelo.
Entradas de Leão, saídas de Sendeiro.
Entre marido e mulher não metas a colher.
Entrudo borralheiro, Páscoa soalheira.
Escândalo aparta amor.
Escuta cem vezes, e fala uma só.
Escuta o conselho dos outros e segue o teu.
Espera de teus filhos o que a teus pais fizeres.
Este mundo é uma bola; quem anda nela é que se amola.

8 de maio de 2007

No fim de semana passado...

P / INFO Artigo de António Marujo copiado da edição impressa do Jornal Público on line

Quem são e o que querem os católicos críticos 
08.05.2007, António Marujo
Sim, falam do preservativo, querem o fim do celibato obrigatório, pedem um papel mais importante para as mulheres. Mas os católicos críticos da instituição dizem que esse não
é o centro das suas preocupações. A Rede Europeia Igreja em Movimento esteve reunida em Lisboa e o P2 foi saber quem são e o que pensam estes católicos

Mais abertura quanto ao preservativo e à moral sexual, fim do celibato obrigatório, ordenação de mulheres, reforma da Igreja? Sim, os católicos críticos falam de tudo isso. Querem tudo isso - e ainda mais. Mas essas não são as suas preocupações centrais, dizem. Com uma "adesão conflitual" à Igreja, estes crentes procuram olhar para o que os envolve, "viver a interpelação de Jesus" e concretizar "a sua humanidade na sociedade".
François Becker, co-secretário da Rede Europeia Igreja em Movimento, que reúne 33 grupos de diferentes países, usa a expressão da "adesão conflitual" para definir a atitude destes católicos. No último fim-de-semana, meia centena de delegados desta rede (Igreja em Liberdade, na designação portuguesa adoptada) estiveram reunidos na sua 17ª conferência anual, vindos de 12 países e 21 organizações diferentes (algumas delas, de âmbito internacional).
São grupos que nascem da contestação a normas ou modos de organização interna da Igreja. Daí que os temas de dentro da instituição apareçam, na opinião pública, como os mais imediatos: respeito pelos direitos humanos no interior da Igreja, moral sexual fundada na autonomia da consciência individual, menos normas disciplinares (como o celibato obrigatório dos padres), um papel mais dignificado para a mulher, liberdade plena de investigação teológica - são alguns dos temas da lista reivindicativa destes grupos.
O espelho destes católicos não lhes devolve, no entanto, uma imagem feita apenas dessas exigências. Antes insistem na ideia de que a Igreja e os católicos estão no mundo e que o mundo é o lugar da salvação. "Jesus não pertence às igrejas cristãs, mas a toda a humanidade", afirmava o bispo Jacques Gaillot, demitido da sua diocese pelo Vaticano em 1995, durante uma das suas intervenções no fim-de-semana.
Teresa Toldy, teóloga católica portuguesa e professora universitária, também recordava que "Jesus não fazia discriminação de ninguém". Incluindo das mulheres: "É mais ou menos reconhecido que as mulheres estiveram junto de Jesus desde o início, que Jesus tinha tanto discípulos como discípulas, que Maria Madalena teve um papel provavelmente tão importante como Pedro, apesar de, na doutrina oficial da Igreja, se ter dito que ela não era testemunha oficial da ressurreição..."
Igreja que exclui
Fazer, então, uma Igreja paralela? Muita gente abandona o catolicismo precisamente por não aceitar que persistam muitos desses aspectos. Mas Teresa Toldy não defende uma "Igreja alternativa" nem um anátema de sinal contrário - esse seria o "reverso da medalha" do autoritarismo. Mesmo se, na situação actual, se proclama que todos os baptizados são Igreja, "há quem tenha o poder de definir que uns são e outros não", refere.
O último caso a abalar a consciência destes católicos foi a suspensão do teólogo salvadorenho Jon Sobrino, que foi proibido pelo seu bispo de ensinar em nome da Igreja, depois de notificado pelo Vaticano.
Também por isso, saiu da reunião de Lisboa uma carta de apoio ao padre Sobrino, que só por um acaso não morreu com mais seis companheiros jesuítas em San Salvador, vítimas dos esquadrões da morte. "Uma igreja que exclui não é católica; a catolicidade é precisamente a inclusão", comentava Teresa Toldy.
Jacques Gaillot alarga a reflexão ao campo que lhe interessa: "O mais difícil é ultrapassar as fronteiras que estão dentro de nós." Recorda o exemplo do Abbé Pierre, o padre que fundou os Companheiros de Emaús e morreu em Janeiro último: "Ele não defendia nunca a instituição, a doutrina, a lei - esses não eram os seus problemas. A sua preocupação era curar as mulheres, curar os homens que precisavam."
Em declarações ao P2, o bispo das margens - ele próprio posto à margem por muitos dos seus pares, mesmo que o próprio não se queixe do facto - admite que tudo se centra, hoje, no indivíduo. Essa é a dificuldade do catolicismo. "O indivíduo tem direito à felicidade, à realização de si mesmo. Um avanço do direito - para as mulheres, para as crianças, para as pessoas deficientes, para os homossexuais" é sempre positivo.
No centro da preocupação deste bispo - e de muitos destes católicos críticos - está a necessidade de "pôr em acção a justiça, o amor, a bondade ao próximo". Esse é o ensinamento de Jesus, insiste. "Não é a prática religiosa que está em primeiro lugar no evangelho, é a prática da justiça e do amor: o que fizeste pelo estrangeiro, por quem tinha fome?"

26 de abril de 2007

O nosso universo é mesmo grande...

Descoberto novo planeta
Maior do que a Terra e com temperaturas entre os 0º e os 40º, "Gliese 581 b" pode ser habitável
O novo planeta descoberto fora do sistema solar e semelhante à Terra faz os cientistas sonhar com a possibilidade de encontrar vida noutro planeta. Ainda sem nome registado, o planeta aparenta ter condições para ser habitável mas a humanidade está a anos de luz de lá chegar.
É preciso deixar o Sol e todos os oito planetas para trás. Longe do sistema solar, os cientistas descobriram uma outra estrela à volta da qual gira um planeta parecido com a Terra.
É um velho sonho da humanidade descobrir planetas habitáveis mas a pergunta é uma quimera.
Em vez de amarela, a estrela é vermelha e tem um terço do tamanho do Sol. Chamam-lhe estrela anã.
O planeta demora 13 dias a completar a órbita e tem cinco vezes a massa da Terra, talvez por isso lhe chamem a super Terra.
Através de um telescópio, os investigadores do Observatório Europeu do Sul determinaram que a temperatura do planeta à superfície varia entre os zero e os quarenta graus Celsius. Suficientemente quente para ter água em estado líquido.
O telescópio ainda não permite observar a atmosfera do planeta. Só a existência de metano e ozono poderia permitir qualquer forma de vida.
O Gliese 581 b é o planeta mais pequeno encontrado até agora fora do sistema solar. Mas o que tem feito sonhar mais alto.
As sondas humanas que foram mais longe foram as Voyager e demoraram dez anos a chegar a Plutão. Se agora mantivessem a mesma velocidade demorariam cerca de 700 mil anos a ir à estrelinha mais próxima que se encontra a uma distância cinco 5 vezes superior. Isto, a nível de escalas relativas a milhões de anos de viagem.
A dúvida vai continuar a não ser que o novo planeta disponha de tecnologia mais avançada.

21 de abril de 2007

Já não era sem tempo!

Igreja Católica elimina o limbo para crianças que morrem por baptizar  20.04.2007 - 22h20   Lusa


A Igreja Católica eliminou o limbo, onde a tradição católica colocava as crianças que morriam sem receber o baptismo, considerando que aquele reflectia "uma visão excessivamente restritiva da salvação".
Num documento publicado hoje, a Comissão Teológica Internacional, que depende da Congregação para a Doutrina da Fé, declara-se convencida de que existem "sérias razões teológicas para crer que as crianças não baptizadas que morrem se salvarão e desfrutarão da visão de Deus".

Esta comissão estudava o tema do limbo desde 2004 e a publicação do documento foi autorizada pelo Papa Bento XVI.

O limbo nunca foi considerado um dogma da Igreja e não é mencionado no Catecismo.

Em 1984, quando o actual Papa era perfeito da Congregação para a Doutrina da Fé, já tinha afirmado que o limbo era "só" uma "hipótese teológica" e o que o melhor era não o ter em conta.

O documento, por ora, foi publicado em inglês e sairá depois noutras línguas, confirmou um membro da comissão, precisando que a Igreja continuará a considerar o baptismo como o caminho para a salvação mas, nestes casos, a misericórdia de Deus é maior do que o pecado.

A mesma fonte acrescentou que os factores analisados oferecem suficiente base teológica e litúrgica para acreditar que as crianças que morrem sem ser baptizadas "se salvarão e gozarão da visão beatífica".

Segundo o publicado pela Comissão, o documento de 41 páginas considera que Deus é misericordioso" e quer que todos os seres humanos se salvem".

"A graça tem prioridade sobre o pecado e a exclusão de crianças inocentes do céu não parece reflectir o amor especial de Cristo pelos mais pequenos", sublinha o texto.

O documento intitula-se "A esperança de salvação para as crianças que morrem sem ser baptizadas" e, segundo a Comissão, o limbo representava um "problema pastoral urgente, já que cada vez são mais as crianças nascidas de pais não católicos e que não são baptizados e também "outros que não nasceram ao serem vítimas de abortos".

O texto recorda que no século V Santo Agostinho dizia que as crianças mortas sem o baptismo iam para o inferno e, a partir do século XIII, começou a falar-se do "limbo" como "esse lugar onde as crianças não baptizadas estariam privadas da visão de Deus mas não sofreriam, já que não o conheciam".

A Comissão Teológica Internacional precisou no texto que durante séculos os papas procuraram não definir o limbo como tema doutrinal e deixaram o tema em "aberto".

20 de abril de 2007

Provérbios - Letra D

Dá Deus nozes, a quem não tem dentes.
Da discussão nasce a luz.
Dá duas vezes, quem prontamente dá.
Da flor de Janeiro, ninguém enche o celeiro.
Dádiva de ruim, a seu dono se parece.
Dar a César o que é de César, dar a Deus o que é de Deus.
De boas intenções, está o Inferno cheio.
De Espanha, nem bom vento nem bom casamento.
De lautas ceias, estão as sepulturas cheias.
De livro fechado, não sai letrado.
De manhã a manhã, perde o Carneiro a lã.
De manhã ao monte, de tarde à fonte.
De médico e de louco, todos temos um pouco.
De noite todos os gatos são pardos.
De pequenino se torce o pepino.
De rico a soberbo, não há palmo inteiro.
De S.ª Catarina ao Natal, um mês igual.
Defeitos do meu amigo, lamento mas não maldigo.
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.
Depois da batalha aparecem os valentes.
Depois da tempestade vem a bonança.
Depois de casa roubada trancas à porta.
Depois de S. Vicente já se pode enganar toda a gente.
Depois do burro morto, cevada ao rabo.
Depressa e bem, não há quem.
Desmanchar e fazer tudo é fazer.
Deus ajuda quem trabalha, que é o capital que menos falha.
Deus ajudando vai em Julho mereando.
Deus dá o frio conforme a roupa.
Deus é bom e o diabo não é mau.
Deus escreve direito, por linhas tortas.
Deus nos livre dos maus vizinhos de ao pé da porta.
Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce.
Deus vê o que o Diabo esconde.
Devagar se vai ao longe.
Dezembro com Junho ao desafio, traz Janeiro frio.
Dezembro frio, calor no estio.
Dia de S. Barnabé (11/6), sega-se a palma do pé.
Dia de S. Silvestre (31/12), quem tem carne que lhe preste.
Dinheiro compra pão, mas não compra gratidão.
Dinheiro e santidade, a metade da metade.
Dinheiro emprestado, anda mal parado.
Dinheiro emprestaste, inimigo criaste.
Dinheiro esquecido, nem é pago nem agradecido.
Dinheiro não traz felicidade.
Diz o roto ao nu: porque não te vestes tu?
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
Do Natal à Sta. Luzia, cresce um palmo em cada dia.
Do trabalho e experiência, aprendeu o Homem a ciência.
Dos 15 aos 20, caso com quem o meu pai quiser; dos 20 aos 25 é com quem eu quiser; depois dos 25, venha quem vier, não fica sem mulher.
Dos enganos vivem os Escrivães.
Dos Santos ao Natal, é Inverno natural.
Duro com duro, não faz bom muro.

piada de moçambicano

Um Moçambicano estava calmamente sentado a tomar o seu sumol numa pastelaria na baixa de Lisboa, quando um Angolano, a mastigar
pastilha elastica senta-se ao seu lado.
O Moçambicano ignora o Angolano que, não se conforma e começa a puxar
conversa:
Angolano: - Comes esse pão inteirinho?
Moçambicano (de mau humor): - Claro.
Angolano: - Nós não. Nós comemos só o miolo, a codea juntamos num
contentor,depois processamos, transformamos em croissants e vendemos
para Moçambique.
O Moçambicano ouve calado.
O
Angolano insiste: - Tu comes esta geleia com o pão?
Moçambicano: - Claro.
Angolano: - Nós não. Nós comemos as frutas frescas com o cafe da
manhã, mandamos todas as cascas e sementes para contentores, depois
processamos, transformamos em geleia e vendemos para Moçambique.
Moçambicano:- E o que e que vocês fazem com os preservativos depois
das relações sexuais?
Angolano: - Deitamos fora, claro!
Moçambicano: - Nós não. Vamos guardando tudo em contentores,
processamos, transformamos em pastilhas elásticas e vendemos para
Angola...

14 de abril de 2007

Teatro infantil italiano: Pedro e o Lobo


Pierino e il lupo - Teatro Diadokai e TTB -Teatro Tascabile de Bérgamo

Pierino e il lupo, uma produção do Teatro Tascabile di Bergamo em colaboração com o Teatro Diadokai, encenação de Ricardo Gomes, è uma adaptação do "conto musical para crianças" homónimo de Sergei Prokofiev, que ensina a distinguir os sons dos diferentes instrumentos da orquestra. Um espectáculo de teatro-dança em que a actriz –bailarina Priscilla Duarte conta a história e encarna as suas várias personagens numa transformação contínua,que acontece diante dos olhos dos espectadores, através de simples mudanças do figurino e do uso do corpo e da voz.

A colaboração entre Ricardo Gomes (actor, realizador e conhecedor de teatro) e Priscilla Duarte (actriz e bailarina) começa em 1984 durante o curso de Artes Cenográficas na Universidade de Rio de Janeiro. Em 1989 resolvem aprofundar a sua experiência em Itália, iniciando uma longa e articulada colaboração com o Teatro Tascabile di Bergamo, grupo histórico do Teatro de Pesquisa italiano dirigido por Renzo Vescovi (alunos-actores de 1989 a 1991, actores de 1992 a 1994 e colaboradores de 2003 a 2007).

A sua formação profissional provém do contacto com os Mestres das tradições cenográficas orientais e ocidentais - como Jerzy Grotowski, Eugenio Barba, Aloka Panikar e Kalamandalam John – utilizando as técnicas do Teatro de Rua e do Teatro-dança Clássico Indiano. Com o TTB apresentam centenas de espectáculos nos quatro continentes, participando em muitos festivais internacionais e adquirindo experiência em todos os aspectos da produção teatral, segundo o espirito de autogestão e trabalho cooperativo do Teatro de Grupo.

Em '96 criam no Brasil o Teatro Diadokai com o espectáculo de Pedro e o lobo (Pierino e il lupo), resultado de uma pesquisa sobre a linguagem em diálogo com os princípios do Teatro Oriental. O espectáculo, premiado pela sua pesquisa sobre a linguagem teatral, teve mais de trezentos réplicas para mais de vinte mil espectadores no Brasil, Itália e Alemanha. O grupo produz outros espectáculos (Um clarão... e a noite após!, O deus e a princesa, Os amantes do sereno...) e eventos teatrais, além de realizar seminários sobre a Arte do Actor.

13 de abril de 2007

Bom Nome


Conhece de onde vens para chegares onde vais.
Passando por duas gerações, onde duas culturas opostas e duas formas de viver completamente distintas se chocam entre si apenas para, mais tarde, ternamente se unirem, o filme “O Bom Nome” é, em conclusão, acerca da pergunta eminente: o que é que significa ser uma família americana?

Saltando entre as cidades, igualmente vibrantes e coloridas, de Calcutá e Nova Iorque, o filme é definitivamente um drama familiar, mas acerca de uma família americana contemporânea muito diferente: os Gangulis que foram da Índia para os Estados Unidos de forma a poderem experimentar um mundo de oportunidades ilimitadas, apenas para serem confrontados com os perigos e a confusão da tentativa de construir uma vida com significado numa sociedade complexa.

Logo a seguir ao casamento combinado, Ashoke (Irrfan Khan) e Ashima (Tabu) mudam-se da húmida cidade de Calcutá para a invernosa cidade de Nova Iorque, onde começam a sua nova vida juntos.

Virtualmente estranhos um para o outro e agora vivendo no que é para eles uma terra muito estranha, a sua relação rapidamente sofre uma mudança quando Ashima dá à luz um filho. Sob a pressão de lhe dar rapidamente um nome, Ashoke decide-se por Gogol, nome do famoso autor russo, nome esse que serve como elo de ligação a um passado secreto e à esperança de Ashoke: um futuro melhor.

Mas a vida não é tão fácil para Gogol como os seus pais podiam desejar. Sendo um jovem americano de primeira geração, Gogol (Kal Penn) tem de percorrer a ténue linha entre as suas raízes bengali e a nacionalidade americana na procura da sua própria identidade.

Enquanto Gogol tenta escrever o seu futuro – renunciando ao nome dado pelos seus pais, namorando com uma rapariga americana rica (Jacinda Barret), indo estudar arquitectura para a Universidade de Yale – os seus pais mantém-se fiéis às tradições bengali.
Mas os seus caminhos continuam a cruzar-se com consequências tanto cómicas como dolorosas até Gogol ver as relações entre o mundo que os seus pais deixaram para trás e o mundo que tem à sua frente.

trailer: http://www.castellolopesmultimedia.com/namesake/

Vi o filme do inicio ao fim, sem lágrimas, sempre a seguir a história. Quando acabou, algo estalou no meio peito.. ao lembrar de certas cenas. Como se fosse recordações noutras pessoas e como se dissess como seria um dos futuros..

11 de abril de 2007

Nanni Moretti em Lisboa no sábado para falar sobre «O Caimão»

Nanni Moretti em Lisboa no sábado para falar sobre «O Caimão»
O realizador italiano Nanni Moretti vai estar em Lisboa, sábado, para apresentar o seu mais recente filme, «O Caimão», estreado a 22 de Março, revelou hoje a distribuidora Atalanta Filmes.
Nanni Moretti falará sábado à noite no Cinema Monumental antes da exibição de «O Caimão», visto por mais de cinco mil espectadores na semana de estreia nas salas de cinema portuguesas.
«O Caimão» conta a história de Bruno Bonomo, um produtor de cinema falido e com um casamento destruído, a quem é apresentado um guião para um filme.
Só já quando está metido no projecto é que percebe que o filme não é um thriller político mas um retrato de Sílvio Berlusconi, primeiro-ministro de Itália na altura em que Moretti rodou «O Caimão».
Entendido como uma metáfora sobre a sociedade e o mundo político italiano, «O Caimão» surge cinco anos depois do aclamado drama familiar «O Quarto do Filho», vencedor da Palma de Ouro de Cannes em 2001.
Da filmografia de Moretti, 53 anos, destacam-se ainda filmes como «Ecce Bombo» (1978), «Palombella Rossa» (1989), «Querido Diário» (1993) e «O Quarto do Filho» (2001).
Diário Digital / Lusa
11-04-2007 21:57:07

5 de abril de 2007

Artigo na Visão online! - Criancinhas!

Este artigo está o máximo! Vale a pena ler até ao fim…
Criancinhas

A criancinha quer uma Playstation. A gente dá. 
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa. 
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate. 
A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela i ncha.
A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a c riancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.
A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.
A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.
Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher. Desperta.
É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares.
 

A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada. 
A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira. 
A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca». 
Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal. Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora. Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu». 
A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias». 
Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha? Pois não, bem sei. Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos. 
E, se calhar, até um referendo!!!!!!

Teatro S.Luiz

30 de março de 2007

A amiga Olga


Voltamos aos primórdios da TVI e recordar um dos seus programas míticos, A Amiga Olga. Foi o primeiro grande trunfo do canal, o concurso que os colocou sobre a atenção do público e alguns dos chavões entraram no vocabulário do povo.

Como já aqui foi falado, o canal Quatro (ou canal da Igreja) não era tão popular como a SIC no começo das emissões, mas logo no seu começo teve um programa que captou a atenção do público, um concurso apelativo que se tornou muito popular e fez com que muitas pessoas andassem a gritar "A chave! A chave! O dinheiro! o dinheiro" ou então "vem aí o rapaz do gongo".

Olga Cardoso era uma personalidade conhecida do mundo da rádio, foi a parceira de António Sala no programa Despertar durante anos, e aproveitou a oportunidade da TVI (na altura mais conhecida por Quatro) para apresentar então um programa televisivo. A simpatia dela era contagiante, apresentava sempre um sorriso de orelha a orelha e o seu discurso era entusiástico e animado, muitas vezes sempre com uns décibeis acima do esperado.


O seu "UAU!" tornou-se rapidamente a imagem de marca, algo que ela explorou bem, assim como a frase "Vem aí o rapaz do gongo" onde vinha sempre um rapaz bem apresentável com um gongo para a prova onde não podiam responder nem "sim" nem "Não" às perguntas de Olga Cardoso, e muito menos se repetirem nas respostas com constantes "talvez" ou algo do género. Sempre que perdiam lá se ouvia o gongo, muito para divertimento de todos no público, quer os do estúdio quer os que estavam em casa.

A amiga Olga fazia jus ao nome porque tentava sempre ajudar as pessoas, facilitava muito quando era a prova das perguntas mas não em demasiado e não interferia na parte em que tinham que escolher a chave que abria algo que podia dar direito a grandes prémios (ou não tão grandes), ou ficarem com o dinheiro que ela ia pondo na mão deles. Um pouco o conceito do lendário "1,2,3" e que já estávamos habituados a ver e a apreciar.

A simpatia da apresentadora e o seu entusiasmo ajudaram a que o programa tivesse sucesso, mais do que se calhar poderia ter se fosse outro a apresentar. No entanto ainda hoje continua-se a brincar com os chavões do programa, a prova que muitos de nós viram e gostaram deste concurso.

24 de março de 2007

21 de março de 2007

Fotografia do dia, do mês, do ano... do século!


A foto ao lado foi extraída de um jornal indiano e possía originalmente a seguinte legenda: "Só quem é pobre, procede com tanta generosidade. Que pana o ser humano não ser sempre assim."