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4 de agosto de 2017

Lagoa de Óbidos - um paraíso em vias de desaparecimento


A Lagoa de Óbidos é uma zona húmida de particular valor económico e ambiental, já referida nos documentos das cortes de Évora de 1460, e que se encontra sujeita a uma grande diversidade de ameaças. Conheça a Lagoa e os seus problemas.

A Lagoa de Óbidos é uma Zona Húmida, o que se define com alguma dificuldade, visto que as zonas húmidas ocupam o espaço de transição entre meios permanentemente húmidos e geralmente secos, possuindo características de ambos, sem no entanto poderem ser rotuladas sem ambiguidade, de terrestres ou aquáticas, visto que a presença prolongada de água modifica os solos, organismos microscópicos neles contidos e comunidades de plantas e animais.

Iremos seguidamente fazer uma pequena viagem por esta Lagoa, que é a maior de Portugal Continental e apresenta inúmeras características de interesse, tanto científico como lúdico, cultural, económico e social.

A Lagoa de Óbidos tem desempenhado ao longo dos séculos um importante papel económico e social. São dois os Concelhos de que esta área depende, Caldas da Rainha e Óbidos, mas a bacia em si, enquadra-se num contexto mais vasto, constituído pelos 16 concelhos do Oeste, de Torres Vedras a Alcobaça e Nazaré. Já em 1460, um documento das cortes de Évora, descreve a obrigação dos habitantes das povoações próximas, em participar nos trabalhos de abertura da Lagoa de Óbidos para assegurar a sua drenagem. Em 1642, D. João IV, decreta por alvará, que ninguém abra a Lagoa sem autorização prévia da Câmara, alegando que aberturas fora do tempo provocam danos para a saúde pública. Em 1946, foram descritas, pela primeira vez em Portugal, intoxicações alimentares graves, ocasionadas pela ingestão de bivalves provenientes da Lagoa de Óbidos e depois disso, têm surgido ciclicamente notícias sobre a proibição da apanha de bivalves, devido à existência de marés vermelhas - a produção de biotoxinas por algumas espécies fito-planctónicas, que se acumulam ao longo da cadeia alimentar com especial incidência nos bivalves, leva à interdição da sua captura e comercialização todos os anos.
Durante as duas últimas décadas, a Lagoa de Óbidos tem vindo a sofrer pressões que há 50 anos eram difíceis de prever. O crescimento populacional na área da bacia e o aumento significativo do número de visitantes, levam a que esta região seja encarada por muitos como apenas mais uma zona de praia. No entanto, para centenas de mariscadores e pescadores, a Lagoa de Óbidos representa o meio de sobrevivência e a faina, sobretudo conquícola, tem vindo a degradar-se todos os anos. Com a construção de barragens ao longo dos afluentes e o excesso de poluição transportada para a Lagoa, tem-se vindo a verificar nos últimos anos uma diminuição dos caudais de água doce, face aos de água salgada, com a consequente diminuição ou desaparecimento de certas espécies. O rendimento bruto global, proveniente da pesca e da apanha de bivalves está estimado como sendo superior a meio milhão de contos por ano, sendo evidente a dependência económica das populações dos recursos directamente provenientes da Lagoa, especialmente no Concelho de Óbidos, sendo a zona de Caldas da Rainha mais industrializada e portanto menos dependente da agricultura e pescas.

Também a recolha e tratamento de resíduos sólidos tem constituídos um dos mais graves problemas da região, com consequências gravosas para a Lagoa. A estrutura de povoamento de várias parcelas de território caracteriza-se por uma acentuada dispersão por lugares de dimensões reduzidas, o que torna difícil mas não impossível, a implementação de medidas integradas de saneamento básico em certas áreas. A suinicultura é outro factor de agravamento das condições da Lagoa, visto que no Oeste há cerca de 5 suínos por hectare; mas estes encontram-se maioritariamente em pequenas suiniculturas familiares com não mais de 20 animais, o que torna a actividade não só pouco competitiva, como também extremamente poluente e difícil de controlar. As principais actividades industriais da bacia hidrográfica da Lagoa são: agro-pecuárias, adegas, destilarias e matadouros, existindo ainda fábricas de produção de cimento, de artigos cerâmicos, sabões e produtos cosméticos e ainda uma pedreira, responsável por grande quantidade de materiais em suspensão. As actividades responsáveis por maior degradação ambiental são as agro-pecuárias e as conservas de carne.

A Lagoa de Óbidos é um sistema lagunar de reconhecida importância ecológica. Devido ao constante afluxo de nutrientes e matéria orgânica de origem continental, os sistemas lagunares contam-se, a par dos estuários e deltas, como dos ecossistemas mais produtivos do planeta e a Lagoa de Óbidos não foge a esta regra, apresentando uma produtividade primária significativa.
A Lagoa de Óbidos não é uma das zonas húmidas de maior relevância a nível nacional, mas comporta um elenco florístico e faunístico que importa conservar e valorizar. A macrofauna bentónica inclui mais de 100 espécies inventariadas que, além do valor conservacionista, assumem também relevância económica pela exploração de bancos de bivalves. Quanto à ictiofauna, esta região lagunar tem um papel fundamental no abastecimento dos stocks continentais através da função de viveiro, estando referidas 52 espécies de peixes, das quais 30 com importância económica. Para além da função de viveiro existem várias espécies residentes, o que atribui à Lagoa importância económica como pesqueiro. A protecção e valorização das comunidades ictiofaunísticas, prende-se não só com a regulação das actividades piscatórias mas também com a protecção e recuperação das zonas de vasa e vegetação ribeirinha, dada a relação próxima entre aquelas e as características geomorfológicas das margens e vegetação ripária. No que concerne à avifauna, a Lagoa de Óbidos não é uma das zonas húmidas mais importantes do País, mas mesmo assim integra 5 espécies com estatuto de conservação delicado, de acordo com o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, e várias outras espécies não ameaçadas, mas em regressão noutras áreas da Europa. Em relação a outros grupos de vertebrados terrestres, é de referir a existência da Lontra (Lutra lutra) e de algumas espécies endémicas de herpetofauna.

De toda a área da Lagoa, o Braço da Barrosa é sem dúvida o local de maior importância do ponto de vista ecológico, visto que é importante para vários grupos biológicos distintos, possui uma das poucas manchas de carrascal ainda existentes na Lagoa, assim como algumas zonas de vasa com vegetação relativamente bem conservada, o que define boas condições para a avifauna e tem ainda importância para a ictiofauna, proporcionando condições satisfatórias para a função de viveiro.
Numa apreciação global e de acordo com a avaliação feita pelo ICN e outros autores, a Lagoa de Óbidos não apresenta o grau de importância de outras zonas húmidas, como a Ria de Aveiro e a Ria Formosa, mas tem uma diversidade específica e um elenco florístico e faunístico, que justificam a sua conservação e recuperação ambiental.

No que se refere à geologia da região esta é marcada pela morfosedimentogénese que modela a Lagoa e sua bacia de drenagem. A folha da carta geológica de Portugal que abrange a área em estudo é a 26-D de Caldas da Rainha, na escala 1:50000; existem na zona drenada para a Lagoa formações diversas, de idades Jurássicas a Quaternárias, pertencentes na sua grande maioria ao Vale Tifónico de Caldas da Rainha. A zona drenante para a Lagoa é formada pelas seguintes litologias: Margas, argilas salíferas, margas gipsíferas e calcários margosos e dolomíticos do "Complexo da Dagorda". São formações com comportamento diapírico que funcionam por vezes como barreira hidráulica para as águas infiltradas e originam termalismo - caso das nascentes termais de Caldas da Rainha e de outras nascentes mais ou menos quentes e mais ou menos sulfurosas existentes na região (Salir do Porto, Serra do Bouro, Águas Santas, Óbidos, etc.). Calcários e margas de vários tipos. Distinguem-se as "Camadas de Montejunto" e as "Camadas de Alcobaça" , ambas essencialmente calcárias e que estão relacionadas com a recarga das nascentes termais, mais especificamente às Camadas de Montejunto. Surgem ainda: "Grés superiores com vegetais e dinossáurios", "Grés de Torres Vedras", areias e arenitos, formações arenosas constituídas por antigas praias e terraços, tufos calcários, dunas e rochas eruptivas como o grande filão das Gaeiras, com cerca de 6 km de extensão.

Quanto à geomorfologia desta Lagoa e sua bacia, a área total da bacia hidrográfica dos vários cursos de água que drenam para a Lagoa de Óbidos, ronda os 440 km2 e pode ser subdividida em várias sub-bacias. A Lagoa, cuja área ronda os 7 km2, tem um comprimento máximo de 4,5 km e uma largura máxima de 1800 m, prolongando-se por dois braços: do Bom Sucesso e da Barrosa. Das várias linhas de água que nela confluem destacam-se o rio Borraça, o rio da Cal, o rio Arnóia e o rio Real, tendo os dois últimos respectivamente 9,31 e 33 km de extensão. A sub-bacia do rio Arnóia tem uma área de 125 km2 e a do rio Real, 250 km2. A maior parte da bacia hidrográfica da Lagoa de Óbidos tem cotas inferiores a 200 m, mas nas cabeceiras a SSE estas ultrapassam os 600 m. A escorrência faz-se essencialmente no sentido SE=>NW (rios Arnóia e Real) e a rede de drenagem é preferencialmente sub-paralela. A Lagoa de Óbidos ocupa uma depressão pouco profunda separada do ambiente marinho por uma barreira natural constituída por um cordão de dunas litorais. A zona drenante directamente para a Lagoa de Óbidos ou para os seus afluentes, rios Real, Arnóia, Cal e Sujo é constituída por: praticamente todo o concelho de Óbidos, toda a extensão das bacias de drenagem dos Rios Real e Arnoia que vêm dos Concelhos de Rio Maior e Bombarral e, se estendem até aos concelhos da Lourinhã e Torres Vedras, as localidades da Foz do Arelho, Nadadouro e Caldas da Rainha e respectiva envolvente, que inclui o extremo Sul da Serra do Bouro e se prolonga para Norte até Tornada a partir da cidade de Caldas da Rainha e, as localidades da Fanadia, S. Gregório da Fanadia, A dos Francos e Landal e respectiva envolvente. O rio Arnóia entra no concelho das Caldas da Rainha a Sudoeste pelas freguesias do Landal e A dos Francos. O Rio Real atravessa o Concelho de Óbidos, proveniente do Bombarral, com direcção sensivelmente Este-Oeste; o rio da Cal, com menos de 30km, atravessa a cidade de Caldas da Rainha em direcção à Lagoa de Óbidos. O rio Sujo, de muito pequena dimensão (inferior a 6km), desagua no rio da Cal.
Tem importância geológica de destaque a estrutura sedimentar conhecida por “Penedo Furado”, onde se evidenciam estruturas indicativas de paleocorrentes. Este monumento geológico tem vindo a degradar-se de ano para ano, sem que muito se tenha feito para o impedir, para além de algumas visitas ao mesmo, que acabaram por nunca ter sequência efectiva. Existe a possibilidade de estudar alguma forma de tratamento a dar à estrutura que diminua ou atrase a erosão que tem vindo a sofrer, mas por enquanto nada foi feito nesse sentido.

No que se refere à dinâmica sedimentogénica responsável pela morfologia existente na Lagoa de Óbidos e pelas alterações que a mesma sofre constantemente, podem considerar-se 6 sistemas ambientais: litoral, lagunar, lagunar emerso, fluvial, continental e antrópico. Os sistemas fluvial e continental contêm sedimentos maioritariamente arenosos e reflectem a litologia da bacia de drenagem. No sistema litoral encontramos a zona entre marés, as dunas litorais, a ante-praia e antigos canais de comunicação com o mar, todos com predominância de materiais arenosos, transportados pela água e pelo vento. A origem dos materiais mais grosseiros é fluvial e por queda das arribas, enquanto os arenosos são principalmente oceânicos por desmonte de arribas e da plataforma continental, à excepção dos transportados pelo vento que são continentais ou provenientes da praia. As areias oceânicas provêm essencialmente da região a Sul da Nazaré, enquanto as de outras origens provêm do continente através da lagoa, do litoral, das dunas, etc. No sistema lagunar predominam também as areias e estas reflectem um ambiente de fraca intensidade de correntes que determina uma calibração dos materiais com predominância de finos. No sistema antrópico incluem-se essencialmente materiais dragados e obras construídas, existindo áreas que suportam actividades desapropriadas ou incompatíveis com a correcta gestão, como a utilização balnear perto do cais onde coexistem descargas de resíduos, a acumulação de dragados perto da Foz dos Rio Real e da Ponta da Ardonha , a construção de moradias em zonas dunares a Sul e sobre dunas continentais a Norte.

Foi construída recentemente uma estrutura hidráulica, que delimita o canal de escoamento da Lagoa para o mar, a Norte e, pretende imprimir uma velocidade de corrente de escoamento na maré vazante tal, que os materiais que têm vindo a encher o interior da Lagoa, sejam escoados para o mar e este movimento, não seja contrariado pelos materiais que vêm do mar na maré cheia. Na prática o que se tem verificado, é que estas correntes de maior velocidade e grande competência hidráulica, não só carreiam grande quantidade de sedimento do interior da Lagoa para o mar, mas também têm vindo a provocar forte erosão do outro lado, junto à vila do Bom Sucesso, pondo em perigo as estruturas urbanas aí existentes. Por outro lado estes materiais erodidos no Bom Sucesso, acabam por se depositar nas imediações e têm vindo a provocar o assoreamento de certos locais junto à referida vila, onde a água perde capacidade de carga.
A Lagoa de Óbidos é um ambiente efémero, com tendência natural para o assoreamento, visto que sempre se verificou um maior transporte de sedimento do mar e rios para a Lagoa, que desta para o mar. Houve, entre 1917 e 1980, um total de sedimentação de 2692750 m3 e um total de erosão de 250500 m3, acompanhadas de alterações fisiográficas que levaram à diminuição da área por ela ocupada.

A natureza e evolução das lagoas dependem do clima e de certas variáveis como a precipitação e a evaporação, que exercem importante influência na salinidade do meio e no fluxo de contribuições de materiais. Sendo estes fenómenos sazonais, vão introduzir modificações periódicas no sistema, que não devem ser esquecidas. De acordo com Freitas, C., 1989, as condições climáticas vigentes na Lagoa de Óbidos são as seguintes: temperatura média anual do ar a rondar os 15° C, temperaturas mais elevadas em Agosto e Setembro e mais baixas em Janeiro e Fevereiro, maior insolação em Julho e Agosto e menor em Janeiro, época chuvosa nos meses de Novembro a Abril, ventos predominantes de Norte com maior velocidade média do vento nos meses de Dezembro a Fevereiro, evaporação máxima em Janeiro e mínima em Agosto, o que se relaciona possivelmente com o facto de a humidade relativa média do ar ser máxima em Agosto e mínima e Janeiro. O clima da região classifica-se como mesotérmico húmido com estação seca no Verão de acordo com a classificação de Kopen e, mesotérmico sub-húmido de acordo com a classificação de Thornthwaite.

Toda a zona corresponde a uma Área de Potencial Ocorrência de Património Náutico Subaquático e/ou em Várzea, visto que a zona lagunar e terrenos envolventes até à cota de 10m era ainda navegável no século XVII – Várzea da Rainha que chega ao sopé do Castelo de Óbidos - , podendo encerrar vestígios de antigas embarcações e estruturas de acostagem. Existe também um registo (nº 5370) no IPA, com localização exacta não confirmada, de vestígios arqueológicos diversos na zona da Lagoa pertencente ao Concelho de Óbidos.
Os factores de perturbação referidos como mais relevantes são principalmente os seguintes: poluição provocada por esgotos industriais e domésticos e pelos pesticidas trazidos pelas enxurradas através de toda a bacia hidrográfica, forte pressão turística, construção, pisoteio sobre as dunas, queima do caniço, mobilizações profundas do solo para florestação de grandes áreas, possibilidade de drenagem da Poça do Vau para uso agrícola, caça ilegal e abate de espécies protegidas por lei, progressivo assoreamento da zona aberta que tende a fechar a comunicação da Lagoa com o mar.

A Lagoa de Óbidos foi classificada como um Biótopo CORINE (C21100067) com 2600 ha, sendo este apenas um inventário legal; inclui-se no Sítio Peniche/Óbidos que fez parte da Proposta Preliminar da Lista Nacional de Sítios (LNS) ao abrigo da Directiva Habitats (que classifica as lagunas costeiras como Habitats Prioritários), apesar de não ter sido englobado na 1ª e 2ª fases da LNS, que foram publicadas pelas Resoluções do Conselho de Ministros nº 142/97 de 28 de Agosto e nº 76/2000 de 5 de Julho, respectivamente. Esta Lagoa enquadra-se na Lista de Zonas Húmidas elaborada de acordo com a Classificação de Ramsar numa extensão de 800 ha incluída na anterior. Os valores faunísticos relevantes para a sua classificação são 8 espécies constantes do Anexo I da Directiva Aves, 4 espécies de ocorrência ocasional e 1 espécie de mamíferos. Não se encontra enquadrada em nenhum dos outros sistemas de protecção ambiental internacionais da biodiversidade.

A análise dos Planos Directores Municipais de Óbidos e de Caldas da Rainha (PDM’s) e do Plano de Ordenamento da Orla Costeira entre Alcobaça e Mafra (POOC), permite verificar uma clara desarticulação entre os dois municípios e entre estes (particularmente o de Caldas da Rainha) e o POOC, no que se refere à gestão e ordenamento da Lagoa de Óbidos, particularmente no que diz respeito à falta de regimes de protecção que vão para além do previsto no POOC e sigam o espírito de protecção nele previsto. Mesmo o POOC, prevê a existência de demasiadas infra-estruturas de apoio na praia da Foz do Arelho e estas determinam uma pressão humana demasiado grande para uma zona tão sensível, tanto devido à Lagoa de Óbidos como às falésias existentes na praia e Vila da Foz do Arelho, que estão consideradas como áreas sensíveis a proteger.
Fora da área do POOC teria sido essencial que os PDM’s previssem regimes de protecção para todas as cabeceiras drenantes para a Lagoa e tivessem sido contempladas, soluções que previssem a instalação de zonas industriais fora das mesma zona drenante, o que não acontece no PDM de Caldas da Rainha. Embora o PDM desta cidade, preveja uma urgente implementação de um sistema de recolha e tratamento de efluentes domésticos e industriais, o mesmo está longe de ser eficaz, fazendo apenas tratamento primário e drenando para a Lagoa de Óbidos. Este PDM não desobedece ao POOC mas também não avança muito para além dele, notando-se ainda uma clara opção de desenvolvimento económico centrado nas actividades turística, urbanística, agrícola e industrial sem grandes preocupações de ordem de conservação da natureza. Embora seja feita referência por mais de uma vez à necessidade de protecção da Lagoa de Óbidos, esta inclui apenas a sua envolvente mais próxima, descurando o resto da bacia de drenagem. Quanto ao PDM do Concelho de Óbidos, este encontra-se neste momento em revisão e apenas existe para consulta o Plano executado em 1995, mas podemos constatar sem muito esforço que não há concertação entre as duas Câmaras, tanto no que se refere à gestão da Lagoa em si como por exemplo no que se refere à zona de drenagem para o Rio da Cal; o assoreamento de origem fluvial será certamente potenciado pela barragem em construção no Rio Arnóia, que determinará uma perda de capacidade de carga das águas do mesmo; as medidas de abertura ao mar levadas a cabo pelo INAG, tiveram entretanto alguns resultados inesperados e levaram à instabilização das zonas arenosas junto ao Bom Sucesso, com erosão junto a edificações e risco de ruína para algumas construções; o aterro entretanto construído pela Resioste drena com frequência lexiviados não tratados para o Rio Arnóia; o empreendimento turístico com campos de golfe previsto para a Poça das Ferrarias não prevê qualquer forma de minimização de impactos nem beneficiou de um estudo de impacto ambiental prévio; a última avaliação feita pela Empresa Águas do Oeste indica um elevado potencial poluente para a Lagoa de Óbidos, proveniente de suiniculturas, sendo estas essencialmente do Concelho de Óbidos; não foi criado qualquer refúgio ornitológico como previsto e, em vez disso desenharam-se dois percursos pedestres ao longo das margens da lagoa, com pontos de observação ornitológica que talvez não tenham sido muito bem escolhidos e que poderão vir a interferir com a avifauna nela ainda existente.

Conclusões

Se a Lagoa de Óbidos, de acordo com o Instituto da Conservação da Natureza, não merece ainda a classificação de Zona Especial de Conservação ou Zona Húmida de Importância Internacional, para só mencionar estes dois estatutos de conservação, o estado de degradação física em que se encontra e que tende a acelerar-se, aponta em sentido contrário e indica claramente que é absolutamente urgente encontrar uma forma de gestão para este espaço. Esta deverá não passar pela protecção integral com proibição de todas as actividades, mas delinear uma gestão sustentável que permita salvaguardar o habitat e espécies que o integram e, reintroduzir espécies locais desaparecidas nos últimos anos, apontando para uma utilização racional que mantenha os valores culturais, económicos e sociais que fazem desta Lagoa não só um espaço natural a preservar, mas também um local em que a actividade turística de qualidade e a pesca controlada, constituem um dos factores económico-sociais a preservar. Não se pode esquecer a existência desta Lagoa e urge encontrar uma forma de gestão sustentável para a mesma, que evite a sua degradação, recupere o ecossistema natural o melhor possível e, permita que as gerações futuras continuem a poder desfrutar dos seus encantos. Se não forem tomadas medidas de conservação consistentes, esta Lagoa tenderá a degradar-se cada vez mais até um ponto em que talvez já não seja possível a sua recuperação ou, no caso de ser ainda possível, será certamente mais onerosa e difícil. Será que devemos esperar por esse estado de coisas, ou iniciar já os procedimentos necessários à sua protecção e evitar custos desnecessários no futuro?

3 de agosto de 2017

Passeio medieval, ponte dos três caminhos, Aldeia dos Dez e...

Praia fluvial situada na zona marginal do rio Alva, com uma variação de dois cursos de água que formam a ilha do Picoto, onde está instalada uma agradável zona de merendas.
Esta praia é constituída por dois açudes de água na zona circundante da ilha, com um ponto de passagem de peões, uma piscina infantil alimentada com água do rio, zonas de relva, equipamento para piqueniques, balneários e zonas pedonais.
 

2 de agosto de 2017

1 de agosto de 2017

SORRISO

À DESCOBERTA DO AMOR



Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem não teve nenhum.

Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.

Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.

Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.

Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.

Enche-te de esperança
e vive à sua luz.

Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.

Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo.

Mahatma Gandhi

Piodão, Serra da Estrela, Torre e Seia


Enquanto percorremos a Serra do Açor, ao mesmo tempo que nos deixamos encantar pelo aspecto majestoso e puro da paisagem, a curiosidade e a impaciência invadem-nos... E também pelos precipícios á beira da estrada.

http://www.aldeiashistoricasdeportugal.com/piodao

Seguimos depois sem medos para a Torre da Serra da Estrela, ponto mais alto de Portugal.




Eu já enjoada de tantas curvas e contracurvas, adormeci no banco atrás... até Seia. Aonde provamos muitos queijos e paios. irresistíveis ...




~

Seguimos 

Seguimos 
Seguimos 

31 de julho de 2017

S.Giao, Penalva de Alva, Bobadela, Oliveira do Hospital

Penalva de Alva é uma antiga freguesia portuguesa do concelho de Oliveira do Hospital, com 12,12 km² de área e 926 habitantes (2011). A sua densidade populacional era 76,4 hab/km².
Foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2012/2013,[1] sendo o seu território integrado na União de Freguesias de Penalva de Alva e São Sebastião da Feira.

Foi vila e sede de concelho até meados do século XIX. Em 1801 tinha 2 157 habitantes e 37 km². Era constituído pelas freguesias da sede, Alvoco das Várzeas e São Gião. Após as reformas administrativas do início do liberalismo foi-lhe anexada a freguesia de São Sebastião da Feira e a freguesia de São Gião passou para o concelho de Sandomil. Tinha, em 1849, 2 191 habitantes e 25 km².


30 de julho de 2017

Andorinha, Tábua

Ponte da Andorinha (Oliveira do Hospital) - Distrito de Coimbra | Guia ...

www.guiadacidade.pt/pt/poi/mapa/18700
Construída sobre o bonito rio Seia, a Ponte da Andorinha localiza-se próxima da ... Aldeia de Sevilha >9.8km; Canas de Senhorim >10.5km; Tábua >11.7km ...

17 de julho de 2017

Tenho saudades dentro de mim..

Tenho saudades das tuas palavras doces
Do teu abraço, do teu sorriso,
Fechava os olhos e ouvia o teu respirar
E junto do meu ouvido bom,
Dirias com a toda a certeza,
Procura o Tempo, Paciência, Amor

A vida é curta,
Podes ter 5 minutos, 5 horas, 5 dias, 5 anos, 5 décadas…
A realidade é dura e crua,
E nada é como queremos
A beleza de amar é breve e diversificada,
Que só o coração sabe sentir e mostrar.

Sentimos que tudo é uma luta, uma guerra
E tudo tem um limite e uma finalidade
Que um dia chegará ás nossas mãos,
Que um dia marcará na nossa alma,
Que um dia terás, única e exclusivamente

A tranquilidade da vida.

16 de julho de 2017

O que nunca sabemos ou não Lembramos...


(O que antes se chamava Cultura Geral e agora pouca gente sabe... )
Os Três Reis Magos
. O árabe Baltazar: trazia incenso, significando a divindade do Menino Jesus.
. O indiano Belchior: trazia ouro, significando a sua realeza.
. O etíope Gaspar: trazia mirra, significando a sua humanidade.
As Sete Maravilhas do Mundo Antigo
1 - As Pirâmides do Egito
2 - As Muralhas e os Jardins Suspensos da Babilônia
3 - O Mausoléu de Helicarnasso ( ou O Túmulo de máusolo em Éfeso )
4 - A Estátua de Zeus, de Fídias
5 - O Templo de Artemisa (ou Diana)
6 - O Colosso de Rodes
7 - O Farol de Alexandria
.
As 7 Notas Musicais
A origem é uma homenagem a São João Batista, com seu hinoUtqueant laxis (dó) Para que possam
Resonare fibris ressoar as
Mira gestorum maravilhas de teus feitos
Famulli tuorum com largos cantos
Solve polluit apaga os erros
Labii reatum dos lábios manchados
Sancti Ioannis Ó São João
Os Sete Pecados Capitais
(Eles só foram enumerados no século VI, pelo papa São Gregório Magno (540-604), tomando como referência as cartas de São Paulo)
. Gula
. Avareza
.. Soberba
.. Luxúria
.. Preguiça
.. Ira
.. Inveja


As Sete Virtudes
(para combater os pecados capitais)
. Temperança.....(gula)
. Generosidade..(avareza)
. Humildade........(soberba)
. Castidade.........(luxúria)
. Disciplina.........(preguiça)
. Paciência..........(ira)
. Caridade...........(inveja)

Os Sete dias da Semana e os "Sete Planetas"
Os dias, nos demais idiomas- com excessão da língua portuguesa , mantém os nomes dos sete corpos celestes conhecidos desde os babilônios
. Domingo - dia do Sol
. Segunda - dia da Lua
. Terça - dia de Marte
Quarta - dia de Mercúrio
Quinta - dia de Júpiter
Sexta - dia de Vênus
Sábado - dia de Saturno

As Sete Cores do Arco-Íris
Na mitologia grega, Íris era a mensageira da deusa Juno. Como descia do céu num facho de luz e vestia um xale de sete cores, deu origem à palavra arco-íris. A divindade deu origem também ao termo íris, do olho.
. Vermelho
. Laranja
. Amarelo
. Verde
. Azul
. Anil
. Violeta

Os Doze Meses do Ano
- Janeiro: homenagem ao Deus Janus, protetor dos lares
- Fevereiro: mês do festival de Februália (purificação dos pecados), em Roma;
- Março: em homenagem a Marte, deus guerreiro;
- Abril: derivado do latim Aperire (o que abre). Possível referência à primavera no Hemisfério Norte;
- Maio: acredita-se que se origine de maia, deusa do crescimento das plantas;
- Junho: mês que homenageia Juno, protetora das mulheres;
- Julho: no primeiro calendário romano, de 10 meses, era chamado de quintilis (5º mês). Foi rebatizado por Júlio César;
- Agosto: inicialmente nomeado de sextilis (6º mês), mudou em homenagem a César Augusto;
- Setembro: era o sétimo mês. Vem do latim septem;
- Outubro: na contagem dos romanos, era o oitavo mês;
- Novembro: vem do latim novem (nove);
- Dezembro: era o décimo mês

Os Doze Apóstolos
1 - Simão Pedro
2 - Tiago ( o maior )
3 - João
4 - Filipe
5 - Bartolomeu
6 - Mateus
7 - Tiago ( o menor )
8 - Simão
9 - Judas Tadeu
10 - Judas Iscariotes
11 - André
12 - Tomé.

***Após a traição de Judas Iscariotes, os outros onze apóstolos elegeram Matias para ocupar o seu lugar.

Os Doze Profetas do Antigo Testamento
1 - Isaías
2 - Jeremias
3 - Jonas
4 - Naum
5 - Baruque
6 - Ezequiel
7 - Daniel
8 - Oséias
9 - Joel
10 - Abdias
11 - Habacuque
12 - Amos


Os Quatro Evangelistas e a Esfinge
. Lucas (representado pelo touro)
. Marcos (representado pelo leão)
. João (representado pela águia)
. Mateus (representado pelo anjo)

Os Quatro Elementos e os Signos
. Terra (Touro - Virgem - Capricórnio)
. Água (Câncer - Escorpião - Peixes)
. Fogo (Carneiro - Leão - Sagitário)
. Ar (Gêmeos - Balança - Aquário)

As Musas da Mitologia Grega
(a quem se atribuía a inspiração das ciências e das artes)
1 - Urânia ( astronomia )
2 - Tália ( comédia )
3 - Calíope ( eloqüência e epopéia )
4 - Polímnia ( retórica )
5 - Euterpe ( música e poesia lírica )
6 - Clio ( história )
7 - Érato ( poesia de amor )
8 - Terpsícore ( dança )
9 - Melpômene ( tragédia )

Os Sete Sábios da Grécia Antiga
1 - Sólon
2 - Pítaco
3 - Quílon
4 - Tales de Mileto
5 - Cleóbulo
6 - Bias
7 - Períandro


Os Múltiplos de Dez
(os prefixos usados em Megabytes, Kilowatt, milímetro...)
NOME (Símbolo) = fator de multiplicação
Yotta (Y)  =  1024 = 1.000.000.000.000.000.000.000.000
Zetta (Z) =  1 021 = 1.000.000.000.000.000.000.000
Exa (E) =   1018 = 1.000.000.000.000.000.000
Peta (P) =  1015 = 1.000.000.000.000.000
Tera (T) =   1012 = 1.000.000.000.000
Giga (G) =    109 = 1.000.000.000
Mega (M) =   106 = 1.000.000
kilo (k)  =  10 3 = 1.000
hecto (h)  =  102 = 100
deca (da)   = 101 = 10
uni = 10 0  = 1
deci d, 10-1 = 0,1
centi c, 10-2 = 0,01
mili m, 10-3 = 0,001
micro µ, 10-6 = 0,000.0001
nano n, 10 -9= 0,000.000.001
pico p, 10-12 = 0, 000.000.000.001
femto f, 10-15 = 0,000.000.000.000.001
atto a, 10 -18 = 0,000.000.000.000.000.001
zepto z, 10-21 = 0,000.000.000.000.000.000.001
yocto y, 10 -24 = 0,000.000.000.000.000.000.000.001

exa..................deriva da palavra grega "hexa" que significa "seis".
penta...............deriva da palavra grega "pente" que significa "cinco".
tera..................do grego "téras" que significa "monstro".
giga..................do grego "gígas" que significa "gigante".
mega...............do grego "mégas" que significa "grande".
hecto...............do grego "hekatón" que significa "cem".
deca.................do grego "déka" que significa "dez".
deci..................do latim "decimu" que significa "décimo".
mili...................do latim "millesimu" que significa "milésimo".
micro...............do grego "mikrós" que significa "pequeno".
nano.................do grego "nánnos" que significa "anão".
pico..................do italiano "piccolo" que significa "pequeno".

Conversão entre unidades
cavalo-vapor     1 cv = 735,5 Watts
horsepower       1 hp = 745,7 Watts
polegada           1 in (1??) = 2,54 cm
pé                    1 ft (1?) = 30,48 cm
jarda                1 yd = 0,9144 m
angström          1 Å = 10-10 m
milha marítima       =1852 m
milha terrestre  1mi = 1609 m
tonelada           1 t = 1000 kg
libra                 1 lb = 0,4536 kg
hectare             1 ha = 10.000 m2
metro cúbico    1 m3 = 1000 l
minuto             1 min = 60 s
hora                 1 h = 60 min = 3600 s
grau Celsius       0 ºC  = 32 ºF   = ?273 K (Kelvin)
grau fahrenheit  =32+(1,8 x ºC


Os Dez Números Arábicos
Os símbolos tem a ver com os ângulos
o 0 não tem ângulos
o número 1 tem 1 ângulo
o número 2 tem 2 ângulos
o número 3 tem 3 ângulos
etc...
As Datas de Casamento
1 ano  -  Bodas de Algodão
2 anos - Bodas de Papel
3 anos - Bodas de Trigo ou Couro
4 anos - Bodas de Flores e Frutas ou Cera
5 anos - Bodas de Madeira ou Ferro
10 anos - Bodas de Estanho ou Zinco
15 anos - Bodas de Cristal
20 anos - Bodas de Porcelana
25 anos - Bodas de Prata
30 anos - Bodas de Pérola
35 anos - Bodas de Coral
40 anos - Bodas de Rubi ou Esmeralda
45 anos - Bodas de Platina ou Safira
50 anos - Bodas de Ouro
55 anos - Bodas de Ametista
60 anos - Bodas de Diamante ou Jade
65 anos - Bodas de Ferro ou Safira
70 anos - Bodas de Vinho
75 anos - Bodas de Brilhante ou Alabastre
80 anos - Bodas de Nogueira ou Carvalh
o
Os Sete Anões
. Dunga
. Zangado
.. Atchin
.. Soneca
.. Mestre
.. Dengoso
.. Feliz
E também curiosidades:
1 - Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa: " O Killed " ( zero mortos ).. Daí surgiu a expressão " O.K. ". Para indicar que tudo está bem.
2 - Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao se referir a São José, diziam sempre " Pater Putativus ", ( ou seja: "Pai Suposto" ) abreviando em P.P .". Assim surgiu o hábito, nos países de colonização espanhola, de chamar os "José" de "Pepe".
3 - Cada rei no baralho representa um grande Rei/Imperador da história
. Espadas: Rei David ( Israel )
.. Paus: Alexandre Magno ( Grécia/Macedônia )
.. Copas: Carlos Magno ( França )
.. Ouros: Júlio César ( Roma )

4 - No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito   " é mais fácil um camelo passar pelo buraco  de  uma  agulha  que  um  rico entrar no Reino dos Céus "...  O problema é que São Jerônimo, o tradutor do texto, interpretou a palavra " kamelos " como camelo, quando na verdade, em grego, "kamelos" são as cordas grossas com que se amarram os barcos. A idéia da frase permanece a mesma, mas qual parece mais coerente?
5 - Quando os conquistadores ingleses chegaram a Austrália, se assustaram ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis. Imediatamente chamaram um nativo ( os aborígenes australianos eram extremamente pacíficos ) e perguntaram qual o nome do bicho. O índio sempre repetia " Kan Ghu Ru ", e portanto o adaptaram ao inglês, " kangaroo" ( canguru ).
Depois, os lingüistas determinaram o significado, que era muito claro: os indígenas queriam dizer: "Não te entendo ".
6 - A parte do México conhecida como Yucatán vem da época da conquista, quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse lugar, e o índio respondeu " Yucatán ". Mas o espanhol não sabia que ele estava informando " Não sou daqui ".
7 - Existe uma rua no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, chamada "PEDRO IVO". Quando um grupo de estudantes foi tentar descobrir quem foi esse tal de Pedro Ivo, descobriram que na verdade a rua homenageava D.Pedro I, que quando foi rei de Portugal, foi aclamado como "Pedro IV" (quarto).
Pois bem, algum dos funcionários da Prefeitura, ao pensar que o nome da rua fora grafado errado, colocou um " O " no final do nome. O erro permanece até hoje.

13 de julho de 2017

Ibéria: cenário de ficção? Outra vez...

Ibéria: cenário de ficção? 
2007/07/17 | 16:32

Saramago defendeu que Portugal deveria ser uma província Espanhola. 
Declarações causaram polémica e uma reacção do MNE, que rejeita esta hipótese. Sondagens mostram que, dos dois lados da fronteira, há quem defenda a integração
 
A polémica começou este domingo quando o prémio Nobel português, José Saramago, defendeu, numa entrevista publicada no Diário de Notícias, que Portugal deveria tornar-se uma província de Espanha e integrar um país 
que passaria a chamar-se Ibéria. As declarações do escritor não agradaram a muitos portugueses e já suscitaram reacções do Governo e notícias num jornal chinês. Sondagens recentes mostram, contudo, que, dos dois lados da vfronteira há quem defenda a integração.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, disse hoje á Lusa que discorda da ideia de uma integração de Portugal em Espanha, defendida pelo escritor José Saramago, afirmando que tem uma «perspectiva completamente diferente» das relações entre os dois países. 

«Respeito muito a figura do escritor José Saramago, tem todo o direito de fazer essas declarações, é um pensador livre, mas tenho uma perspectiva completamente diferente relativamente à dialéctica das relações entre 
Portugal e Espanha para as próximas décadas», afirmou o chefe da diplomacia portuguesa em Bruxelas, citado pela agência Lusa.

Questionando sobre se a ideia de uma união ibérica constitui então um cenário de ficção literária, Luís Amado respondeu que se pode «categorizar» desse modo.

No passado domingo, numa entrevista ao Diário de Notícias, o Prémio Nobel português da literatura defendeu a fusão entre Portugal e Espanha, sugerindo que o novo país se chamasse Ibéria.
 
O escritor, que reside há 14 anos na ilha espanhola de Lanzarote, considera que Portugal, «com dez milhões de habitantes», teria «tudo a ganhar em desenvolvimento» se houvesse uma «integração territorial, administrativa e 
estrutural» com Espanha.

Polémica chega à China

As declarações de Saramago, que tanta polémica têm causado em Portugal, já chegaram à China. O jornal oficial chinês Beijing News noticia esta  terça-feira as declarações de José Saramago em defesa da integração 

de Portugal e Espanha numa união ibérica e refere mesmo que metade dos portugueses concorda com a ideia.

«Uma sondagem sobre a fusão de Portugal e Espanha feita recentemente demonstrou que na actualidade cerca de 50 por cento dos portugueses concordam com a união com Espanha», diz o jornal do governo de Pequim.
 
«Segundo a mesma sondagem, cerca de metade dos portugueses considerou que a união com Espanha seria benéfica para promover a economia portuguesa e a melhoria do nível de vida», continua o jornal.
 
O jornal chinês não revela quem realizou a sondagem, contudo, um inquérito realizado em Setembro pelo jornal Sol, revela que 28 por cento dos portugueses acham que Portugal e Espanha deveriam ser um só pais, sendo que a maioria (40,7 por cento) preferia que a capital do novo país fosse Lisboa
 
Do outro lado da fronteira, um estudo semelhante, realizado pelo instituto Ipsos para a revista Tiempo revelou que 45,7 por cento dos espanhóis querem a união entre Portugal e Espanha, 43 por cento defendem que o novo país deve chamar-se Espanha, tendo Madrid como capital (80 por cento).

9 de julho de 2017

Destino...

Mais um destino turístico...
Quando vos mandarem ir, já sabem onde é!
Perto de Estocolmo, na Suécia...
É... talvez fique um pouquinho fora de mão!!!

3 de julho de 2017

Olhos de Lince

Eagle Eye (Olhos de Lince)
é um filme americano de ação esuspense dirigido por D.J. Caruso e estrelado por Shia LaBeouf e Michelle Monaghan. O filme foi lançado tanto em película de 35mm quanto para cinemas IMAX. Estreou nos EUA e no Brasil no dia 26 de setembro de 2008 e, em Portugal, no dia 9 de outubro.
Jerry Shaw e Rachel Holloman são duas pessoas cujos caminhos se cruzam depois de um telefonema feito por uma mulher desconhecida. Ameaçando a vida deles e de suas famílias, a misteriosa voz os coloca em uma série de situações crescentemente perigosas usando a tecnologia do dia-a-dia para rastrear e controlar todos os seus movimentos.
Enquanto a situação se agrava, essas pessoas comuns tornam-se os fugitivos mais procurados do país, e precisam trabalhar juntos para descobrir o que realmente está acontecendo. Lutando por suas vidas, Jerry e Rachel viram brinquedos de um inimigo sem rosto que parece conseguir manipular tudo o que eles fazem

Crime, disse ela!

Murder, She Wrote (Crime, Disse Ela em Portugal, Assassinato por Escrito no Brasil) foi uma premiada série de televisão americana.
Passada na cidade fictícia de Cabot Cove, no Maine nos Estados-Unidos, fala-nos de uma britânica escritora e antiga professora de inglês, "Jessica Fletcher", que está a escrever o seu último livro, Crime, Disse Ela.
No entanto, ela mete-se em investigações com a polícia, servindo de colaboradora, e chega mesmo a ser considerada suspeita pela polícia quando está fora a ser acusada dos crimes que está a investigar. Investiga de tudo, desde roubos a fraudes e mesmo assassinatos. Tudo isto com grande intuição e inteligência, e sem nunca perder a compostura, polidez e boa-educação.
Produzida pela CBS, em conjunto com a Universal TV e, mais tarde, com a Corymare ProductionsCrime, Disse Elatornou-se a série de ficção polícial mais longa de sempre, sendo Angela Lansbury, na altura, a mais bem paga actriz a nível mundial.
Produção
ElencoAngela Lansbury
Exibição
Transmissão original1984 – 1996
N.º de temporadas12
N.º de episódios263
http://www.imdb.com/title/tt0086765/

1 de julho de 2017

Anedota muito católica

*Quatro homens católicos e uma mulher católica tomam café na Praça de São
Pedro, em Roma.*

*O primeiro homem católico diz aos seus amigos:.*

*- O meu filho é padre. Quando ele entra numa sala, toda a gente diz:
"Reverendo !"*

*O segundo sussurra: O meu filho é bispo. Quando ele entra numa sala, as
pessoas dizem "Excelência Reverendíssima !"*

*O terceiro disse: O meu filho é cardeal. Quando ele entra numa sala, toda
a gente diz: "Eminência !"*

*O quarto homem disse orgulhosamente: O meu filho é o Papa. Quando ele
entra numa sala, as pessoas dizem "Santidade !"*

*Uma mulher católica estava a tomar o seu café em silêncio. Os quatro
homens perguntaram-lhe então ironicamente: "E você ?"*

*Ela respondeu com orgulho: Eu tenho uma filha, elegante, alta, 95 de
peito, 60 de cintura, 90 de anca e, quando entra em qualquer sítio, as
pessoas dizem: "Meu Deus" !*