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25 de junho de 2016

Livro negro

Zwartboek (A Espiã (título no Brasil) ou Livro Negro (título em Portugal)) é um filme de época neerlandês realizado em 2006por Paul Verhoeven, com encenação de Paul Verhoeven e Gerard Soeteman. O filme é protagonizado por Carice van HoutenSebastian KochThom HoffmanHalina Reijn e Matthias Schoenaerts. Zwartboek retrata uma jovem mulher judia que procura sobreviver durante a ocupação nazi dos Países Baixos na altura da Segunda Guerra Mundial.
A película teve ante-estreia a 12 de setembro de 2006 em Haia e estreia a 14 de setembro do mesmo ano. Recebeu diversos prémios de cinema nos Países Baixos, entre eles: Gouden Film (Prémio de Ouro), Platina Film (Prémio de Platina) e três prémios Gouden Kalveren (Bezerros de Ouro). Zwartboek foi sugerido aos Academy Awards de Hollywood, embora não tenha sido integrado na lista final de filmes nomeados para a categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Durante o Festival de Cinema Neerlandês de 2008, o filme foi eleito o melhor filme neerlandês de todos os tempos.
Em 1956, a judia Rachel e a turista Ronnie reencontram-se por acaso num kibutz israelita na região do Mar da Galileia, após mais de uma década sem se verem. Ronnie encontrava-se naquela altura em passeio pela Terra Santa com o seu marido canadiano. Após a partida de Ronnie, Rachel relembra perto de um lençol de água o período vivido nos Países Baixos durante a Segunda Guerra Mundial.
Em setembro de 1944, o endereço clandestino da cantora judia Rachel Stein é bombardeado por acidente pelas forças aliadas. Rachel é salva por um filho de agricultor a bordo de um velejador e aconselhada pelo clandestino Van Gein a escolher entre a clandestinidade ou a fuga. Recorrendo à ajuda de Van Gein, Rachel escolhe fugir com a família e um grupo de judeus e atravessar a rede de rios do Parque Nacional De Biesbosch em direcção a território já libertado do jugo nazi. Rachel recolhe 50000 florins emdólares e diamantes junto de Smaal, o notário do seu pai, que anota a transacção num livrinho e o dá a Rachel para confirmar a transacção através de assinatura. Contudo, durante a travessia pelo Biesbosch, Rachel e os restantes passageiros entre os quais os pais e o irmão recem-operado ao ceco são assaltados por Van Gein. O barco acaba nas mãos de uma patrulha alemã e praticamente todos os ocupantes são metralhados. Todos menos Rachel que salta para a água na altura em que os primeiros corpos metralhados caem na água. Escondida, Rachel assiste horrorizada à retirada dos corpos metralhados e à recolha bruta dos despojos. Mais tarde, Rachel disfarça-se de mulher morta vítima de tifo dentro de um caixão e chega a uma associação de caridade onde ela vai cozinhar, sob a orientação do clandestino comunista Gerben Kuiper. Neste período muda de identidade para Ellis de Vries e altera o seu aspecto físico de modo a aproximar-se do ideal hitleriano de beleza e sobretudo disfarçar a sua ascendência judia.
Notando o interesse de um oficial alemão, ela se aproxima dele e consegue um trabalho. Enquanto isso a resistência elabora um plano para libertar um grupo de prisioneiros, onde a participação de Ellis será fundamental.

FESTA INDIANA

       FESTA INDIANA

25 de Junho -  Sábado -    18h00- 21h00
Jardim Quinta  da Nossa Senhora de Paz
Azinhaga da Torre do Fato, 1600 Lisboa
(traseiras da Comunidade Hindu de Portugal)

Tarde Indiana, destina-se a um festejo na qual durante algumas horas poderá experienciar a cultura indiana através de diversos Workshops e Actividades:


WORKSHOPS
  • Actuação de Dança Indiana
  • Workshop de Saree
  • Chá Indiano com receita e mais

SESSÕES CONTINUAS
  • Sessão de “Block Printing”
  • Pinturas da   Henna  (18:30 – 20:30)
  • Aprenda a escrever o seu nome em Língua Hindi
  • Visita às especiarias indianas
  • Jogos tradicionais da India
  • Exibição de trajes de diversas zonas da India

ENTRADA LIVRE
Mais informações: cultura@comunidadehindu.org
Tel : 21 752 49 81 / 21 757 65 24
Apoio:  Junta Freguesia do Lumiar & EGEAC

Obrigada, Amigas e Amorzinho!


23 de junho de 2016

Era uma vez o Espaço


 

Já tinha falado aqui do desenho animado Era uma vez a Vida, mas antes desse já tinham sido produzidas duas séries com as mesmas personagens e que tiveram também algum sucesso no nosso País. Hoje falarei da segunda série, ambientada no espaço sideral e chamada por cá de Era uma vez o Espaço.

Esta série tinha um aspecto muito diferente se comparando com as outras duas congéneres, enquanto o Era uma vez.. o homem e o Era uma vez.. a vida assentavam numa forte componente educativa, este entrava por uma componente mais dramática e de aventura, apostando mais na componente diversão.

O criador era o mesmo, o Francês Albert Barillé, que idealizou 25 episódios que foram produzidos pela produtora Procida em 1982, e que foi transmitida pela RTP em 1984 numa versão dobrada em Português e que nos surpreendia logo com a espectacular música do genérico.


A excelente banda sonora de Michel Legrand ajudou a que as aventuras no Espaço fossem mais emocionantes, e a versão Portuguesa da música do genérico dava um ar grandioso à coisa e nos deixava entusiasmados logo no começo.

A história mostra-nos as aventuras de Pedrito e da sua amiga Psi(Margarida Rosa Rodrigues), que eram uns novatos na Polícia de Omega que era chefiada pelo pai de Pedrito, o Coronel Pedro (Virgílio Castelo).

As personagens da primeira série apareciam aqui, adaptadas a novos papeis de acordo com o espírito de ficção científica do programa (assim como mais tarde foram adaptadas a personagens do corpo humano), o que ajudava a cimentar o interesse dos fãs e o sucesso da franquia que se multiplicava pela venda de revistas, cadernetas e diverso merchandising.

Havia portanto ainda o famoso Mestre (Canto e Castro), o "robô" Metro(Teresa Madruga) e o Comandante Ruivo (Orlando Costa) na parte dos bons e o Coronel Velhaco (Canto e Castro) e o Nanico (António Feio) no lado dos vilões.

Muitos confrontos entre várias civilizações, sendo que a Terra fazia parte de uma confederação que ajudava a proteger as pessoas das investidas do Coronel Velhaco e das suas tropas. Existia na mesma algum humor, típico nestas produções do Era uma vez.., mas esta série primava mais pela acção e a aventura.

Lembro-me de ver quando repetiu no decorrer da década de 80 (e na de 90 também), mas de não me puxar tanto o interesse como as outras duas, que curiosamente (ou talvez não) enveredavam por uma componente mais educativa, que nos ajudava a aprender coisas ao mesmo tempo que nos divertíamos.




http://aindasoudotempo.blogspot.pt/2013/02/do-era-uma-vez-o-espaco.html

22 de junho de 2016

Piada do mês

  Esta é só para os resistentes e bem humorados.

   Não te rias se fores capaz...

  
 Imagina a cena...
Um miúdo estava a brincar no apartamento com um balão de festa de anos.
Chutava para cá, chutava para lá, até que o balão acabou entrando na casa de banho e foi cair justamente dentro da sanita.
Ele chegou, espreitou lá para dentro, viu o balão molhado, ficou com nojo e deixou-o ali mesmo.
Pouco tempo depois o seu pai entrou apressado para se 'desocupar' e sentou-se na sanita sem notar o balão. O almoço tinha sido muito pesado, e após ficar bem aliviado, olhou como era hábito, para dentro da sanita e ficou horrorizado com o espectáculo.
As suas fezes, muito moles, tinham coberto o balão e a impressão que se tinha era de um imenso, um absurdo, um gigantesco bolo fecal! Sem acreditar naquilo, começou a ficar muito branco, e dali mesmo ligou pelo telemóvel, para um seu amigo que era médico:
- Cardoso, acho que devo estar com algum problema sério ! Enchi a sanita de merda. Nunca vi tanta merda assim na minha vida!... está quase a extravasar!
- Oh Anselmo, com certeza que estás a exagerar!


 - Qual exagero, qual quê !!! Estou na casa de banho a olhar para este 'merdel' todo, agora! Isto é um absurdo! Estou muito doente!!!
- Bom, eu já estava de saída do consultório. Aproveito e passo aí que é a caminho de minha casa!
O médico chega e vai directo ao amigo, que estava à espera à porta da casa de banho.
- Olá, Anselmo, ora vamos lá ver isso que vo............ CÉUS!!! O que é isto??? Que é que tu comeste, criatura???
- Eu não disse?! Agora acreditas?!
- Isto é incrível !

 - Então, será que tenho algum problema sério?!
 - Olha, o melhor é levar uma amostra disto e mandar para análise!
O médico saca de uma pequena espátula e um frasco esterilizado da sua maleta e quando espeta o 'bolo' para retirar uma amostra do material............
BUMMM!!!!!!!!!!! O balão estoura e voa merda para todo o lado !
Seguem-se instantes de absoluto silêncio.

 Os dois amigos, completamente cagados, olham-se.
 Estupefacto, o médico berra:
 
- Put... que pariu isto !!!! Achava eu, em 30 anos de medicina que já tinha visto de tudo, mas um peido com casca, NUNCA !!!

As queixas mais bizarras dos ingleses quando estão de férias

Verão é sinónimo de praia, de estrangeiros de escaldão às costas e de queixas na ponta da língua. Os ingleses são dos que mais procuram países com mais sol que o seu, mas nem o clima os impede de reclamar de tudo e de nada.


Associado aos turistas ingleses está o estereotipo de que estes, mesmo em período de descanso, se estão sempre a queixar.
Telegraph compilou um lista das queixas mais hilariantes dos britânicos em férias, um resumo das situações relatadas na conta de Twitter humorística especialmente dedicada ao tema - ‘Holiday Complaints’.
1- “O meu noivo e eu reservamos um quarto com duas camas individuais, mas o quarto tinha uma cama de casal. Agora estou grávida.”
2- “O gelo no meu copo derreteu muito depressa.”
3- “Muitas pessoas na Alemanha e só falavam alemão.”
4- “Há muitos espanhóis. A rececionista fala espanhol. A comida é espanhola. Demasiados estrangeiros.”
5- “Havia muitos ingleses em todo o lado, pensávamos que Ibiza seria mais exótica.”
6- “Estava muito vento na praia e a areia ia para os olhos. Ninguém nos avisou acerca do vento.”
7- “A comida era tão barata que quando regressei a casa pesava mais três quilos.”
8 - “Fomos fazer uma viagem de canoa, mas ficámos muito dececionados porque ninguém nos disse que não haveria casa de banho a bordo. Foi muito inconveniente.”
9 - “O bar ainda não estava aberto às sete da manhã e por isso não consegui beber a minha cerveja no aeroporto"
10 - “Fomos fazer umas férias no esqui, mas não fomos informados de que teríamos que ser capazes de esquiar.”

21 de junho de 2016

Por momentos…

Tudo pode acontecer
Tudo pode começar e pode acabar
Tudo o vento pode levar
E do mesmo vento pode voltar
Ter dores de alma ou no corpo
Ter oportunidades únicas
E diversas que vem e vai
Sonhos que passam
Sonhos que ficam
E tornam-se realidade.
Nada é certo e destinado
Nada tem tempo para vir e ficar
Nada é marcado ou para todos.
Mas o que é certo
Tudo o que já passou
Tudo o que já foi decidido
Tudo o que já se fez ou não fez
Faz parte do passado
Passado é passado
Nada nem ninguém
Pode traze-lo de volta.
Futuro é incerto
Não sabemos o dia de amanhã
Nem o que iremos fazer
Nem se estaremos cá para presenciar
Somente podemos estar no presente
O que decidir e como decidir,
O que pensar e como escrever,
O que fazer e como agir,
O que evitar,
O que deixar de doer, de sofrer,
Só podemos fazer hoje e agora
E não o dia de ontem ou amanhã
Só neste preciso momento.
----------------------Autoria LMCF----------------

18 de junho de 2016

Senhor dos Anéis III

O Retorno do Rei (O Regresso do Rei)
Gandalf e Pippin entram na cidade de Minas Tirith, onde se encontram com Denethor, regente do reino de Gondor. Gandalf o avisa da guerra próxima, e o regente pede a ajuda de Rohan, mas revela seu rancor por Aragorn, que, sendo descendente direto do último rei, é o herdeiro legítimo do trono de Gondor. Merry, entretanto, permanece com os rohirrim, para servir ao rei Théoden, que reune todos os guerreiros aptos de seu reino e parte para a guerra em Minas Tirith. Junto com ele vão Aragorn, Legolas e Gimli.

Enquanto isso, Sam penetra na torre de Cirith Ungol, e resgata Frodo, que era mantido prisioneiro. Com muita sorte, ambos escapam dos muitos orcs, e adentram Mordor, uma imensa terra devastada, coberta de pó, cinza e fogo, cujo próprio ar é carregado de fumaça venenosa.

Após receberem uma mensagem de Elrond, Aragorn, Legolas e Gimli deixam o exército de Rohan e viajam então para as Sendas dos Mortos. Lá Aragorn convoca um exército de almas penadas/ mortos-vivos (o livro não deixa muito claro) a cumprirem um antigo juramento de lealdade para com Isildur, o primeiro rei de Gondor e seu ancestral direto. Os mortos haviam jurado lutar ao lado de Gondor mas fugiram para as montanhas quando foram chamados à guerra. Isildur então os amaldiçoou a não terem paz, nem na vida nem na morte, até que sua promessa fosse cumprida.

Quando a guerra se abate sobre Gondor, o exército dos mortos, liderado por Aragorn, liberta um porto no grande rio Anduin, dominado pelos Haradrim (habitantes do sul da Terra-Média), o que permite o embarque de tropas aliadas que vão em auxílio de Minas Tirith, sitiada pelas Tropas de Sauron. Terminada a batalha dos Campos do Pelennor,que ainda não fora a batalha definitiva, os exércitos de Gondor e Rohan, marcham rumo ao Portão Negro de Mordor. O objetivo da arriscada manobra é atrair os exércitos remanescentes do Inimigo e esvaziar a Terra Negra, possibilitando a passagem de Frodo e Sam até a Montanha da Perdição, onde o Anel do Poder poderia ser destruído.

Tudo ocorre como previsto: os exércitos de Mordor caem na armadilha. Frodo e Sam conseguem passar, todavia antes de entrarem na Montanha da Perdição, encontram Gollum em seu caminho. Os hobbits se separam, Frodo adentra as Fendas da Perdição, uma câmara no vulcão que dá acesso à lava chamejante. Quando já está à beira do precipício, surpreendentemente, Frodo é dominado pelo Anel do Poder e o reivindica para si: "o anel é meu, não vou destruí-lo!". Nisso, Gollum intervém, ele e Frodo lutam ferozmente, até que Gollum arranca o anel das mãos de Frodo. Gollum escorrega e cai acidentalmente (ou não) na lava ardente, levando consigo o Um Anel, que é destruído, assim como Sauron, cujo espírito estava vinculado ao anel, e seus servos orcs, que dependiam de sua força e comando.

Aragorn então assume o trono de Gondor com o nome élfico Elessar, sendo coroado Rei por Gandalf, e se casa com a meia-elfa Arwen. Tem início assim a Quarta Era, a era do Domínio dos Homens. Os elfos remanescentes da Terra-Média decidem partir para Aman, morada dos deuses Valar.

Os quatro Hobbits então retornam para o Condado, tendo que enfrentar um último inimigo: Saruman que se apossou do Condado. Mas o mago acaba morto pelas mãos de Grima Língua-de-cobra, e a paz volta à terra dos hobbits.

O livro termina com a partida para as Terras Imortais (Aman) de Gandalf, Galadriel, Elrond assim como dos hobbits Frodo e seu tio Bilbo, que, embora mortais, conquistam o direito de viver o resto de seus dias junto aos Elfos e aos Valar, como reconhecimento de sua lealdade e sacrifício durante a Guerra contra Sauron e por terem sido portadores do Um Anel.

17 de junho de 2016

16 de junho de 2016

Ainda te queres casar comigo?

Amor...
Marta Poppe Fotografia
"Ainda te queres casar comigo?"
Existe um senhor que se levanta de manhã, frita rissóis, faz sandes de couratos e compra um Compal diariamente. Organiza tudo num saquinho e dirige-se à Santa Casa da Misericórdia de Almada. Apressa o passo e tenta chegar cedinho. Tem tanta coisa para ver.
Vai visitar a mulher.
Luísa está internada com demência há 5 anos
Ele tem 90 anos, ela ainda não chegou aos 80.
Tempo tão escasso para se dizer ainda tanta coisa.
Entra nas instalações e cumprimenta as funcionárias como se fosse lá de casa. Corrige a postura e compõe-se meticulosamente. É tão importante aquilo que vai fazer…
Entra na sala e procura-a com o olhar.
Quando a encontra, atravessa a sala e pergunta-lhe se ela se quer casar com ele outra vez. Diz-lhe que está linda.
Ela sorri e estende-lhe as mãos. Ela, que não reage a ninguém e pouco fala, só quer agarrar-se a ele e dar-lhe beijinhos.
Num desses momentos, tive a sorte de estar presente e captar toda esta ternura que tentei passar através da lente.
A misericórdia pode ser visível sim e, neste dia, aprendi muito.
Aprendi que o amor não se acaba com a memória, ou com a falta dela.
Aprendi que apesar de estarmos frágeis por dentro, podemos sempre “fingir” que tudo está bem mesmo quando não sabemos o que vai acontecer.
Aprendi que uma pessoa que já foi alegre, passa a sua alegria para quem a rodeia, para quem quer perpetuar a realidade da felicidade.
Este senhor ensinou-me isto nesse dia.
Ensinou-me que com 90 anos ainda se pode fazer tudo por alguém, especialmente quando esse alguém já não sabe quem é.
Texto: Mariana Quintela
Foto: Marta Poppe

15 de junho de 2016

Senhor dos Anéis II

As Duas Torres
Aragorn, Legolas e Gimli seguem os rastros dos hobbits capturados (Merry e Pippin) e o caminho condu-los até a Floresta de Fangorn. Nela encontram o Mago Branco que inicialmente pensam ser Saruman, o traidor. No entanto, o velho enigmático revela-se Gandalf, que morreu enfrentando o Balrog e retornou da morte para cumprir sua missão na Terra-Média. Os quatro seguem então para Rohan, Terra dos Cavalos. Sua capital Edoras fica no alto de uma colina, onde os rohirrim ergueram Meduseld, O Palácio Dourado. Nele vive o rei Théoden , cuja mente fora envenenada por Saruman através de um agente infiltrado, o conselheiro Gríma Língua-de-cobra. Gandalf expulsa Grima, cura o rei de seus males, e o aconselha a enfrentar a ameaça de Saruman e partir rumo a Isengard, fortaleza de Saruman, com todos os guerreiros disponíveis.

Enquanto isso, os hobbits Merry e Pippin conseguem escapar dos uruk-hais, e fogem para o interior da Floresta de Fangorn. Lá encontram Barbárvore, um Ent, um gigante em forma de árvore, e cujas origens remontam a tempos muitíssimo mais antigos que a Terceira Era, na qual se passa essa história.

Barbárvore leva Merry e Pippin a sua casa, onde descansam enquanto os Ents são convocados para uma reunião (o "Entebate") no qual se discute, na lentíssima língua dos ents, o que fazer com o Inimigo Saruman. Os Ents decidem ir à guerra e partem rumo a Isengard. Os Ents invadem a fortaleza de Saruman, massacram os odiados orcs, que haviam derrubado muitas árvores de Fangorn, e apagam as fornalhas de Isengard desviando o curso do Rio Isen. Todo o círculo de Orthanc é inundado, ficando Saruman isolado pelas águas em sua Torre de pedra.


O Anel.De volta a Rohan, o rei Theoden envia velhos, mulheres e crianças para a segurança do Templo da Colina, um refúgio nas montanhas, enquanto os cavaleiros de Rohan partem em direção a Isengard. Entretanto, são obrigados a fazer um desvio que os leva até o Abismo de Helm, um estreito desfiladeiro onde os rohirrim construíram uma fortaleza de pedra (o Forte da Trompa"). Nela, as tropas de Rohan buscam refúgio mas acabam sitiadas pelos Uruk-hai de Saruman. Após horas de batalha sangrenta, os orcs são derrotados com a ajuda de outras tropas de Rohirrim, trazidas por Gandalf. Os Orcs remanescentes fogem mas são massacrados pelos Huorns, Ents mais arvorescos, que buscam vingança pela destruição da Floresta de Fangorn.

Finda a Batalha do Abismo de Helm, o rei Theoden, Gandalf, Aragorn, Legolas e Gimli, cavalgam até Isengard. Ao chegarem lá, encontram Merry e Pippin sãos e salvos, e surpreendem-se com os hobbits se fartando com as provisões de comida, vinho e fumo da fortaleza do Inimigo. Numa última e desesperada tentativa, Saruman procura seduzir o grupo com sua voz persuasiva, quase hipnótica, mas Gandalf anula o feitiço e ainda o expulsa da ordem dos Istari, quebrando seu bastão. Nesse momento, Gríma língua-de-cobra atira da Torre de Orthanc um Palantír, pedra vidente que é capaz de comunicar-se com outras semelhantes. Gandalf recolhe-a para posterior averiguação.

À noite no acampamento, Pippin, em sua incontrolável curiosidade, agarra o Palantír e olha para o seu interior, e numa visão, vê o próprio Sauron, mas por sorte não revela nada dos planos dos povos livres, e ainda vê uma parte dos planos do Senhor dos Anéis: seu primeiro ataque será contra a capital do Reino de Gondor, a cidade de Minas Tirith.

Gandalf parte então com Pippin para Minas Tirith a fim de alertar Gondor da guerra iminente, encerrando assim a primeira parte de As Duas Torres.

A segunda parte do livro, que fala sobre Frodo e Sam, inicia-se com a captura de Gollum. Em troca de sua liberdade, ele promete levar os dois até Mordor, onde fica a Montanha da Perdição. Assim é feito.

Mas Gollum não é totalmente fiel, nem totalmente sincero. Apenas Sam é capaz de perceber suas verdadeiras intenções. Gollum é uma criatura velha e "pegajosa" que já foi um hobbit, mas que foi possuído pelo poder do Um Anel, e jamais conseguiu libertar-se dessa atração: um lado de sua personalidade dividida quer levar os hobbits até Mordor em segurança, mas a outra pretende matá-los e apossar-se do Anel que lhe foi roubado.

Atravessando vários lugares, os hobbits são guiados até o Portão Negro de Mordor, mas este está fechado, e os hobbits, conduzidos por Gollum, seguem outro caminho.

Ao pararem para descansar e comer, Frodo e Sam testemunham uma batalha entre Homens de Gondor e os Haradrim, aliados de Sauron. Gollum desaparece e os hobbits são capturados por uma patrulha chefiada por Faramir, irmão de Boromir. Frodo e Sam são levados até um esconderijo situado atrás de uma cachoeira onde Sam inadvertidamente revela o objetivo da missão (a destruição do anel do poder).

Frodo repreende Sam e teme que Faramir seja como seu falecido irmão e queira tomar o anel para si. Entretanto, para sua surpresa, Faramir revela grande força de caráter e nobreza de coração, e os liberta para que possam cumprir sua tarefa.

Os hobbits reiniciam sua jornada para Mordor, com Gollum como seu guia, e decidem atravessar as montanhas através de Cirith Ungol, local de má fama, considerado maldito e perigoso. Este caminho os leva até uma escada talhada em um paredão de rocha, que termina num túnel. O plano de Gollum, que se rendeu ao mal, é guiá-los através desse túnel e lá dentro entregá-los a Laracna, uma aranha gigantesca, descendente da terrível Ungoliant. O esquema de Gollum funciona em parte: Frodo é picado por Laracna, mas Sam luta desesperadamente contra o terrível aracnídeo e acaba derrotando-o com um golpe de espada num ponto fraco de sua couraça.

Convicto da morte de Frodo, Sam decide assumir o fardo do anel e completar a missão de seu mestre. Nesse ínterim, uma patrulha de orcs se aproxima, e Sam volta para evitar que o cadáver de Frodo vire carniça de orcs. Sam ouve a conversa dos servos de Sauron e tem um choque ao saber que Frodo na verdade não estava morto, apenas inconsciente.As Duas Torres termina com os orcs levando o adormecido Frodo para a Torre de Cirith Ungol e com o Hobbit Samwise Gamgee em desespero, que tem de escolher entre continuar a missão do Anel ou tentar salvar Frodo das garras dos orcs.

14 de junho de 2016

Grupos Sanguíneos

Karl Landsteiner, que classificou os grupos sanguíneos

Karl Landsteiner, médico norte-americano, é homenageado com um Google doodle, nesta terça, dia 14 de junho, em que se assinala o 148.º aniversário do Nobel que classificou os grupos sanguíneos e que propôs o termo ‘anticorpo’ para as substâncias responsáveis pela aglutinação do sangue.
Sabe qual é o seu tipo de sangue? É relevante sabê-lo. E graças a Karl Landsteiner, médico e biólogo austríaco naturalizado norte-americano, foi possível ter acesso a esta informação.
A Google homenageia neste dia Karl Landsteiner, médico e biólogo que nasceu em Baden, na Áustria, no dia 14 de junho de 1868 – há exatamente 148 anos.
Landsteiner é autor de uma ampla pesquisa, que alargou os horizontes da medicina. Em 1901, descobriu que havia diferentes tipos de sangue, classificando-os como A, B, AB e O.
Este avanço científico levou a que fosse possível uma transfusão de sangue, que viria a ser realizada, pela primeira vez, em 1907.
Landsteiner também colaborou com o cientista Erwin Popper, estabelecendo as bases que levaram à descoberta do vírus da pólio, permitindo assim o tratamento de uma doença que afetou milhões de crianças.
A obra de Karl Landsteiner viria a ser reconhecida, com o Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1930, precisamente pelo trabalho de classificação dos grupos sanguíneos, sistema A B O, e do fator RH.
Para descobrir estas caraterísticas do sangue, Karl Landsteiner recolheu amostras de sangue de diversas pessoas. Isolou os glóbulos vermelhos e procedeu a diferentes combinações entre plasma e glóbulos vermelhos.
Verificou que, em alguns casos, pelo efeito da aglutinação dos glóbulos, formaram-se grânulos. Mas nem todos os tipos de sangue produziam este efeito.
Karl Landsteiner concluiu, então, que o sangue tinha particularidades, de pessoa para pessoa. E compreendeu a razão pela qual algumas pessoas toleravam a transfusão sanguínea (a primeira foi realizada em 1907) e outras não.
Em memória de Karl Landsteiner, todos os anos se assinala, a 14 de junho, o Dia Mundial do Dador de Sangue.
Landsteiner viria a morrer em Nova Iorque, a 26 de junho de 1943. Da sua profunda obra destaca-se ainda o facto de ter sido este médico a propor o termo “anticorpo”, para as substâncias responsáveis pela aglutinação do sangue. Uma palavra que se manterá no vocabulário médico, para sempre.
Como curiosidade, assinala-se também hoje o nascimento de Aloysius Alzheimer, a 14 de junho de 1864. Este psiquiatra alemão gravou o seu nome na História por se tornar no primeiro a reconhecer uma doença neurodegenerativa, que viria a ser batizada com o seu nome.

13 de junho de 2016

ALF

Michu Meszaros, que fez 'ALF, o Eteimoso', morre aos 76 anos, diz site
Segundo TMZ, ele estava em coma há uma semana; causa não foi divulgada.
Ator de 83 cm fez cenas em que personagem aparecia de corpo inteiro.

O ator e artista de circo húngaro Mihaly "Michu" Meszaros, que interpretou o personagem-título em alguns episódios série "ALF, o ETeimoso", morreu aos 76 anos, informa nesta segunda-feira (13) o TMZ.
De acordo com o site, que cita como fonte o empresário de Meszaros, Dennis Varga, o ator estava internado em um hospital de Los Angeles havia uma semana, após ter sido encontrado inconsciente no banheiro de casa. Desde então, ele estava em coma. A causa da morte não foi divulgada.
Michu Meszaros participou dos poucos episódios de "ALF" (1986-1990) em que o protagonista aparecia de corpo inteiro e caminhando. Na maior parte do tempo, o personagem era representado por um boneco de pelúcia manipulado por trás dos cenários. O portal IMDb lista o nome de Meszaros em 11 capítulos da série.
Nascido em Budapeste, na Hungria, Meszaros media 83,82 centímetros de altura quando adulto. Ainda na adolescência, passou a trabalhar no circo com o título de "o menor homem do mundo".

O obituário do TMZ informa ainda que o ator se tornou um amigo próximo do cantor Michael Jackson.
Ao longo da carreira, Meszaros trabalhou em filmes como "A passagem" (1988), "Big Top Pee-wee" (1988) e "Freaklândia: O parque dos horrores" (1993). Também foi dublê do personagem Mikey em "Olha quem está falando" (1989).

12 de junho de 2016

Dia de Santo António

Santo Popular

Santo António é o santo padroeiro da cidade de Lisboa e conhecido como o santo casamenteiro, sendo o santo a quem os jovens devem pedir ajuda para arranjar namorada(o) e/ou casar.
Este santo também é conhecido como o santo dos pobres e o santo das coisas e das causas perdidas. Sempre que se perde algo, pode-se rezar ao Santo António em auxílio, para este ajudar a encontrar a coisa perdida.
As crianças devem dar uma esmolinha ao Santo António e pedir proteção e saúde.
Santo António nasceu a 15/08/1195, em Lisboa, e faleceu a 13/06/1231, em Pádua.

Tradições de Santo António

Neste dia é feriado municipal em Lisboa. As festividades da cidade são marcadas pelas marchas populares e pelos casamentos de Santo António (no dia 12 de junho), com a celebração de vários casamentos em conjunto e com os arraiais nos bairros da cidade. Os lisboetas têm por hábito festejar o Santo António nas ruas da cidade enfeitando as casas e bairros históricos com cores coloridas, colocando manjericos nas janelas. O Santo António faz parte das celebrações das Festas de Lisboa, que se realizam em junho.
A tradição manda que no dia de Santo António, os foliões comam sardinhas assadas, caldo verde, pimento assado e broa.

Frases e Quadras de Santo António

Santo António meu querido, o que peço em segredo é um marido.
Grande Santo António, tu que és um protetor, protege sempre a minha vida e a do meu amor.
Que o Santo António abençoe para sempre o nosso casamento.
Não precisa de altar
O nosso Santo Antoninho
No coração pode ficar
Fazer dele o seu cantinho.
Oh, manjerico bem cheiroso
Pelo regar e por ao luar
Dá-lhe um rapaz bem jeitoso
Para com ela se casar.

11 de junho de 2016

Senhor dos Anéis I

A Sociedade do Anel (A Irmandade do Anel)

Placa da Hospedaria Pônei Saltitante, em Bri.Frodo Bolseiro é um hobbit do Condado, que recebe de seu tio Bilbo um anel de rara beleza. Esse anel tem uma longa história: foi roubado de uma criatura chamada Gollum (como relatado no livro O Hobbit), e desde então ele tem sido guardado por Bilbo.

o Mago Gandalf, um velho amigo de Bilbo, percebe o poder que aquele anel possui, não sendo um anel comum, mas sim o Um Anel, artefato mágico forjado por Sauron, o Senhor do Escuro, e que fora perdido numa batalha muito tempo antes. Se recuperado, o Um Anel permitiria a Sauron o domínio definitivo sobre toda a Terra-média. O Um Anel, ou Anel do Poder, dera longevidade fora do comum a seu antigo dono, Bilbo, e possuia consciência, uma vontade própria que o conduzia sempre na direção do seu criador e senhor. Gandalf aconselha Frodo a deixar o Condado, planejado para ocorrer até o festa de aniversário daquele ano. Gandalf parte, para resolver alguns assuntos, mas combinando que voltaria para acompanhar Frodo, porém, não manda notícias durante vários meses. Chegando a data prevista, Frodo decide deixar o Condado, após vender Bolsão, levando consigo seus amigos Sam, Merry e Pippin.

Os hobbits resolvem pegar um atalho que passa através da Floresta Velha, lar de árvores que se comunicam entre si. Dentro da Floresta, os hobbits são salvos de uma árvore violenta por um estranho ser que adora cantar: o enigmático Tom Bombadil, um dos maiores mistérios de Tolkien.

Passando por outros perigos, os hobbits chegam a Bree, uma vila habitada por Homens e hobbits, perto da fronteira do Condado, e lá aceitam a ajuda de um Guardião chamado Passos de Gigante, amigo de Gandalf, que os guia até Rivendell, um reino ainda habitado por elfos, seres imortais, detentores de grande poder, beleza e sabedoria. Mas o caminho ainda é perigoso: o grupo é emboscado no Topo do Vento e Frodo acaba apunhalado por um Nazgûl, Espectro do Anel. Passos de Gigante consegue repelir a ofensiva do Inimigo e foge com Frodo, que está gravemente ferido, e os outros hobbits. Quando estão a ser novamente alcançados pelos Espectros do Anel, o elfo Glorfindel encontra-os e condu-los em segurança até Valfenda. Os Nazgûl tentam detê-los mas são varridos pela inundação súbita do rio Baraduin.

Já curado, Frodo descobre as maravilhas de Valfenda e lá é realizado um conselho liderado por Elrond, o meio-elfo mestre de Rivendell e pai de Arwen, a amada de Passos de Gigante, cujo verdadeiro nome é Aragorn, que se revela descendente de Isildur e herdeiro do Trono de Gondor.

No Conselho de Elrond são expostos os problemas relacionados ao Um Anel. Boromir, filho do regente de Gondor, sugere usar o Anel do Poder contra Sauron. Elrond e Gandalf rejeitam a ideia imediatamente e explicam os vários motivos pelos quais não podem usá-lo contra o "Senhor dos Anéis": Sauron é o único e verdadeiro mestre do Anel, pois o forjou, sendo portanto totalmente maligno, além disso, seu poder é grande demais para ser controlado por mortais comuns e mesmo os poderosos entre os povos livres da Terra-Média, como os imortais elfos (Elrond) e os magos (Gandalf), temem inclusive tocá-lo. O poder quase absoluto do anel corrompe o carácter e deforma a personalidade daquele que se atreve a empunhá-lo, ainda que movido por boas intenções. Quem quer que tente derrotar Sauron utilizando o anel, acabará tornando-se o próximo Senhor do Escuro.

Dada a impossibilidade de utilizar o Um Anel como arma de guerra, é imposta a tarefa de levá-lo até a Montanha da Perdição, um vulcão localizado no centro de Mordor, a Terra Negra do Inimigo, onde o anel fora forjado e também o único lugar onde poderia ser destruído.

Para essa missão, de sucesso improvável, é formada a Sociedade do Anel, composta por nove companheiros:quatro hobbits (Frodo,Sam,Merry e Pippin), dois humanos (Aragorn e Boromir), um elfo (Legolas), um anão (Gimli) e um mago (Gandalf). Frodo seria o Portador do Anel, aquele que deveria lançar o Anel nos fogos de Orodruin.

A Sociedade do Anel parte em direção a Sul. Cientes que essa rota está sendo vigiada pelo Inimigo, o grupo faz um desvio para Leste através das Montanhas Nebulosas, mas são obrigados a voltar por causa da neve e do frio. Um caminho alternativo leva-os até a temida Moria, reino subterrâneo dos anões, onde Gandalf é morto lutando com um Balrog, um demónio do mundo antigo. Os outros companheiros escapam e chegam em segurança a Lothlórien, reino da rainha élfica Galadriel, temida por seu poder mas dotada de rara beleza e sabedoria. Nesse reino encantado, onde o tempo parece não passar, os viajantes recebem auxílio e conselhos. Após algumas semanas de descanso, a Sociedade do Anel, agora liderada por Aragorn, parte de Lothlorien em direção a Sul, navegando pelo grande rio Anduin em canoas construídas pelos elfos da Floresta Dourada. Quando param para descansar próximo às cataratas de Rauros, Boromir tem uma discussão com Frodo, e tenta roubar-lhe o Anel do Poder. Frodo foge e decide ir sozinho para Mordor, mas acaba levando Sam. Quando os outros membros da Sociedade do Anel vão em busca de Frodo, são atacados por Uruk-hai (sub-espécie de Orc, mais alta e forte) enviados por Saruman, um mago renegado que se aliou a Sauron, mas que também ambiciona o Anel do Poder.

Na luta que se segue, a Sociedade é rompida:Merry e Pippin são capturados pelos uruk-hai, Boromir morre ao defendê-los, Aragorn, Legolas e Gimli decidem resgatar os hobbits aprisionados, Frodo e Sam partem sozinhos para a Montanha da Perdição.

10 de junho de 2016

Os castelos são do tempo dos mouros ? Castelo de Guimarães, Castelo de S.Jorge.

Os castelos são do tempo dos mouros
Tinham sido, mas o tempo destruíra-os. Então, o Estado Novo decidiu reerguê-los como achou que ficavam melhor com muitas ameias bem recortadas. E fez o mesmo a igrejas medievais
Antes da década de 40 do século XX, quem percorresse o País quase não encontraria castelos. Reduzidas as antigas fortalezas medievais a montes de pedras, só a custo se conseguiria divisar aqui ou ali um pedaço de muralha, um vestígio de escadaria ou uma torre arruinada.
Querem ouvir uma história? Se, num belo dia de 1836, um dos vereadores vimaranenses tivesse votado de forma diferente numa reunião camarária, o Castelo de Guimarães teria sido demolido e a sua pedra utilizada para calcetar as ruas. Foi por um só voto que saiu derrotada a proposta nesse sentido apresentada pela Sociedade Patriótica Vimaranense. Vá lá, compreende-se: estava ainda bem viva na memória de todos a guerra civil entre os liberais de D. Pedro e os absolutistas de D. Miguel, e o castelo tinha servido de prisão política miguelista...
Mesmo assim, ainda seria demolida a Torre de S. Bento, antes de, em 1881, a fortaleza ter sido classificada como "monumento histórico de primeira classe" e, em 1908, ter ascendido à dignidade de "monumento nacional".
Veio depois o Estado Novo, com toda a encenação que é apanágio dos regimes ditatoriais, ancorados em glórias passadas e palpitações nacionalistas e os castelos foram postos de pé como construções de cartolina. Em Guimarães, foi a partir de 1937 que se procedeu a obras de intervenção, surgindo aos olhos de todos um harmonioso edifício de torres direitas e ameias certinhas rodeado de árvores frondosas e de extensos relvados.
É esse o castelo que hoje vemos e que podemos visitar, associando-o a D. Afonso Henriques e apodando-o de "berço da nacionalidade".
Mas o castelo de Guimarães não é caso único longe disso. Também muitos dos lisboetas das últimas três ou quatro gerações, que se habituaram a passear, a meditar e a namorar no Castelo de São Jorge, nem sequer sonham que há pouco mais de meio século aquele suposto testemunho do passado da cidade pura e simplesmente não existia. Mas a verdade é que as muralhas e torres hoje visíveis foram construídas a partir de 1938, no âmbito do tal programa salazarista de devolução de muitos dos monumentos nacionais a uma desejada pureza original, mas que frequentemente não passou de uma recriação livre dos edifícios ao sabor dos gostos de arquitetos e decoradores.
TIRA CHAPELINHOS, PÕE AMEIAS
E a Sé de Lisboa? Olhamos para ela, com as suas torres ameadas que mais parecem de castelo do que de igreja, e pensamos: aqui está um edifício com quase dez séculos de idade... Mas não. Se a catedral lisboeta, como outras por esse País fora, é realmente de fundação muito antiga, a Sé que os nossos pais ou avós viam não é exatamente a mesma que agora ali se encontra.
O templo foi mandado construir por D. Afonso Henriques logo a seguir à conquista da futura capital de Portugal aos muçulmanos, em 1147, no mesmo local onde se erguia a grande mesquita da cidade. Naturalmente, ao longo dos tempos a Sé foi recebendo acrescentos e alterações, sempre de acordo com o estilo usado na época da intervenção. Daí resultou uma mistura de traças, desde o Românico puro dos primeiros tempos até ao Barroco de D. João V, passando pelo Gótico de D. João I.
Até aqui, tudo bem. O estranho foi quando, há pouco mais de cem anos, se resolveu restituir a Sé à traça primitiva, seja lá isso o que for. A Idade Média, com as suas tonalidades românticas, inflamava as imaginações. Aliás, o mesmo tinha sido feito noutros países europeus, a começar pela França, cujas imponentes catedrais haviam sido quase reerguidas na primeira metade do século XIX.
Começou então a dança da Sé alfacinha.
Em séculos passados o templo já tinha possuído uns pináculos cónicos a coroarem-lhe as torres. Estes "chapéus" caíram com o terramoto de 1755 e as torres passaram então a ser rematadas por uma espécie de parapeitos metálicos. Era assim a Sé dos finais do século XIX. Resolveu-se às tantas proceder a uma intervenção, e uns remates cónicos voltaram a ser construídos.
Foi essa a Sé que conheceram os jovens da geração de 1910-1920. O Estado Novo decidiu depois conferir à igreja um ar mais sólido e, para tal, derrubou os pináculos e encheu as torres de ameias, talvez para fazer conjunto com as do Castelo de São Jorge. O resultado, que é o que ali vemos agora, tem portanto menos de um século.
Por isso nos enganamos quando, olhando para os monumentos da Idade Média, pensamos com os nossos botões: ora aqui está uma construção sólida, que resistiu como uma rocha à passagem dos séculos...

7 de junho de 2016

Borras de cafe


Nunca mais deites as borras de café para o lixo! Não imaginas o que estás a perder!

Aqui vão umas dicas para aproveitar as borras de café, que em geral se deitam fora. Todos nós temos o hábito de deitar para o lixo as borras de café sem nunca nos ter passado pela cabeça se elas seriam úteis para alguma coisa. Pois a partir de agora vais deixar de o fazer, pois as borras de café têm algumas utilidades fantásticas, e vão-te ser muito úteis em diversos casos.

Ficam aqui algumas dicas para usares as borras de café!

- Desentope o lava louça:     É mesmo. À primeira vista o que parece ser um absurdo não o é! Mas as     borras desentopem mesmo o lava loiça. Experimenta!
2
 Dá um fim às formigas
     É só fazer um caminho com a borra já seca e” bye-bye” formigas. Se não     quiseres sujar o armário ou outro compartimento coloca num prato     pequeno as borras que funciona igualmente. No jardim também consegues     dar um fim nelas. Coloca o café coado inteiro em cima delas.

3
 Elimina o maus cheiro do frigorífico
     Basta colocares num pires as borras dentro do frigorífico. Podes também     colocá-las dentro de um pacote de manteiga vazio e fazer uns furos na     tampa.

4
 Afasta os gatos do jardim.     Se o teu gato não gosta de usar a caixa de areia coloca um prato com as     borras de café onde ele costuma ir e troca-o semanalmente.

5
 Óptimo esfoliante de pele.

Basta seguires a receita:
  1 chávena de borra de café quente  1/2 chávena de açúcar ou sal  1 colher de sopa de azeite  Espalha pela pele em especial pés e cotovelos. Deixa atuar alguns minutos e depois retira.

6
 Elimina mau cheiro dos ralos.     Basta colocar meia chávena de borra de café no ralo e logo de seguida 5     chávena de água quente e adeus odor!
7
 Adeus cheiro de alimentos nas mãos
     Elimina cheiro a peixe, alho, cebola, coentro e muitos mais     condimentos. É só esfregar a borra de café nas mãos e sai logo. De     seguida é só lavar as mãos.

8
 Fertilizante para as plantas
     Coloca um pouco da borra de café nas plantas e jardim e elas ficarão     mais belas e fortes. Por ser rica em nitrogénio ela é um excelente     fertilizante, além de proteger as raízes contra fungos.