NESTA SEMANA VAIS MERGULHAR NO MUNDO DO STORYTELLING E APRENDER A CRIAR UMA HISTÓRIA IRRESISTÍVEL.
DESAFIO 1 – A IMPORTÂNCIA DO DILEMA MORAL NA CRIAÇÃO DA TUA HISTÓRIA
Vais agora começar a criar a tua história irresistível.
Define o «dilema moral» que desejas abordar e expressa-o na estrutura da «premissa universal». Qual o ângulo da tua história? (segurança, amor, estima?)
A tua «Premissa Universal» (seguindo o esquema apresentado) e o ângulo por ti escolhido.
LARITA RESPONDE:
1ª Parte: Criança sossegada, sozinha e ninguém brincava com ela. Não falava como deve ser e não respondia as questões que lhe faziam.
2ª Parte: Sofia, sobrinha do meu colega de trabalho.
3ª Parte: a) Inteligente, esperta, mas não interagia com ninguém, só mãe e pai.
b) perderá a interação com outras crianças e outras pessoas;
4ª Parte: Ficar afastada do mundo;
5ª Parte: Que acusa de ajudar esta criança?
Angulo: Estima (Ser aceite pelo grupo e por todos).
Resposta da formadora: Obrigada pela partilha. Muito bem!
DESAFIO 2 – CRIA O STORYLINE E O ENREDO DA TUA HISTÓRIA
1. Cria o «tratamento» da tua história (um máximo de duas páginas).
2. Cria o storyline da tua história com base no teu «tratamento».
3. Cria o enredo da tua história (plotline).
«Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo.» - José Saramago
LARITA RESPONDE:
Motivação: Ser sossegada demais, o não falar, o não responder quando chamamos e ser inteligente e esperta, logo considera-se uma criança com deficiência.
Intencionalidade: Tentar várias coisas, nomeadamente brincar, sem palavras só atos.
Motivação: Olhei para a rapariga e algo mexeu dentro de mim. Como se lembrasse de alguém assim.
Intencionalidade: Vontade de ir ter com ela e brincar até sentir à vontade.
Motivação: A irritação das pessoas a julgarem por aquilo que não conhece ou que não terem interesse em saber.
Intencionalidade: Falar com os interessados e passar experiências de vida, ajudar para melhorar qualidade de vida da criança. No fim, sempre temos recompensa por isso.
Resposta da formadora: Talvez possa pensar em algum obstáculo útil para o desenvolvimento da história. Não precisa de voltar a partilhar, mas pode registar no seu caderninho ou PC. Desafio superado.
Melhoria: Obstáculo: Ela estranhou, era muito tímida e não queria brincar com alguém mais velha. Com o tempo consegui convence-la.
DESAFIO 3 – PERSONAGENS RELEVANTES CRIAM HISTÓRIAS IRRESISTÍVEIS
Pense na personagem principal da sua história. Convide-a para um café…
Partilhe, uma sua característica, uma sua vivência e um aspeto do seu caráter.
Devagar e com calma! Lembre-se sempre… «Depressa e bem, não há quem.»
LARITA RESPONDE:
São 3 personagens, eu, Sofia e o Tio.
Ser diferentes dos outros, era a maior característica da personagem principal. Muitas experiências de vida e a necessidade de passar informações aos outros para poder ajudar os que mais precisam, as pessoas normais que passam por deficiente, só porque não ouve ou não vê ou não fala. Passar as informações de forma mais tranquila e não revoltada.
Resposta da formadora: Podia ter desenvolvido mais a personagem. Procure imaginar um acontecimento relatado pela sua personagem. Não precisa de partilhar, mas aponte no seu «caderninho».
Melhoria: Ser tímida e ao ver injustiças, fica revoltada. Introvertida, mas ao ver crianças fica brincalhona.
DESAFIO 4 – PARA QUE SERVEM OS DIÁLOGOS?
Partilha no grupo um pequeno diálogo real que tenhas ouvido e que possas colocar «boca» de uma das tuas personagens.
LARITA RESPONDE:
Cumprimentei alguns dos meus colegas que estavam de pé, de olhos postos nas suas crianças, principalmente as mães. Mas reparei que estavam a falar de uma criança em especial e eu ouvi sem querer:
“Ela é sossegada demais. Quando fala, não se percebe o que diz ou não se ouve bem. Não ouve porquê não responde quando a chamamos. Mas por vezes faz coisas com esperteza como se fosse uma miúda normal… Não me parece autista, mas deve ter uma deficiência qualquer.”—Disse uma das mães das crianças.
Resposta da formadora: Só tem uma fala (monólogo). Atente à grafia de "porque". Continuação do bom trabalho!
Melhoria: Voltei para junto dos outros, aproveitei para comer qualquer coisa e beber algo. Fui ao encontro do Carlos. “Posso falar contigo, Carlos? – Abanou a cabeça, afirmando – Se pudesse ser só os nós, os dois.”
Fomos lá para fora, ficamos perto dos cães, que pediam festinhas e sentir o toque das nossas mãos nos pêlos do dorso deles. Sentamos na calçada como dois miúdos.
“Adorei a tua sobrinha, a Sofia. Assustadiça, mas muito brincalhona e risonha. Brincamos juntas, voltei a senti criança, retrocedi muito anos atrás… Também relembrei muitas coisas da minha vida...”
“Eu reparei. Fiquei admirado pela maneira como te deste com ela, como estavam a brincar e também pelo o facto de estarem a rir. Ela distrai-se muito, perde-se muito… fecha-se muito, como se soubesse que nós fazemos a diferença.” - Sorri.
DESAFIO 5 – ESCOLHE A ESTRUTURA NARRATIVA
DESAFIO DO DIA
Qual a estrutura que melhor se adequa à tua história? Antes de decidires lê também, por favor, os documentos de apoio extra.
Partilhe a sua decisão.
LARITA responde:
Fui buscar uma das ideias sobre a minha história ao meu manuscrito e respectivas personagens, sendo a estrutura a do arco narrativo. A história tem início com a apresentação das personagens eu, Sofia, colegas de trabalho e o Carlos. O lugar aonde decorre a acção, num quintal em Sintra e uma breve apresentação do conflito (o julgamento de uma menina que brincava sozinha por não conseguir falar nem ouvir). Em seguida, os acontecimentos vão-se sucedendo (querer brincar com a criança e ela não quer por medo ou timidez), o conflito vai-se adensando até atingir o ponto culminante (em que a Sofia aceita brincar, e assim, mostra às mães que o julgamento era irreal). Por fim, chegamos à parte da narração em que se resolvem os conflitos, de forma positiva (concluindo com conversa com os pais e passagem de conhecimento em relação ao problema existente com a Sofia).
Resposta da formadora: Obrigada pela sua partilha, Continuação de bom trabalho!🙂##