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18 de dezembro de 2007

Outros Natais

Bacalhau, bolo-rei e presentes à meia-noite? Não necessariamente. Saiba como se vive o Natal por esse mundo fora.
Andreia Melo

Um pinheiro enfeitado, família reunida à volta do bacalhau, bolo-rei para sobremesa e troca de presentes lá para a meia-noite. Soa a Natal, não soa? Por cá, sim. Mas pelo mundo fora a história é outra e as tradições também. Ora saiba quais.

Da Lapónia a Portugal há, ao que parece, 1001 maneiras de celebrar esta altura do ano. É que o Natal como nós o entendemos é uma coisa só nossa. Noutros países, é como se o Grinch tivesse passado por lá e roubado o (nosso) Natal. Se não sabia, fica a saber que o dia em que celebramos o nascimento de Jesus foi uma data escolhida pela igreja séculos depois do ocorrido (oficializada pelo Papa Libério no ano 354 d.c.) para coincidir com a data do solstício de Inverno e com o dia do Sol (a Saturnália dos romanos), encobrindo o significado pagão associado a esses dias.

Feriado católico para uns, para outros é só mais uma forma de estar com a família. Até há alguns a quem isto do Natal não diz nada e que fazem a grande celebração pelo Ano Novo (e há quem goste tanto dele que o celebra duas vezes). Para os judeus, já se sabe que não há Natal, há Hanukah. Cada cabeça, sua sentença. E embora seja costume passar esta época em família, as restantes tradições são diferentes nos quatro cantos do mundo.

Traços em comum? Também os há. Até agora, na grande maioria dos países, contam-se dois: a ceia e as histórias que se contam a respeito de um senhor barrigudo e pachorrento que dá pelo nome de “São Nicolau” (Pai Natal, para os amigos). Figura que nasceu nos países nórdicos para celebrar a chegada do Inverno (para o qual se veste a rigor), foi pensada à imagem e semelhança de um bispo turco que viveu no século IV. Acredite-se nele ou não, uma coisa é certa: o espírito natalício anda à solta e a fazer das suas...

Um Natal com mais olhos que barriga

Mesa farta é o que não pode faltar., bem recheada de iguarias típicas. Para esta altura do ano, cada país tem os seus pratos, doces e bebidas características. E se por cá há sempre filhós e a rabanadas à mesa, lá fora os sabores são outros.

Em Espanha, o jantar vai do marisco ao peru. Em França, independentemente do que haja para jantar, há sempre mais um lugar à mesa (pensado para um sem-abrigo) e treze doces à disposição (simbolizando os doze apóstolos mais um: Jesus). E em Itália, tradição que ainda é o que era faz-se com struffoli, biscoitos típicos da região de Nápoles.

Na Bélgica, as gentes sentam-se à mesa com os obrigatórios gofres, um bolo feito com leite, ovos e farinha, cozido em formas que recordam tabletes de chocolate. A poucos quilómetros de distância, na Holanda, para além dos Cânticos (os famosos Christmas Carrols que também acontecem em Inglaterra e Estados Unidos da América), há letras de São Nicolau, massa folhada com claras de ovos a formar letras, palavras e quiçá (dependendo da vontade de quem tiver o avental vestido) frases inteiras. Uma sopa de letras à holandesa que acaba com toda a gente a engolir as palavras...

No Luxemburgo, há kendel para todos os afilhados, com cumprimentos dos padrinhos a quem compete passar de geração em geração esta tradição. Na Finlândia, terra que alberga a aldeia dos duendes, Royaniemi, onde corremos o risco de tropeçar numa fábrica de brinquedos, o Natal tem sabor a tarte de ameixa e na Suécia a peppekaka, corações de massa cozidos no forno. E na Polónia não podem faltar os famosos pastéis de massa tenra com vegetais. Sim, que carne na consoada é coisa que não pode ser.

E se em terras lusitanas, há sempre brindes com vinho do Porto, na Irlanda o que não pode faltar é o irish coffee. Na Alemanha, é a gluhwein, vinho tinto quente com cascas de frutas secas, que aquece as noites mais frias. E não havendo bolo-rei para acompanhar (se já há frutas secas da bebida...), há o bolo de São Nicolau.


No Japão, à semelhança da Rússia e da China, não é o Natal que importa (até porque apenas 1% da população é católica). Nestes países a celebração mais importante é o Ano Novo. Na Rússia até o celebram duas vezes. É o que dá a confusão entre o calendário juliano e o calendário gregoriano... O Natal é a 7 de Janeiro, o ano novo do calendário gregoriano (o nosso) acontece a 31 de Dezembro e o ano novo do calendário juliano a 13 de Janeiro. À ceia come-se ganso ou pato recheado com puré de maçã, galentinas de carne ou de peixe ou “arenque de casaco de peles”. Seja como for, a refeição é sempre coroada com um bolo recheado (aka pirogui). No Japão, o Natal é uma espécie de dia dos namorados mas sem os cartões lamechas. É que a religião católica aqui não tem expressão. Mas há sempre espaço para mais um feriadozinho consumista...

Do outro lado do mundo, os sabores são outros. Na Nova Zelândia, melhor que as tartes e bolos de Natal só as pavlovas, doce típico do país, parecido com as nossas farófias, mas com morangos por cima. E melhor ainda são os barbecues de Natal... Só mesmo aqui.

17 de dezembro de 2007

Amor..

Diz-me, meu Anjo,
aonde te procurar,
aonde posso te encontrar,
procuro-te sem cessar.

Diz-me, meu Amigo de sempre,
aonde buscar forças para seguir em frente,
aonde buscar sentido para continuar a minha vida,
sem ti, sinto tristeza, dor e solidão.

Procuro-te de forma real,
procuro os teus olhos cor de avelã,
procuro as tuas mãos delicadas,
procuro o teu sorriso que me faz sorrir,
procuro o teu corpo, que sinto quando fecho os olhos...
procuro a tua alma bondosa,
procuro a meiguice do teu coração,
procuro algo que só em ti, posso encontrar.

Diz-me meu Amor,
se é para te amar assim, dá-me a tua mão na escuridão,
dá-me momentos de glória, enquanto estou na aqui,
dá-me a alegria de viver enquanto houver Luz.

Autora: LMCF

15 de dezembro de 2007

Amor e Outros Desastres




Uma arrojada comédia romântica.

Jacks é assistente de redacção na Vogue Inglesa e o centro do seu grupo de amigos, enquanto faz de casamenteira e os guia pelas suas relações desastradas.

O seu companheiro de quarto gay, Peter, é a sua vítima preferida nas suas repetidas tentativas para ajudá-lo a encontrar o seu verdadeiro amor.
Mas quando será que Jacks irá perceber que o que necessita é de se concentrar na sua própria, menos que perfeita, vida amorosa?
E quando é que Peter irá deixar de viver uma relação imaginária com o amante ideal e começar a viver uma felicidade real?

«AMOR E OUTROS DESASTRES» proporciona uma olhadela, cheia de graça, a um brilhante grupo de amigos e às suas vidas Londrinas, examinando a diferença entre o amor retratado nos filmes e o amor na vida real…

A todos um..

13 de dezembro de 2007

UM AMIGO...

Ajuda-te
Valoriza-te
Respeita-te
Acredita em ti
Nunca te goza
Compreende-te
Nunca se ri de ti
Aceita-te como és
Eleva o teu espírito
Caminha a teu lado
Perdoa os teus erros
Admira-te no teu todo
Acalma os teus medos
Oferece-te o seu apoio
Ajuda-te a levantares-te
Diz coisas lindas sobre ti
Ama-te por aquilo que és
Explica-te o que não entendes
Diz-te tudo sobre o teu coração
Entrega-se-te incondicionalmente
Diz-te a verdade, quando precisas ouvi-la
Grita-te, se necessário quando não queres 'ver' a realidade

Isto é dedicado as(os) minhas(meus) melhores amigas(os)..

11 de dezembro de 2007

Fico Assim Sem Você....

Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu, assim, sem você
Futebol sem bola
Piu-piu sem Frajola
Sou eu, assim, sem você...

Porque é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil auto-falantes
Vão poder falar por mim...

Amor sem beijinho
Buchecha sem Claudinho
Sou eu, assim, sem você
Circo sem palhaço
Namoro sem amasso
Sou eu, assim, sem você...

Tô louca prá te ver chegar
Tô louca prá te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração...

Eu não existo longe de você
E a solidão, é o meu pior castigo
Eu conto as horas prá poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo...
Porque? Porque?

Neném sem chupeta
Romeu sem Julieta
Sou eu, assim, sem você
Carro sem estrada
Queijo sem goiabada
Sou eu, assim, sem você...

Porque é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil auto-falantes
Vão poder falar por mim...

Eu não existo longe de você
E a solidão, é o meu pior castigo
Eu conto as horas prá poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo..

Adriana Calcanhoto
Composição: Buchecha

10 de dezembro de 2007

Yin e Yang

O leste cria o vento. O vento cria a madeira. A madeira cria o sabor ácido. O sabor ácido nutre o fígado; o fígado nutre os músculos; os músculos fortalecem o coração; e o fígado governa os olhos. Os olhos vêem a escuridão e o mistério do Céu e descobrem Tao, o caminho.

Do sul vem extremo calor. Calor produz fogo e fogo produz o sabor amargo. O sabor amargo nutre o coração, o coração nutre o sangue e o sangue dá vida ao estômago. O coração reina sobre a língua.

Do centro vem a humidade que cria a terra e a terra cria o sabor doce. O sabor doce nutre o baço, que nutre as carnes que fortalecem o pulmão. E o baço governa a boca.

O oeste engendra a secura que produz o metal. O metal cria o sabor picante e o sabor picante nutre o pulmão. O pulmão nutre a epiderme que fortalece os rins, e governa o nariz.

O norte cria o frio; o frio produz a água; a água gera o sabor salgado; o sabor salgado nutre os rins; os rins nutrem os ossos e as medulas, que fortalecem o fígado; e os rins governam as orelhas.

Madeira queima, produzindo Fogo, de cujas cinzas se forma a Terra, e dentro dela se condensa o Metal que expulsa de si a Água, da qual brota Madeira. Ou seja: Madeira nutre Fogo, que gera Terra, que engendra Metal, que gera Água, que nutre Madeira, ou seja ainda: uma ponta dá energia para a outra, permite que a outra aconteça. Este é o ciclo de geração de energia.

Mas a Água apaga o Fogo, que funde o Metal, e Metal corta a Madeira, que esgota a Terra, e Terra absorve a Água, não é? Pois então, herói, este é o ciclo de dominação da energia. Significa que Madeira controla Terra, Terra controla Água, Água controla Fogo, Fogo controla Metal, Metal controla Madeira.

9 de dezembro de 2007

Provérbios - Letra Q

Quando a esmola é grande, o santo desconfia.
Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.
Quando chove antes da missa, toda a semana borriça.
Quando chove em Agosto, não metas teu dinheiro em mosto.
Quando é de morte o mal, não há médico para curar tal.
Quando é velho o cão, se ladra é porque tem razão.
Quando em Março arrulha a perdiz, ano feliz.
Quando está fora o gato folga o rato.
Quando Maio chegar, quem não arou tem de arar.
Quando mal, nunca pior.
Quando mija um português, mijam dois ou três.
Quando minguar a Lua não comeces coisa alguma.
Quando não chove em Fevereiro, nem prados nem centeio.
Quando o ano é de leite, até os bodes o dão.
Quando o burro é jeitoso, qualquer albarda lhe fica bem.
Quando o pobre come galinha, um dos dois está doente.
Quando Outubro for erveiro, Guarda para Março o palheiro.
Quando se declara a guerra, o Diabo alarga o Inferno.
Quando um burro zurra, os outros abaixam as orelhas.
Quando um cai, todos o pisam.
Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.
Quanto maior a nau, maior a tormenta.
Quanto mais alto se sobe, maior o trambolhão.
Quanto mais barato estiver o pão, melhor canta o coração.
Quanto mais conheço os homens, mais gosto dos cães.
Quanto mais depressa, mais devagar.
Quanto tens, quanto vales.
Queijo com pão faz homem são.
Queimada a casa, acudir com água.
Queira ou não queira, o burro há-de ir à feira.
Quem a boa árvore se encosta, boa sombra o acolhe.
Quem a muitos há-de manter, muito há-de ter.
Quem abana, nem sempre cai.
Quem acompanha com coxo, ao terceiro dia coxeia.
Quem ama a Beltrão, ama o seu cão.
Quem anda à chuva, molha-se.
Quem ao comer sua, ao trabalho amua.
Quem ao moinho vai, enfarinhado sai.
Quem aos vinte não é, aos trinta não tem, aos quarenta não é ninguém.
Quem bebe no S. Martinho (11/11), faz de velho e de menino.
Quem bem ama não esquece.
Quem bem nada não se afoga.
Quem boa cama fizer, nela se há-de deitar.
Quem brinca com o fogo queima-se.
Quem cabritos vende e cabras não tem, dalgum lado lhe vem.
Quem caça de coração é o dono do furão.
Quem cala, consente.
Quem cansa sempre alcança.
Quem canta antes d' almoço, chora antes do Sol posto.
Quem canta, seu mal espanta.
Quem casa filha, depenado fica.
Quem casa, quer casa.
Quem com farelos se mistura, porcos o comem.
Quem com ferros mata, com ferros morre.
Quem com os braços não pode, com os dentes acode.
Quem com porcos sonha, até o mato lhe ronca.
Quem come carne na vespera de Natal, ou é burro ou animal.
Quem come fel, não pode cuspir mel.
Quem compra barato, compra duas vezes.
Quem compra terras, compra guerras.
Quem confessa a verdade, não merece castigo.
Quem conhece o seu Coração, desconfia dos seus olhos.
Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto.
Quem convida de véspera, não quer que vá à festa.
Quem corre por gosto, não cansa.
Quem dá aos pobres, empresta a Deus.
Quem dá e volta a tirar ao Inferno vai parar.
Quem dá o pão, dá a educação.
Quem dá o que tem, a pedir vem.
Quem deixa o certo pelo incerto, ou é tolo ou pouco esperto.
Quem desconfia, não é de confiar.
Quem desdenha quer comprar.
Quem deve a Pedro e paga a Gaspar, volta a pagar.
Quem dívidas não tem, com a sua consciência está bem.
Quem diz tudo o que quer, ouve o que não gosta.
Quem é desconfiado não é sério.
Quem é pobre não tem vícios.
Quem é surdo, guarda segredos.
Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
Quem em Janeiro lavrar, tem sete pães para o jantar.
Quem em Julho ara e fia, Ouro cria.
Quem em Maio não merenda, aos finados se encomenda.
Quem em Maio relva, não tem pão nem erva.
Quem em Março come sardinha, em Agosto lhe pica a espinha.
Quem em novo não trabalha, em velho come palha.
Quem em ruim terra nascer, sempre para ela há-de pender.
Quem empresta não melhora.
Quem encontrou sem muito procurar, é porque muito procurou sem encontrar.
Quem espera sempre alcança.
Quem espera, desespera.
Quem está de fora, não racha lenha.
Quem está mal, que se mude.
Quem está vivo, sempre aparece.
Quem estraga velho, paga novo.
Quem fala no barco, quer embarcar.
Quem faz mal, espere outro tal.
Quem faz o que pode, a mais não é obrigado.
Quem feio ama, bonito lhe parece.
Quem guarda, acha; e quem cria, mata.
Quem longe vai casar, ou é enganado ou vai enganar.
Quem madruga, Deus ajuda.
Quem mais alto sobe, ao mais baixo vem parar.
Quem mais jura, mais mente.
Quem mal anda, mal acaba.
Quem mal entende, mal conta.
Quem me repreende, do mal me defende.
Quem meu filho beija, minha boca adoça.
Quem muitas estacas estancha, alguma lhe há-de pegar.
Quem muito apalpa pouco acerta.
Quem muito chora, pouco mija.
Quem muito dorme pouco aprende.
Quem muito fala, pouco aprende.
Quem muito se abaixa, o cu se lhe vê.
Quem namora pelo fato, leva o Diabo ao contrato.
Quem não aparece, esquece.
Quem não arrisca, não petisca.
Quem não chora não mama.
Quem não come por ter comido, não é mal de grande perigo.
Quem não confia, não é de confiar.
Quem não cria, não tosquia.
Quem não debulha em Agosto, debulha com mau rosto.
Quem não deve, não teme.
Quem não estorva, ajuda.
Quem não estraga não estreia.
Quem não governa a lenha, não governa a casa que tenha.
Quem não lerda não medra.
Quem não pede, não o ouve Deus.
Quem não quer ser lobo, não lhe vista a pele.
Quem não sabe ser caixeiro, que feche a loja.
Quem não sabe, é como quem não vê.
Quem não se fartou no comer, não se farta no lamber.
Quem não se ri ao mês, ou é tolo ou quem o fez.
Quem não se sente, não é filho de boa gente.
Quem não tem bois, não promete carrada.
Quem não tem bois, ou antes ou depois.
Quem não tem cão caça com gato.
Quem não tem dinheiro não tem vícios.
Quem não tem marido, não tem amigo.
Quem não tem padrinho, morre Moiro.
Quem não tem vergonha todo o mundo é seu.
Quem o alheio veste na praça o despe.
Quem o inimigo poupa, nas mãos lhe morre.
Quem parte e reparte e fica com a pior parte, ou é tolo ou não tem arte.
Quem pássaros receia, milho não semeia.
Quem pede a Pedro e paga a Gaspar, volta a pagar.
Quem pega por moça, perde por força.
Quem planta no Outono, leva um ano de abono.
Quem poda em Março, vindima no regaço.
Quem porfia, mata caça.
Quem pouco sabe, depressa o reza,
Quem primeiro alça, primeiro calça.
Quem quer bom ervilhal, semeia-o antes de Natal.
Quem quer festa, sua-lhe a testa.
Quem quer sopas gordas, vaca nelas.
Quem quer, vai; quem não quer, manda.
Quem quiser bolota que a trepe.
Quem quiser fazer uma viagem em paz, não leve mulher, nem cão, nem rapaz.
Quem quiser luxo, que lhe custe.
Quem quiser o alho cachapernudo, plante-o no mês do Entrudo.
Quem sabe do barco é o barqueiro.
Quem sabe falar, evita guerrilhar.
Quem sai aos seus não degenera
Quem saiba e pense, vence e convence.
Quem se deserda antes que morra, merece uma cachaporra.
Quem se mete por atalhos, mete-se em trabalhos.
Quem se pica cardos come.
Quem se quer ver sempre se encontra.
Quem se rala morre cedo.
Quem se veste de ruim pano, veste-se duas vezes por ano.
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Quem seu amigo quiser conservar, com ele não há-de negociar.
Quem só mata, morre cedo.
Quem só uma ovelha tem, mil lobos a comem.
Quem te avisa, teu amigo é.
Quem tem amigos, não morre na cadeia.
Quem tem amores, tem dores.
Quem tem boca não manda soprar.
Quem tem boca, vai a Roma.
Quem tem calos, não se mete em apertos.
Quem tem capa sempre escapa.
Quem tem cu tem medo.
Quem tem filhos tem cadilhos.
Quem tem fome, cardos come.
Quem tem medo fica em casa.
Quem tem Saúde e Liberdade é rico e não sabe.
Quem tem sorte ao jogo não tem sorte aos amores.
Quem tem telhados de vidro, não deve atirar pedras ao do vizinho.
Quem tem unhas é que toca viola.
Quem tem vagar, faz colheres.
Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita.
Quem tudo quer vingar, cedo há-de acabar.
Quem tudo quer, tudo perde.
Quem vai à guerra, dá e leva.
Quem vai ao mar avia-se em terra.
Quem vai para a cama sem ceia, toda a noite rabeia.
Quem vê caras não vê corações.
Quem vier atrás, feche a porta.
Quem vive no convento é que sabe o que se passa lá dentro.
Querer é poder.
Queres pasmar o teu vizinho? Lavra e esterca p'lo S. Martinho.
Queres um conselho, pede-o ao velho.

MUDANÇAS

Mude, mas começa devagar,
porque a direcção é mais importante que a velocidade.
Senta-te noutra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, muda de mesa.

Quando saires, procura andar pelo outro lado da rua.
Depois, muda de caminho,
anda por outras ruas, calmamente,
observa com atenção os lugares por onde passas.

Toma outros transportes.
Muda-te por uns tempos o estilo das roupas.
Dá os seus sapatos velhos.
Procura andar descalço alguns dias.

Tira uma tarde inteira para passear livremente na praia,
ou no parque e ouvir o canto dos passarinhos.
Vê o mundo de outras perspectivas.
Abre e fecha as gavetas e portas com a mão esquerda.

Dorme no outro lado da cama... depois, procura dormir noutras camas.
Assiste a outros programas de tv,
compra outros jornais... lê outros livros,
Vive outros romances.

Não faças do hábito um estilo de vida.
Ama a novidade.
Dorme mais tarde.
Dorme mais cedo.

Aprende uma palavra nova por dia, numa outra língua.
Corrije a postura.
Come um pouco menos, escolhe comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.

Tenta o novo todo o dia.
o novo lado,o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Faz novos amigos.
Tenta novos amores, novas relações.

Almoça noutros locais, vá a outros restaurantes,
toma outro tipo de bebida
compra pão noutra padaria.
Almoça mais cedo, janta mais tarde ou vice-versa.

Escolhe outro mercado...
outra marca de sabonete,
outra pasta de dentes...
toma banho em novos horários.

Usa canetas de outras cores.
Vá passear noutros lugares.
Ama muito, cada vez mais, de modos diferentes.

Troca de bolsa, de carteira, de malas, de time,
saia de segunda, seja de primeira,
troca de carro, compra novos óculos,
escreve outras poesias.

Joga os velhos relógios,
quebra delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abre conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visita novos museus.

Muda. Lembra-se de que a Vida é só uma.
E pensa seriamente em arrumar outro emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais light,
mais prazeroso, mais digno, mais humano.

Se não encontrares razões para seres livre,
inventa-as. Sê criativo.
E aproveita para fazeres uma viagem despretensiosa,
longa, se possível sem destino.

Experimenta novas coisas.
Troca novamente.
Muda, de novo.
Experimenta outra vez.

Certamente conhecerás coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.

Só o que está morto não muda!
Repito por pura alegria de viver:
a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!!!!

Clarice Lispector

7 de dezembro de 2007

Dança no Coração - o desejo


A Dança no Coração deseja "contagiar" mais e mais pessoas com o gosto pela dança, essencialmente ver e sentir cada vez mais os sorrisos que as pessoas esboçam quando dançam, a liberdade que sentem enquanto se movem.
Quer dizer que estão felizes. E isso deixa-nos felizes.
Já o ditado diz - "quem dança, seus males espanta". E é a mais pura verdade. Basta experimentar para se ver que é um sábio ditado.
http://dancanocoracao.blogspot.com/

1 de dezembro de 2007

Provérbios - Letra Q

Quando a esmola é grande, o santo desconfia.
Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.
Quando chove antes da missa, toda a semana borriça.
Quando chove em Agosto, não metas teu dinheiro em mosto.
Quando é de morte o mal, não há médico para curar tal.
Quando é velho o cão, se ladra é porque tem razão.
Quando em Março arrulha a perdiz, ano feliz.
Quando está fora o gato folga o rato.
Quando Maio chegar, quem não arou tem de arar.
Quando mal, nunca pior.
Quando mija um português, mijam dois ou três.
Quando minguar a Lua não comeces coisa alguma.
Quando não chove em Fevereiro, nem prados nem centeio.
Quando o ano é de leite, até os bodes o dão.
Quando o burro é jeitoso, qualquer albarda lhe fica bem.
Quando o pobre come galinha, um dos dois está doente.
Quando Outubro for erveiro, Guarda para Março o palheiro.
Quando se declara a guerra, o Diabo alarga o Inferno.
Quando um burro zurra, os outros abaixam as orelhas.
Quando um cai, todos o pisam.
Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.
Quanto maior a nau, maior a tormenta.
Quanto mais alto se sobe, maior o trambolhão.
Quanto mais barato estiver o pão, melhor canta o coração.
Quanto mais conheço os homens, mais gosto dos cães.
Quanto mais depressa, mais devagar.
Quanto tens, quanto vales.
Queijo com pão faz homem são.
Queimada a casa, acudir com água.
Queira ou não queira, o burro há-de ir à feira.
Quem a boa árvore se encosta, boa sombra o acolhe.
Quem a muitos há-de manter, muito há-de ter.
Quem abana, nem sempre cai.
Quem acompanha com coxo, ao terceiro dia coxeia.
Quem ama a Beltrão, ama o seu cão.
Quem anda à chuva, molha-se.
Quem ao comer sua, ao trabalho amua.
Quem ao moinho vai, enfarinhado sai.
Quem aos vinte não é, aos trinta não tem, aos quarenta não é ninguém.
Quem bebe no S. Martinho (11/11), faz de velho e de menino.
Quem bem ama não esquece.
Quem bem nada não se afoga.
Quem boa cama fizer, nela se há-de deitar.
Quem brinca com o fogo queima-se.
Quem cabritos vende e cabras não tem, dalgum lado lhe vem.
Quem caça de coração é o dono do furão.
Quem cala, consente.
Quem cansa sempre alcança.
Quem canta antes d' almoço, chora antes do Sol posto.
Quem canta, seu mal espanta.
Quem casa filha, depenado fica.
Quem casa, quer casa.
Quem com farelos se mistura, porcos o comem.
Quem com ferros mata, com ferros morre.
Quem com os braços não pode, com os dentes acode.
Quem com porcos sonha, até o mato lhe ronca.
Quem come carne na vespera de Natal, ou é burro ou animal.
Quem come fel, não pode cuspir mel.
Quem compra barato, compra duas vezes.
Quem compra terras, compra guerras.
Quem confessa a verdade, não merece castigo.
Quem conhece o seu Coração, desconfia dos seus olhos.
Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto.
Quem convida de véspera, não quer que vá à festa.
Quem corre por gosto, não cansa.
Quem dá aos pobres, empresta a Deus.
Quem dá e volta a tirar ao Inferno vai parar.
Quem dá o pão, dá a educação.
Quem dá o que tem, a pedir vem.
Quem deixa o certo pelo incerto, ou é tolo ou pouco esperto.
Quem desconfia, não é de confiar.
Quem desdenha quer comprar.
Quem deve a Pedro e paga a Gaspar, volta a pagar.
Quem dívidas não tem, com a sua consciência está bem.
Quem diz tudo o que quer, ouve o que não gosta.
Quem é desconfiado não é sério.
Quem é pobre não tem vícios.
Quem é surdo, guarda segredos.
Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
Quem em Janeiro lavrar, tem sete pães para o jantar.
Quem em Julho ara e fia, Ouro cria.
Quem em Maio não merenda, aos finados se encomenda.
Quem em Maio relva, não tem pão nem erva.
Quem em Março come sardinha, em Agosto lhe pica a espinha.
Quem em novo não trabalha, em velho come palha.
Quem em ruim terra nascer, sempre para ela há-de pender.
Quem empresta não melhora.
Quem encontrou sem muito procurar, é porque muito procurou sem encontrar.
Quem espera sempre alcança.
Quem espera, desespera.
Quem está de fora, não racha lenha.
Quem está mal, que se mude.
Quem está vivo, sempre aparece.
Quem estraga velho, paga novo.
Quem fala no barco, quer embarcar.
Quem faz mal, espere outro tal.
Quem faz o que pode, a mais não é obrigado.
Quem feio ama, bonito lhe parece.
Quem guarda, acha; e quem cria, mata.
Quem longe vai casar, ou é enganado ou vai enganar.
Quem madruga, Deus ajuda.
Quem mais alto sobe, ao mais baixo vem parar.
Quem mais jura, mais mente.
Quem mal anda, mal acaba.
Quem mal entende, mal conta.
Quem me repreende, do mal me defende.
Quem meu filho beija, minha boca adoça.
Quem muitas estacas estancha, alguma lhe há-de pegar.
Quem muito apalpa pouco acerta.
Quem muito chora, pouco mija.
Quem muito dorme pouco aprende.
Quem muito fala, pouco aprende.
Quem muito se abaixa, o cu se lhe vê.
Quem namora pelo fato, leva o Diabo ao contrato.
Quem não aparece, esquece.
Quem não arrisca, não petisca.
Quem não chora não mama.
Quem não come por ter comido, não é mal de grande perigo.
Quem não confia, não é de confiar.
Quem não cria, não tosquia.
Quem não debulha em Agosto, debulha com mau rosto.
Quem não deve, não teme.
Quem não estorva, ajuda.
Quem não estraga não estreia.
Quem não governa a lenha, não governa a casa que tenha.
Quem não lerda não medra.
Quem não pede, não o ouve Deus.
Quem não quer ser lobo, não lhe vista a pele.
Quem não sabe ser caixeiro, que feche a loja.
Quem não sabe, é como quem não vê.
Quem não se fartou no comer, não se farta no lamber.
Quem não se ri ao mês, ou é tolo ou quem o fez.
Quem não se sente, não é filho de boa gente.
Quem não tem bois, não promete carrada.
Quem não tem bois, ou antes ou depois.
Quem não tem cão caça com gato.
Quem não tem dinheiro não tem vícios.
Quem não tem marido, não tem amigo.
Quem não tem padrinho, morre Moiro.
Quem não tem vergonha todo o mundo é seu.
Quem o alheio veste na praça o despe.
Quem o inimigo poupa, nas mãos lhe morre.
Quem parte e reparte e fica com a pior parte, ou é tolo ou não tem arte.
Quem pássaros receia, milho não semeia.
Quem pede a Pedro e paga a Gaspar, volta a pagar.
Quem pega por moça, perde por força.
Quem planta no Outono, leva um ano de abono.
Quem poda em Março, vindima no regaço.
Quem porfia, mata caça.
Quem pouco sabe, depressa o reza,
Quem primeiro alça, primeiro calça.
Quem quer bom ervilhal, semeia-o antes de Natal.
Quem quer festa, sua-lhe a testa.
Quem quer sopas gordas, vaca nelas.
Quem quer, vai; quem não quer, manda.
Quem quiser bolota que a trepe.
Quem quiser fazer uma viagem em paz, não leve mulher, nem cão, nem rapaz.
Quem quiser luxo, que lhe custe.
Quem quiser o alho cachapernudo, plante-o no mês do Entrudo.
Quem sabe do barco é o barqueiro.
Quem sabe falar, evita guerrilhar.
Quem sai aos seus não degenera
Quem saiba e pense, vence e convence.
Quem se deserda antes que morra, merece uma cachaporra.
Quem se mete por atalhos, mete-se em trabalhos.
Quem se pica cardos come.
Quem se quer ver sempre se encontra.
Quem se rala morre cedo.
Quem se veste de ruim pano, veste-se duas vezes por ano.
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Quem seu amigo quiser conservar, com ele não há-de negociar.
Quem só mata, morre cedo.
Quem só uma ovelha tem, mil lobos a comem.
Quem te avisa, teu amigo é.
Quem tem amigos, não morre na cadeia.
Quem tem amores, tem dores.
Quem tem boca não manda soprar.
Quem tem boca, vai a Roma.
Quem tem calos, não se mete em apertos.
Quem tem capa sempre escapa.
Quem tem cu tem medo.
Quem tem filhos tem cadilhos.
Quem tem fome, cardos come.
Quem tem medo fica em casa.
Quem tem Saúde e Liberdade é rico e não sabe.
Quem tem sorte ao jogo não tem sorte aos amores.
Quem tem telhados de vidro, não deve atirar pedras ao do vizinho.
Quem tem unhas é que toca viola.
Quem tem vagar, faz colheres.
Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita.
Quem tudo quer vingar, cedo há-de acabar.
Quem tudo quer, tudo perde.
Quem vai à guerra, dá e leva.
Quem vai ao mar avia-se em terra.
Quem vai para a cama sem ceia, toda a noite rabeia.
Quem vê caras não vê corações.
Quem vier atrás, feche a porta.
Quem vive no convento é que sabe o que se passa lá dentro.
Querer é poder.
Queres pasmar o teu vizinho? Lavra e esterca p'lo S. Martinho.
Queres um conselho, pede-o ao velho.

21 de novembro de 2007

20 de novembro de 2007

Provérbios - Letra O

O alheio chora o seu dono.
O barato sai caro.
O Bem soa; o Mal, voa.
O bom filho à casa torna.
O bom julgador por si se julga.
O bom junto ao pequeno fica maior, e junto ao mau fica pior.
O cão com raiva, do seu dono trava.
O casamento e a mortalha no céu se talha.
O descuidado sempre é necessitado.
O Diabo cobre com uma manta e descobre com um chocalho.
O fraco ofendido atraiçoa e o forte perdoa.
O fruto proibido é o mais apetecido.
O futuro a Deus pertence.
O ganho e a lazeira andam de feira em feira.
O hábito não faz o monge.
O ladrão volta sempre ao local do crime.
O mal e o bem à face vem.
Ó mar alto, ó mar alto, ó mar alto sem ter fundo; mais vale andar no mar alto do que nas bocas do mundo.
O mau é ter mais olhos do que barriga.
O medo guarda a vinha.
O Melão e a Mulher são maus de conhecer.
O mês de Agosto será gaiteiro, se for bonito o 1º de Janeiro.
O morgado e a morgada e o resto da manada não prestam para nada.
O necessário deleita, o desnecessário atormenta.
O novo por não saber e o velho por não poder deitam tudo a perder.
O olho do dono, engorda o cavalo.
O pouco basta, e o muito se gasta.
O primeiro milho é para os pardais.
O prometido é devido.
O que a água dá, a água levará.
O que anda a cavalo vive pouco; e o que anda a pé, contam-no por morto.
O que é demais, molesta.
O que está feito, feito está.
O que não mata, engorda.
O que não tem remédio, remediado está.
O que o juízo dos pais acumula, a loucura dos filhos desbarata.
O que para uns é mel, para outros é fel.
O que tem de ser, tem muita força.
O rabo, sempre cheira ao que larga.
O Robalo, quem o quiser há-de escamá-lo.
O Saber não ocupa lugar.
O segredo é a alma do negócio.
O seguro morreu de velho.
O seu a seu dono.
O Sogro e o Furão só dão interesse debaixo do chão.
O sol quando nasce é para todos.
O Surdo faz falar o Mudo.
O tempo é o melhor Juiz de todas as coisas.
O tempo em Fevereiro enganou a Mãe ao soalheiro.
O tempo perdido nunca se recupera.
O trabalho do menino é pouco, mas quem o despreza é louco.
O último a rir é o que ri melhor.
O Verão colhe e o Inverno come.
O Vinho e o Amigo, do mais antigo.
Obra de vilão, deitar pedra e esconder a mão.
Ofende os bons quem poupa os maus.
Olhar para a uva não mata a sede.
Olho azul em português não é sinal de boa rês.
Olho por olho, dente por dente.
Olhos que não vêm, coração que não sente.
Oliveira de meu avô, Figueira de meu pai, vinha que eu plantar.
Onde fores ter, faz como vires fazer.
Onde se chora não cantes.
Onde vai o emprestado, que venha remediado.
Orelha de homem, nariz de mulher e focinho de cão, nunca viram o Verão.
Os amigos são para as ocasiões.
Os cães ladram mas a caravana passa.
Os dias do Natal são saltos de pardal.
Os erros dos médicos a terra os cobre.
Os homens não se medem aos palmos.
Os males dos nossos avós, fazem-no eles e pagamo-los nós.
Os olhos pedem mais do que a barriga aguenta.
Ouriços do S. João são do tamanho dum botão.
Ouro adquirido, sono perdido.
Outubro meio chuvoso, torna o lavrador venturoso.
Outubro quente traz o diabo no ventre.
Outubro suão, negaças de Verão.
Ouve tudo bem, diz o que lhe convém.
Ovelha que berra, bocado que perde.

19 de novembro de 2007

Tu...

Sua presença é um presente para o mundo.
Você é único e só há um igual a você.
Sua vida pode ser o que você quer que ela seja.
Viva os dias, apenas um de cada vez.
Conte suas bênçãos, não seus problemas.
Você os superará, venha o que vier.
Dentro de você há muitas respostas.
Compreenda, tenha coragem, seja forte.
Não coloque limites em si mesmo.
Muitos sonhos estão esperando para serem realizados.
As decisões são muito importantes para serem deixadas ao acaso.
Alcance seu máximo, seu melhor e seu prémio.
Nada consome mais energia do que a preocupação.
Quanto mais tempo se carrega um problema, mais pesado ele fica.
Não leve as coisas tão a sério.
Viva uma vida de serenidade, não de arrependimentos.
Lembre-se que um pouco de amor dura muito.
Lembre-se muito disso: dura para sempre.
Lembre-se que a amizade é um investimento sábio.
Os tesouros da vida são todas as pessoas.
Perceba que nunca é tarde demais.
Faça coisas simples de uma forma simples.
Tenha saúde, esperança e felicidade.
Encontre tempo para fazer pedidos a uma estrela.
E nunca jamais esqueça
Por sequer um dia
O quanto você é especial.

(Autor desconhecido)

17 de novembro de 2007

Roda de Choro!!


A sala mais badalada dos anos quarenta recebe a Roda de Choro de Lisboa.Entre dourados e espelhos o grupo de músicos que nos põe a dançar às terçasfeiras prepara-se para mais uma noite de muita música econfraternização.Vamos deambular por uma pista mítica, abanar a anca eescolher de entre os presentes o mais apetitoso para rodopiar na pista…istopromete! Acordes para dançar juntinho num local cheio de inspiraçãovisual.Aqui cabe tudo, sons de cá e do país do samba, homens ,mulheres emais tudo o que quiser participar.Numa rodinha *sui generis* prepara-se umbailarico à antiga cheio de pica e com sabor a riso.Vamos nessa!...hoje a malandragem não fica em casa.

http://rodadechoro.blogspot.com/

15 de novembro de 2007

Criança Vê! Criança Faz!

Este é um ótimo vídeo para percebermos o quanto as nossas atitudes servem de exemplo para as nossas crianças.



Criança Vê! Criança Faz! Dê o exemplo!

13 de novembro de 2007

A Invasão


O misterioso despenhamento de uma nave espacial leva à terrível descoberta que um alienígena se encontra nos escombros. Todos os que entram em contacto com ele estão a sofrer alterações inexplicáveis. A psiquiatra Carol Bennell (Kidman) e o seu colega Ben Driscoll (Craig) descobrem a verdade por detrás da epidemia: as vítimas são atacadas durante o sono, ficando fisicamente intactas mas estranhamente desumanas. Com o alastrar da infecção, a única esperança de Carol é manter-se acordada o tempo suficiente para encontrar o seu filho, que poderá ter a solução para a devastadora invasão...

10 de novembro de 2007

O Escafandro e a Borboleta


A 8 de Dezembro de 1995, um acidente vascular cerebral (AVC) mergulha o jornalista Jean-Dominique Bauby num coma profundo. Ao acordar, descobre que todas as suas funções motoras estão deterioradas. Está encerrado no seu corpo - apenas consegue controlar o movimento de um olho. E será esse órgão a sua ligação com o mundo e com a vida. Será a piscá-lo que começa por indicar "sim" ou "não" até avançar para a sinalização de letras do alfabeto, construindo palavras e frases. Será assim também que escreverá "O Escafandro e a Borboleta", cujas frases memorizou antes de ditar. Esse livro e este caso verídico estiveram na base do filme protagonizado por Mathieu Amalric e realizado por Julian Schnabel, que conquistou o prémio de melhor realizador em Cannes 2007.