Google Analytics

    MINHA AUTORIA    PIMENTINHA    LIVROS    FILMES

23 de setembro de 2014

Funcionamento de um porta-avões

Quando a marinha americana quer impressionar as pessoas, basta aparecer com um dos seus super porta-aviões. Projetando-se por 20 andares acima da água e estendendo-se por 333 metros de proa à popa (tão longo quanto a altura do edifício Chrysler de 77 andares), seu tamanho é assustador. Mas o tamanho não é o mais impressionante, e sim o cenário de intensa movimentação no convés de vôo. Quando a tripulação está em pleno vapor, pode lançar ou recolher um avião a cada 25 segundos, em apenas uma fração de espaço de uma pista de pouso normal.
Neste artigo, descobriremos tudo sobre o moderno porta-aviões da classe Nimitz da Marinha americana. Veremos o que acontece nos diferentes conveses, analisaremos as fantásticas máquinas que ajudam a lançar e a recolher as aeronaves e aprenderemos um pouco sobre como é o dia-a-dia a bordo dessa enorme base flutuante. Conforme veremos, o porta-aviões moderno é um dos veículos mais sensacionais já criado.
Em seu nível mais básico, um porta-aviões é simplesmente um navio equipado com um convés de vôo, uma área livre para decolagens e pousos de aviões. Esse conceito é quase tão antigo quanto os próprios aviões. Em menos de dez anos após o vôo histórico dos irmãos Wright em, 1903 (em inglês), os Estados Unidos, o Reino Unido e a Alemanha estavam realizando testes com lançamentos de vôos em plataformas de navios de guerra. Os experimentos foram um sucesso e várias forças navais começaram a adaptar os navios de guerra para esse propósito. Os novos transportadores possibilitavam o transporte de aeronaves militares de curto alcance para qualquer lugar do mundo.

Foto cedida pelo U.S. Department of Defense
O USS George Washington, um dos super porta-aviões nucleares da Marinha dos EUA
Os porta-aviões não desempenharam um papel significativo na Primeira Guerra Mundial, mas foram o elemento principal de combate aéreo na Segunda Guerra Mundial. Por exemplo, os japoneses realizaram o ataque a Pearl Harbor em 1941(em inglês) com vários porta-aviões. Hoje, os super porta-aviões são uma peça-chave em quase todas as principais operações militares americanas. Embora o navio em si não possua grande utilidade como arma, o seu poderio aéreo faz toda a diferença entre vencer e perder.

Foto cedida pelo U.S. Dept. of Defense
O USS Nimitz, um super porta-aviões da Marinha dos EUA
Um dos maiores obstáculos no uso do poderio aéreo em guerras é transportar os aviões até o seu destino. Para manter uma base aérea em um território estrangeiro, os Estados Unidos (ou qualquer outra nação) devem fazer acordos especiais com o país anfitrião e seguir a legislação local, sujeita as alterações ao longo dos anos. É dispensável mencionar que esse procedimento pode ser bastante complicado em alguns lugares do mundo.
Segundo as leis internacionais de liberdade de navegação (em inglês), os porta-aviões e outros navios de guerra são reconhecidos como territórios soberanos em praticamente qualquer oceano. Desde que o navio não se aproxime muito da costa de qualquer outro país, a tripulação pode navegar como se estivesse em casa. Então, ao invés da Marinha dos EUA fazer acordos especiais com o país estrangeiro para instalar uma base militar, ela apenas movimenta um grupo tarefa nucleado em porta-aviões (frota formada por um porta-aviões e mais sete ou oito navios de guerra) livremente por todo o globo, como se fosse uma pequena parte dos EUA. Bombardeiros, caças e outras aeronaves podem sobrevoar o território inimigo para realizar uma infinidade de missões e depois voltar para a base. Na maioria dos casos, a Marinha podereabastecer (suprir) o grupo de forma contínua, permitindo que ele mantenha a sua posição indefinidamente.
Os porta-aviões podem navegar a uma velocidade superior a 35 nós (40 mph ou 64 km/h), o que lhes permite chegar a qualquer parte do oceano dentro de poucas semanas. Os Estados Unidos possuem atualmente seis esquadrões dispersos pelo mundo, prontos para entrar em ação assim que requisitados.
Usando o jargão
Os navios possuem uma linguagem própria, especialmente quando se trata de pontos específicos. Aqui está uma pequena lista, caso você não conheça.
  • Popa - a parte traseira do navio.
  • Proa - a parte da frente do navio.
  • Boreste - o lado direito do navio de quem olha para a proa.
  • Bombordo - o lado esquerdo do navio.
  • Avante - movimentar-se em direção à proa do navio, como em "Movendo-se avante no convés de vôo" ou "O convés do hangar fica avante da popa.").
  • À popa - mover-se em direção à popa do navio.
  • Dentro do navio (Inboard) - movimentar-se em direção ao centro do návio.
  • Fora do navio (Outboard) - mover-se do centro do navio para suas extremidades.
  • Tombadilho - a área da popa do convés principal (o convés do hangar em um porta-aviões).

Com cerca de um bilhão de peças individuais, os super porta-aviões americanos da classe Nimitz estão entre as máquinas mais complexas do planeta. Contudo, em nível conceitual, eles são bastante simples. Eles foram projetados para realizar quatro funções básicas:
  • transportar uma variedade de aeronaves além-mar
  • servir de pouso e decolagem para aviões
  • operar como um centro de comando móvel para operações militares
  • abrigar todas as pessoas envolvidas nessas atividades
Para cumprir essas tarefas, um porta-aviões deve combinar elementos de um navio, de uma base de força aérea e de uma pequena cidade. Dentre outros, ele precisa ter:

  • um convés de vôo, uma superfície plana no alto do navio onde as aeronaves decolam e aterrissam;
  • um convés de hangar, uma área coberta para armazenar as naves que não estão em uso;
  • uma ilha, uma construção no alto do convés de vôo de onde os oficiais podem monitorar os vôos e o navio;
  • espaço para a tripulação morar e trabalhar;
  • uma casa de força com sistema de propulsão para locomover o navio de um ponto a outro e gerar eletricidade para a embarcação;
  • diversos outros sistemas para prover alimentação e água potável e gerenciar aspectos que qualquer cidade tem que lidar, tais como: esgoto, lixo e correio, assim como estações de rádio e de televisão e jornais;
  • casco, a parte principal do navio, que flutua na água.
O diagrama abaixo mostra como esses componentes se interligam.
casco de um navio é feito de um aço extremamente forte, medindo algumas polegadas de espessura. Ele é bastante eficiente na proteção contra fogo e danos de guerra. A estrutura de apoio do navio depende de três estruturas horizontais que se estendem por todo o casco: quilha (o esqueleto de ferro na parte inferior do navio), o convés de vôo e o convés do hangar.
A parte do casco que fica imersa na água é arredondada e relativamente estreita, enquanto a parte que fica acima da água se alonga, formando um espaço maior no convés de vôo. A parte inferior do navio é dotada de um fundo duplo, que é precisamente o que a expressão sugere. Há duas camadas de chapas de aço: a chapa inferior e a camada acima dela são separadas por um espaço vazio. O fundo duplo oferece uma proteção extra contra torpedos ou acidentes no mar. Se o inimigo atingir a parte inferior do navio, fazendo um buraco na camada de aço externa, a segunda camada evitará um vazamento de grandes proporções.
Desde os anos 50, quase todos os super porta-aviões americanos foram construídos pela Northrop Grumman Newport News (em inglês), de Newport News, na Virgínia. Para tornar o processo de construção mais eficiente, quase todos os super porta-aviões são montados em peças modulares separadas, chamadas superlifts. Cada superlift pode conter vários compartimentos (salas), englobando conveses múltiplos e pesando em torno de 80 a 900 toneladas (aproximadamente 70 a 800 toneladas métricas). O super porta-aviões é composto de quase 200 superlifts separados.

Foto cedida pela Northrop Grumman Newport News

Foto cedida pela Northrop Grumman Newport News
O USS Ronald Reagan, em construção na doca seca do Northrop Grumman Newport News
Antes de colocar os módulos no navio, a equipe de construção reúne todo o corpo de aço e instala quase toda a fiação e as tubulações. Em seguida, eles usam um guindaste rolante para içar o módulo e arriá-lo precisamente na posição correta no navio. Então, a equipe solda o módulo aos adjacentes. Perto do fim da construção, o último módulo é colocado no convés de vôo: a ilha, pesando 575 toneladas.

Foto cedida pela U.S. Navy

Foto cedida pela U.S. Navy
Colocando os superlifts em posição
no USS Harry S. Truman
Assim como um barco com motor comum, um porta-aviões se desloca na água por meio de hélices giratórias. É evidente que com cerca de 6,5 metros de largura, as 4 hélices propulsoras de bronze são de um padrão completamente diferente de um barco de recreação. Elas também contam com uma potência muito maior. Cada hélice é montada em um eixo longo que se conecta a uma turbina a vapor acionada por um reator nuclear.
Os dois reatores nucleares do porta-aviões, alojados em uma área com forte blindagem e completamente restrita no meio da embarcação, geram vapor de alta pressão para rotacionar as palhetas do compressor da turbina. O compressor aciona o eixo da turbina, que faz as hélices propulsoras girar para impulsionar o navio para frente, enquanto gigantescos timões manobram o navio. O sistema de propulsão gera algo em torno de 280 mil cavalos de força (a Marinha não divulga dados precisos).
As quatro turbinas também geram eletricidade para energizar os diversos sistemas elétricos e eletrônicos. Isso inclui umausina de dessalinização que pode transformar 400 mil galões (~1.500 mil litros) de água salgada em água potável; quantidade suficiente para abastecer 2 mil casas.
Diferente dos antigos porta-aviões de caldeiras a óleo, os modernos porta-aviões nucleares não precisam de reabastecimento regular. De fato, eles podem se manter por 15 a 20 anos sem reabastecimento. A contrapartida é umacasa de força mais dispendiosa, um processo de reabastecimento mais longo e complicado (demora vários anos) e o risco adicional de um desastre nuclear no mar. Para minimizar o risco de tal catástrofe, os reatores possuem um forte escudo protetor e são monitorados constantemente.
Valores enormes
As estatísticas ilustram um quadro bem preciso do porte de um porta-aviões da classe Nimitz.
Retirado do USS Theodore Roosevelt web.
  • Altura total, da quilha ao topo do mastro - 74 metros (~244 pés), da altura de um edifício de 24 andares.
  • Deslocamento com carga total (o peso de água deslocado pelo navio no modo combate) - 97 mil toneladas (~88 mil toneladas métricas).
  • Peso da estrutura de aço - 60 mil toneladas (~54 mil toneladas métricas).
  • Área total do convés de vôo - 4,5 acres (~1,8 hectares).
  • Comprimento do convés de vôo - 333 metros (~1.092 pés).
  • Largura do convés de vôo (na maior extensão) - 78 metros (~257 pés).
  • Números de compartimentos e espaços a bordo - mais de 4 mil.
  • Peso de cada âncora - 30 toneladas (~27 toneladas métricas).
  • Peso de cada elo da amarra da âncora - 160 kg (~360 libras).
  • Peso de cada hélice - 30 mil kg (~66.200 libras).
  • Peso de cada leme - 45,5 toneladas (~41 toneladas métricas).
  • Capacidade de estocagem de combustível de aviação - 3,3 milhões de galões (~12,5 milhões de litros).
  • Número de telefones a bordo - mais de 2.500.
  • Número de televisores a bordo - mais de 3 mil.
  • Total da extensão do cabeamento elétrico a bordo - mais de 1.600 km (mais de 1 mil milhas).
  • Ar condicionado, capacidade total - 2.250 toneladas (~2.040 toneladas métricas, o suficiente para refrigerar500 casas).
Retirado do USS Nimitz Web.
  • Capacidade de armazenamento de alimentos congelados e/ou desidratados: o suficiente para alimentar 6 mil pessoas por 70 dias.
  • Correspondência encaminhada manualmente pelo correio de bordo - 450 mil kg (~1 milhão de libras).
  • Número de dentistas - 5.
  • Número de médicos - 6.
  • Leitos hospitalares - 53.
  • Número de capelães em capelas ecumênicas - 3.
  • Número de cortes de cabelo semanais - mais de 1.500.
  • Número de barbearias - 1.


Força aérea do mar
Aeroporto flutuante
Supermáquina de guerra leva até 6 mil tripulantes e cerca de cem aviões e helicópteros
GIGANTE INDEFESO
Como é lento, o porta-aviões sempre navega protegido por outras embarcações com maior poder de fogo, como fragatas e destróieres. Seu sistema defensivo conta basicamente com metralhadoras anti-mísseis e canhões para interceptar torpedos.
DECOLAGEM FORÇADA
O convés tem pouco mais de 330 metros, bem menos que uma pista de aeroporto. Por isso na decolagem é usada uma espécie de "catapulta". Um carrinho, movido a vapor altamente pressurizado, dispara por um trilho e empurra à frente o avião, que leva só 2 segundos para ir de 0 a 260 km/h
TUDO SOB CONTROLE!
A ilha de comando é o centro das operações da embarcação. Ali ficam os controladores do tráfego aéreo em torno do navio, os estrategistas militares e a cabine de direção. Todos são comandados pelo capitão, a autoridade máxima a bordo
PROFISSÃO PERIGO
A profissão de operador de pista é uma das mais perigosas do mundo. O tempo todo o operador se vê cercado por jatos e helicópteros pousando e decolando. Entre suas funções está prender o avião na catapulta de decolagem e sinalizar para os pilotos que estão pousando
FREIO A LAÇO
Na hora do pouso, os aviões acionam um longo gancho na cauda que precisa apanhar pelo menos um de quatro cabos de aço que atravessam a pista. Esses cabos são presos a um sistema hidráulico de polias capaz de frear totalmente o avião num espaço de 96 metros
ESTACIONAMENTO COBERTO
O hangar, onde ficam estacionadas de 80 a 100 aeronaves, localiza-se abaixo do convés. Ali dentro são realizadas manutenções corretivas e preventivas. Quando um avião precisa sair para uma missão, ele é conduzido até um elevador hidráulico que o ergue até o convés
CIDADE SOB O CONVÉS
Os dormitórios e a área de "lazer" ficam no andar logo abaixo do convés, próximo ao hangar. Para não enlouquecer enquanto está em alto mar, a tripulação — que pode chegar a 6 mil pessoas — usufrui de 3 mil televisores ligados via satélite e 2 500 telefones
TANQUE CHEIO
Os porta-aviões mais modernos são movidos a energia nuclear, por isso podem passar até 20 anos no mar sem "reabastecer". Os reatores ficam numa área fortemente blindada. A reação nuclear produz vapor com alta pressão que impulsiona os motores a 64 km/h
São seis os principais modelos de aeronaves transportadas
F/A-18 Hornet
Caça projetado para o combate aéreo e para ataques a alvos terrestres
F-14 Tomcat
Caça de dois lugares. Ajuda a defender o porta-aviões, atuando em combates aéreos
E-2CHawkeye
Avião tático, com grande autonomia de vôo, que serve como radar para monitorar inimigos
S-3B Viking
Avião projetado para proteger o porta-aviões abatendo alvos subaquáticos, como submarinos inimigos
EA-6B Prowler
Aeronave de espionagem, tem como missão interceptar as comunicações e confundir radares inimigos
SH-60 Seahawk
Helicóptero que, além de ser usado em missões de busca e resgate, pode atacar submarinos

21 de setembro de 2014

troia- inicio da semana da mobilidade

http://passear.com/wp-content/uploads/2012/08/Troia.jpg

20 de setembro de 2014

17ª sessão Momento 4S: Especial ”Goa em Macau”

Passe um bom Momento participando nos Momentos 4S

É a 17ª sessão; Especial ”Goa em Macau”
Formadora- Graça Pacheco Jorge - Confreira de Mérito da Confraria de Gastronomia Macaense
Contamos consigo ?
Local : Casa de Macau: Av. Almirante Gago Coutinho 142

Momentos 4S é o projeto da Casa de Goa integrado nas atividades  Descontrair com a Casa de Goa”.

A iniciativa traduz-se num ciclo de Workshops de Gastronomia Goesa, que têm como principal objetivo difundir e preservar 
uma tradição com mais de cinco séculos de existência. 
As sessões decorrerão uma vez por mês e em cada uma delas será convidada uma “referência” da gastronomia goesa para ensinar aos participantes três receitas.

Os convidados, que habitualmente não são chefes de cozinha profissionais, são pessoas que partilham entre si o 
mesmo prazer pela gastronomia e pela arte de cozinhar e que, há vários anos, nos impressionam com as suas 
iguarias. 
É esse ambiente familiar que os Momentos 4S desejam criar: na cozinha e à volta da mesa procuraremos 
transmitir a riqueza de uma gastronomia que resulta da perfeita e original fusão entre os sabores indianos e a 
culinária portuguesa e os conhecimentos básicos para se confecionar alguns dos seus pratos mais tradicionais.

O décimo sétimo workshop será uma sessão especial “Goa em Macau” a decorrer no próximo dia 21 de 
Setembro, a partir das 16h00, nas instalações da Casa de Macau Av Almirante Gago Coutinho,nº 142 e terá como 
convidada especial Graça Pacheco Jorge Sócia da Casa de Macau e Confreira de Mérito da Confraria de 
Gastronomia Macaense que nos vai presentear com a cozinha Macaense com influência Goesa. 
Inscreva-se, convide a família e os amigos. Serão, incontornavelmente, momentos bem passados.

Deixe-se ir nesta viagem pelos SENTIMENTOS… SABERES… SENSAÇÕES e… SABORES de Goa.

Comparticipação: (inclui: receitas, todos os ingredientes necessários para a confeção dos três pratos e refeição.
 Sócios Casa de Goa e da Casa de Macau – 27,5 euros
 Não Sócios – 35 euros

 Inscrições :
 As inscrições serão realizadas por ordem de inscrição. 
O workshop é realizado com um mínimo de 8 participantes. A desistência 48 horas antes do início do workshop não obriga a 
qualquer devolução dos valores já pagos por parte da Casa de Goa.

 Esclarecimentos :
 Casa de Goa: Telefone: 21 393 00 78 - Telemóvel: 93 896 64 7 
 João Coutinho: 96 602 70 12 ; Ana Fernandes 938 632 334 
- e-mail: casadegoa@sapo.pt

14 de setembro de 2014

Irra! bailadeira sofre...

Estas com lagrimas nos olhos... bailadeira sofre...19 ganchos, uma mola, tranca enrolada com flores... quase quase um espeto nas ruinas do carmo... LOOOL
GostoGosto ·  · 

11 de setembro de 2014

Anti-tabagismo

Dicas e tratamentos naturais
DIETA ALCALINIZANTE: durante os primeiros dias, é interessante passar um ou dois dias alimentando-se de maneira especial, com sucos, como laranja, abacaxi e maçã a cada três horas, preferencialmente sem adoçar. Comer alimentos crus, como as frutas no café da manhã e jantar, legumes cozidos no vapor, etc. Esse tipo de dieta ajuda a alcalinizar e purificar o sangue, reduzindo a vontade de fumar.
SUCO DE AGRIÃO: em jejum e antes do almoço, preparar um  suco de agrião, que pode ser misturado à uma cenoura para melhorar o sabor e deve ser bebido bem vagarosamente.
TRUQUE PARA QUANDO A VONTADE DE FUMAR ESTIVER MUITO FORTE: tomar vagarosamente, um copo de água, água com limão ou água de coco. Outra coisa que ajuda é pingar gotas de própolis na boca ou fazer bochechos com medicamentos à base de sais de prata.
ASSA-PEIXE: esta erva é considerada a erva medicinal anti-tabagismo, pois ajuda a limpar os pulmões, dissolver o pigarro acumulado e diminuir a vontade de fumar. Deve-se fazer o chá por decocção, ou seja, ferve-se um punhado do chá numa xícara de água por alguns minutos, coa-se e bebe-se até seis vezes ao dia. Nos dias da dieta alcalinizante, quando se toma sucos em intervalos de três horas, pode-se suspender o consumo do chá de assa-peixe e tomar, nos intervalos entre os sucos, apenas água com limão.
MISTURAS DE ERVAS CONTRA O VÍCIO: ao chá de assa-peixe, pode-se misturar, a cada dois dias, outras ervas que também tem efeitos muito positivos contra o vício de fumar: alfavaca, tanchagem, taiuiá, salsaparrilha e cavalinha. Eles contribuirão na desintoxicação do organismo, eliminando os efeitos das toxinas do cigarro.
SAUNA: fazer sauna duas vezes por semana, ajuda a acalmar a agitação e aflição que a abstinência causa. Um médico deve ser consultado antes para avaliar se o paciente pode fazer sauna.

Conheça algumas plantas e suas propriedades benéficas no tratamento antitabagismo
A kava kava (piper methysticum) é uma espécie de Valium (remédio antidepressivo), pois resolve o problema de depressão e alterações de humor causados pela abstinência. Mas atenção, como possui certa toxicidade, deve ser usada com moderação;
A valeriana é outra erva calmante, relaxa as tensões dos músculos e faz ótimo efeito na hora de dormir, ajudando a combater a insônia de quem ainda está sob efeito da abstinência;
Maracujá também é utilizado para a insônia, mas pode ser consumido para combater a ansiedade durante o dia;
A artemísia (artemísia vulgaris), que também é bastante conhecida como Erva-de-São-João, é usada como antidepressivo natural eficiente e, estudos recentes mostram que tem o poder de dar sensação de tranquilidade, acabando com o estresse de ex-fumantes, já que aumenta os níveis de dopamina no cérebro;
Quando a pessoa resolve parar de fumar e simplesmente interrompe o tabagismo, isto é, não fuma mais, os efeitos são muito fortes, especialemtne nos primeiros dias, quando a abstinência aparece em todos os momentos, o que, frequentemente, leva o viciado a desistir e voltar ao vício. As toxinas do cigarro permanecem por alguns dias ainda no organismo, por isso, é essencial que o ex-fumante beba muita água, para desintoxicar. Assim também, na dieta é importante acrescentar frutas e sucos desintoxicantes, como a maçã, o abacaxi, a laranja, o limão, etc.
Caminhe! Sim, faça caminhadas ao ar livre, mentalizando coisas boas e felizes, planos e sonhos, não precisa ser muito longa a distância, afinal, provavelmente, um fumante nem aguentaria ir muito longe! Mas vá oxigenando e desintoxicando seu corpo aos poucos!
Use técnicas para desvincular o costume de acender um cigarro, principalmente nos primeiros dias! O fumante tem por hábito acender um cigarro em ocasiões específicas, como por exemplo, ao acabar de comer, ou acompanhando uma cervejinha, um cafezinho, etc. Na verdade, o cigarro é quase um acompanhante fixo do dependente! Por isso, é importante montar uma espécie de “programa” para quebrar esse (mau) hábito de usar o cigarro como acompanhamento. Por exemplo: quando resolver parar de fumar, já se esquematize no sentido de fazer as coisas de modo diferente, sem o cigarro. Como ao acabar uma refeição, não vá sentar-se no local onde costumava, com seu cigarro, vá fazer algo, de preferência que ocupe as mãos e a mente. Que tal lavar os pratos? Se essa não for uma opção aceitável para você, escolha alguma coisa que possa fazer para se distrair daquele momento. E assim também em outros em que o cigarro costumava ser seu objetivo, mude o foco! Talvez, nos primeiros dias, seja necessário evitar saídas com os amigos fumantes, pois, são grandes as chances de um chope inocente levá-lo de volta à estaca zero!
Falando em “estaca zero”, as técnicas naturais costumam funcionar perfeitamente se associadas à força de vontade, mas, se por acaso acontecer uma recaída, se fumar novamente no meio do tratamento, não se frustre e abandone o plano, isso pode acontecer, é normal. Só que, geralmente, quando acontece, a pessoa acaba se desmotivando e decepcionada consigo mesma, usa essa pequena fraqueza para voltar ao vício. Lembre-se: você estará lutando contra um dos vícios mais fortes e difíceis de abandonar, então não seja tão drástico, pois, não é o ideal, mas “escorregar” uma ou duas vezes não é o fim do mundo! Seja forte e otimista! queira acima de tudo melhorar sua saúde! Depois de alguns dias sem os efeitos nocivos do cigarro, ao subir a primeira escada, ou caminhar uma distância um pouco maior, você sentirá os benefícios ao respirar sem dificuldade e aí, todo o esforço terá valido a pena!